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TEORIAS DE APRENDIZAGEM (reflexões...)
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Teoria... ...tentativa de explicação;
“pilar para se lançar ao novo”(Lüdke); farol que ilumina o mar para que um navio com destino determinado possa buscar seu curso.
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Apropriação da teoria Acúmulo Necessidade de estudo
Pesquisa “o braço vivo” Releitura à luz das finalidades
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PRINCIPAIS TEORIAS PSICOLÓGICAS DA APRENDIZAGEM
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1- Associacionista (Comportamentalista) 2- Cognitivista 3- De identificação 4- De auto-realização (humanista) 5- Psico-genética (construtivista) 6- Psico-social (duas vertentes) 7- Sócio-histórica (sócio-interacionista)
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Modelo Psico-genético (construtivista)
A idéia do desenvolvimento da inteligência A “equilibração progressiva” Problematizar a força das relações sociais no processo de desenvolvimento ( )
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1- Piaget: - Preocupou-se com a perspectiva cognitiva no processo de aprender; - Desenvolvimento dos processos de pensamento da pessoa;
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Dois aspectos são destacados:
Dois aspectos são destacados: - a pessoa é agente no processo de desenvolvimento; - a mudança qualitativa do pensamento ao longo da evolução.
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2- O desenvolvimento do pensamento está relacionado aos estágios de desenvolvimento cognitivo; - cada estágio constrói-se a partir do anterior e se transforma na estruturação do seguinte;
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este é um processo pessoal e subjetivo; - daí as diferenças na aprendizagem, no ritmo, na dinâmica e nos resultados;
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3- Os esquemas de pensamento:
3- Os esquemas de pensamento: - em cada estágio a pessoa vai construindo uma nova representação do mundo; - uma nova forma de compreender e interpretar o que se passa à sua volta;
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4- As representações abrigam estruturas cognitivas básicas:
4- As representações abrigam estruturas cognitivas básicas: - os esquemas mentais; - Esquemas são padrões organizados de comportamento que a pessoa usa para pensar e agir diante de situações da vida.
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5- Os esquemas mentais de que somos detentores orientam a nossa vida; - o processo de aprendizagem vai “mexendo” com os nossos esquemas mentais; - as aprendizagens representam alterações em nossos padrões de comportamento;
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6- Piaget fala de Assimilação e a Acomodação - Assimilação: é o encontro com uma nova informação, uma nova mensagem; - Acomodação: quando o pensamento se altera ao incluir a nova informação.
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Estes dois movimentos são a base do desenvolvimento da pessoa:
Estes dois movimentos são a base do desenvolvimento da pessoa: - na passagem pelos diferentes estágios, qualitativamente diferentes, o sujeito aprende; - a aprendizagem evolui de conhecimentos simples e concretos para complexos e abstratos.
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7- Assimilação e acomodação se manifestam a partir de três princípios inter-relacionados: - a organização, a adaptação e o equilíbrio - organização é a capacidade humana de relacionar e agrupar os conhecimentos que recebe;
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- adaptação é o modo como a pessoa lida com a informação nova;
- adaptação é o modo como a pessoa lida com a informação nova; - o equilíbrio é buscado em função da ter havido assimilação e acomodação de novos conhecimentos.
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TEORIA PSIOLÓGICA DE PIAGET X PRÁTICA PEDAGÓGICA ESCOLAR Algumas reflexões possíveis:
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A importância de conhecer os padrões de comportamento dos alunos; - O valor da afetividade no processo de ensino; - O processo de aprendizagem gera conflitos; - A importância das questões éticas do processo educativo;
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Teoria de Piaget não é método – é referência que ilumina a prática; - Como proceder para promover a assimilação os conteúdos; - Os métodos mais adequados são os que atendem as necessidades dos alunos, dos processos de ensino e do professor;
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Contribuições de VYGOTSKY a discutir:
Concepção de conhecimento como construção social Função social da linguagem: senso de pertinência, humanização... Pedagogia impregnada do pensamento histórico dialético Vigotsky (
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Algumas idéias centrais do pensamento de Vygostsky: 1- A dimensão social da consciência precede em existência a dimensão individual da consciência; - a origem da linguagem é considerada a base da consciência.
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- a linguagem origina-se no contexto externo, como meio de comunicação entre a criança e as pessoas que a rodeiam; - depois se converte em linguagem interna; - se transforma em função mental interna que fornece os meios de desenvolvimento do pensamento da criança.
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2- Para Vygotsky, as funções psicológicas superiores - que são características do ser humano - estão ancoradas: - nas características biológicas da espécie humana; - são desenvolvidas ao longo de sua história social - o grupo social que fornece os signos e instrumentos para o desenvolvimento das atividades psicológicas.
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3- Para que o indivíduo se constitua como pessoa, é fundamental que:
3- Para que o indivíduo se constitua como pessoa, é fundamental que: - se insira num determinado ambiente cultural. - as mudanças ocorrem ao longo de seu desenvolvimento, pois são ligadas à cultura e à história da sociedade da qual faz parte.
