A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Estudo dos fenômenos psíquicos apreendidos na forma de conceitos, com significados constantes e transmissíveis. PSICOPATOLOGIA.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Estudo dos fenômenos psíquicos apreendidos na forma de conceitos, com significados constantes e transmissíveis. PSICOPATOLOGIA."— Transcrição da apresentação:

1 Estudo dos fenômenos psíquicos apreendidos na forma de conceitos, com significados constantes e transmissíveis. PSICOPATOLOGIA

2 Epistemologia “Quanto mais se reconhece e se caracteriza o típico, o que se acha de acordo com os princípios da psicopatologia, tanto mais se reconhece que, em todo o indivíduo, se oculta algo que não se pode conhecer.” Jarspers, (1913) Existe um objeto fidedigno que respalde a ciência psiquiátrica, ou sua existência deve-se a uma transposição histórica da medicina do corpo ? Transição dos mecanismos de poder e de saber em relação ao desvio mental. Como nascem os alienados? Semmelweis, Céline. A prática da internação no século XIX, coincidiu com o momento em que a loucura é percebida menos com relação ao erro do que com a conduta regular e normal (Foucault, 1996). A história natural e o dispositivo do exame. A nosografia e a observação sistemática do paciente (panóptico).

3 QUEM É NORMAL ? Conceito definido como ausência de doença, loucura ou transtorno? Um ideal utópico de saúde mental. Uma estatística de norma pela maioria. Conceito de bem estar físico, psíquico e social. O Indivíduo funcional ou adaptado. Uma questão de processo saúde-doença. Só apreendido na singularidade-subjetividade. Relações de poder e sua relação na produção do conhecimento através da indústria farmacológica. Modo de subjetivação dos normais. Paciente, usuário ou consumidor?

4 O Transtorno Mental Princípio que relaciona o particular ao universal.
Conceitos obtidos através da observação de vivências dos pacientes e não objetos concretos. Separação entre sujeito e objeto. Os pressupostos etiológicos podem confundir mais do que contribuir na definição clínica. Anamnese, exame psíquico e evolução. O Transtorno deve apresentar confiabilidade, validade, sensibilidade e especificidade. A produção do DSM e a tentativa de construção de um Manual que individualiza e universaliza o objeto. Psiquiatrização das neuroses. Invenção de novas doenças, pessoas transtornadas.

5 Como a loucura foi medicalizada?
Pinel instituiu a alienação mental (1813) como a perda da razão, no contexto da revolução iluminista. O desvio da razão ( delírio) seria causado pelos excessos imorais ( excessos e paixões). Morel desenvolve o conceito de degeneração (1860) como base da alienação, a busca da etiologia no cérebro. Kraepelin propõe o conceito de demência precoce (1899), em que uma degeneração cerebral levaria a psicose precocemente, no processo de consolidação do imperialismo e mudança de regime político no Brasil. Bleuler questiona este processo de degeneração, na possibilidade de uma psicogênese da esquizofrenia (1906), a psicanálise questiona a centralidade da razão e desenvolve tese da primazia do inconsciente nas neuroses e psicoses (1896). Na atualidade a Psiquiatria Biológica (1980) define que causas genéticas e alterações bioquímicas seriam a causa do transtorno numa “remedicalização” da loucura.

6 HISTÓRIA DE VIDA OU CASO CLÍNICO
Quando se produz um encontro do terapeuta com o paciente, deve-se ir com conceitos prontos ou é um momento criativo? O que está acontecendo nos novos dispositivos modificados pela reforma psiquiátrica? No Hospital Psiquiátrico ou no CAPS, o tratamento produz inclusão ou exclusão? A vida de pessoas com diagnóstico de transtorno como: Estamira, Cômio ou ... Relação da loucura com a cultura, Porto da pedra. Quais mecanismos de controle estão em ação no Hospital Psiquiátrico e a céu aberto? O paciente é perigoso?

7 CONSCIÊNCIA No campo da neurologia se avalia o nível de consciência que no estado normal se define como: estado vígil, lúcido ou desperto. Na dimensão subjetiva é capacidade de perceber a realidade ou a relação do indivíduo com seu meio ambiente. Consciência moral ou ética refere-se a capacidade reconhecer direitos e deveres na dinâmica social. Sua principal característica é dar ao indivíduo a sensação de unidade. Necessita da função do SRAA (sistema reticular ativador ascendente) composto pelo tronco cerebral e suas projeções talâmicas, para manutenção do tônus do córtex cerebral. Estimulado por vias internas (proprioceptivas e viscerais) e externas (órgãos dos sentidos). Interações com o córtex visual, lobo parietal direito e pré-frontal direito.

8 Alterações da consciência
1- obnubilação 2- estupor 3-coma (escala de 4 graus) 4- estado crepuscular : ex. dissociação, crise convulsiva, trauma craniano ou emocional e drogas. 5- transe 6- hipnose 7- quase morte. DELIRIUM Síndrome confusional aguda que se apresenta com diminuição ou flutuação do nível de consciência, frequentemente associada à desorientação, perplexidade, alteração psicomotora e alucinações visuais.

