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Publicoufrancisco pereira da silva xiko silva Alterado cerca de 1 ano atrás
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FISIOLOGIA VEGETAL – BOTÂNICA INSTRUTOR: Francisco Pereira
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OBJETIVO GERAL Compreender os conceitos técnicos sobre FISIOLOGIA VEGETAL, ANATOMIA E COMPORTAMENTO com o meio ambiente. Classificar a Botânica, conforme suas características e aplicabilidade em campo. Aprimorar os conhecimentos sobre estrutura fisiológica, anatomia nutrição e fotossíntese da planta, utilizando meios científicos, afim de facilitar o entendimento e aplicabilidade em campo. Demonstrar estrutura vegetal, por meio de conceitos científicos, afim de valorizar suas funções e características. “ Educação, instrumento de elevação do homem.” Robert Owen.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CONHECENDO O SENAR E SUA MISSÃO FISIOLOGIA VEGETAL – BOTÂNICA CONCEITOS, IMPORTANCIA, APLICABILIDADE. REINE GEGETAL, PLANTAS PRIMITIVAS ANATONIA E FISIOLOGIA VEGETAL RAIZ, CAULE FOLHA, FLOR, FRUTO NUTRIÇÃO VEGETAL, NUTRIENTES E MICRONUTRIENTES. FOTOSSÍNTESE. Conceito, importância. XILEMA E FLOEMA ASPECTO AGRONOMICO DA PLANTA/ Uva e Manga. CULTIVARES, HÍBRIDOS, TRANSGENICOS DESCRIÇÃO GERAL DA PLANTA ANATOMIA FLORAÇÃO, INDUÇÃO AMADURECIMENTO, REPOUSO.
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BOTÂNICA A botânica é uma área da biologia que estuda as características apresentadas pelos vegetais, fungos e algas, como morfologia, anatomia, entre outras sub áreas. Botânica descritiva: ramo da botânica que tem como principal meio de pesquisa a observação. Botânica aplicada: é o ramo da botânica que estuda as plantas de acordo com as relações que os homens estabelecem com elas, como a botânica farmacêutica (uso de plantas medicinais pelos homens), botânica agrícola (uso das plantas na agricultura), fitopatologia (estuda as doenças que acometem as plantas úteis aos homens), interação de microrganismos com a planta, polinização, cultura de tecidos etc.
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REINO PLANTAE- CLASSIFICAÇÃO DOS VEGETAIS
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CLASSIFICAÇÃO DOS VEGETAIS- BOTÂNICA
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BOTANICA- CRIPTOGRAMAS Classificação: TALÓFITAS -Algas BRIÓFITAS (avasculares ou atraqueófitas não possuem vasos) PTERIDÓFITAS (vasculares ou traqueófitas possuem vasos) ALGAS Apresentam corpo primitivo (talo), sem raiz, caule ou folha e flores, verdadeiro. São avasculares e apresentam clorofila e prevalecem em habitat marinho, embora também possam ser encontrados em terrestre úmido. Tem importância econômica como por exemplo na industria farmacêutica.
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BOTÂNICA – TALÓFITAS- Algas Marinhas. TALÓFITAS, organismos uni e pluricelulares, tradicionalmente considerados plantas, de estrutura muito simples, e caracterizados por não apresentarem diferenciação celular na raiz, caules e folhas, tendo um corpo vegetativo pouco diferenciado denominado talo. Possuem tecido único, não diferenciado: o TALO. São encontradas na água, no solo, e no corpo de plantas e animais; Possuem nutrição autotrófica. Compreendem as algas pardas ou marrons, vermelhas e verdes (clorofíceas ou clorofilas); São algas do reino protista. São seres clorofilados e Possuem Clorofila A em seus cloroplastos Possuem pigmentos acessórios como os carotenoides Possuem a parede celular celulósica Possuem como reserva energética o AMIDO
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TALÓFITAS Algas pluricelulares Primeiras plantas do planeta.(plantas primitivas ) Plantas simples, formadas apenas por talos. Fazem fotossínteses São autótrofas. Vivem em ambientes úmidos, em grandes profundidades.
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BRIÓFITAS CARACTERÍSTICAS As Briófitas são plantas que não possuem vasos condutores de seiva, portanto, são avasculares. Vivem, geralmente, em ambientes úmidos e formam “tapetes” verdes sobre rochas, troncos ou outras superfícies. Seus principais representantes são os Musgos, Hepáticas e Antóceros. Assim como as Pteridófitas, não possuem semente e se propagam por esporos. São plantas avasculares, não possuem vasos condutores de seiva (xilema e floema). O transporte de sais minerais, água e seiva ocorre de célula em célula. Não possuem raiz, caule ou folha e sim estruturas primitivas chamadas rizoide, cauloide e filoide, respectivamente; Nas Briófitas a reprodução acontece por alternância de geração ou metagênese. Ou seja, dentro do ciclo reprodutivo ocorrem etapas assexuada e sexuada.