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4- A relação entre desenvolvimento, aprendizagem, aprendizagem escolar e ensino é mediada por processos psicológicos superiores – humanos - processos humanos: memória voluntária, atenção consciente, pensamento, afetividade usam como suporte a mediação de “signos”;
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Os signos auxiliam no controle e regulação do comportamento e na execução de práticas conscientes; - Assim, o sujeito reage não diretamente aos estímulos externos, mas ao significados dos instrumentos mediadores.
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- Por esse mecanismo o sujeito pode escapar do condicionamento direto dos estímulos do meio; - Pode “condicionar-se a si próprio”; operando de acordo com os significados que atribuímos aos signos e não responder passivo aos estímulos externos.
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5- O sistema de signos que fazem a mediação dos processos psicológicos superiores tem origem social - não têm caráter individual; - foram elaborados ao longo da história cultural e humana; - Ex.: a linguagem, a matemática
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6- O meio social e cultural é que dispõe do sistema de signos que formam os processos psicológicos superiores - o desenvolvimento individual consiste no acesso a estes signos; - pela participação da criança em interação e atividade conjunta com outras pessoas.
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7- Zona de Desenvolvimento Proximal
7- Zona de Desenvolvimento Proximal - Nível em que alguém não consegue fazer determinada atividade sozinho, mas com a ajuda de outra pessoa é capaz de realizá-la. - Isso significa que esse indivíduo não tem total autonomia, mas já tem elementos que possibilitam a realização da tarefa.
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São dois níveis de desenvolvimento:
São dois níveis de desenvolvimento: - o que corresponde às capacidades que a pessoa já adquiriu e usa de maneira individual e que controla de modo autônomo – “nível de desenvolvimento real”; - o que se refere às capacidades que a pessoa demonstra com a ajuda e orientação de outra pessoa – “nível de desenvolvimento potencial”
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A relação entre estes dois níveis:
A relação entre estes dois níveis: - o nível de desenvolvimento real condiciona o desenvolvimento potencial; - o desenvolvimento potencial depende das formas de ajuda; - espaço de atuação da escola: criar zonas de desenvolvimento proximal.
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Contribuições de Vigotsky a discutir: - o processo é mais importante que o produto; - o professor desempenha o papel de mediador entre aluno e conhecimento, e não apenas o de mero transmissor de conhecimentos;
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a aprendizagem não é um ato solitário, mas de interação com o outro; - a aprendizagem exige planejamento e constante reorganização por parte da escola;
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- a reorganização de experiências deve levar em conta quanto de colaboração o aluno ainda necessita para poder produzir determinadas atividades de forma independente;
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o diálogo deve ser permanente, permeando o trabalho escolar; - a idéia de que a classe deve ser homogênea é abandonada;
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- Aprendizagem “puxa” o desenvolvimento; - Parceria dos sujeitos da aprendizagem na relação pedagógica; - Mudanças no olhar do educador sobre o estudante a partir das categorias de nível de desenvolvimento real e potencial;
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- Relevância do papel do professor como mediatizador; - Resignificação da questão metodológica; - Autonomia e autogestão vinculadas ao papel sócio-político da escola/ local de aprendizagem.
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Com auxílio da imitação na atividade coletiva guiada pelos adultos, a criança pode fazer muito mais do que com sua capacidade de compreensão de modo independente. A diferença entre o nível das tarefas realizáveis com o auxílio dos adultos e o nível das tarefas que podem desenvolver-se com uma atividade independente define a área de desenvolvimento potencial da criança. (VYGOTSKY, 1991, p.10)
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Para refletir: - A escola tende a valorizar apenas o produto final dos estudantes, ou seja, valoriza o que sabem e não o processo que levou à aquisição do conhecimento – como fazer diferente? - Ao dar uma tarefa ou uma prova, pede que o estudante não converse, não consulte, não interaja com ninguém – será única forma de fazer? - Muitas questões não respondidas, ou com respostas erradas, se fossem realizadas com a mediação do professor, ou até de colegas com mais experiência, não teriam tido respostas positivas?
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ESTRATÉGIAS INTERACIONISTAS HORIZONTALIZAÇÃO: estabelecer identidade dos papéis sociais, dos comportamentos e dos valores por meio da linguagem e da expressão oral. COOPERAÇÃO: buscar significados com o outro, transformando-os em referências de comportamento. SOCIALIZAÇÃO: disponibilizar para todos os valores simbólicos enunciados. EMANCIPAÇÃO: criar espaços de interações horizontais cada vez mais amplos, integrando sempre mais indivíduos a este universo.
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Piaget e Vigotsky - Divergências Perspectiva piagetiana: o conhecimento se dá a partir da ação do sujeito sobre a realidade. A aprendizagem depende do estágio de desenvolvimento atingido pelo sujeito. Perspectiva vygotskiana: esse mesmo sujeito não só age sobre a realidade, mas interage com ela, construindo seus conhecimentos a partir das relações intra e interpessoais. A aprendizagem favorece o desenvolvimento das funções mentais. É na troca com outros sujeitos e consigo próprio que ele internaliza conhecimentos, papéis e funções sociais.
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Considerações finais Risco de redução da teoria à técnica
Transcendência do significado da aprendizagem Resignificação/ recuperação do significado de termos num ou noutro referencial teórico Vinculação do referencial teórico à dimensão política da apropriação do conhecimento
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