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ARCADISMO ou NEOCLASSICISMO séc. XVIII - Setecentismo

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Apresentação em tema: "ARCADISMO ou NEOCLASSICISMO séc. XVIII - Setecentismo"— Transcrição da apresentação:

1 ARCADISMO ou NEOCLASSICISMO séc. XVIII - Setecentismo
Origem - Itália Em 1690 na Itália surgia a Arcádia, academia literária que reunia diversos escritores e tinha a finalidade de combater o Barroco e difundir os ideais neoclássicos. Nome retirado do monte Arcádia - na mitologia era a morada do deus Pan – deus pastor

2 Características parecidas com as do Classicismo
Momento histórico – Iluminismo – movimento cultural em oposição ao despotismo absolutista e à Igreja Antropocentrismo Razão Mitologia Equilíbrio Clareza Simplicidade Rigor formal

3 Características específicas do Arcadismo
Bucolismo –valorização da vida bucólica e da natureza Pastoralismo – os poetas fingem ser pastores de gado Uso de pseudônimos Utilização dos topos latinos: Fugere urbem – fugir da cidade Locus amoenus – lugar ameno Carpe diem – aproveite o dia Inutilia truncat – cortar o inútil Aurea mediocritas – mediocridade do ouro Mimesis – imitação dos grandes autores clássicos

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8 Arcadismo em Portugal Em Portugal, por influência italiana, os escritores fundaram academias literárias e cultivaram a poesia de ambientação campestre, que celebrava a vida pastoral. A primeira academia literária portuguesa, que deu início ao movimento neste país foi a Arcádia Lusitana, fundada em 1756. Melhor autor da época - Bocage

9 Manuel Maria Barbosa du Bocage foi um poeta árcade precursor do Romantismo. Espírito aventureiro, boêmio, antimonarquista e anticatólico, foi romanticamente dominado pela ideia de sua vocação de poeta e do paralelismo de sua vida com a de Camões.

10 Bocage - fases 1ªfase – Árcade pseudônimo = Elmano Sadino
Pastoras mais famosas = Gertrúria e Marília ( em sonetos ) Logo briga com os árcades, chegando a satririzá-los.

11 Bocage - exemplo de texto árcade
 Olha, Marília, as flautas dos pastores Olha, Marília, as flautas dos pastores Que bem que soam, como estão cadentes! Olha o Tejo a sorrir-se! Olha, não sentes Os Zéfiros brincar por entre as flores? Vê como ali beijando-se os Amores Incitam nossos ósculos ardentes! Ei-las de planta em planta as inocentes, As vagas borboletas de mil cores. Naquele arbusto o rouxinol suspira, Ora nas folhas a abelhinha para, Ora nos ares sussurrando gira. Que alegre campo! Que manhã tão clara! Mas ah! Tudo o que vês, se eu não te vira, Mais tristeza que a noite me causara.

12 Bocage - mudança Dominava então Lisboa o Intendente da Polícia Pina Manique que decidiu pôr ordem na cidade, tendo em 7 de Agosto de 1797 dado ordem de prisão a Bocage por ser “desordenado nos costumes”. Ficou preso no Limoeiro até 14 de Novembro de 1797, tendo depois dado entrada no calabouço da Inquisição, no Rossio. Ficou até 17 de Fevereiro de1798, tendo ido depois para o Real Hospício das Necessidades, dirigido pelos Padres Oratorianos, Beneditinos. Durante este longo período de detenção, Bocage mudou o seu comportamento e começou a trabalhar seriamente como redator e tradutor. Só saiu em liberdade no último dia de 1798.

13 Bocage – Pré- romântico
Características: Temas como: Melancolia; Tristeza; Locus horrendus; Morte; Luta da razão e do sentimento; Desabafos pessoais; Natureza=eu-lírico Comparação com Camões

14 Bocage- exemplo de texto pré-romântico
A Camões, comparando com os dele os seus próprios infortúnios Camões, grande Camões, quão semelhante Acho teu fado ao meu quando os cotejo! Igual causa nos fez perdendo o Tejo Arrostar co sacrílego gigante: Como tu, junto ao Ganges sussurrante Da penúria cruel no horror me vejo; Como tu, gostos vãos, que em vão desejo, Também carpindo estou, saudoso amante: Ludíbrio, como tu, da sorte dura, Meu fim demando ao Céu, pela certeza De que só terei paz na sepultura: Modelo meu tu és... Mas, ó tristeza!... Se te imito nos transes da ventura, Não te imito nos dons da natureza.

15 Meu Ser Evaporei na Luta Insana
Meu ser evaporei na luta insana  Do tropel de paixões que me arrastava:  Ah! cego eu cria, ah! mísero eu sonhava  Em mim quasi imortal a essência humana!  De que inúmeros sóis a mente ufana  Existência falaz me não dourava!  Mas eis sucumbe Natureza escrava  Ao mal, que a vida em sua origem dana.  Prazeres, sócios meus, e meus tiranos!  Esta alma, que sedenta em si não coube,  No abismo vos sumiu dos desenganos  Deus, ó Deus!... quando a morte a luz me roube,  Ganhe um momento o que perderam anos,  Saiba morrer o que viver não soube. 


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