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Briófitas características A maioria das Briófitas são dioicas, pois possuem fêmeas e machos, todavia existem espécies monoicas, isto é, hermafroditas; Precisam de água para sua reprodução; Habitam, preferencialmente, ambientes úmidos, todavia existem espécies em locais de calor e frio extremos; São plantas de pequeno porte, geralmente atingem entre 5 a 40 centímetros.
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Representantes das briófitas Briófitas: esporófitos com gotículas de água. Briófitas: Seta (avermelhada) e cápsula. Briófitas: Hepáticas.
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BOTANICA PTERIDÓFITAS E SUAS CARACTAERISTICAS Pteridófitos são plantas vasculares, ou seja, que apresentam vasos condutores de seiva. as samambaias Não possuem flores, sementes ou frutos e sua reprodução é dependente de água, uma vez que apresentam anterozoides flagelados que precisam nadar até a oosfera para que a fecundação ocorra. Como representantes de pteridófitas podemos citar as samambaias e avencas, duas plantas muito utilizadas na ornamentação.
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BOTÂNICA - FENERÓGAMOS Gimnosperma e Angiosperma Produzem flor e sementes. Vasculares Fotossíntese Ex. gimnosperma e angiosperma. São SIFONOGRAMAS- possuem tubo polínico. Vegetais superiores e completos. ANGIOSPERMA possuem sementes protegida, ex. manga, melancia. GIMNOSPERMA possuem a semente exposta.girassol.
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BOTÂNICA - GIMNOSPERMA As gimnospermas são plantas vasculares e espermatófitos, que produzem sementes. As sementes não são formadas em um ovário fechado. Fecundação ocorre sem a necessidade de água para o deslocamento do gameta masculino. Podem ser árvores ou arbustos. As gimnospermas não produzem frutos. Possuem sementes nuas, ou seja, sem fruto. São plantas de vida terrestre. Possuem folhas férteis, além de caule, raiz e flores Produzem pólen para a reprodução.
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FANERÓGAMOS ANGIOSPERMA-SEMENTES PROTEGIDASGIMNOSPERMA SEMENTES NUAS.
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ANGIOSPERMA As plantas desse grupo são as mais variadas em questão de espécies no reino Plantae. Elas produzem raiz, caule, folha, semente, flor e fruto, tendo como diferença principal diante das GIMNOSPERMA, a presença de flores e frutos. São divididas em dois outros grupos, monocotiledôneas e dicotiledônias. As monocotiledôneas estão presentes em mais de 65 mil espécies que envolvem por exemplo as gramíneas, as palmeiras e as orquídeas. Suas características são a raiz fasciculada, ou seja, um conjunto de raízes finas que se originam em um único ponto, e as nervuras das folhas representadas de forma paralela. Suas sementes possuem apenas um cotilédone e na maioria das vezes seu ciclo de vida é curto.
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BOTANICA, AS DICOTILEDÔNEAS As dicotiledôneas envolvem cerca 165 mil espécies e apresentam dois cotilédones. Sua raiz é pivotante – também chamada de axial -, ou seja, possui uma raiz principal que penetra de forma vertical na terra, e dela surgem outras laterais que se ramificam. Além disso, as nervuras das folhas são reticuladas. Essas apresentam um ciclo de vida mais longo, e suas flores podem ser tetrâmeras ou pentâmeras.
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ANATOMIA -TIPOS DE RAIZ RAÍZ- Função: a fixação do vegetal ao substrato; absorção de água e sais minerais; condução do material absorvido e o acúmulo de diversos tipos de substâncias de reserva. Raiz : Origem A raiz originada diretamente da radícula embrionária chama-se normal e a raiz que se origina a partir de células parenquimáticas do caule ou da folha é denominada adventícia.
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TIPOS DE RAÍZES
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ANATOMIA E FISIOLOGIA DA RAIZ
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TIPOS DE RAIZ- Monocotiledoneas e Dicotiledoneas
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Exemplo de Monocotiledôneas São plantas (angiospermas) que possuem apenas um cotilédone na semente. Os cotilédones são as folhas iniciais dos embriões das plantas. Principais características das monocotiledôneas: - Presença de apenas um cotilédone na semente. - Folhas invaginantes com presença de nervuras paralelas. - Flores trímeras (compostas por três elementos) ou múltiplos. - Os frutos possuem três lojas (ou múltiplos). - A estrutura interna do caule é marcada pela presença de feixes vasculares espalhados. - O sistema radicular (raízes) é fasciculado, ou seja, em formato de cabeleira.