9 Outras alterações qualitativas
Estado Crepuscular Preservação da função motora com rebaixamento do nível de consciência. Ex: choque emocional e pré-ictal. Dissociação da consciência Divisão da unidade Hipnose Quase-morte

10 ATENÇÃO Capacidade de direcionamento da consciência para um objeto ou estado de alerta. Abdicar do todo em prol de parte. Tenacidade possibilita manter um foco. Vigilância possibilita mudanças de foco.

11 Alterações da atenção Aproxecia Hipoproxexia ou Hiperproxecia
Hipertenacidade com Hipovigilância e vice-versa

12 ORIENTAÇÃO Possibilita a avaliação da consciência e da memória. TIPOS:
Autopsíquica Alopsíquica _ espacial _ temporal

13 Alterações da orientação
Geralmente fica comprometida na seguinte ordem: tempo espaço si mesmo Este estado se define por desorientação, que frequentemente é originada por rebaixamento do nível de consciência ou por déficit de memória. Outras causas podem ser intelectuais, dissociativas e por desagregação do pensamento.

14 Dimensão temporal humana
Ritmo circadiano Ritmos mensais (menstrual) Estações Fases da vida O tempo cronológico e subjetivo A procura de repetir algo do passado que nunca se repetirá, ou um ideal inatingível no futuro.

15 MEMÓRIA Definida pela capacidade de registrar, manter e evocar experiências, fatos, pessoas e objetos. Necessita das funções normais da consciência, atenção e interesse afetivo. Podemos questionar se aprendemos ou copiamos o que nos é ensinado. TIPOS: _ Cognitiva, Genética, Imunológica e Coletiva.

16 Fases da Aquisição da Memória
Registro Conservação Evocação Memória Imediata, Recente e Remota. LEI RIBOT- Amnésia do presente para o passado e do complexo ao simples.

17 Especificidade da memória
TRABALHO EPISÓDICA SEMÂNTICA PROCEDIMENTO

18 Alterações de Memória Amnésia (Psicológica ou Orgânica) Hipermnésia
Anterógrada Retrógrada Confabulação Criptomnésia (conta como se fosse novidade) Ecmnésia (a vida passa como um filme)

19 Alterações do Reconhecimento
Agnosia Tátil: Descreve o objeto, mas não o reconhece. Prosopagnosia: Não reconhece uma face entre outras. Agnosia Auditiva: Percebe o som, mas não o significado. Falso Reconhecimento Síndrome de Capras (sósia) Déjà-vu

20 SENSOPERCEPÇÃO Sensação: Fenômeno gerado por estímulos físicos ou químicos nos receptores dos órgãos dos sentidos. Percepção: Tomada de consciência do estímulo sensorial. Representação e imaginação.

21 Alterações da sensopercepção
Anestesia Hiperestesia Analgesia Parestesia ILUSÕES Percepção deformada de um objeto ou de um estímulo sensorial, visual ou auditiva.

22 Alucinação Percepção de um objeto sem sua presença ou estímulo corresponde. TIPOS : Auditiva Visual Tátil Olfato Paladar Cinestésica Cenestésica

23 AFETO Capacidade de dar sentido e prazer a vida:
“cor, brilho e calor ” as experiências. Envolve o humor, sentimentos e emoções. HUMOR: ânimo ou disposição. SENTIMENTO: representação de valores afetivos, significados e referenciais ao sujeito. EMOÇÃO: reação afetiva.

24 Alterações do afeto Distimia Disforia Ansiedade Angústia
Medo, ciúme e inveja. Apatia Inadequação Embotamento Labilidade Ambivalência Neotimia Fobia (simples, social e agorafobia) Pânico Puerilidade

25 VONTADE E PSICOMOTRICIDADE
Capacidade humana de refletir sobre sua vontade na relação com a cultura, limite entre liberdade e responsabilidade. Moral e ética. Podemos dividir em fazes: Intenção Deliberação Decisão Execução Diferenciar ato impulsivo de compulsivo.

26 Alterações da vontade Automutilação Frangofilia Piromania Suicídio
Bulimia Cleptomania Consumismo Jogo patológico Sexuais

27 Alterações da psicomotricidade
Agitação Psicomotora Lentificação Psicomotora Mutismo Negativismo Estupor catatônico (psedoflexibilidade cérea) Maneirismo Tiques Conversão

28 Efeitos colaterais de psicofármacos
Parkinsonismo Distonia Discinesia Tardia Acatisia

29 CONSCIÊNCIA DO EU Ontogenia do EU
Relação entre o mundo externo e o interno Conflito entre desejo e realidade Identificação Introjeção e Projeção Primado do desejo ou da falta Unidade, atividade, identidade e oposição Consciência de si mesmo como um, em movimento, ao longo do tempo.

30 Alterações do Eu Cisão do EU Perda da fronteira EU/ MUNDO
Despersonalização Desrealização Alteração da imagem corporal Narcisismo Pertencimento ao Corpo Social e Exclusão EXEMPLOS: Anorexia, Esquizofrenia, Alucinógenos, Membro Fantasma, Lesão Parietal Direita, etc.

