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É necessário expandir as indicações?

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Apresentação em tema: "É necessário expandir as indicações?"— Transcrição da apresentação:

1 É necessário expandir as indicações?
Sec.de Estado da Saúde QUIMIOPROFILAXIA: É necessário expandir as indicações? Fiuza de Melo

2 Objetivos do controle da tuberculose
Reduzir as fontes de infecção (sintomáticos respiratórios - bacilíferos) Reduzir o número de casos (declínio da prevalência) Reduzir a morbimortalidade (óbitos - agravos - seqüelas)

3 Ações de controle da tuberculose
Vacinação BCG Quimioprofilaxia Diagnóstico Tratamento NÃO-INFECTADOS CURA / MORTE NÃO-BACILÍFEROS BACILÍFEROS INFECTADOS

4 RACIONALIDADE DA QUIMIOTERAPIA:
QUIMIOPROFILAXIA: É a administração de drogas capazes de prevenir a infecção ou de impedir que o indivíduo infectado adoeça RACIONALIDADE DA QUIMIOTERAPIA: Uma droga que cura uma doença também é capaz de preveni-la O numero de bacilos presentes nos só infectados é baixo O uso de apenas uma droga não deve induzir resistência INH droga básica, testada in vivo (Itália, Zorini e col dec. 1950) Comprovada por vários ensaios experimentais

5 ENSAIOS EXPERIMENTAIS
USA, doentes mentais, 1963 – INH= x Placebo= % de TB/RX residual: 1º ano= 0,35 x 1,7 | 2º ano= 2,5 x 13,1 Ttb(+) x Ttb(-): 1º ano= 0% x 1,1% | 15 x 30 casos Ferebee et al. Am Ver Respir Dis 1963;88 USA, esquimós, INH x Placebo – 6* e 19** de seguimento % de TB - Geral= 1,9 x 4,7 | Ttb(+) x Ttb(-)= 0,6 x 5,6 19 anos depois, proteção ainda presente * Comstok et al. Am Ver Respir Dis 1967;93 ** Comstok et al. Am Ver Respir Dis 1979;119 Hong-kong, escolares (n= 1.881) contatos de focos (+), baixo nível sócio econômico – seguimento médio 5,3 anos – Só 6% adoeceram Hsu, JAMA, 1974;229

6 QUIMIOPROFILAXIA PRIMÁRIA QUIMIOPROFILAXIA PÓS-PRIMÁRIA
Administração de isoniazida a uma pessoa não infectada, com a finalidade de prevenir a infecção (quimioprofilaxia propriamente dita) QUIMIOPROFILAXIA PÓS-PRIMÁRIA Administração de isoniazida em pessoa já infectada, sem sinais de doença, para prevenir a evolução da infecção à doença (também chamada monoterapia da infecção)

7 QUIMIOPROFILAXIA DIFICULDADES
Tempo prolongado de uso – 6 a 9 meses Efeitos colaterais da isoniazida – praticamente nulos Adesão – vários estudos indicam baixa adesão Capacidade da atenção periférica na indicação – baixa Não aceitação do uso de drogas pelo paciente assintomático

8 Quimioprofilaxia da TB no Brasil (Normas) I
INDICAÇÕES Crianças infectadas pelo M.tuberculosis, sem sinais de doença ativa: Recém-nascidos - Quimioprofilaxia primária Menores de 15 anos, não vacinados e contato de bacilífero, reatores à tuberculínica (>10mm) Obs.: Contato recente com prova tuberculina (-), repetir após 40 a 60 dias. Se positiva indica-se quimioprofilaxia, se negativa vacinar com BCG INH VO – 10 mg/kg/dm (máximo de 300mg) por 6m ESQUEMA

9 Quimioprofilaxia da TB no Brasil (Normas) II
INDICAÇÕES Adultos, afastada doença ativa pela baciloscopia e RX: C) Viragem tuberculínica recente (12 meses) com aumento de 10mm ou mais D) População indígena, reatores fortes, independente da idade ou estado vacinal E) Imunodeprimidos, contatos intradomiciliares de TB após criteriosa avaliação médica F) Reatores fortes e com condições clínicas de alto risco de desenvolver a doença, tais como: etilismo, DM insulinodependente, nefropatias graves, sarcoidose, linfomas, terapia imuno- supressora (corticoesteróides, quimioterapia antineoplásica,tratamento imunossupressor e portadores de lesões inativas no RX de tórax, sem tratamento anterior

10 Quimioprofilaxia da TB no Brasil (Normas) III
G) Quimioprofilaxia para TB em pacientes HIV (+) Indicações: Ausência de sinais e sintomas da TB Com radiografia de tórax normal 1) PPD >5mm 2) Contato intradomiciliar ou institucional 3) PPD não reator ou <5mm, com PPD(+) anterior comprovado, não submetido a tratamento ou quimioprofilaxia na ocasião B) Com radiografia de tórax anormal Com lesões residuais de TB sem tratamento anterior (afastada a TB ativa por escarros e RX anteriores), independente do resultado do PPD INDICAÇÕES

11 Teste Tuberculínico – Rotina
Aplicar no braço E (elevação rugosa) Leitura: no sentido transversal

12 Antígenos tuberculínicos: evolução do conhecimento
PPD-S Bacilos cozidos e acetilados ACETILAÇÃO OT-Old tuberculin Bacilos cozidos Bacilos in natura BCG Teste

13 Antígenos tuberculínicos: evolução do conhecimento
Diagnóstico gênico ESAT-6 PPD RT23 PPD-CT68 PPD tratado quimicamente ACETILAÇÃO PPD-S