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SEMENTES - composição A semente do feijão conta com três componentes: TEGUMENTO revestimento da semente e dá cor ao grão. O revestimento (que é a casquinha do feijão) une as partes internas da semente, fornece proteção mecânica contra atritos, microrganismos e insetos. Também regula o processo de germinação, entrada de água e oxigênio, fazendo com que a semente permaneça em dormência e germine apenas em condições propícias. EMBRIÃO, célula que origem ao uma futura plântula. Já o tecido de reserva (o cotilédone), serve de suprimento nutritivo para o eixo embrionário, que por sua vez dará origem ao pé de feijão.
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EXEMPLO DE MONOCOTILEDÔNEAS Várias espécies de plantas que conhecemos são monocotiledôneas, sendo muito utilizadas na ornamentação e até mesmo na nossa alimentação. Entre as plantas classificadas dessa forma, podemos destacar: antúrios, lírios, orquídeas, palmeiras, gramas, arroz, trigo, aveia, cana- de-açúcar, cebola, alho, bananeira, milho, capim, palmeiras, orquídeas, babaçu.
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Como diferenciar As monocotiledôneas apresentam algumas características que nos permitem diferenciá-las das eudicotiledôneas, a saber: Cotilédones: as monocotiledôneas possuem apenas um cotilédone (a primeira folha que surge no embrião). Partes florais: geralmente, as peças florais estão em número de três ou seus múltiplos. Isso significa que as monocotiledôneas podem apresentar flores com três ou seis pétalas, por exemplo. Feixes vasculares: estão dispostos no caule de maneira espalhada (arranjo disperso). Nervuras das folhas: apresentam-se de maneira paralela. Raiz fasciculada ou raiz em cabeleira: as monocotiledôneas apresentam um sistema radicular formado por raízes que possuem aproximadamente o mesmo diâmetro.
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CARACTERÍSTICAS DAS MONOCOTILEDONEAS
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CONSTITUIÇÃO DA VIDA Para ser considerado um ser vivo, esse tem que apresentar certas características: SER CONSTITUIDO DE CÉLULAS. BUSCAR ENERGIA PARA SOBREVIVER. SE RELACIONAR COM O MEIO AMBIENTE, alimento, calor, frio, água e sociedade. SE REPRODUZIR, PERPETUAR SUA ESPÉCIE. EVOLUIR MORRER.
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Células Procarionte CELULAS PROCARIONTES: Não possui núcleo definido, o DNA está concentrado em uma região denominada NUCLEOIDE. APRESENTA um Cromossomo circular. Não possui Organela Membranosa. São células menores e mais simples. Ex. células bacterianas.
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CÉLULAS EUCARIONTES CELULA EURARIONTE Possui núcleo bem definido O material genético está envolvido por membranas nuclear. Possui varios cromossomos lineares. Possui organelas membranosas. Possui Ribossomos maiores e mais complexos. Ex. célula animal e vegetal"Todos os fungos, protistas, animais e plantas apresentam esse tipo de organização celular.
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SISTEMA VASCULAR-FLOEMA E XILEMA O xilema e o floema são tecidos que compõe o sistema vascular das plantas. São formados por células que tem como origem os meristemas (primários e secundários). Os traqueídeos (células que perdem o protoplasma durante a maturação) são os elementos mais presentes no xilema. Já no floema são mais comuns os elementos crivados, que são compostos por células vivas e não possuem núcleo. Os vasos o caminho onde é conduzido a seiva bruta absorvida pelas raízes.( XILEMA) Depois da SÍNTESE dessa seiva, ela volta por outros vasos, responsável em alimentar as células da planta.( FLOEMA )
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XILEMA E FLOEMA- vasos de condução "O floema é um tecido complexo formado por diferentes tipos celulares que garantem a condução de substâncias. São formados pelos mesmos tipos celulares. Entre as células encontradas no floema, podemos citar os elementos crivados, que são as células mais especializadas do floema. O floema é responsável pela condução da seiva ELEBORADA. O xilema, responsável pelo transporte de seiva BRUTA
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FLOEMA e XILEMA CARACTERÍSTICAS PRODUTO DA FOTOSSÍNTESE EXTERIOR CELULAS VIVAS CONDUÇÃO DE SEIVA ELABORADA, SEIVA ORGÂNICA, CLICOSE, CARBOIDRATOS O FLOEMA, também conhecido como líber, é responsável pelo transporte da seiva elaborada (substância aquosa rica em substâncias orgânicas) nos vegetais. O XILEMA, também conhecido como lenho, possui a função de transportar a seiva bruta dos vegetais, ou seja, os sais minerais e a água.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA DA FOLHA. NA FOLHA é realizado a fotossíntese. Elas liberam oxigênio. Produz a seiva para alimentar a planta. Responsável pela respiração celular da planta.
