A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Interação Oceano Atmosfera Profª Natalia Pereira

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Interação Oceano Atmosfera Profª Natalia Pereira"— Transcrição da apresentação:

1 Interação Oceano Atmosfera Profª Natalia Pereira
Capítulo 3 NEVOEIROS Interação Oceano Atmosfera Profª Natalia Pereira

2 Nevoeiro É um tipo de nuvem estratiforme que se forma na superfície ou muito próximo à ela. Os Nevoeiros podem se formar quando uma massa de ar experimenta um resfriamento à superfície.

3 TIPOS DE NUVENS

4 Nevoeiro Na presença de um Nevoeiro, a visibilidade fica prejudicada.
A visão é como se houvesse a base de uma nuvem estratiforme próxima a superfície. As vezes, dependendo da intensidade do Nevoeiro, é possível observar gotículas de água na atmosfera.

5

6 Nevoeiro Essa é a causa da preocupação dos órgãos gerenciadores dos meios de transportes aéreo, marítimo e rodoviário, pois muitas vezes, os Nevoeiros são precursores de acidentes graves e até mesmo fatais.

7

8

9

10 Nevoeiro Por outro lado , a correta exploração do conteúdo de água líquida de um Nevoeiro pode trazer benefícios às atividades humanas. Ex: No deserto do Atacama no Chile: Coleta-se cerca de 700 L de água por dia através de 50 coletores de 48m².

11 Nuvens estratiformes-Inversão Térmica
Nuvens estratiformes são características da parte mais baixa da atmosfera, geralmente quando existe uma inversão térmica. A Inversão térmica ocorre quando a temperatura da camada de ar próxima a superfície está mais fria do que a camada de ar acima dela, contrariando a lei normal do gradiente de temperatura.

12

13 Inversão Térmica Esse fenômeno acontece quando a energia solar absorvida pela superfície durante o dia é re-enviada e convertida em calor sensível (energia que alimenta outros fenômenos). Isso faz com que o ar próximo a superfície fique mais frio que o acima dele.

14 Inversão Térmica Esse fenômeno é comum durante a noite em dias de céu claro, sem nebulosidade, pois isso facilita a perda de radiação da superfície para o espaço. (Pois se existe nuvens, elas absorvem a radiação terrestre e re-enviam novamente, impedindo a inversão térmica).

15

16 Classificação dos Nevoeiros
Para simplificar o estudo sobre os nevoeiros é extremamente útil classificá-los. Essas classificações levam em conta a explicação dos processos de formação. Do ponto de vista físico, os nevoeiros podem ser formados por: A) Resfriamento ao ponto de orvalho B) Adição de vapor d’água até que a temperatura do ponto de orvalho se iguale a temperatura do ar atual.

17 Nevoeiros: Tipo A Nevoeiro do tipo advectivo:
a) devido à transporte de ar quente sobre superfície fria: a.1) nevoeiro associado à Brisa a.2) nevoeiro de ar marítimo a.3) nevoeiro de ar tropical

18 Nevoeiros: Tipo A Nevoeiro do tipo advectivo:
b) devido à transporte de ar frio sobre superfície quente. b.1) nevoeiro de vapor Nevoeiro do tipo radiativo: a) nevoeiro de superfície b) nevoeiro de alta inversão

19 Nevoeiros: Tipo A 3. Nevoeiros do tipo advectivo – radiativo
4. Nevoeiros de encosta

20 Nevoeiros: Tipo B Pré-Frontais 2. Pós-Frontais 3. Frontal

21 Nevoeiro associado à brisa terrestre/marítima
Nevoeiros advectivos dependem do transporte de ar entre regiões de temperaturas diferentes. Existe uma diferença de temperatura na linha de costa. No inverno, há advecção do ar quente sobre o mar para o continente relativamente frio: Brisa marítima. No verão, há advecção do ar quente do continente para o mar relativamente frio: Brisa terrestre.

22 Nevoeiro associado à brisa terrestre/marítima
A brisa terrestre gera o nevoeiro sobre o oceano, ou sobre grandes corpos d’água.

23 Nevoeiro associado à brisa terrestre/marítima
E esse mesmo nevoeiro formado sobre o oceano, pode ser trazido para cima do continente pela brisa marítima no final do dia.

24 Nevoeiro de ar marítimo
Existe uma pequena diferença entre nevoeiro associado à brisas e nevoeiro marítimo. O primeiro se forma pelo resfriamento do ar continental sobre o oceano, enquanto que o segundo se dá pelo resfriamento do próprio ar marítimo sobre uma corrente fria. Ocorre em qualquer lugar do oceano que tenha diferença de temperatura.

25 Nevoeiro de ar marítimo
A maioria das águas frias dos oceanos é encontrada em correntes costeiras, por isso o nevoeiro de ar marítimo se desenvolve mais frequentemente próximo ao continente. EX: No verão nas costas do Peru, noroeste e sudoeste da África, onde o ar se move sobre águas frias provenientes de ressurgências.

