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PublicouÁgatha Parras Alterado mais de 9 anos atrás
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Diagrama de fases São diagramas que mostram regiões de estabilidade das fases, através de gráficos que representam as relações entre temperatura, pressão e composição química.
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Para que serve: Investigar reações Químicas;
Entender a microestrutura dos materiais; Prever as suas propriedades; Etc.
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Sistema Série de possíveis ligas com mesmos componentes, mas composições e microestruturas distintas Ex: Sistema Cobre-Oxigênio A variação da composição de oxigênio leva a diferentes estruturas microscópicas, bem como a formação de diferentes fases
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Solução sólida Fase homogênea que contem 2 ou mais componentes (solutos) dissolvidos em um solvente. Ex: Latão Liga com até 30% de Zinco em Cobre
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Fase Uma porção de um sistema que possui propriedades e composição homogêneas e que é fisicamente distinta das outras partes do sistema. Cr+ 3% Nb – Região de contorno de grão
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Equilíbrio termodinâmico
Um sistema está em equilíbrio se a sua energia livre (G) se encontra em um valor mínimo para alguma combinação específica de temperatura, pressão e composição
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Energia Livre de Gibbs
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Energia Livre de Gibbs A Energia Livre de Gibbs é uma medida de estabilidade de um sistema de fases. Quando a variação dessa energia é nula, diz-se que o sistema está em equilíbrio ou está estável.
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Energia Livre de Gibbs ( G )
∆G = ∆H – T∆S Onde: H = entalpia do sistema; T = temperatura; S = entropia do sistema.
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Entalpia (H) Entalpia é o conteúdo de calor de um sistema, à pressão constante de fórmula: H = E + PV Onde: E =energia interna do sistema; P =pressão; V =volume.
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Entropia (S) É a medida de desordem de um sistema. Quanto maior a desorganização do sistema, maior a entropia. Onde: Q=Quantidade de calor; T= temperatura.
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Fonte: Porter e Easterling
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Fonte: Porter and Easterling
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Fonte: Porter and Easterling
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Fonte: Porter e Easterling
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Limite de solubilidade
A uma dada temperatura existe uma concentração máxima de soluto que pode se dissolver no solvente. Esse limite chama-se limite de solubilidade
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Água e açúcar
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Solubilidade Total
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Efeito da Pressão
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Superliga de Niquel Microestrutura A microestrutura pode ser observada por microscópio ótico ou eletrônico. Podem ser identificadas as fases e a quantidade delas no material. Cada fase possui propriedades diferentes. Nimonic (Ni+Co) – 400X Ti 6Al-4V – 400X Aço Comum Baixo Carbono Al+4% Cu Cu+Sn – Estrutura Dentrítica Cu+Zn - Latão
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Microestrutura de um aço
O Aço possui diversas microestruturas devido ao seu diagrama de fases e aos diferentes metodos de processamento
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Austenita Resfriamento rápido (têmpera) Martensita (fase tetragonal)
Resfriamento moderado Resfriamento lento Bainita ( + Fe3C) Perlita ( + Fe3C) + Fase próeutetóide (Ferrita ou cementita) Reaquecimento Martensita Revenida ( + Fe3C)
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Identificação das Fases
Existem fronteiras onde há uma mudança abrupta de propriedades. Esses conjuntos de propriedades pertencem as fases presentes Micrografia de Compósito de Matriz metálica (Alumínio) com partículas cerâmicas
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Tipos de diagramas Binários Ternários Quaternários
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Binário
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Ternário
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Interpretação do diagrama
Quais fases estão presentes? Qual é a composição das fases? Qual é a fração relativa das fases?