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Função da folha Realizam a respiração, transpiração. Reserva de nutrientes e até defesa contra herbívoros e patógenos. Podemos destacar a fotossíntese. ( SINTESE DO ALIMENTO). As folhas possuem mecanismo que facilitando a captação da energia luminosa. A síntese de substâncias orgânicas que ocorre na fotossíntese influencia todo o funcionamento do ecossistema. Influencia toda cadeias tróficas, ou seja, as planta dão o primeiro passo na cadeia alimentar a partir da energia transformada em alimento. As folhas podem apresentar adaptações, como os espinhos de cactáceas, que são folhas modificadas para reduzir a perda de água. Nessas plantas, a fotossíntese é realizada pelo caule. As cebolas apresentam folhas modificadas que armazenam nutrientes. Algumas gavinhas são folhas modificadas que auxiliam a planta a prender-se em um suporte. Além da importância para a planta, as folhas também possuem grande valor econômico, pois são utilizadas na alimentação de animais e da espécie humana.
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TIPOS DE FOLHAS As Partes das Folhas Limbo - é a parte mais conhecida da folha, que é considerada a folha propriamente dita. Pecíolo - é a parte estreita que fica localizada entre o limbo e o caule. Estípula - é uma pequena parte que protege o pecíolo. Bainha - é a parte inferior da folha. Ela protege a estípula. NERVURAS PARALELAS NERVURAS RAMIFICADAS
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ANATOMIA DAS FOLHAS FOLHA-responsável pela fotossíntese, recebe luz, água e nutriente e transforma em seiva rica em Nutriente para sua sustentabilidade. Através da folha, o planeta perde oxido de carbono e ganha oxigênio puro. A folha regula a temperatura da planta e a perda de líquidos. A folha é fonte de alimento para insetos, animais e seres humanos.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA DO CAULE TIPOS DE CAULES TIPOS DE CAULES Tronco é o caule vertical. Encontrados nas árvores, plantas de maior porte. Rizomas são subterrâneos e crescem horizontalmente. São longos e delicados. Estolões são alongados e crescem horizontalmente ao longo da superfície do solo. Tubérculos têm função de armazenagem. A batata inglesa é um exemplo bem conhecido de tubérculo. Na sua superfície há pequenas depressões de onde surgem protuberâncias, são as gemas. Bulbos são caules pequenos que têm forma de cone. Possuem uma gema grande e muitas folhas modificadas. Exemplos são a cebola e o lírio. Gavinhas são uma modificação bastante comum do caule (em alguns casos da folha). Auxiliam na sustentação, se enrolando em volta da estrutura principal de suporte. As videiras são um exemplo.
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FUNÇÃO DO CAULE O caule possui duas funções principais: suporte e condução de substâncias, mas também pode servir como reserva nutritiva. Condução: as substâncias produzidas nas folhas (seiva elaborada) são transportadas pelo caule, através do floema. Esses compostos são levados para todas as partes da planta, onde serão consumidos. O transporte da seiva bruta (água e sais minerais) é feito pelo xilema, indo das raízes até as folhas. Suporte: O caule sustenta as folhas, de modo que elas ficam em condições de receber mais luz para realizar a fotossíntese. Armazenagem: alguns caules subterrâneos são adaptados à armazenagem, como é o caso da batata inglesa.
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CAULES E SUAS FORMAS
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FLOR - ANATOMIA E FISIOLOGIA
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FLOR FUNÇÃO "A flor é uma estrutura exclusiva das angiospermas. Função garantir a reprodução do vegetal. Além de produzir os gametas, as flores possuem estruturas que garantem a atração de polinizadores. Pétalas coloridas e a presença de néctar, por exemplo, fazem com que determinadas espécies de animais visitem-nas e garantem a polinização cruzada. Os insetos são atraído pela presença do néctar e as cores fortes. O néctar é a matéria prima para as abelhas produzirem o mel, o grão de pólen, representa o pão das abelhas.
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FLOR- POLINIZAÇÃO A polinização é o processo em que o grão de pólen é levado até a região onde está o gameta feminino da planta. Nas angiospermas, a transferência do grão de pólen da parte masculina de uma flor para a parte feminina, ou seja, da antera até o estigma. Essa transferência pode ocorrer em uma mesma flor ou entre flores diferentes. Quando ocorre em uma mesma planta, dizemos que ocorreu uma autopolinização; quando ocorre em plantas diferentes, a polinização é cruzada.
