Profa. Mara Luiza Gonçalves Freitas - Alavancagem Operacional e Financeira de pequenas empresas em tempos.

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1 Profa. Mara Luiza Gonçalves Freitas Semana de Administração 04 a 06 de maio de 2021 Alavancagem Operacional e Financeira de pequenas empresas em tempos de pandemia

2 Análise custo-volume-lucro ou análise de ponto de equilíbrio; Alavancagem Operacional Alavancagem Financeira. Estratégias para incremento das fontes de receita e equalização de resultados financeiros no curto prazo.

3 A NÁLISE CUSTO - VOLUME - LUCRO OU ANÁLISE DE PONTO DE EQUILÍBRIO

4 análise custo-volume-lucro A análise custo-volume-lucro, também chamada de análise de ponto de equilíbrio, é utilizada visando conhecer o volume de atividades necessária para cobrir todos os custos e despesas operacionais e analisar o lucro associado ao nível de vendas. Em outras palavras, a análise do ponto de equilíbrio (break-even point) informa o volume de vendas necessário para cobrir todos os custos e despesas operacionais, ou seja, no ponto de equilíbrio o resultado operacional da empresa é igual a zero.

5 Lucro Prejuízo Ponto de equilíbrio Fonte: Assaf Neto, Lima, 2010

6 A Margem de Contribuição é a diferença entre as receitas operacionais de vendas e os custos (e despesas) variáveis incorridos no período. Produto AProduto B Volume de vendas 2.600 unidades5.000 unidades Preço de venda R$ 170,00/unidadeR$ 280,00/unidade Custo (despesas) variáveis R$ 76,50/unidadeR$ 196,00/unidade Margem de contribuição R$ 93,50/unidadeR$ 84,00/unidade Fonte: Assaf Neto, Lima, 2010

7 Produto AProduto BTotal Receita de vendas R$ 442.000,00R$ 1.400.000,00R$ 1.842.000,00 Custo (despesas) variáveis (R$198.000,00)(R$ 980.000,00)(R$ 1.178.900,00) Margem de contribuição R$ 243.100,00R$ 420.000,00R$ 663.100,00 Custos e despesas fixos --R$ 435.000,00 Lucro Operacional antes do IR R$ 228.100,00 Fonte: Assaf Neto, Lima, 2010

8 O Ponto de Equilíbrio Operacional é formado a partir das relações dos custos e despesas fixos e variáveis com as receitas de vendas. O Ponto de Equilíbrio Operacional é formado a partir das relações dos custos e despesas fixos e variáveis com as receitas de vendas. Onde: q = quantidade de vendas por unidade p = preço de venda unitário Cvu = custo (despesa) operacional variável por unidade CF = custo (despesa) operacional fixo no período

9 Vamos supor que a Cheryl’s Posters, um pequeno revendedor de pôster, tenha custos operacionais fixos de R$ 2.500,00, seu preço unitário de venda (por pôster) seja de $ 10,00 e seu custo operacional variável unitário, de R$ 5,00. Vamos supor que a Cheryl’s Posters, um pequeno revendedor de pôster, tenha custos operacionais fixos de R$ 2.500,00, seu preço unitário de venda (por pôster) seja de $ 10,00 e seu custo operacional variável unitário, de R$ 5,00. Com vendas de 500 unidades, o LAJIR da empresa seria igual a $ 0,00. Ela terá LAJIR positivo para vendas superiores a essa quantidade e LAJIR negativo, ou prejuízo, para vendas inferiores. Com vendas de 500 unidades, o LAJIR da empresa seria igual a $ 0,00. Ela terá LAJIR positivo para vendas superiores a essa quantidade e LAJIR negativo, ou prejuízo, para vendas inferiores.

