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PublicouANNE MACHADO ANNE Alterado cerca de 1 ano atrás
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O QUE É? Fundamentos Teóricas e Metodológicos da Ludopedagogia e a Educação Infantil Fundamento é a base e o princípio de algo, as regras ou leis primordiais que regulam determinada coisa.
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O QUE É? Fundamentos Teóricas e Metodológicos da Ludopedagogia e a Educação Infantil O que é Ludopedagogia? A ludopedagogia se define pela arte de ensinar introduzindo o lúdico; a ludicidade se define pelas ações do brincar que são organizadas em três partes que é o jogo, o brinquedo e a brincadeira.
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CONCEITOS DE INFÂNCIA ORIGEM: Etimologicamente, a palavra "infância" tem origem no latim infantia, do verbo fari = falar, onde fan = falante e in constitui a negação do verbo. Portanto, infância refere-se ao indivíduo que ainda não é capaz de falar. O que é Infância: É o período de crescimento que vai do nascimento à puberdade, ou seja, do zero aos doze anos de idade. Conceito no ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, considera-se como criança a pessoa com até doze anos incompletos, enquanto que entre os doze e dezoito anos encontra-se a adolescência.
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CONCEITO DE INFÂNCIA AO LONGO DA HISTÓRIA: 1.Na antiguidade: berço das civilizações): Durante a história antiga, a criança era submetida à autoridade do pai. Na educação grega e romana, a família era a responsável por educar os pequenos, considerados inoperantes e incapazes de ter qualquer autonomia.
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Idade Média (476-1453) : Nessa fase considerava-se a infância como um período caracterizado pela inexperiência, dependência e incapacidade de corresponder a demandas sociais mais complexas. A criança era vista como um adulto em miniatura e, por isso, trabalhavam nos mesmos locais, para que morassem, iniciassem suas vidas e, nesse novo ambiente, aprendessem um ofício. Sem o estabelecimento das diferenças entre adultos e crianças, restava para elas o aprendizado das tarefas do dia a dia. Dessa maneira, a passagem da criança pela própria família era muito breve e as comunicações sociais e as trocas afetivas eram realizadas fora do círculo familiar num composto de homens, mulheres, vizinhos, amos e criados, velhos e crianças. Pouco depois do período de amamentação, a criança se tornava a companheira natural do adulto. Para a época, formar uma pessoa responsável era formar alguém para servir, ou seja, as crianças aprendiam o que deviam saber ajudando os adultos, por intermédio do trabalho. O trabalho era uma imposição a todos. CONCEITO DE INFÂNCIA AO LONGO DA HISTÓRIA:
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CONCEITO DE INFÂNCIA AO LONGO DA HISTÓRIA: Modernidade (1453 a 1789) : É a partir da Idade Moderna que as crianças começam, ainda que de forma lenta, a serem vistas como um ser social e passam a assumir papel relevante dentro das famílias e na própria sociedade. No início do século XVII, no período denominado Renascimento, a estrutura de ensino é um identificador da ausência de um conceito específico para infância. Não havia instituição escolar e os educadores ministravam aulas em lugares públicos, igrejas, mercados, praças, etc., para grupos de estudantes que não se dividiam por idade. Uma vez que não existia essa diferenciação e nem separação de conteúdo para mais velhos ou mais jovens, verificava-se um aprendizado da vida, a partir da convivência direta e cotidiana, entre eles. A aprendizagem continuaria se fazendo a partir da convivência da criança ou do jovem com os adultos e, por isso, ainda não se verifica a existência de um padrão de educação infantil. “A criança era, portanto, diferente do homem, mas apenas no tamanho e na força, enquanto as outras características permaneciam iguais” (ARIÈS, 1981, p.14).
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No decorrer do século XVII, percebe-se o início do processo de escolarização, por meio do surgimento da escola e com ele o início do que mais adiante seria chamado de turma ou série. Neste momento, as crianças foram separadas dos adultos e enclausuradas em espaços, chamados de quarentena. Mesmo com o aparecimento dessas instituições, o conceito de infância ainda não era claro, não se constituíam etapas de desenvolvimento nem concepção de aquisição de responsabilidade como um processo educacional. Foi no fim daquele século, que o conceito de infância começou a mudar, em decorrência da Igreja, da família no processo de escolarização, das descobertas sobre as práticas de higiene e de vacinação, que aumentaram a expectativa de vida.
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Modernidade Século XVIII: Então, a partir do século XVIII, as crianças começaram a ser reconhecida em suas particularidades, obtendo o seu próprio quarto, alimentação considerada específica e adequada, ocupando um espaço maior no meio social. Nascia a concepção de infância. Antes, como se viu, a infância era considerada um período de transição sem importância. Agora a família começa a dar ênfase ao sentimento que tem em relação à criança. Constata-se uma evolução na percepção e, consequentemente, no sentimento dirigido à criança. Ela é posta em evidência, ‘paparicada’ pela família e a infância é reconhecida como uma época da vida merecedora de orientação e educação. Esses sentimentos se encontram relacionados com a preocupação relativa à saúde física e higiene, provocando uma redução da mortalidade infantil, muito comum no século XVII.
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Modernidade Século XVIII: Jean Jacques Rousseau (1712-1778) foi um importante intelectual do século XVIII para se pensar na constituição de um Estado como organizador da sociedade civil assim como se conhece hoje. Rosseau denuncia em seu livro intitulado Emilio (1762). Um romance pedagógico que conta a educação de um órfão nobre e rico, de seu nascimento até seu casamento e os elementos do tratamento duro dado às crianças até então. Constata-se que esses fatores de assistência à criança vêm-se mantendo até o nosso século, sofrendo mudanças gradativas influenciadas pela própria evolução socioeconômica cultural. Nesse sentido, a educação da criança, passa a ser estimulada na orientação educacional e na realização dos princípios básicos da Igreja Católica, e não mais na estrutura familiar de servir os adultos como se verificava na Idade Média. Pode-se dizer que, enquanto na sociedade medieval a responsabilidade da criança era influenciada pela precocidade da passagem para idade adulta, por meio do trabalho, no Renascimento é destacado o início do processo de escolarização infantil.
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