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FLOR, FRUTO, SEMENTES FlOR: produz as sementes dos vegetais, através da reprodução sexuada. É a estrutura reprodutora dos vegetais. FRUTO: estrutura que possui a função de proteger, conservar e garantir o desenvolvimento das sementes das plantas. SEMENTE: é a estrutura responsável pela propagação das plantas. É o óvulo fecundado e amadurecido das plantas.
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FUNÇÃO DO FRUTO O FRUTO tem a função de proteger as sementes nas Angiosperma. Derivam do ovário das flores. Depois da fecundação dos óvulos no interior do ovário há um crescimento deste, que se dá por ação dos hormônios vegetais É nessa fase que se inicia o processo de composição do fruto: estrutura, cores, consistência e sabores. Quando as sementes já estão prontas (maduras) pra germinar, o fruto se rompe liberando-as para o solo, ou então estão prontos para serem ingeridos por outros animais. Sendo assim, pode-se concluir que a principal função do fruto é justamente proteger a semente enquanto ela se desenvolve. Mas também é responsável pela sua disseminação e pode ainda armazenar um reserva nutritiva.
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CLASSIFICAÇÃO DOS FRUTOS
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SEMENTES GERMINAÇÃO
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SEMENTES – FRUTO Podemos dizer que a semente é a parte do fruto que resulta do desenvolvimento do óvulo após a fecundação. Compõe-se de duas camadas: tegumento e amêndoa. O tegumento é a camada mais externa, que protege a semente. É o que em geral se denomina casca da semente. A amêndoa, parte principal da semente, é formada pelo albúmen e pelo embrião. Albúmen: é a parte que acumula material nutritivo, constituído principalmente por amido (arroz, milho e trigo), gordura (amendoim, mamona), proteína (feijão, ervilha) ou celulose (uva, café). Embrião: é a parte da semente que germina, isto é, que dá origem ao novo vegetal.
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SEMENTES Compõe-se de quatro partes: raiz, hipocótilo, epicótilo e cotilédones. Os cotilédones são folhas modificadas que absorvem o material nutritivo do albúmen para alimentar a planta durante a germinação. Entretanto, em sementes com pouca quantidade de albúmen ou mesmo sem albúmen, os cotilédones são bem espessos, ocupando quase toda a semente. É o caso das leguminosas, como o feijão e a ervilha. Algumas plantas, como o trigo, a cebola, o milho, a palmeira e o lírio, apresenta apenas um cotilédone no embrião da semente. Por isso, são classificados como monocotiledôneas. Outras apresentam dois cotilédones, classificando-se como dicotiledôneas. O café, o feijão, a ervilha e a mamona, entre outras, são dicotiledôneas.
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SEMENTES, REPOUSO FISIOLÓGICO Repouso fisiológico O período de repouso fisiológico não ocorre com frequência em sementes que não toleram a dessecação e temperaturas baixas, como as recalcitrantes. Este período está associado às condições ambientais e à espécie. Esse mecanismo permite que as sementes germinem apenas quando as condições de temperatura e umidade estiverem ideais. Criptobiose Na criptobiose, há baixo consumo de água. O teor de água da semente é baixo, e há presença de substâncias inibidoras do metabolismo.
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QUEBRA DE DORMÊNCIA Dormência A dormência das sementes acontece quando elas são expostas a condições ambientais específicas durante o período de maturação. O período de repouso fisiológico de uma semente antes da germinação envolve a repressão. Isso significa paralisação do crescimento do embrião da semente. Desta forma, para que a germinação ocorra, é necessária a reativação do crescimento embrionário. A semente deve ser hidratada, reiniciando os processos anteriores. Esta reativação depende da disponibilidade de água, que deve ser suficiente. Também depende de condições ideais de temperatura. O tempo em dias para que ocorra a germinação de uma semente depende da espécie, da cultivar e das condições ambientais.
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PROCESSO DE GERMINAÇÃO
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NUTRIÇÃO DA PLANTA Ao contrário do que acontece com os animais, as plantas se alimentam por meio da produção própria, utilizando minerais, gás carbônico, luz e água para desenvolver seu próprio alimento através da FOTOSSÍNTESE. Nutrientes essenciais para a saúde vegetal A maior parte das plantas é composta por água, e o restante é chamado material seco. Essa massa é formada apenas por três elementos: hidrogênio, carbono e oxigênio. O carbono vem do ar, e o oxigênio e o hidrogênio vêm da água. Por isso, o solo é responsável por uma pequena porcentagem da composição da planta, o que não significa que ele é menos importante. Afinal, ele proporciona os macro e micronutrientes essenciais para o desenvolvimento vegetal.