14 Teste tuberculínico na tuberculose
TÉCNICAS: A intradermoreação de Mantoux é a mais comum ANTÍGENOS USADOS: Old-tuberculin, BCG-Teste, PPD (S e RT23) RESULTADOS (Enduração – Rt23): 0 - 4mm = Não reator (não infectado, anérgico ou com hipersensibilidade reduzida) 5 - 9mm = Reator fraco (infectado pelo BK ou MNT, vacinado com BCG, HIV+) > 10mm = Reator forte (infectado, doente ou não, vacinado com BCG nos últimos 2 anos)

15 Teste tuberculínico na tuberculose
FALSO POSITIVOS: Infecções MNT (reação fraca) BCG semelhante a infecção natural. FALSO NEGATIVOS: Ag inadequados e mal conservados. Fase pré-tuberculínica. Erros de técnica. Fase grave da doença. Situações de imunodeficiência. FENÔMENO “BOOSTER” (Reação anamnéstica, memória imunológica retardada - 18 a 23% no país) VIRAGEM TUBERCULÍNICA ( > 6mm = 2 vezes o D.P.)

16 Evolução da hipersensibilidade na TB
5 15 10 20 Tamanho da enduração (em mm) Senescência Curva da infecção natural Curva da infecção com diminuição da resposta ou da vacinação BCG Fase pré - tuberculínica (3 a 4 semanas) Infecção ou Vacinação Novo PPD Resposta “booster” ou reação anamnéstica ou nova infecção Queda da imunidade Aumento de CD4 Estímulo do LTm

17 Modelo de curva bimodal do teste tuberculínico
típica das regiões com alta incidência de MNT 120 - 100 - 80 - 60 - 40 - 20 - No .de pessoas testadas Tamanho da enduração REATOR FRACO FORTE

18 Modelo de Ten Dan para identificar a presença
de MNTs em uma determinada região Tamanho médio da enduração PPD inicial BCG repetido 7 a 9 semanas Infecção natural Infecção por MNT

19 TAXA DE INFECÇÃO POR TB EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
COMPARADA COM UM RESTAURANTE BANCÁRIO Fonte: Mathiase Neto, PA. Dissertação de Mestrado, EPM/UNIFESP, 1998

20 X TESTE TUBERCULÍNICO X NOVAS TÉCNICAS NOVAS TÉCNICAS
SÓ APLICAR APÓS TESTES DE EFETIVIDADE

21 X Estudo de Almério Jr. E cols, em Savador (BA), comparando
PPD X Gama-Interferon (GI), não pode afastar TB em GI(-) PPD(+). O autor acha que no momento há necessidade de mais estudos podendo o GI ser usado em grupos de riscos. Congresso da SBPT, Brasília

22 BALANÇO DA MOLÉSTIA (+/-) focos Média incidência Vacinação BCG +
infecção Média incidência Vacinação BCG + Quimioprofilaxia Alta incidência (-) focos infecção Vacinação BCG (+) Quimioprofilaxia

23 Prevalência da infecção em escolares nas Capitais do Brasil, 1970
Paz Almeida A, Gerhardt Fo, G, Winge MS. Rev DNT 17,1973 Sul Sudeste Centro-oeste Norte Nordeste Belém = 27% Manaus = 20% Salvador = 20% Florianópolis = 2% Rio de Janeiro = 16% Goiânia = 7% Média nacional do risco de infecção = 1,5%

24 Indicadores epidemiológicos da tuberculose
INFECTADOS RISCO DE INFECÇÃO Infectados/expostos na população 1970 RI = 1,5% 2000 RI = 0,8% Redução anual 2,5 a 3%

25 Estudos de epidemiologia molecular no Brasil
Novos infectados Infecção exógena Antigos infectados Reativação endógena São Paulo (1) Rio de Janeiro (2) Porto Alegre (2) Araraquara (3) 33 % 23 % 37 % 29 % 67 % 77 % 63 % 71 % Ferrazoli e cols. Int J Tuberc Lung Dis 2000;4 Suffys PN e cols. Res Microbiol 2000;151 Malaspina AC. Dissertação de Mestrado 2004 30% 70%

26 Outro problema da tuberculose no Brasil
TB-Estimada (prevalência) casos TB-Oculta (15.000) TB-Notificada (incidência) casos TB-Infecção pessoas QUIMIOPROFILAXIA AMPLA?

27 PERSPECTIVAS DE MODIFICAÇÕES DAS NORMAS BRASILEIRAS
Teste tuberculínico para os contatos de focos (+) Tuberculínicos positivos com RX de tórax normal podem ter indicação de profilaxia Negativos devem repetir os exames após 2 meses. Caso apresentem conversão, fazer quimioprofilaxia Ampliar a quimioprofilaxia a todos os grupos de risco Realizar quimioprofilaxia progressivamente, à partir de experiências pilotos em Programas Estaduais e Municipais mais organizados

28 ESTUDO EM ANDAMENTO NO ICF Dra. Denise Rodrigues e colbs.
OBJETIVO: Avaliar a proteção a curto e longo prazo do uso de quimioprofilaxia em contatos maiores de 18 anos, com PPD >5mm (com booster para os negativos, avaliando a adesão, os efeitos adversos da INH e o valor da dosagem de citocinas celulares nos adoecidos A proposta inicial de testar INH x Placebo não foi possível. Há um braço para indivíduos com seqüelas e para menores de 14 anos. As cepas dos focos são guardadas para comparar com os que Adoecerem.

29 Instituto Clemente Ferreira - SP
“Uma casa que trata o tuberculoso e não a tuberculose...” Muito obrigado pela atenção!


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