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A globalização econômica nos anos 1990

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Apresentação em tema: "A globalização econômica nos anos 1990"— Transcrição da apresentação:

1 A globalização econômica nos anos 1990

2 A globalização econômica nos anos 1990
A crise nas balanças comerciais A crise na balança comercial brasileira A crise financeira internacional O avanço do desemprego estrutural ou tecnológico A automação industrial e a terceirização da mão-de-obra A automação dos serviços e o agravamento do desemprego A terceirização da produção industrial e dos serviços

3 O avanço do desemprego estrutura ou tecnológico

4 Até o início dos anos 1970 o desemprego era um fenômeno setorial ou conjuntural: manifestava-se em determinados setores da economia ou em determinada situação ou conjuntura econômica, marcada pela ocorrência de uma crise interna ou externa.

5 No âmbito setorial, a questão do desemprego decorria das transformações tecnológicas que atingiam o setor produtivo rural. A mecanização de várias atividades vinculadas à produção agropecuária liberou grande quantidade de mão-de-obra. Essa mão-de-obra foi incorporada pelo setor secundário da economia, no qual se enquadram atividades como construção civil e a indústria, e pelo setor terciário, que abrange as atividades de comércio e serviços.

6 No plano conjuntural, a questão do desemprego manifestava-se ciclicamente, em função de crises periódicas que atingiam toda a economia de um determinado país, ou apenas um dos seus setores produtivos. Nesse caso enquadravam-se, por exemplo, as crises econômicas que atingiam o mundo capitalista nos anos 1930 – em consequência da quebra da bolsa de Nova York em 1929 – e nos anos 1970, pela elevação do preço do petróleo no mercado internacional.

7 A automação industrial e a terceirização da mão-de-obra

8 A partir de meados dos anos 1970 a questão do desemprego deixou de ser setorial ou conjuntural, de caráter provisório, para se transformar numa questão permanente. Esse tipo de desemprego, que atinge primeiro as grandes potências industriais e depois os demais países do mundo, é denominado desemprego estrutural. Ele foi “produzido” pelas transformações tecnológicas que atingiram primeiro o setor industrial e depois o setor de serviços. Resultou da implementação, nas últimas décadas, de um processo generalizado de automação do setor fabril, no contexto de “terceira Revolução Industrial”.

9 Nas grandes potências industriais, o desemprego estrutural agravou-se num primeiro momento pelo fato de que muitas de suas empresas (multinacionais), em busca de menores custos para sobreviver no mercado (devido à intensificação da globalização comercial), acabaram transferindo um grande número de suas unidades fabris para o exterior. Esse deslocamento ocorreu especialmente em setores que ainda dependiam de expressivo uso de mão-de-obra, um fator de produção proporcionalmente caro nas grandes potências e proporcionalmente barato em vários outros países, especialmente da Ásia e da América Latina.

10 Num primeiro momento esses fatores, que praticamente determinaram o fim do emprego industrial nas grandes potências, não provocaram desemprego geral na mesma proporção da diminuição do emprego no setor industrial. Isso porque, graças ao crescente processo de globalização, houve uma intensa criação de emprego no setor terciário (atividade comerciais, financeiras e turísticas). Ou seja, verificou-se nesses países um fenômeno denominado genericamente terceirização da mão-de-obra – deslocamento das oportunidades de emprego do setor secundário para o setor terciário da economia. Essas transformações nos países industriais espalharam-se rapidamente para os países emergentes, como Brasil, México e Argentina, uma vez que as empresas foram obrigadas a automatizar vários setores industriais para colocar seus produtos de forma competitiva no mercado mundial.

11 No caso da automação do parque fabril de países como o Brasil, o problema foi mais grave, pois o setor terciário não cresceu como o das grandes potências e não gerou novas oportunidades de emprego. Isso determinou a expansão do subemprego e uma verdadeira explosão de atividades à margem do processo legal, ou seja, na economia informal(manifesta, por exemplo, pela proliferação de ambulantes nas ruas das principais cidades).

12 A demissão de trabalhadores do setor industrial em países como México, Brasil e Argentina assumiu um caráter mais dramático do que nos países de tradição industrial (como Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Japão), porque as condições assistenciais eram bem mais frágeis: nos países emergentes não existiam, como nos de tradição industrial, sólidos sistemas de benefícios sociais ao desempregado.

13 A automação dos serviços e o agravamento do desemprego

14 O desemprego estrutural ou tecnológico agravou-se nos últimos anos em todo o mundo como decorrência da segunda etapa da revolução tecnológica que varreu o planeta nas últimas décadas, automatizando grande parte de todas as atividades terciárias. Esse processo resultou principalmente da evolução da informática e das telecomunicações, que revolucionou o processo de organização e estruturação de grande parte da rede comercial e de serviços nos diferentes países do mundo.

15 Nesse caso incluem-se, por exemplo, as atividades vinculadas ao comércio varejista e ao sistema bancário, cujos processo de organização administrativa e de atendimento ao consumidor automatizaram-se de forma bastante expressiva. FIM


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