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NUTRIÇÃO DA PLANTA Nitrogênio Essencial para a formação das proteínas. Também faz parte dos compostos do metabolismo, como vitaminas, hormônios e enzimas. Fósforo Age na produção de energia e na respiração. Intensifica a divisão das células, compõe algumas substâncias de reserva (como o amido), acelera a maturação, facilita a floração e aumenta a frutificação, contribui para a saúde geral da planta e para o desenvolvimento do sistema radicular, entre outros pontos. Potássio Usado na elaboração de açúcares e amido. Essencial para formar e amadurecer os frutos, aumentar a rigidez dos tecidos, favorecer o desenvolvimento do sistema radicular e elevar a resistência da planta às pragas.
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Nutrição da planta Nutrientes essenciais Cálcio Estimula a absorção de outros íons. É fundamental para manter o funcionamento e a estrutura das membranas. Influencia, também, no equilíbrio entre a alcalinidade e a acidez da seiva. Enxofre está associado ao nitrogênio na composição das proteínas.Micronutrientes São utilizadas pelas plantas em pequenas quantidades. Os principais deles estão listados a seguir. Boro - fundamental para as células que estão em fase de multiplicação. Também é importante para a germinação do grão de pólen, para a formação de raízes, flores e frutos, para a absorção dos cátions e para o movimento da seiva. Cloro está relacionado à fotossíntese e participa da quebra das moléculas de água.
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Cloro - Está relacionado à fotossíntese e participa da quebra das moléculas de água. Cobre - Ativa diversas enzimas dentro da planta. É fundamental para os processos de oxidação e redução das plantas. Ferro - Utilizado na formação da clorofila, em processos enzimáticos e na absorção de nitrogênio. Manganês- Também é usado na formação da clorofila, na respiração e nas reações de nitratos. Age como catalisador em alguns processos metabólicos e participa da formação da vitamina C. Molibdênio - Atua no transporte, na absorção e na fixação do nitrogênio. Zinco- Participa do crescimento das plantas.
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NUTRIÇÃO DA PLANTA
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EFEITO DOS NUTRIENTES NAS PLANTAS DEFICIENCIA DE POTASSIO DEFICIENCIA DE FERROFALTA DE NITROGENIO/UVA
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IMPORTÂNCIA DOS NUTRIENTES MACRONUTRIENTES, Necessitam de grandes quantidade, para suprir o ciclo de produção. MICRONUTIENTES, Quando utilizado em pequenas quantidades. Esses dois termos não estão relacionados com o tamanho do nutriente, mas com a quantidade em que são usados. Nitrogênio (N): atua como importante elemento da síntese protéica e dos ácidos nucléicos. Fósforo (P): age como importante aliado na síntese de ATP e de ácidos nucléicos. Potássio (K): relacionado às trocas iônicas entre a célula e o meio; está envolvido com os movimentos de abertura dos estômatos. Enxofre (S): usado para a síntese de aminoácidos essenciais. Magnésio (Mg): componentes da molécula de clorofila.
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FISIOLOGIA VEGETAL CRESCIMENTO/HORMÔNIOS Os hormônios são substâncias produzidas em uma parte específica do organismo, que atua em baixas concentrações, sobre células específicas, situadas em locais diferentes de onde os hormônios foram produzidos. Existe uma grande diversidade de hormônios como as auxinas, giberilinas, citocininas ( cinetina e zeatina) e o etileno. AUXINAS são um dos mais importantes fitormônios e estão diretamente ligadas ao crescimento da planta. Facilitando a distensão das paredes das células vegetais. A auxina mais comum é o ácido indolilacético (AIA). São sintetizadas nas folhas jovens e meristemas apicais dos caules e distribuídas para diversas partes da planta, como raízes, sementes em germinação, meristemas de cicatrização e frutos. Entre as diversas funções, estão relacionadas com a queda das folhas velhas das árvores, desenvolvimento do ovário da flor na formação do fruto, dominância do ápice e fototropismo. As auxinas são bastante sensíveis à luz, migrando dentro da planta em direção oposta à sua incidência. Assim, permitem um maior crescimento da parte da planta que se encontra no lado escuro, fazendo com que ela crie uma curvatura em direção à luz (fototropismo positivo).
