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PublicouRayssa Cambra Alterado mais de 10 anos atrás
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Aprenda a descobrir nos olhos da criança, aquele mundo puro e cristalino, que deixa transparecer um céu feito de sonhos, todo estrelado de interrogações. Porque este mundo – no olhar – também tivemos, hoje girando em torno de lembranças, em uma galáxia cheia saudade.
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Comece a rever nos olhos da criança, os seus próprios olhos maculados pelo tempo: seus olhos que já pediram em silêncio, um pouco de amor, de compreensão e de ternura. Seus olhos que na mudez de seu brilho, muitas vezes rogaram pausa nas discussões e atenuações nos gritos, quando seus pais se desentendiam por tão pouco!
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Não grite com a criança quando ela chorar porque lhe caiu das mãos o doce na calçada, pois há tantos adultos, vida afora, que choram e se destroem por quase nada. Ora! Se a criança cai, nós também caímos, no caminho da vida; se ela quebra alguma coisa, nós também quebramos dos outros tantos sonhos e tantas esperanças; se ela nos desobedece, nós desobedecemos, constantemente, ao nosso Deus; se ela reclama o que lhe é de direito, nós vivemos a reclamar da vida, vezes tantas sem motivo.
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Procure desvendar nos olhos da criança, o infinito amor que dá e pede, para que ela cresça amando a todos, inclusive a você.
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C R É D I T O S Texto: Sá de Freitas Diagramação e formatação :Sá de Freitas Áudio: Oceano - WAV Imagens: Recebidas por E-mail http://sadefreitaspoesias.sites.uol.com.br/index.htm E-mail: safre@uol.com.br Direitos reservados ao autor Samuel Freitas de Oliveira l7- maio-2006
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