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PublicouBetty Mota Alterado mais de 5 anos atrás
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Artrite reumatóide e espondiloartropatias soronegativas
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Artrite reumatóide Doença inflamatória crônica com apresentação clínica caracterizada pelo envolvimento das articulações.
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O principal fator envolvido nas manifestações extra-articulares é o FR
Mulher (3:1) de anos É uma condição sistêmica que pode afetar vários tecidos e órgãos à distância O principal fator envolvido nas manifestações extra-articulares é o FR A preocupação são as manifestações extra-articulares, pq as articulares não levam nenhum indivíduo a morte.
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Sinovite crônica Acomete pequenas articulações das extremidades Mão, pé e punho. Tem um padrão simétrico e aditivo. Potencial para destruição da cartilagem articular e do osso subcondral, levando a deformidades.
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Diagnóstico laboratorial
Fator reumatóide (IgM contra IgG) em 80% dos casos Anticorpos anti-peptídeos citrulinados cíclicos – anti-CCP (98% de especificidade / 50% de sensibilidade)
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Manifestações clínicas
Costuma se instalar insidiosamente com sintomas de dor articular e rigidez (> 1h), muitas vezes acompanhados de sintomas constitucionais, como fadiga, mal-estar, anorexia e desconforto muscular.
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Manifestações articulares
Com o passar do tempo, pode acometer ombros, articulações esternoclaviculares e tornozelo. As articulações temporomandibulares são afetadas menos frequentemente, e as cricoaritenóides, raramente. O envolvimento axial da AR se limita às articulações cervicais superiores.
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O calor em geral é evidente, especialmente nas grandes articulações, como o joelho.
O eritema é raro. Devido o edema da membrana sinovial faz com que a articulação seja mantida em flexão.
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No ínicio do quadro, muitas vezes, encontramos apenas sintomas inespecíficos e artrite intermitente assimétrica. Dx diferencial: colagenases (LES), artrites virais, osteoartrite e fibromialgia.
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Manifestações extra-articulares
Cutâneos: nódulos cutâneos, eritema palmar Oftalmológicas: síndrome de Sjögren, episclerite Cardíacas: pericardite, distúrbios de condução Neurológicas: subluxação AA, sínd do túnel do carpo/tarso Renais: nefropatia membranosa
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Critérios diagnósticos
1 – rigidez matinal > 1 h 2 – artrite de 3 ou mais articulações 3 – artrite das articulações mão/punho 4 – artrite simétrica 5 – nódulos reumatóides subcutâneos 6 – fator reumatóide 7 – alterações radiográficas
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Tratamento Drogas de 1a linha - AINES Drogas de 2a linha
- Metotrexato 7,5 mg/d, se a resposta não ocorrer em 6 semanas e não ocorrerem efeitos adversos, incrementar 2,5 mg na dose em semanas alternadas até 20 mg. Imunossupressores nos casos refratários
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Artrite “reumatóide” juvenil
Acomete tipicamente adolescentes menores de 16 anos e crianças Sinovite de articulações periféricas, associada a edema de partes moles e derrame articular, podendo levar a deformidades. Menos de 10% das crianças que desenvolvem essa artropatia são soropositivas para o FR.
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Doenças reumatológicas mais frequentes em crianças
Estímulos ambientais: infecções virais (parvovirus B19, sarampo, vírus Epstein- Baar) Suscetibilidade imunogenética: resposta exagerada de linfócitos B
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Forma pauciarticular Mais comum, raro > 5 anos
Ocorre mais em meninas (4:1) entre 2 e 3 anos Alteração da marcha (criança mancando) é geralmente a primeira alteração observada. Existe melhora no decorrer do dia Uveíte anterior é frequente
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FR negativo e FAN positivo
A positividade do FAN associa-se com a uveíte anterior Inflamação de 1 ou mais articulações Duração por mais de 6 meses Idade de início menor de 16 anos Exclusão de outras causas de artrite Acometimento < 5 art, assimétrico
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Responde bem aos AINE, com o metrotexato sendo raramente necessário
Glicocorticóides intra-articulares podem ser úteis quando o envolvimento é de uma articulação. Deve ser submetida a avaliação de um oftalmologista Curso da doença favorável, com a maior parte das crianças obtendo resolução de seus sintomas em 6 meses.
