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SISTEMAS OPERACIONAIS
Universidade Federal do Pará Instituto de Ciências Exatas e Naturais Faculdade de Computação SISTEMAS OPERACIONAIS Memória Aula 14 Regiane Kawasaki
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Implementação da Tabela de Páginas
SO deve manter: Molduras livres \ alocadas; Números de frames e páginas de um processo; Uma entrada para cada moldura e para cada processo. Implementação da Tabela de Páginas: Via Registradores Via Memória Memória Associativa
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Implementação da tabela de páginas via registradores
Tabela de páginas é mantida por um conjunto de registradores: Uma entrada para cada página virtual. Quando processo é inicializado, o SO carrega os registradores com a tabela de página do processo. Vantagens: Direto. Não requer referências à memória durante mapeamento. Desvantagens: Implementação cara. Necessidade de carregar a tabela de páginas completa a cada troca de contexto.
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Implementação da tabela de páginas via memória
Tabela de páginas é mantida em memória Registrador: Indica início da tabela - Page-table Base Register (PTBR). Informa número de entradas - Page-table Length Register (PTLR). Cada operação necessita de, no mínimo, dois acessos à memória.
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Implementação da tabela de páginas em memória
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Memória Associativa (Translation look-aside buffers – TLBs)
Meio termo entre implementação via registradores e via memória. Baseado em uma memória cache especial (TLB) composta por um banco de registradores (memória associativa). A ideia é manter a tabela de páginas em memória com uma cópia parcial da tabela em um banco de registradores (TLB): Página acessada está na TLB (hit): similar a solução de registradores; Página acessada não está na TLB (miss): similar a solução via memória.
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Implementação de Tabela de Páginas via TLB
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Aspectos relacionados com o uso da TLB
Melhora o desempenho no acesso à tabela de páginas Desvantagem: Uma única TLB (pertencente à MMU) é compartilhada entre todos os processos. Um acesso pode ser feito em duas partes: Se a página está presente na TLB a tradução é feita; Se a página não está presente na TLB, consulta a tabela em memória e atualiza a entrada na TLB.
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Como lidar com espaço de endereço virtual muito extenso:
Tabelas de Páginas Multinível Objetivo: Evitar que todas as páginas fiquem na memória o tempo todo. Endereço virtual: Exemplo: Considere um endereço virtual de 32 bits, dividido em um campo PT1 de 10 bits; um campo PT2 de 10 bits e o campo Deslocamento de 12 bits. Total de páginas virtuais PT1 + PT2 = 20 bits = 220 Tamanho de cada página Deslocamento = 12 bits = 212 = 4kB ... PT1 PT2 PTn Deslocamento
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Como lidar com espaço de endereço virtual muito extenso:
Tabelas de Páginas Multinível Suponha que um processo necessite de 12 MB: 4 MB da base da memória para o código do programa; 4 MB para os dados do programa; 4 MB do topo da memória para a pilha.
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Tabela de páginas para os 4MB do topo da memória
Tabela de Páginas de dois níveis Endereço de 32 bits E.E.V. = 4 GB 1 2 3 4 5 1023 Tabela de páginas de nível 2 Tabela de páginas para os 4MB do topo da memória (pilha) PT1 PT2 Deslocamento 10 12 Bits . . . de nível 1 (Dados do Programa) (Código do Programa)
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Como lidar com espaço de endereço virtual muito extenso:
Tabelas de Páginas Multinível Neste caso, embora o espaço de endereçamento possua mais de um milhão de páginas virtuais, somente quatro tabelas de páginas são realmente necessárias: A tabela de nível 1 e as três tabelas de nível 2 referentes aos endereços de 0 a 4 M (código do programa), de 4 M a 8 M (para os dados) e aos 4 M do topo (para a pilha). Os bits presente/ausente nas 1021 entradas da tabela de páginas de nível 1 são marcado com 0. Pode ser expandido para três, quatro ou mais níveis.
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Como lidar com espaço de endereço virtual muito extenso:
Tabelas de Páginas Invertidas Para espaços de endereçamento virtuais de 32 bits, a tabela de páginas multinível funciona razoavelmente bem. Entretanto, essa situação muda drasticamente, à medida que surgem computadores de 64 bits. Espaço de endereçamento virtual = 264 bytes Se tamanho da página = 4 KB. Tabela de páginas com 252 entradas (Inviável!!!). Possível solução: TABELA DE PÁGINAS INVERTIDAS
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Como lidar com espaço de endereço virtual muito extenso:
Tabelas de Páginas Invertidas Cada entrada informa que o par (processo, página virtual) está localizado na moldura de página. : Endereço virtual de 64 bits Página de 4 KB 1 GB de RAM Tabela de página invertida = 1GB / 4KB = 218 = entradas
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Como lidar com espaço de endereço virtual muito extenso:
Tabelas de Páginas Invertidas Tabela baseada na memória real (moldura), ao invés do espaço de endereçamento virtual. Vantagem: Economia de espaço na memória RAM Desvantagens: Tradução de virtual para físico torna-se muito mais difícil; Deve-se pesquisar em toda a tabela de páginas invertidas a entrada (n, p), onde o processo n referencia a página virtual p, a cada referência à memória, e não somente nas faltas de páginas. Possível solução: Memória Associativa
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Memória Virtual por Segmentação
Técnica de gerenciamento de memória onde o espaço de endereçamento virtual é dividido em blocos de tamanhos diferentes chamados Segmentos. Paginação: Um programa é dividido em páginas de tamanho fixo, sem qualquer ligação com a sua estrutura. Segmentação: Existe uma relação entre a lógica do programa e sua alocação na MP.
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Memória Virtual por Segmentação
Geralmente, a definição do segmento é realizada pelo compilador, a partir do código fonte do programa. Cada segmento pode representar um procedimento, uma função, vetor, pilha etc. O espaço de endereçamento virtual de um processo possui um número máximo de segmentos que podem existir, onde cada segmento pode variar de tamanho dentro de um limite.
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Memória Virtual por Segmentação
O tamanho do segmento pode variar durante a execução do programa, facilitando a implementação de estruturas de dados dinâmicas. O mecanismo de mapeamento é muito semelhante ao da Paginação: Segmentos são mapeados através de Tabelas de Segmentos. Os endereços virtuais são compostos pelo número do segmento virtual (entrada da tabela de segmentos) + Deslocamento.
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Memória Virtual por Segmentação
Para que a Segmentação funcione de forma eficiente, os programas devem estar bem modularizados. Para alocar os segmentos na MP, o SO mantém uma tabela com as áreas livres e ocupadas na memória. Quando um novo segmento é referenciado, o SO seleciona um espaço livre suficiente para que o segmento seja carregado na MP.
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Memória Virtual por Segmentação
Alocação de segmentos segue os algoritmos já estudados: FIRST-FIT BEST-FIT NEXT-FIT WORST-FIT QUICK- FIT
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