26 Nevoeiro de ar tropical
Está relacionado ao gradativo resfriamento do ar tropical à medida que ele se move de latitudes mais baixas em direção aos pólos sobre o oceano. Pode ocorrer também no inverno sobre os continentes, onde o gradiente latitudinal de temperatura pode ser muito maior do que no oceano. Ex: Golfo do Alaska, porção leste do Atlântico Norte e Europa ocidental, nos quais toda a intrusão de ar tropical resulta em formação de nevoeiro ou nuvens estratiforme.

27 Nevoeiro de Vapor São formados quando ar frio com baixa pressão de vapor passa sobre água relativamente quente. É uma simples questão de pressão de vapor, ou seja, se a água estiver “bastante quente” o ar não necessita estar muito frio para haver evaporação. São rasos (15 a 30m), mas espessos o bastante para interferir na navegação ou nos vôos sobre o mar.

28 Nevoeiro de Vapor Também ocorrem em rios, quando o ar está sendo resfriado (entardecer) e a água permanece quente. Localidades com presença de cobertura de gelo e água líquida por baixo.

29 Ex: lago Michigan

30 Ex: Artic sea smoke

31 Nevoeiro de superfície
É definido como raso, mas usualmente denso ocorrendo em condições de céu claro e desaparecem rapidamente após o nascer do sol. É considerado como sendo aquele formado a partir de uma inversão térmica de superfície, causada pelo resfriamento radiativo que ocorre durante uma única noite, sendo a inversão térmica destruída durante o dia.

32 Nevoeiro de superfície
Muitas vezes, o resfriamento por si só não é suficiente para formar nevoeiro, exceto em noites com ventos muito calmos. Quanto maior for o vento, menor será a chance de uma inversão térmica de superfície, pois a turbulência associada ao campo de vento irá carregar calor para baixo.

33 Nevoeiro de superfície
Outro ponto a ser citado é a cobertura de nuvens. Se existe nebulosidade, parte da radiação perdida pela superfície é absorvida pelas nuvens sendo então refletida de volta e reabsorvida novamente pela superfície, o que impede a formação do nevoeiro.

34 Nevoeiro de alta inversão
É um fenômeno de inverno e como todos os nevoeiros do tipo radiativo, ocorre apenas no continente. É formado não pelo resultado da perda radiativa de uma só noite, como no caso de um nevoeiro de superfície, mas pela continua perda de calor por radiação que caracteriza regiões fora dos trópicos durante o inverno.

35 Nevoeiro de alta inversão
O termo “alta inversão” ao qual são referidos os nevoeiros neste item quer dizer que a inversão ocorre em uma camada mais espessa do que a do nevoeiro de superfície. Durante o dia: perda de radiação normal da região de vales. Durante a noite: Maior a perda de radiação=> aumenta o nevoeiro.

36 Nevoeiro de alta inversão
Ex: Vales centrais da Califórnia durante o inverno e vales entre montanhas na Europa ocidental.

37 Nevoeiro do tipo advectivo-radiativo(Brisa marítima)
Este nome é dado ao nevoeiro que se forma por resfriamento radiativo noturno sobre o continente de ar procedente do mar durante o dia. Ocorre principalmente no fim do verão e outono quando a água está relativamente mais quente. Ex: Golfo do México e costa atlântica do sul dos EUA; Great Lakes.

38 Nevoeiro de encosta Formam-se como resultado do resfriamento do ar por expansão adiabática à medida que se move para altitudes maiores. Este é um dos poucos tipos de nevoeiro que se mantém em condições de vento relativamente forte. A razão para isso é que quanto mais rápido o vento, mais rápido será o movimento para altitudes maiores e mais rápido será o resfriamento.

39 Nevoeiro pré-frontal O efeito da precipitação em colunas estáveis de ar pode aumentar a temperatura do ponto de orvalho até que o nevoeiro seja formado sem resfriamento da camada de ar inferior. (Desenho) Uma vez que as frentes quentes em geral estão associadas com ciclones cuja circulação é mais intensa do que o normal, nuvens estratiformes de frente quente são mais comuns que nevoeiros de frente quente.

40 Nevoeiro pós-frontal Há uma sutil diferença entre nevoeiro de frente quente e de frente fria, uma vez que ambos se formam pela umidade da precipitação frontal. Os nevoeiros pós frontais são menos espalhados. Apenas as frentes frias que se tornaram semi estacionárias, usualmente orientadas na direção leste- oeste, apresentam extensas áreas de nevoeiros.

41 Nevoeiro frontal A mistura de massas de ar quente e frio na zona frontal pode produzir nevoeiro se o vento for bem calmo e se ambas as massas estiverem perto da saturação antes de mistura. O súbito resfriamento do ar sobre a superfície úmida com a passagem de uma frente fria marcadamente precipitante pode causar um nevoeiro provisório ao longo da frente. (Desenho)


Carregar ppt "Interação Oceano Atmosfera Profª Natalia Pereira"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google