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AUXINAS FUNÇÃO As auxinas são hormônios vegetais produzidos pelas células meristemáticas, principalmente no ápice do caule. Destacamos como uma de suas funções o crescimento de caules e raízes. Atua tanto inibindo quanto estimulando o crescimento dos caules e raízes; Atua na dominância apical, onde a diferenciação das células nas gemas apicais inibe o crescimento das gemas laterais; Atua no gravitropismo e no fototropismo; Estimula a formação de raízes adventícias; Atua na diferenciação dos tecidos condutores; Atua na inibição da abscisão de folhas e frutos; Atua no desenvolvimento dos frutos. A aplicação de auxinas em flores não polinizadas também estimula o desenvolvimento de frutos, o que pode ser utilizado pela agricultura. -
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HORMÔNIOS E SUAS FUNÇÕES NA PLANTA GIBERELINA, estão presentes em meristemas, órgãos novos e sementes em germinação. Além disso, estão relacionadas com o crescimento da planta por meio da divisão e do alongamento celular e atuam também no desenvolvimento de flores e frutos e na quebra da dormência da semente, permitindo sua germinação. CITOCININAS- promove o crescimento da planta, por meio do estímulo das divisões celulares. Enquanto a auxina atua no crescimento apical da planta, inibindo o crescimento das gemas laterais, as citocinas atuam de forma oposta, provocando o aumento das células das folhas. As citocinas são sintetizadas principalmente nas raízes. ETILENO-Fitormônio gasoso produzido por diversas partes da planta, principalmente por frutos em processo de maturação, durante a senescência e abscisão foliar. Pode atuar na própria planta onde é produzido (endógeno) ou ser levado por fontes externas (exógeno). Entre as diversas funções, temos a maturação de frutos, estímulo da floração e indução da abscisão de folhas, flores e frutos.
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HORMÔNIOS E SUAS FUNÇÕES NA PLANTA Ácido abscísico (ABA) Sintetizado por quase todas as células, é conhecido por inibidor, tendo papel importante para as plantas que passam por situações de estresse, como grandes períodos de seca. Inibem a ação de outros hormônios, impedindo, por exemplo, a germinação de sementes.
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FISIOLOGIA VEGETAL - TRANSPIRAÇÃO Transpiração: Este é o processo no qual a folha perde água na forma de vapor, para que haja o controle de temperatura, pois quando evaporada a água retira o calor da superfície da folha, fazendo com que se refresque. Respiração: As folhas necessitam de energia para crescer e repor as partes perdidas. Através da respiração elas conseguem realizar todas essas atividades. A folha é o principal órgão de respiração da planta devido a presença de estômatos, que por sua vez, servem para a troca gasosa, porém quando aberto ficam suscetíveis a perda de água, ou seja, os estômatos servem como via para controlar a entrada e saída de gases e água. Quando existe excesso de água na planta, o estômato se abre, e quando a quantidade está pequena ele se fecha, para evitar que a planta desidrate.
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RESPIRAÇÃO A PLANTA perde água em forma de vapor. 1- CURTICULAR, Pela curtícula sobre a folha 2-LENTICELAR,lentícula, pequenas fenda e fissuras na casca das planta e arvores. 3- ESTOMÁTICO, quando aberto, perde bastante água.
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fotossintese Os vegetais realizam a fotossíntese como meio de garantir nutrientes para sua sobrevivência. Nos CLOROPASTOS, estão as CLOROFILAS, Elas são responsáveis pela captação da energia luminosa, um dos fatores mais importante da FOTOSSINTESE. EUCARIOTES- O núcleo celular é separado do citoplasma por uma ou um conjunto de membranas, ECTODERME, ESODERME, ENDODERME, Vegetais e algas marinhas. Possui um núcleo verdadeiro onde guarda o DNA. PROCARIOTES- organismos unicelular que não possui divisão membranosa.Metabólicos disperso no citoplasma, ex. Cianobactérias e bactérias que fazem FOTOSSINTESE.
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PROCESSO DA FOTOSSÍNTESE CLOROPLASTOS- Apresenta membranas duplas: Externa- geralmente lisa, serve de proteção. Interna- enrugadas que evaginam formando novas estruturas chamadas de LAMELAS.( forma de disco, um sobre o outro) Cada disco chama se TILACÓIDE. Dentro das Tilacóides estão as Clorofila. No centro da Clorofila existe um átomo de Magnésio. É o magnésio que dá cor verde aos vegetais. FOTOSSINTESE – FASE CLARA Essa fase forma o ATP. 1 fotofosforilização Cíclica 2- Fotofosforilização Acíclica 3- Fotólise da água
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ESTRUTURA CELULAR - CLOROPLASTOS
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Fotossintese Uma rajada de luz penetra no CLOROPLASTO, vai até a CLOROFILA. Automaticamente a molécula de Clorofila,é excitada para liberar seus ÁTOMOS. Quando os átomos são liberados, os ELETRONS são transportados por uma cadeia Transportadora de Elétrons e liberam ENERGIA, que será usado para fabricação do ATP. Os átomos voltam pra clorofila “A”. ATP= adenosina trifosfato, ou seja com três ligações de fosfato. ADP = adenosina di-fosfato, ou seja com duas ligações de fosfaro.
