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PublicouLeonardo Guedes Rodrigues Léo Alterado cerca de 1 ano atrás
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DOSAGENS LABORATORIAIS DAS PROTEÍNAS
PROFESSOR LEONARDO GUEDES
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AS PROTEÍNAS As proteínas são componentes importantes de todas as células e tecidos; além de funções estruturais, constituem enzimas e hormônios que regulam funções corporais. Esse exame mede a quantidade total de proteínas na parte líquida do sangue (plasma), separada das células. As proteínas plasmáticas são classificadas em dois tipos: albumina e globulinas. A albumina representa 55% a 65% do total e mantém a pressão osmótica do sangue, impedindo a passagem excessiva da água para os tecidos. Muitas moléculas pequenas são transportadas no sangue ligadas à albumina. As globulinas incluem enzimas, anticorpos e mais de 500 outras proteínas. A relação albumina/globulinas é obtida dividindo a quantidade de albumina no sangue pela quantidade de globulinas.
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OBTENÇÃO DA AMOSTRA Uma amostra de sangue é obtida em uma veia do braço ou por punção digital (crianças e adultos) ou no calcanhar (recém- nascidos).
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USO DO EXAME A medida das proteínas totais reflete o estado nutricional e pode ser usada na triagem e no diagnóstico de doenças renais, doenças hepáticas e muitos outros distúrbios. Quando o resultado é anormal, outros exames devem ser realizados para identificar as proteínas alteradas e para pesquisar a causa.
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A SOLICITAÇÃO MÉDICA A medida das proteínas totais faz parte de exames de rotina para uma avaliação geral de saúde, incluindo exames pré- operatórios. Pode também ser pedida quando há sinais e sintomas de doenças renais ou hepáticas ou para investigar acúmulo de líquido nos tecidos (edema).
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RESULTADOS DE EXAMES As principais causas de diminuição das proteínas totais são desnutrição grave, doenças hepáticas e doenças renais. Doenças hepáticas prejudicam a produção de albumina e de algumas globulinas no fígado. Determinados distúrbios renais são acompanhados de perda de proteínas na urina. Elevação das proteínas totais geralmente decorre do aumento da produção de anticorpos em algumas doenças infecciosas ou em alguns tipos de câncer, em especial o mieloma múltiplo.
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RESULTADOS DE EXAMES Alguns exames permitem especificar alterações de grupos específicos de proteínas. A albumina pode ser medida diretamente, o que permite o cálculo da relação albumina/globulinas, e a eletroforese de proteínas separa e mede, além da albumina, quatro ou mais grupos de globulinas, incluindo as imunoglobulinas (fração gama), que compreendem os anticorpos presentes no plasma.
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INTERFERÊNCIAS A aplicação prolongada de um torniquete durante a colheita de sangue pode produzir resultados falsamente elevados na medida das proteínas totais
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ALBUMINAS A albumina é a proteína mais comum encontrada na corrente sanguínea. Sua principal função é manter a pressão osmótica, mecanismo que evita que os fluidos vazem dos vasos sanguíneos para os tecidos circundantes. Muitas substâncias (incluindo alguns hormônios, nutrientes e medicamentos) podem se ligar à albumina, tornando-a um importante transportador no sangue. A albumina também se liga às gorduras, ajudando no metabolismo deste macronutriente.
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GLOBULINAS As globulinas são uma classe de proteínas encontradas no sangue que se apresentam em várias formas. As alfa e beta globulinas atuam como transportadores e podem inibir algumas enzimas. As gamaglobulinas, as imunoglobulinas, agem como anticorpos. Eles se ligam a patógenos como vírus e desempenham um papel vital no sistema imunológico.
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ALBUMINAS E GLOBULINAS
Tanto a albumina quanto a globulina são produzidas principalmente no fígado, embora alguns tipos de globulina sejam produzidos pelos glóbulos brancos. Muitas doenças podem prejudicar o equilíbrio entre a albumina e a globulina no sangue. A razão albumina / globulina (razão A / G) é um teste que compara as concentrações destas duas proteínas no sangue. Albumina e globulina são encontradas naturalmente no soro, a parte líquida do sangue que não inclui células sanguíneas ou componentes de coagulação. Um desequilíbrio na proporção de albumina para globulina pode significar inflamação contínua, problemas de fígado ou, em casos raros, imunodeficiência.
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RAZAO A/G Para referência, a quantidade total de albumina no sangue é normalmente em torno de 3,4 a 5,4 g / dL, e a quantidade total de globulina deve ser de cerca de 2,0 a 3,9 g / dL. Ou seja, o sangue geralmente contém um pouco mais de albumina do que globulina, razão pela qual uma proporção normal é ligeiramente superior a 1.
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INTERPRETAÇÃO A proporção albumina / globulina geralmente é verificada durante exames de sangue de rotina. Como o nome indica, os resultados são relatados como uma proporção de albumina para globulina. Por exemplo, um resultado de 2: 1 significa que você tem duas vezes mais albumina do que globulina no sangue. Como a globulina é sempre definida com um valor de 1 na proporção, os resultados às vezes omitem o número da globulina. Por exemplo, uma proporção de 1,5: 1 pode ser reduzida para 1,5. Em geral, uma relação albumina / globulina entre 1,1 e 2,5 é considerada normal, embora possa variar dependendo do laboratório que realiza o teste.
