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7. Resultados As radiossondagens realizadas em Rolim de Moura, em 26/Jan e na Reserva Biológica do Jaru, em 24/Fev, mostram que a passagem do sistema altera.

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1 7. Resultados As radiossondagens realizadas em Rolim de Moura, em 26/Jan e na Reserva Biológica do Jaru, em 24/Fev, mostram que a passagem do sistema altera não apenas a superfície, mas toda uma camada. Em especial, em 26/Jan observa-se uma diminuição de q E na camada inferior e aumento acima de 850hPa. Observa-se também a intensificação do vento em toda a camada. Por outro lado, em 24/Fev, verifica-se que há um resfriamento generalizado em baixos níveis, embora também haja uma intensificação do vento... Figura 6 - Perfis verticais de vento e q E para os eventos de 26/Jan (esq.) e 24/Fev (dir.) Para estes eventos, aplicou-se o modelo conceitual proposto por Betts (1.976). Observou-se que o modelo, ainda que simples, pôde explicar de maneira satisfatória a mudança da temperatura potencial equivalente. Sendo assim, é possível afirmar que, mesmo para sistemas com precipitação predominantemente estratiforme há um certo transporte de massa de ar de níveis mais elevados para as camadas mais próximas à superfície. 8. Figura 7 - Modelo utilizado em Betts (1.976) e tabela com os resultados para os 4 eventos. Na troposfera amazônica (Kirchhoff, 1.990), observa-se concentração máxima de ozônio na camada entre 1 e 5 km. Assim, espera-se que correntes descendentes e rajadas tragam ar com maior concentração de O 3 para a superfície. Tal característica é especialmente constatada à noite, quando os processos mecânicos predominam sobre os químicos. Leal e Artaxo (2.000) observaram forte correlação entre  E e concentração de ozônio para o evento de 18/Fev. Realizou-se, então, uma regressão linear entre estas variáveis para os eventos de 18/Fev e 24/Fev, em Ouro Preto d’Oeste, RO.. Figura 8 - Seqüências temporais de temp. pot. equiv. e r. mistura de O 3 e regressões lineares. ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS TERMODINÂMICAS DAS RAJADAS ASSOCIADAS A SISTEMAS CONVECTIVOS DE MESO-ESCALA EM RONDÔNIA M. Longo, M.A.F. Silva Dias, D.S. Moreira e P.T. Matsuo Departamento de Ciências Atmosféricas - Instituto Astronômico e Geofisico - Univ. de São Paulo 1. Introdução Os sistemas convectivos de meso-escala que atingem Rondônia formam-se, durante a estação chuvosa, com muita freqüência na própria bacia amazônica. Estes sistemas apresentam duas regiões distintas de precipitação, uma convectiva (~10% da área), outra estratiforme, que responde por 25 a 50% da precipitação acumulada (Houze, 1.993). Tais sistemas possuem dois tipos de correntes descendentes: uma de escala convectiva, intensa, outra estratiforme, mais fraca, porém de escala maior (Houze, 1.977). Quando estes sistemas passam sobre a superfície, observa-se uma queda de umidade e temperatura, representada pela temperatura potencial equivalente (q E ). Betts (1.976) sugeriu que a diminuição de q E decorre do fato de que a evaporação da precipitação abaixo da nuvem provoca um resfriamento que induz movimentos descendentes, e levam ar mais seco, de níveis intermediários, à superfície. Rickenbach et al. (2.000) observaram que, durante o experimento em Rondônia, os sistemas convectivos que produziram precipitação mais intensa ocorreram preferencialmente quando predominava o escoamento de leste na baixa troposfera. 2. Metodologia e dados Para a análise dos eventos apresentados, utilizaram-se os dados das estações automáticas e radiossondagens do projeto WET-AMC/LBA realizado em Rondônia durante a estação chuvosa de 1.999, e dados de estações sinópticas. Para a identificação dos sistemas usaram-se as imagens do satélite GOES e do radar S-Pol, instalado em Presidente Médici (RO). Figura 1 - Localização das estações e radar utilizados no trabalho.. Escolheram-se quatro eventos: dois sob regime de escoamento de oeste em baixos níveis (31/Jan e 24/Fev na Rebio Jaru) e dois de escoamento de leste (26/Jan em Rolim de Moura e 18/Fev na Reserva Biológica do Jaru). As variáveis foram normalizadas de forma tal a eliminar o ciclo diurno e sua variabilidade. A todos os sistemas, aplicou-se um modelo simplificado proposto por Betts(1.976) para identificar a origem do ar mais frio e seco em níveis médios. Também tentou-se verificar relações entre as variações de q E e razão de mistura de ozônio para os sistemas que se desenvolveram à noite. 3. Imagens de satélite dos eventos. Figura 2 - Imagens do satélite GOES-8 para os quatro eventos analisados. 4. Imagens de Radar 26 de janeiro 31 de janeiro.. 18 de fevereiro 24 de fevereiro...Figura 3 - Imagens do radar S-Pol, em Presidente Médici - RO. 5. Análise dos dados A passagem de sistemas convectivos de mesoescala produzem mudanças significativas nas características termodinâmicas das camadas inferiores. Nas estações de superfície, observa-se queda significativa de temperatura, umidade e temperatura potencial equivalente. Também nota-se que a ocorrência de intensas rajadas de vento por ocasião da passagem do sistema.. Figura 4 – Seqüências temporais de variáveis termodinâmicas e precipitação. 6. Dados normalizados Ao se analisarem as variáveis normalizadas, pode-se observar que estes sistemas provocam uma mudança muito importante no estado médio da atmosfera, alterando bastante sua estrutura, e a tornam mais estável, já que ar mais denso passa a ocupar camadas inferiores. Por outro lado, as variações aconteceram de modo mais abrupto nos sistemas em que houve mais núcleos convectivos (26/Jan e 18/Fev), e mais atenuadas nos sistemas que produziram principalmente chuva estratiforme (31/Jan e 24/Fev). 1. Figura 5 - Seqüências temporais normalizadas das variáveis termodinâmicas. 8. Conclusões Os sistemas convectivos de meso-escala produzem mudanças significativas na camada mais próxima à superfície, e as rajadas associadas a correntes descendentes trazem ar mais frio e seco (mais denso) à superfície, tornando a camada inferior mais estável. Modelos simples, como o proposto por Betts (1.976) são satisfatórios inclusive para sistemas com precipitação predominantemente estratiforme. Observa-se também que as correntes descendentes trazem à superfície ar com maior concentração de O 3. Como trabalho futuro, serão aplicados modelos de correntes de densidade. 9. Agradecimentos Agradecimentos à FAPESP pelo suporte financeiro no projeto de iniciação científica do primeiro autor e no projeto Interação biosfera atmosfera em mesoescala na Amazônia. Agradecimento especial a Ana Maria Cordova Leal por seu auxílio e observações com relação ao ozônio troposférico..


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