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Realidade do mercado imobiliário no Brasil
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“O mercado imobiliário viveu, em 2010, um período de euforia sem paralelo em sua história”
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Imóvel sobe de novo Estado de Minas-site (Site) | Publicado em: 2011-06-21 | Pag. 0 Apartamento em BH valoriza mais de 200% em sete anos O Tempo-site (Site) | Publicado em: 2011-06-21 | Pag. 0 Rentabilidade de imóvel dispara no país Ganho médio ficou em torno de 50% no Rio e em SP no ano passado; valorização superou até ouro, que rendeu 32% Folha de S. Paulo - SP (Mercado) | Publicado em: 06/06/2011 Bússola - Vale a pena investir em imóvel agora? Estamos em uma bolha imobiliária? Folha de S. Paulo - SP (Mercado) | Publicado em: 13/06/2011
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Fonte: Revsta Exame – Edição 992 – 18/05/2011 “Apartamentos e casas em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre tiveram, em média, a maior valorização do mundo em 12 meses”
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Nasce uma Bolha? “Preços em alta, oferta em expansão, estrangeiros comprando – a euforia do mercado imobiliário comercial está passando dos limites?” Exame 18/05/2011
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Reflexão conceitual
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Bolha Crescimento sem sustentação, sem fundamentos, descolado da realidade. (Percepção coloquial) Boom “Rápida expansão de atividade(s) econômica(s), caracterizada por expectativas otimistas”. (Aurélio, 5.0 – 2004) Definições
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1.980 2.001 2.007 2.009 2.010 2.011 2.012 627.342 unidades financiadas. Final do BNH em 1986. Marco regulatório SFI Securitizações R$ 49,6 bilhões de financiamentos ou 2,56% do Pib O mercado sobrevive predominantemente com financiamentos próprios Déficit habitacional na casa dos 7.2 milhões de unidades Déficit habitacional cai para 5,8 milhões de unidades Começa a Internet no Brasil 1.995 Hiperinflação 5 moedas em 8 anos Cruzado, Cruzado Novo, Cruzeiro, Cruzeiro Real e Real 1.994 Real Histórico do mercado imobiliário brasileiro Rompemos a barreira de 1 milhão de unidades financiadas totalizando mais de R$ 80 bilhões. Atingimos 669.809 unidades financiadas quebrando o recorde de 1.980 1,6 milhão de unidades financiadas totalizando mais de R$ 114 bilhões. 29 anos Abertura de capital de incorporadoras e imobiliárias
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Mercado Belo Horizonte
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Fonte: DEPES – Departamento de pesquisas econômicas e estatísticas do SECOVI MG – IPEAD – ITBI PMBH – Abril 2012 Taxa no período = 291,41% Período = 2.921 dias Taxa efetiva ao mês = 1,41% Selic no período = 1,01% a.m. Ganho efetivo = 0,40% a.m. Ganho real = 4,91% a.a. 30,16% 20,42% 22,67% 20,83% 24,01% 12,79% 15,43% 1,65%
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Ranking mundial dos juros reais até 13 de abril de 2012
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Ranking mundial dos juros reais após redução da selic (do dia 18/04/2012) para 9% Fonte: DEPES – Departamento de pesquisas econômicas e estatísticas do SECOVI MG – Bacen – Abril 2012
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Apto 3 quartos – Funcionários – 95 m2 – 2 vagas – 18 anos Preço em 27/04/2006 R$ 250.000,00 Preço em 24/06/2011 R$ 520.000,00 Valorização no período 108,00% Período 1.884 dias Taxa efetiva ao mês 1,17% a.m. Selic no período 75,11% = 0,90% a.m. Ganho real bruto 0,27%
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Apto 3 quartos – Funcionáros – 95 m2 – 2 vagas – 3 anos Preço em 09/05/2008 R$ 290.000,00 Preço em 24/06/2011 R$ 650.000,00 Valorização 124,14% Período 1.452 dias Taxa efetiva ao mês 1,68% a.m. Selic no período 50,67% = 0,85% a.m. Ganho real bruto 0.83% ou 10,43% a.a.