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A/G < 1 Uma ampla gama de problemas de saúde pode causar albumina baixa no sangue, uma condição chamada hipoalbuminemia. Uma das causas mais comuns de albumina baixa é a inflamação. Durante uma doença ou lesão, seu corpo se concentra na produção de proteínas envolvidas com o sistema imunológico, como a proteína C reativa (CRP). Sob esse tipo de estresse, o fígado cria mais proteínas relacionadas ao sistema imunológico e menos albumina. A doença hepática também é um grande fator. A albumina é produzida no fígado, portanto, qualquer doença que afete o fígado (como a cirrose) pode reduzir a produção de albumina.
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METABOLISMO DA ALBUMINA
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OUTROS DOENÇAS Doença crônica e infecção viral ou bacteriana
Desnutrição ou distúrbios intestinais que causam má absorção de proteínas, como doença celíaca ou doença de Crohn (também diminuem a globulina) Doença renal (também diminui a globulina) Insuficiência cardíaca Queimaduras extensas Obesidade Doenças inflamatórias ou autoimunes Alguns tipos de câncer Uso de alguns medicamentos, como amiodarona usada para tratar arritimia cardíaca As baixas relações albumina / globulina estão associadas a um mau prognóstico em muitas doenças diferentes, o que não é surpreendente, visto que essas proteínas estão ligadas à inflamação e disfunção do sistema imunológico. Estudos mostram também maior declínio cognitivo em idosos com relação baixa A:G.
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RELAÇÃO A/G ELEVADA Uma alta proporção de albumina / globulina pode significar que seus níveis de albumina estão altos, seus níveis de globulina estão baixos, ou ambos. A razão mais comum para albumina alta é a desidratação. Existem vários estudos que encontraram uma ligação entre a resistência à insulina e níveis mais elevados de albumina no sangue. No entanto, uma interação medicamentosa é o culpado mais provável por trás de albumina alta em uma relação A / G alta. Alguns estudos mostraram que certos medicamentos podem aumentar a produção de albumina, incluindo prednisona, drogas imunosupressoras e hormônio do crescimento (somatropina).
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RELAÇÃO A/G ELEVADA Muitos fatores que reduzem os níveis de globulina também podem reduzir a albumina, como a desnutrição e as doenças renais. Contudo, essas condições têm menos probabilidade de alterar a proporção albumina / globulina porque reduzem os dois tipos de proteína em taxas semelhantes, Tanto uma razão A / G baixa quanto alta geralmente se origina de uma condição subjacente, como inflamação, doença hepática ou interações medicamentosas. Não deixe de fazer seus exames de rotina para averiguar o que possa estar acontecendo.
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HÁBITOS QUE INFLAMAM 1 - dormir pouco (faça a higiene do sono)
2 - comer muita besteira (evite ultraprocessados) ou abusar do álcool 3 - comer poucos alimentos de origem vegetal 4 - ambiente social tóxico (cuide das relações) 5 - emoções. negativas (aprenda a meditar) 6 - não se mover (adote uma atividade física regular) 7 - exagerar no consumo de carne
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OUTROS EXAMES PROTEÍNAS TOTAIS E FRAÇÕES GAMA GT ALBUMINAS GLOBULINAS
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CASO CLÍNICO Doente do sexo masculino, 62 anos de idade, com história de diabetes mellitus tipo 2, não insulinotratado, hipertensão arterial, hiperuricemia e litíase renal, que recorreu ao serviço de urgência por um quadro clínico com cerca de um mês de evolução, caracterizado por cansaço fácil, edema dos membros inferiores de agravamento vespertino e hiperglicemia ( mg/dL) acima do seu valor habitual. Foi medicado em ambulatório com metformina 1.000 mg, alopurinol 300 mg, enalapril 20 mg, furosemida 40 mg e aspirina 100 mg. DM PR PH
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CASO CLÍNICO Referia ainda a ingestão regular prolongada (há mais de 10 anos) de um medicamento fitoterápico com composição múltipla com o objetivo de minimizar a litíase renal. Entre os seus constituintes destaca-se a presença de Peumus boldus, uma planta medicinal com potencial hepatotóxico após exposição prolongada. Negava hábitos tabágicos ou alcoólicos. Não foi apresentada história de hábitos toxicofílicos, transfusão de hemoderivados ou outros comportamentos de risco.
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CASO CLÍNICO À observação inicial a destacar índice de massa corporal 30 kg/m 2 ; Glicemia capilar 305 mg/dl; Palidez mucosa; Sopro sistólico grau ii / vi; (ESTENOSE DE VÁLVULAS AÓRTICAS) Edema maleolar bilateral Godet. Abdómen mole, depressível e indolor, sem massas ou organomegálias palpáveis.
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CASO CLÍNICO Dos exames complementares de diagnóstico realizados ainda no serviço de urgência salienta-se pancitopenia com microcitose e hipocromia, prolongamento do tempo de protrombina e tromboplastina ativada, gama-GT e AST acima do limite superior da normalidade ( tabela 1 ) . O Rx-tórax e ECG não apresentam alterações. Fez-se ainda ecografia abdominal que revelou fígado com ecoestrutura heterogênea, contornos irregulares, imagem nodular hiperecogênica de contornos mal definidos de caracterizar através deste exame de imagem, derramado peri-hepático, baço difícil de dimensões aumentadas (18,5 cm) e ecoestrutura homogênea .
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