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PROCESSO DA FOTOSSÍNTESE
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FOTOFOSRILIZAÇÃO ACÍCLICA Os Átomos agora sem energia, enfraquecidos, voltam para a CLOROFILA “A” afim de se reabastecer de energia solar. O Ciclo tem início novamente. Os quatro elétrons vão para o NADP, pois estava oxidado e agora fica REDUZIDO.
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PROCESSO DA FOTOSSÍNTESE – Quebra da Molécula de água Os elétrons retirados da água são capturados pelo NADP e se convertem em NADPH2. A função do NADP é apenas transportar elétrons da etapa clara para a etapa escura da fotossíntese. O ATP tem a função de captar a energia e armazenar em ligações moleculares altamente energéticas e transferi-la para processos celulares que necessitam absorver energia. QUEBRA DA MOLÉCULA DE ÁGUA. QUATRO MOLÉCULAS DE HIDROGÊNIO são captada pelo NADP e forma o NADPH2. QUADRO ELETRONS que haviam perdido,agora voltam para a clorofila ‘B’. Duas Moléculas de Oxigênio é liberada para atmosfera
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Fotossíntese equilíbrio ambiental
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Conceitos de Fotossíntese A fotossíntese é um processo realizado pelas plantas para produção de seu próprio alimento. De forma simples, podemos entender que a planta retira gás carbônico do ar e energia do Sol. Processo Através deste processo, a planta produz seu próprio alimento constituído essencialmente por glicose. À medida que a planta produz glicose, ela elimina oxigênio. A glicose é utilizada pela planta na realização de suas funções metabólicas, ou seja, ela é o seu principal combustível, sem ela, seria impossível manter suas funções vitais.
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Importância da Fotossíntese NUTRIÇÃO ORGÂNICA LOCAL DE REALIZAÇÃO: NOS CLOROPLASTOS DAS CELULAS VEGETAIS. NA CELULA VEGETAL POSSUI 40 A 50 ORGANELAS OU CLOROPLASTOS. CAPTURA CO2 DA ATMOSFERA RENOVAÇÃO DO AR FLUXO DE MATÉRIA E ENERGIA
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NUTRIÇÃO VEGETAL A absorção dos nutrientes minerais essenciais para um bom desenvolvimento vegetal. Esses nutrientes vivem no solo, na água e na atmosfera. e a sua absorção é realizada principalmente pelas raízes. Muitas vezes, as folhas também executam esse papel. A absorção radicular é efetuada a partir da zona pilífera, região na qual a superfície de absorção é aumentada pela existência dos pelos absorventes. Quando um nutriente é utilizado em grande quantidade por um vegetal, ele é considerado um macronutriente. Se for utilizado em pequena quantidade, é considerado um micronutriente. Esses termos não se relacionam com o tamanho do nutriente, e sim com a quantidade em que são utilizados. Entre os micronutrientes, podem ser citados o manganês, o cobre, o zinco e o ferro.
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A FUNÇÃO DOS NUTRIENTES NUTRIENTES FUNÇÃO
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NUTRIÇÃO VEGETAL, MONITORAMENTO CONSTANTE Na ausência do elemento a planta não completa o seu ciclo de vida; O elemento deve fazer parte de um composto VITAL ou reações CRUCIAIS, sendo parte de algum constituinte para o metabolismo vegetal; Não pode ser substituído e deve agir DIRETAMENTE na vida da planta. Como está sendo a evolução do quadro? "Clorose em folhas jovens que evolui para uma clorose geral do indivíduo." Como citado acima, a identificação não é simples, entretanto, estas perguntas ajudam a fornecer um panorama geral sobre o que está acontecendo. A observação diária de seu plantado é fundamental.
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CLOROSE NA FOLHA DIFICIENCIA DE “ N” N (Nitrogênio) Funções: - Componente essencial do protoplasma e de enzimas. Deficiência: - Enfezamento ou nanismo (padrões de crescimento não usuais) - Aparência esguia - Amarelamento ou avermelhamento prematuro das folhas velhas
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DEFICIENCIA DE “P” FOSFORO NA FOLHA P (Fósforo) Funções: - Metabolismo basal - Síntese (fosforilação) Deficiência: - Perturbação dos processos reprodutores (floração retardada) - Enfezamento - Descoloração das folhas. Emergência e crescimento lentos; Folhas velhas verde-escuras e/ou roxas, com pecíolos e nervuras arroxeados, principalmente na parte abaxial; Plantas estioladas ou com crescimento bastante prejudicado.
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DEFICIENCIA DE ZINCO (Zinco) Funções: - Formação de clorofila - Ativador de enzimas - Metabolismo basal. - Degradação de proteínas - Biossíntese de reguladores de crescimento. Deficiência: - Descoloração das folhas mais velhas - Perturbações na frutificação
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SINTOMAS VISUAIS DE DEFICIENCIA
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