10 05001.0001.5002.000 2.500 3.000 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 Vendas (em unidades) Custos/Receitas (R$) Receita de vendas Custo Operacional Total Ponto de equilíbrio operacional Custo Operacional Fixo Prejuízo

11 Aumento da variável Efeito sobre o ponto de equilíbrio operacional Custo operacional fixo (CF) Aumento Preço de venda por unidade (P) Redução Custo operacional variável por unidade (CV) Aumento

12 Nesse caso, o objetivo é considerar o resultado sobre o lucro econômico (remete-se ao PEO). Nesse caso, o objetivo é considerar o resultado sobre o lucro econômico (remete-se ao PEO). Onde: p = preço de venda unitário Cvu = custo (despesa) operacional variável por unidade CF = custo (despesa) operacional fixo no período

13 Suponha que os acionistas de uma firma invistam R$ 100 milhões e considerem que deveriam ter um lucro anual acima de R$ 12 milhões, já que isso seria o que ganhariam (12%) se aplicassem esse valor de mercado financeiro. Logo, consideram essa importância como um custo de oportunidade, um juro do capital aplicado e somente admitem chamar de efetivo lucro ao que suplantar essa importância. Supondo custos e despesas variáveis para essa empresa de 80% da receita bruta e custos e despesas fixos anuais de R$ 35 milhões, tem-se: Suponha que os acionistas de uma firma invistam R$ 100 milhões e considerem que deveriam ter um lucro anual acima de R$ 12 milhões, já que isso seria o que ganhariam (12%) se aplicassem esse valor de mercado financeiro. Logo, consideram essa importância como um custo de oportunidade, um juro do capital aplicado e somente admitem chamar de efetivo lucro ao que suplantar essa importância. Supondo custos e despesas variáveis para essa empresa de 80% da receita bruta e custos e despesas fixos anuais de R$ 35 milhões, tem-se:

14 O objetivo é vislumbrar qual é o lucro esperado, representado pelo custo de oportunidade do investimento feito pelos proprietários. O objetivo é vislumbrar qual é o lucro esperado, representado pelo custo de oportunidade do investimento feito pelos proprietários. Onde: Lucro Mínimo = valor esperado p = preço de venda unitário Cvu = custo (despesa) operacional variável por unidade CF = custo (despesa) operacional fixo no período

15 Suponha que os acionistas de uma firma invistam R$ 100 milhões e considerem que deveriam ter um lucro anual acima de R$ 12 milhões, já que isso seria o que ganhariam (12%) se aplicassem esse valor de mercado financeiro. Logo, consideram essa importância como um custo de oportunidade, um juro do capital aplicado e somente admitem chamar de efetivo lucro ao que suplantar essa importância. Supondo custos e despesas variáveis para essa empresa de 80% da receita bruta e custos e despesas fixos anuais de R$ 35 milhões, tem-se: Suponha que os acionistas de uma firma invistam R$ 100 milhões e considerem que deveriam ter um lucro anual acima de R$ 12 milhões, já que isso seria o que ganhariam (12%) se aplicassem esse valor de mercado financeiro. Logo, consideram essa importância como um custo de oportunidade, um juro do capital aplicado e somente admitem chamar de efetivo lucro ao que suplantar essa importância. Supondo custos e despesas variáveis para essa empresa de 80% da receita bruta e custos e despesas fixos anuais de R$ 35 milhões, tem-se:

16 O objetivo é calcular o volume de vendas que iguala as entradas e as saídas de caixa. O objetivo é calcular o volume de vendas que iguala as entradas e as saídas de caixa. Onde: Despesas não-reembolsáveis = depreciação, por ex. Amortização = pagamento de parcela de dívida p = preço de venda unitário Cvu = custo (despesa) operacional variável por unidade CF = custo (despesa) operacional fixo no período

17 Suponha que os acionistas de uma firma invistam R$ 100 milhões e considerem que deveriam ter um lucro anual acima de R$ 12 milhões, já que isso seria o que ganhariam (12%) se aplicassem esse valor de mercado financeiro. Logo, consideram essa importância como um custo de oportunidade, um juro do capital aplicado e somente admitem chamar de efetivo lucro ao que suplantar essa importância. Supondo custos e despesas variáveis para essa empresa de 80% da receita bruta e custos e despesas fixos anuais de R$ 35 milhões. As depreciações são calculadas em R$ 5.000.000,00. Suponha que os acionistas de uma firma invistam R$ 100 milhões e considerem que deveriam ter um lucro anual acima de R$ 12 milhões, já que isso seria o que ganhariam (12%) se aplicassem esse valor de mercado financeiro. Logo, consideram essa importância como um custo de oportunidade, um juro do capital aplicado e somente admitem chamar de efetivo lucro ao que suplantar essa importância. Supondo custos e despesas variáveis para essa empresa de 80% da receita bruta e custos e despesas fixos anuais de R$ 35 milhões. As depreciações são calculadas em R$ 5.000.000,00.

