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Febre Reumática Profa. Aline Piccinini.

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1 Febre Reumática Profa. Aline Piccinini

2 Febre Reumática Doença inflamatória, sistêmica, deflagrada pelo Streptococcus β-hemolítico do grupo A, que ocorre, provavelmente, em pessoas geneticamente predispostas

3 Febre Reumática Epidemiologia
Idêntica à das infecções das vias respiratórias superiores por estreptococos do grupo A: Mais freqüente em crianças (5 – 15 anos) Adultos – final da 2ª a início da 3ª década de vida Fatores de risco epidemiológico: Baixo padrão socioeconômico Aglomerações Faringite por estreptococo do grupo A Sorotipos 1, 3, 5, 6 e 18 (mais associadas à FR)

4 Febre Reumática Patogenia
A FR está associada à infecção, pelo estreptococo β-hemolítico do grupo A, de vias aéreas superiores (não de pele). Mecanismo patogênico obscuro. 03 hipóteses: Infecção direta pelo estreptococo do grupo A Efeito tóxico de produtos extracelulares da bactéria Resposta imune anormal

5 Febre Reumática Patogenia
Hipótese mais aceita: Resposta imune anormal ou disfuncional. Produção de anticorpos contra a proteína M de certas cepas estreptocócicas, os quais exibem reação cruzada com glicoproteínas teciduais no coração, articulações e outros tecidos. Reforça esta hipótese: Período de latência entre infecção e início dos sintomas de FR de 1 a 3 semanas.

6 Febre Reumática Diagnóstico
Diagnóstico ainda se baseia em um grupo de critérios: Critérios de Jones. De acordo com a última revisão, realizada em 1992 pela American Heart Association (AHA), terse-á alta probabilidade de febre reumática quando: Evidência de infecção prévia pelo Streptococcus β-hemolítico do grupo A associada a: 2 critérios maiores ou 1 critério maior e 2 menores.

7 Critérios de Jones (Atualizados em 1992 – AHA)
Critérios maiores Critérios menores Cardite Poliartrite migratória Coréia de Sydenham Nódulos subcutâneos Eritema marginado Febre Artralgia VHS ou PCR elevados PR prolongado no ECG Mais: Evidências de infecção recente por estreptococos do grupo A (cultura positiva de faringe, teste rápido de detecção de antígenos ou título de anticorpos antiestreptocócicos elevado ou crescente. exceção: coréia isolada, de etiologia não definida. (diagnóstico de febre reumática independe de outros achados)

8 Febre Reumática Manifestações clínicas
Manifestações clínicas de febre reumática podem exibir características peculiares Quando encontradas, elevam o valor preditivo positivo do respectivo achado.

9 Febre Reumática Manifestações clínicas
Poliartrite (até 75%) Grandes articulações são as mais afetadas. Padrão é migratório Extremamente dolorosa Totalmente resolutivo Não deixa seqüelas (maioria dos casos) Excelente resposta aos AINE Remissão dos sintomas em horas

10 Febre Reumática Manifestações clínicas
Cardite (40 a 60%) Pancardite (pericárdio, miocárdio e endocárdio) Varia de leve a intensa Sinais de cardite: Taquicardia sinusal Arritmias (bloqueio AV de 1ºgrau e até 3º grau) Sopro de regurgitação mitral Atrito pericárdico Cardiomegalia Sinais de ICC

11 Febre Reumática Manifestações clínicas
Cardite Valvulite reumática: Cicatrização pode causar espessamento fibroso e aderência resultando em estenose e/ou insuficiência valvares Valva Mitral é a mais acometida Valva Aórtica (simultaneamente à Mitral) Valvas Tricúspide e Pulmonar raramente são acometidas. Mesmo pequenos graus de comprometimento valvar predispõe à endocardite infecciosa

12 Febre Reumática Manifestações clínicas
Coréia de Sydenham (<10%) movimentos descoordenados, involuntários, abruptos, de grupos musculares estriados esqueléticos. tropeços à deambulação fala arrastada ou “enrolada” deixar cair objetos escrita ruim Labilidade emocional intensa Atinge mais adolescentes e sexo feminino Período de latência de até vários meses Diagnóstico diferencial: lúpus eritematoso sistêmico, (especialmente casos de difícil controle terapêutico)

13 Febre Reumática Manifestações clínicas
Eritema marginado (<10%) Altamente específico de FR Lesão macular com halo hiperemiado e centro opaco Manifesta-se inicialmente, como máculas róseas inespecíficas Em geral: Não pruriginoso; Concentra-se no tronco; Poupa a face. Pode agravar-se com aplicação de calor

14 Eritema Marginado

15 Figura eritema marginado

16 Febre Reumática Manifestações clínicas
Nódulos subcutâneos São raros, mas altamente específicos de febre reumática São indolores Usualmente em superfícies extensoras das articulações e ao longo de tendões Associados à presença de cardite

17 Nódulos Subcutâneos

18

19 Febre Reumática Diagnóstico
ECG Intervalo PR prolongado Bloqueio AV de 1º, 2º ou 3º grau Raio X de tórax Nenhum achado específico Cardiomegalia é comum Ecodopplercardiograma detectar lesões cardíacas valvulares na fase aguda da doença (mais sensível ) Solicitar em todos casos suspeitos de FR => detectar lesões valvulares “silenciosas”

20 Obrigada!!!


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