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Região metropolitana de Belo Horizonte Município Área Km2 Número de habitantes Habitantes por km2 Qtas vezes maior que BH 01Jabuticatubas1.116,7714.04012.503.3 02Esmeraldas909,9861.369682.7 03Brumadinho640,0831.191491.9 04Baldim556,448.012141.6 05Caeté542,2438.209701.6 06Nova Lima428.4571.8971681.2 07Itaguara410,6211.697291.2 08Betim345,99391.7181.1351.05 09Belo Horizonte330,232.375.3297.198- Fonte: ALMG - IBGE 2005 – Organizado por Caixa Imobiliária Netimóveis
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Mercado de locação
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Fonte: DEPES – Departamento de pesquisas econômicas e estatísticas do SECOVI MG – IPEAD - maio 2012
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Retorno da locação x referencial de preços Retorno bruto de locação de 0,4% a.m. Taxa efetiva bruta ao ano = 4,91% a.a. Taxa de juro real ao ano = 3,40% a.a. Selic a 9% = 0,72% a.m
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Em que rota estamos?
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Venda de materiais cresce aquém do previsto LUCIANA SAMPAIO e AE. Diário do comércio – 24/06/2011 As vendas internas de materiais para construção cresceram 6,48% em maio ante abril, de acordo com pesquisa mensal divulgada ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Em relação a maio de 2010, no entanto, houve queda de 0,85%. Este é o terceiro mês consecutivo de retração para o setor no comparativo com o mesmo mês do ano anterior, após 16 meses seguidos de alta. Em 2011, as vendas mostram leve acréscimo de 0,57% na comparação com igual período de 2010. Nos 12 meses encerrados em maio, as vendas apresentam alta acumulada de 4,41%. Em nota, o presidente da entidade, Melvyn Fox, avalia que o resultado mostra que o setor continuará crescendo abaixo das expectativas previstas no início do ano, mas seguirá acompanhando a tendência da economia brasileira como um todo. No momento, a Abramat ainda prevê crescimento de 7% para as vendas em 2011. Porém, caso o ritmo de desaceleração na economia se mantenha, a entidade diz que, em julho, poderia rever essa estimativa para entre 5% e 6%.
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Basil Econômico – 17/06/2011
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DCI – 15/06/2011
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Fonte: Valor econômico – Abril 2012 Redução dos lançamentos 1º tri/2011 x 1º tri/2012 EzTec -67,60% MRV -38,00% PDG Realty -36,60% Direcional -36,00% Cyrela -22,80% Brokfield -18,50% Gafisa -10,00% Tenda 0 Tecnisa 0
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Fonte: DEPES – Departamento de pesquisas econômicas e estatísticas do SECOVI MG – IPEAD – ITBI PMBH – Abril 2011
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“...em cinco anos os preços dos imóveis residenciais nas duas maiores cidades do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, aumentaram 140%”. “Do jeito que as coisas estão, estimamos que o mercado esteja supervalorizado em até 50%”. Capital Economics 24 de abril de 2012
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Mercado real
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Fonte: DEPES – Departamento de pesquisas econômicas e estatísticas do SECOVI MG – IPEAD – ITBI PMBH – Maio 2012 Número total de transações Valor total das transações – em bilhões de reais Projeção Volume do mercado de BH segundo ITBI
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Desafios.: Acomodações e consolidações.: Escassez de recursos para o financiamento imobiliário.: Ampliação da crise mundial.: Possível excesso de oferta de alguns tipos de imóveis.: Adiamento de decisões de compra em função de uma expectativa de “bolha”
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Fonte: Banco Central do Brasil - Abril 2011 Relação crédito imobiliário x Pib
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.: Sólida demanda (na venda e locação) sobretudo de compradores do primeiro imóvel => diminuição do degrau social com expressiva elevação do contingente da classe média que já atinge 50% da população brasileira..: Fenômeno do bônus demográfico (as crianças dos anos 80 e 90 são os compradores de hoje) => 23 milhões de novas moradias nos próximos 15 anos..: Programa “minha casa minha vida” com expressivo alcance no segmento popular e capacidade de propulsão dos demais segmentos..: Crescimento das operações do SFI, como a securitização dos ativos imobiliários..: Tendência de queda da Selic..: Coerência das taxas de valorização dos imóveis (média) em relação às taxas de juros praticadas no país..: Política monetária recessiva que permite manobras de fomento macroeconômicas. Fundamentos positivos
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Mediante os fundamentos apresentados podemos esperar que o mercado continue crescendo e valorizando. O valor médio dos imóveis deve continuar variando acima da remuneração do mercado financeiro. Entretanto, nossa expectativa é que esse crescimento seja menos vigoroso que o registrado nos últimos anos. Conclusão
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Ariano Cavalcanti de Paula www.ariano.com.br
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Obrigado
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