18 T IPOS BÁSICOS DE ALAVANCAGEM

19 A alavancagem operacional diz respeito à relação entre a receita de vendas da empresa e o seu lucro antes de juros e imposto de renda, ou LAJIR. (Este termo corresponde ao lucro operacional.) A alavancagem operacional diz respeito à relação entre a receita de vendas da empresa e o seu lucro antes de juros e imposto de renda, ou LAJIR. (Este termo corresponde ao lucro operacional.) A alavancagem financeira diz respeito à relação entre o LAJIR da empresa e o seu lucro líquido por ação ordinária (LPA). A alavancagem financeira diz respeito à relação entre o LAJIR da empresa e o seu lucro líquido por ação ordinária (LPA). A alavancagem total diz respeito à relação entre a receita de vendas da empresa e o seu LPA. A alavancagem total diz respeito à relação entre a receita de vendas da empresa e o seu LPA.

20 A LAVANCAGEM O PERACIONAL

21 Demonstra como a medida de alavancagem operacional revela como uma alteração no volume de atividade influi sobre o resultado operacional da empresa. Demonstra como a medida de alavancagem operacional revela como uma alteração no volume de atividade influi sobre o resultado operacional da empresa.

22 Empresa AEmpresa B Receita de vendasR$ 100100%R$ 100100% Custos e despesas variáveis(R$ 30)30%(R$ 70)70% Margem de contribuição R$ 70 70% R$ 30 30% Custos e despesas fixos(R$ 60)(R$ 20) Resultado OperacionalR$ 10 Considere os dados abaixo e um aumento de 20% no volume de vendas das empresas abaixo e calcule o GAO de cada uma delas. Considere os dados abaixo e um aumento de 20% no volume de vendas das empresas abaixo e calcule o GAO de cada uma delas.

23 Empresa AEmpresa B Receita de vendas R$ 120100%R$ 120100% Custos e despesas variáveis (R$ 36)30%(R$ 84)70% Margem de contribuição R$ 84 70% R$ 36 30% Custos e despesas fixos (R$ 60)(R$ 20) Resultado Operacional R$ 24R$16 Variação do lucro operacional (24/10) – 1 = 40%(16/10) – 1 = 60% Variação no volume de vendas 20% GAO

24 Empresa AEmpresa B Receita de vendas R$ 80100%R$ 80100% Custos e despesas variáveis (R$ 24)30%(R$ 56)70% Margem de contribuição R$ 56 70% R$ 24 30% Custos e despesas fixos (R$ 60)(R$ 20) Resultado Operacional (R$ 4)R$4 Variação do lucro operacional -4/10-1 = -140%4/10 – 1 = 60% Variação no volume de vendas - 20% GAO

25 A alavancagem operacional, por incorporar o resultado dos ativos da empresa, é um dos componentes relevantes de seu risco econômico. Diversas incertezas se verificam na análise do GAO, como variações nos custos e despesas operacionais. A alavancagem operacional, por incorporar o resultado dos ativos da empresa, é um dos componentes relevantes de seu risco econômico. Diversas incertezas se verificam na análise do GAO, como variações nos custos e despesas operacionais.

26 A LAVANCAGEM F INANCEIRA

27 A Alavancagem Financeira é o efeito causado por se tornarem recursos de terceiros emprestados a determinado custo, aplicando-os em ativos a outra taxa de retorno: a diferença vai para os proprietários e altera, para mais ou para menos, o seu retorno sobre o patrimônio líquido. A Alavancagem Financeira é o efeito causado por se tornarem recursos de terceiros emprestados a determinado custo, aplicando-os em ativos a outra taxa de retorno: a diferença vai para os proprietários e altera, para mais ou para menos, o seu retorno sobre o patrimônio líquido.