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Forma poliarticular Mais comum em meninas, com dois picos de incidência, entre 2-5 anos e os anos Crianças < 10 anos: início arrastado, FR negativo (parece pauciarticular) Crianças > 10 anos: - parece com AR do adulto, FR positivo - parece com espondiloartropatias, FR negativo
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VHS > 40 mm/h, anemia e hipergamaglobulinemia
Parecido com a pauciarticular, exceto pela acometimento de >/= 5 articulações Tratamento com AINEs. Caso não respondam em 3 meses, inicia o metotrexato. Glicocorticóides podem ser usados em baixas doses.
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Doença de Still Artrite “reumatóide” juvenil de início sistêmico.
Ambos os sexos. - febre alta intermitente livre da febre não parece doente - rash que se intensifica quando tem febre - artrite (joelhos, tornozelos e punhos) - hepatoesplenomegalia e linfadenopatia - serosite (mais comum a pericardite)
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- leucocitose de 20000 a 60000 cels/mm3 - anemia
- elevação do VHS = 100 mm/h e ptn C reativa - trombocitose - aumento da TGO e TGP - hipergamaglobulinemia - hipoalbuminemia
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AINE e glicocorticóide
Após melhora clínica, o metotrexato é utilizado para controle a longo prazo da doença.
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Espondiloartropatias
Lesão proeminente das ênteses
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Acometimento de articulações axiais e perifericas
Associação a determinadas lesões sistêmicas Superposição entre suas formas clínicas Tendência à hereditariedade Ausência de FR Associação com HLA-B27
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Espondilite anquilosante
Doença inflamatória crônica que acomete basicamente as articulações do esqueleto axial, sendo a lesão da articulação sacroilíaca seu marco fundamental. Predominam em homens (3:1), com maior incidência no final da adolescência (média de 23 anos). Início após 40 anos é incomum. HLA-B27 presente em 90% dos casos.
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Início de desconforto lombar antes dos 40 anos
Início insidioso Persistência por mais de 3 meses Mais intenso pela manhã (rigidez matinal) Aliviado por exercícios
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Critérios diagnósticos
Dor lombar que perdura por mais de 3 meses (que melhora com o exercício e não com o repouso) Limitação funcional da coluna lombar (planos sagital e frontal) Redução da capacidade de expansão do tórax Presença de sacroileíte (critério radiográfico)
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Tratamento Manter postura ereta e dormir em decúbito dorsal AINEs
Glicocorticóides sistêmicos não devem ser prescritos não melhoram os sintomas e ainda podem piorar a osteoporese relacionada à doença. Condutas cirúrgicas podem ser indicadas
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Artrite reativa Formas de inflamação articular, não- supurativas, que têm origem em um processo infeccioso à distância Na maioria das vezes, a infecção ocorre no - trato digestivo: diarréias infecciosas Shigella, Salmonella, Campylobacter e Yersinia. - na genitália: doença venéra Clamydia
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Apresentação clínica variável, desde uma monoartrite efêmera até um quadro multissistêmico grave.
Inicia-se 1-4 semanas após o relato de infecção. Sintomas constitucionais: febre, fadiga, mal-estar, perda ponderal. Artrite oligoarticular, assimétrica e afeta pp os membros inferiores (pp joelho)
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Tratamento Repouso e AINES Corticóides sistêmicos devem ser evitados
Tratamento da infecção original, se necessário.
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Outras Artrite psoriásica Doença inflamatória intestinal
Doença de Whipple (lipodistrofia intestinal) Doença Celíaca (enteropatia pelo glúten)
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