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Rainha dos Profetas
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A terceira das doze invocações de Maria como “Rainha” saúda a Mãe de Deus como “Rainha dos Profetas”, em latim Regina Prophetarum. Na verdade a grande missão de todos os profetas foi anunciar ao mundo a vinda do Salvador, por isso Maria estava no próprio coração desta grande profecia. Isto aparece claramente no sonho José, descrito logo no primeiro capítulo do Evangelho de Mateus:
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“José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta: Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel (Is 7, 14), que significa: Deus conosco” (Mt 1,20-23).
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Esta profecia de Isaías refere-se indiretamente à Maria, a jovem que Deus escolheu por sua mãe. A todos os profetas Deus anunciou que era um Deus Conosco. Ele não abandona o seu povo. É solidário, pois quem ama se faz presente. Mas na plenitude dos tempos a presença de Deus que se tornou carne de nossa carne, gente de nossa gente. Deus se fez criança.
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O Apóstolo Paulo se insere nesta tradição profética para anunciar: “Ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou seu filho, nascido de mulher e sujeito à lei, para pagar a alforria daqueles que estão sujeitos à lei, para que nos seja dado ser filhos adotivos” (Gal 4,4).
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Quando o anjo Gabriel anunciou a Maria que ela seria a mãe do salvador, todas estas profecias chegaram ao ápice. O céu inteiro esperava por aquela resposta. Porém, antes, a menina de Nazaré ousou perguntar como se cumpriria aquilo, pois ela era apenas noiva, ainda não conhecera homem. O anjo explicou tudo detalhadamente.
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Finalmente ele disse uma frase que normalmente nossas bíblias traduzem por: “Para Deus nada é impossível” (Lc 1,37). Segundo alguns especialistas em Bíblia esta frase poderia ser traduzida como: “Deus cumpre o que promete”. Prefiro esta tradução, pois imagino que naquele momento o tempo parou para deixar Maria refletir.
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Ela perpassou a história de tantos profetas que ouviram Deus e proclamaram que o messias viria para libertar Israel. Agora eram os seus ouvidos que escutavam a mesma provocação do céu: Deus promete e cumpre!!! Então Maria respondeu: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo esta profecia” (Lc 1,38).
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por isso é a rainha dos profetas.
Poderíamos dizer que naquele momento “A profecia se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14).O sim de Maria permitiu a encarnação de todas as profecias. Deus agora não é mais o prometido. É a Palavra encarnada para a nossa salvação. Ele assumiu nossa natureza para nos redimir. E bateu na porta para entrar. Quem abriu esta porta foi Maria, por isso é a rainha dos profetas.
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No seu Magnificat a própria Virgem Maria assume um tom profético para dizer que Deus veio em socorro de Israel, seu servo, lembrado das promessas que fizera a nossos pais” (Lc 1,54-5). Tudo isso foi confirmado naquele dia em que levaram o menino para ser apresentado no templo, segundo a lei. As palavras do velho Simeão revelaram que uma grande profecia estava se cumprindo.
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Ele disse: “Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra. Porque os meus olhos viram a vossa salvação que preparastes diante de todos os povos, como luz para iluminar as nações, e para a glória de vosso povo de Israel” (Lc 2, 29-32). Alguns anos mais tarde Jesus diria somente aos seus discípulos aquilo que deve ter conversado muitas vezes com sua mãe:
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Felizes os olhos que veem o que estais a ver, porque Eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vós vedes e não viram e ouvir o que vós ouvis e não ouviram” (Lc 10, 23-24). Todos nós, pelo batismo, devemos viver a nossa vocação de profetas:
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Anunciar a verdade e denunciar toda forma de injustiça
Anunciar a verdade e denunciar toda forma de injustiça. Maria viveu intensamente esta vocação profética de Nazaré até ao pé da cruz. Ela soube dizer a palavra certa, na hora certa. Sabia o tempo de aparecer e também a hora de desaparecer. Quando foi necessário o seu “sim” foi a profecia mais oportuna que nossa história jamais ouviu. Por isso podemos a invocar: Rainha dos Profetas, rogai por nós!
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Formatação – Altair Castro
Texto – Pe. Joãozinho – Música – Ave Maria F. Schubert– Imagens – Google Formatação – Altair Castro
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