28 Ativo (R$ mil)Passivo (R$ mil) Ativo circulanteR$ 20.000,00 Ativo Não Circulante R$ 30.000,00Patrimônio Líquido R$ 50.000,00 TotalR$ 50.000,00TotalR$ 50.000,00

29 Ativo (R$ mil)Passivo (R$ mil) Ativo circulanteR$ 20.000,00FinanciamentoR$ 25.000,00 Ativo Não Circulante R$ 30.000,00Patrimônio Líquido R$ 25.000,00 TotalR$ 50.000,00TotalR$ 50.000,00 Lucro após as despesas operacionais = R$ 8.000,00 Despesas financeiras: R$ 25.000.000,00 * 12%a.a. Lucro após as despesas financeiras = R$ 5.000,00

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31 O grau de alavancagem financeira (GAF) é o valor numérico da alavancagem financeira da empresa. O grau de alavancagem financeira (GAF) é o valor numérico da alavancagem financeira da empresa.

32 Os acionistas da Cia. Riber dos Doces decidem promover algumas simulações de como financiar seu negócio. O Retorno sobre o Ativo (ROA) é de 16% e o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) é de 25,33%. O grau de alavancagem financeira é de: Resposta: Para cada R$ 1,00 de recursos de terceiros, os acionistas, nessa configuração ganharam R$ 1,583.

33 Caso 1 Caso 2 - 40% + 40% LAJIR6.00010.00014.000 Menos juros (J) 2.0002.0002.000 Lucro Líquido antes do imposto de renda 40008.00012.000 Menos imposto de renda 160032004.800 Menos dividendos preferenciais 240048007.200 Lucro líquido disponível aos acionistas ordinários 240024002.400 Lucro por ação -100% +100%

34 Em ambos os casos, o quociente é superior a 1, de modo que há alavancagem financeira. Quanto maior esse valor, maior o grau de alavancagem financeira.

35 O grau de alavancagem total (GAT) é o valor numérico da alavancagem total da empresa. Pode ser calculado de forma semelhante às alavancagens operacional e financeira.

36 A alavancagem total reflete o impacto combinado da alavancagem operacional e financeira sobre uma empresa. Elevadas alavancagens operacional e financeira resultarão em alavancagem total também elevada. O oposto também ocorrerá. A relação entre a alavancagem operacional e a financeira é multiplicativa, não aditiva. A alavancagem total reflete o impacto combinado da alavancagem operacional e financeira sobre uma empresa. Elevadas alavancagens operacional e financeira resultarão em alavancagem total também elevada. O oposto também ocorrerá. A relação entre a alavancagem operacional e a financeira é multiplicativa, não aditiva. GAT= GAO X GAF GAT= GAO X GAF

37 Considere agora que um grupos de acionistas deseja conhecer o Grau de Alavancagem Total (GAT). O Grau de Alavancagem Operacional informado é de 1,2 e o Grau de Alavancagem Financeira igual a 5,0.

38 Estratégias para incremento das fontes de receita e equalização de resultados financeiros no curto prazo.

39 Inventário de estoques Levantamento do contas a receber Levantamento do contas a pagar Levantamento de fontes de financiamento possíveis

40 Área comercial Cadastro de clientes Atualização cadastral Organização de grupo comercial no Whatsapp Agenda de promoções Revisão da Política Comercial Vendas à vista PIX Dinheiro Cartão de débito Vendas a prazoCartão de crédito Liquidação do estoque Promoção a preço de custos

41 Área financeira Contas a receberNegociar com inadimplentes Descontos agressivos para pagamento à vista Recebimento em ativos conversíveis Parcelamento da dívida no cartão de crédito Contas a pagar Negociar pagamento com os fornecedores Escalonar pagamento de impostos e encargos Negociar com fornecedores Rever procedimento de reposição de estoques Trabalhar preferencialmente com estoque mínimo Quitar folha de pagamento Férias coletivas Demissões Fontes de financiamento Verificar linhas de capital de giro disponíveis em instituições bancárias

42 M UITO OBRIGADA PELA ATENÇÃO ! mara.freitas@ifsp.edu.br


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