31 PENSAMENTO Capacidade de integrar a cognição e a inteligência na elaboração de conceitos, raciocínios e juízos. O Conceito se expressa em palavras. O Juízo se expressa por valores ou relações entre palavras. O Raciocínio expressa relações entre conceitos e juízos. ALTERRAÇÕES DOS CONCEITOS: Desintegração: a palavra passa a ter outro significado. Condensação: Neologismo

32 Alterações do pensamento
Pensamento Mágico: dar significado fantástico a um objeto ou a sua utilização. Pensamento Concreto: não abstrai ou simboliza Pensamento Prolixo: tangêncialidade e circunstâncialidade. Confusional: síndrome confusional (diminuição do nível de consciência, memória e atenção). Desagregação: Salada de Palavras Obsessivo: ideia repulsiva que se impõe de forma persistente e sem controle.

33 Alterações do pensar O processo de pensar se divide em:
Curso: aceleração lentificação bloqueio roubo Forma: fuga de ideias afrouxamento das associações descarrilhamento desagregação Conteúdo: DELÍRIO

34 JUÍZO Capacidade de relacionar ideias, entender a realidade e distinguir valores. Preconceito: discriminação social (racismo) Crenças: cultura e religião Ideias prevalentes Etnocentrismo Capitalismo e Esquizofrenia Política e Clínica

35 DELÍRIO Se pode definir por uma convicção extraordinária, não modificada pela realidade ou pela argumentação e incompreensibilidade. Afeta a biografia da pessoa e produz um desvio em sua relação com a sociedade. Agudo ou crônico. Humor congruente ou incongruente. Secundário: compartilhado (folie à deux) Fases de apresentação: humor delirante, manifestação, devastação das relações, estruturação e resíduo.

36 TIPOS PERSECUTÓRIO REFERÊNCIA INFLUÊNCIA OU CONTROLE GRANDEZA
MÍSTICO OU RELIGIOSO CIÚME ERÓTICO DEPRESSIVO (culpa ou ruína) HIPOCONDRÍACO

37 Formas de apresentação
Interpretação Delirante Recordação Delirante Intuição Delirante Após período se turvação da consciência Interpretação da Alucinação ETIOLOGIA Genética e bioquímica Disfunção cerebral Psicanálise Biopsicossocial

38 LINGUAGEM Atividade específica humana, na sua forma verbal, fundamental na elaboração do pensamento. FUNÇÕES: Comunicação Expressão Afirmação Literatura e Poesia Estrutura: fonética semântica sintática

39 Alterações da linguagem
1- Afasias: de Broca ou de expressão ( órgão fonador preservado): não consegue falar. de Wernicke ou de compreensão: não entende a linguagem. 2-Agrafia: perda da linguagem escrita. 3- Dislexia: disfunção da leitura. 4- Disartria: disfunção da fala. 5- Disfonia: mudança na sonoridade da fala. 6- Disfenia: alteração psicogênica da linguagem. 7- Dislalia: omissão ou troca de fonemas.

40 Alterações da linguagem em transtornos mentais
1- Logorréia 2- Loquacidade 3- Mutismo 4- Negativismo 5- Ecolalia 6- Palilalia (repete a própria fala) 7- Tiques verbais 8- Glossolalia (falar em línguas) 9- Criptolalia (falar dialetos)

41 PERSONALIDADE Conjunto integrado de traços e características individuais, conjugando tendências inatas e adquiridas, que formam o caráter, a constituição corporal e o temperamento. Persona (máscara) papel social. Extrovertido ou introvertido. Sombra da personalidade. Formas de organização da libido (oral, anal e fálica)

42 Transtorno de Personalidade
Também denominada psicopatia caracteriza-se por surgirem na adolescência ou na infância e permanecerem ao longo da vida. Paranóide Esquizóide Esquizotípica Borderline Sociopática Histriônica Ansiosa Dependente Obsessiva

43 INTELIGÊNCIA Conjunto de habilidades cognitivas que possibilita a identificação e resolução de problemas necessários a adaptação social. Envolve habilidades de raciocínio, pensamento abstrato, elaboração de ideias e aprendizado. Pode ser medida pelo esforço necessário para um determinado rendimento funcional. Piaget descreve 4 estágios de desenvolvimento: sensório-motor (egocentrismo) pré-operatório (linguagem) operatório concreto (pensamento lógico) operatório formal (pensamento abstrato) Inteligência geral ou múltiplas.

44 Retardo Mental Comprometimento das habilidades cognitivas adquiridas ao longo do desenvolvimento. Limítrofre e leve ( QI menor que 70) Moderado (9 anos) Grave (6 anos) Profundo Prejuízo significativo no desenvolvimento do pensamento abstrato, planejamento e previsão das ações. Privação psicossocial Desnutrição Genética


Carregar ppt "Estudo dos fenômenos psíquicos apreendidos na forma de conceitos, com significados constantes e transmissíveis. PSICOPATOLOGIA."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google