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Regra da alavanca A regra da alavanca é um método de determinação da quantidade de cada fase presente no material
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Regra da Alavanca
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Fração em peso de Líquido (WL)
Fração em peso de sólido (Wα)
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Reações de Fases Reação Eutética Reação Eutetóide Reacão Peritética
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(TE) Temperatura Reação Eutética Composição (at% Ag) Temperatura (°C)
Composição (wt% Ag) Resfriamento Reação Eutética aquecimento
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Líquido → Sólido α + Sólido β
Reação Eutética Líquido → Sólido α + Sólido β Microestrutura Eutética da Liga Nb (81.8%) – Si (18.2%): Nióbio é a fase clara, dispersa na matriz de Nb3Si
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Reação Eutetóide Sólido → Sólido γ + Sólido ε
Exemplos de microestrutura Euteróide em Aços Crescimento de microestrutura Eutetóide em aço:
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Reação Peritética Líquido + sólido A → sólido B
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Diagrama de Fases Parte II
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No Equilíbrio Reações ocorrem com composições do líquido e do sólido homogêneas Há tempo o suficiente para a difusão em ambas as fases
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Fora do equilíbrio O primeiro metal formado é mais rico em soluto;
Não há tempo para que a difusão leve a composição química das fases à posição de equilíbrio; A variação da concentração de soluto real desloca a linha Sólidus.
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Microestruturas Resultantes
Diagrama de fases Chumbo - Estanho
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Segundo a regra da alavanca, haverão proporções específicas de fase a e b na composição acima, mas a morfologia depende do histórico de resfriamento
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Concentração de soluto menor que a da linha Solvus.
Formação de grão de a diretamente a partir do líquido.
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Concetração de Soluto acima da linha solvus, mas abaixo da concentração mínima para Eutético (CEa)
Nucleação de fase b no interiror de grão já formados de a
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Concentração de Soluto igual a Composição Eutética da Liga
Formação de microestrutura eutética a partir do líquido
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Concentração de Soluto entre a Composição Eutética (CE) e CEa;
Formação de grãos de a a partir do líquido, mas havendo líquido remanescente ao chegar a Temperatura Eutética; Formação de microestrutura eutética a partir do líquido, entre os grãos de a Pré-Eutetóides; Com composição entre CE e CEb, a microestrutura é análoga.
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Diagramas com muitas transformações
Diagrama Cobre - Zinco
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Compostos Intermediários
Diagrama Ouro-Estanho Diagrama Ferro-Alumínio Diagrama Estanho-cobre Algumas ligas possuem compostos Inter-Metálicos: Composições específicas aonde os dois metais formam uma fase de estequiometria e cristalografia definida (substituição de átomos na rede em posições específicas). Ex: Cu3Sn, AuSn, FeAl2, Fe2Al5, etc...
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Diagrama de Fases Parte III
Transformações congruentes
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Reações Congruentes: Ocorrem quando um líquido da origem a um líquido de propriedades diferentes e mais uma fase sólida
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Diagrama Fe-Fe3C
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Ferrita (90x) Austenita (325x)
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Perlita (α + Fe3C) Microestrutura resultante do resfriamento rápido de uma liga composta de fase γ (austenita) com composição eutetóide (≈0,76% C)
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Aço eutetóide com microestrutura perlítica
Liga eutetóide (≈ 0,76% C)
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Liga Hipoeutetóide Aço (0,38% C) com microestrutura composta de perlita e ferrita proeutetóide
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Liga Hipereutetóide Aço ( 1,4% C) com microsestrutura constituida de cementita proeutetóide (branca) que envolve as colônias de perlita
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Influência de outros elementos de liga
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Diagrama de fases dos materiais cerâmicos
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P + F = C + N Lei das Fases de Gibbs Onde: P= número de fases
F= números de graus de liberdade C= componentes do sistema N= quantidade de variáveis não relacionadas com a composição (temperatura, pressão...)
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N = 1 (temperatura é a única variável)
Pressão constante (1 atm) N = 1 (temperatura é a única variável) C= 2 ( Cu e Ag) Faz-se necessário especificar a temperatura e a composição para determinar o número de fases. Por exemplo: Para a temperatura T1 e composições entre Cα e CL , existem 2 fases ( α e líquida) P= 2 P + F = C + N 2 + F = 2 + 1 F= 1 ( grau de liberdade)
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