Carregar apresentação
PublicouTheo Trigo Alterado mais de 10 anos atrás
1
NBR NB-1 Implicações na Especificação do Concreto
2
ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland
HISTÓRICO Décadas de 1920 e Implantação das primeiras Fábricas de cimento no Brasil. ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland ABC ( 1930 ) - Associação Brasileira do Concreto. Primeira Reunião dos Laboratórios Nacionais de Ensaios de materiais - INT ( Rio ). Aprovação do MB-1 e EB-1 - Ensaio e Especificação de cimento portland. ABNT - NB-1 - Projeto e execução de obras de concreto armado.
5
Concreto simples, armado e protendido.
ESCOPO Resistência até 50,0 MPa. Década de 70 - predominância do fck 15,0 MPa - ( 1 vaga / 400 m2 ) Hoje - uso frequênte do fck 35,0 MPa ( 6 vagas / 400 m2 ) Concreto simples, armado e protendido. Garantia da qualidade - quais e como obtê-las Durabilidade - vida útil ( 50 a 100 anos ) Limites para dimensões, deslocamentos e fissuras Análise estrutural ( NB1-78 esforços solicitantes ) Instabilidade e efeitos de segunda ordem Regiões e elementos especiais - consolos, vigas-parede, sapatas e blocos de fundação.
6
Comentários Técnicos NB-1 - Prática Recomendada IBRACON
Imposição dos regulamentos da ABNT - não é possível publicar comentários junto ao texto da norma. Elaborada pela comissão de estudos da NB-1 e aprovada pelo CT Concreto estrutural
8
CD - Curso Intensivo - Atualização sobre a NBR 6118 - 2003
IBRACON - Instituto Brasileiro do Concreto ABECE - Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland
9
Projeto de estruturas de Concreto Simples, Armado e Protendido
OBJETIVO Projeto de estruturas de Concreto Simples, Armado e Protendido Exceto o uso de: concreto leve, pesado, concreto massa, sem finos e outros especiais. Concretos com massa específica entre e Kg/m3 Resistências entre C10 e C50 ( NBR 8953 )
10
Quais são os Requisitos da Qualidade da Estrutura ?
A) Capacidade resistente - Segurança a ruptura B) Desempenho em serviço - fissuração excessiva, deformações inconvenientes e vibrações indesejáveis. C) Durabilidade - necessidade de reparos de alto custo, ao longo de sua vida útil.
11
Requisitos da Qualidade do Projeto Condições impostas ao Projeto
Obs.: Cerca de metade dos defeitos verificados nas construções tem origem na fase de projeto. Condições impostas ao Projeto A) Condições arquitetônicas - Estética, dimensões de pilares, vãos. B) Condições funcionais - Finalidades e uso previsto para a estrutura - rigidez, deformabilidade das peças, estanqueidade, isolamento térmico e acústico, juntas de movimento. C) Condições construtivas - compatibilização do projeto com os métodos e processos construtivos. D) Soluções estruturais - escolha dos materiais e do sistema estrutural ( concreto armado, protendido, pré-moldado. E) Integração com os demais projetos - elétrico, hidráulico, ar condicionado, lógica, etc. F) Condições econômicas - otimização dos custos de construção, manutenção e prazos de execução.
12
produtos de corrosão da armadura, desagregação do concreto,
Vida útil de Projeto Período de tempo durante o qual a estrutura mantêm as características, sem exigir em relação às prescrições de manutenção previstas, medidas extras de manutenção e reparo, isto é, após esse período começa a efetiva deterioração da estrutura, com o aparecimento de sinais visíveis como: produtos de corrosão da armadura, desagregação do concreto, fissuras, etc. Esta norma pressupõe uma vida útil de 50 anos.
13
Vida útil de Projeto |< Vida Útil Total >| |< Vida Útil de Serviço >| |<-----Vida Útil de Projeto ---->|
14
Custo de Intervenção
15
Custo de Intervenção PROJETO : TODA MEDIDA TOMADA NA FASE DE PROJETO COM O OBJETIVO DE AUMENTAR A PROTEÇÃO E A DURABILIDADE DA ESTRUTURA ( EX.: Aumentar o cobrimento da armadura, reduzir a Relação A/C, aumentar o fck, etc ) ESTÁ ASSOCIADO AO CUSTO (1).
16
EXECUÇÃO: TODA MEDIDA EXTRA PROJETO, TOMADA DURANTE A FASE DE EXECUÇÃO, IMPLICA NUM CUSTO 5 VEZES MAIOR DO QUE ACARRETARIA TOMAR UMA MEDIDA EQUIVALENTE NA FASE DE PROJETO. Ex.: A decisão em obra de se reduzir a relação A/C para aumentar a durabilidade. A mesma medida tomada na fase de Projeto permitiria o redimensionamento da estrutura, considerando um maior valor de fck, de módulo de elasticidade, menor fluência o que reduziria as dimensões dos elementos estruturais, reduzir fôrmas, volume de concreto,mão de obra, menor peso próprio, menor taxa de armadura, redução das fundações, etc. Custo de Intervenção
17
Custo de Intervenção MANUTENÇÃO PREVENTIVA:
AS OPERAÇÕES ISOLADAS DE MANUTENÇÃO COMO, PINTURAS FREQÜENTES, LIMPEZA DE FACHADAS SEM BEIRAIS E SEM PROTEÇÕES, IMPERMEABILIZAÇÃO DE COBERTURAS E RESERVATÓRIOS MAL PROJETADOS, PODEM CUSTAR ATÉ 25 VEZES MAIS QUE AS MEDIDAS TOMADAS NA FASE DOS PROJETOS. PORÉM PODEM SER 5 VEZES MAIS ECONÔMICAS QUE AGUARDAR A ESTRUTURA APRESENTAR PROBLEMAS PATOLÓGICOS QUE REQUEIRAM UMA MANUTENÇÃO CORRETIVA. Custo de Intervenção
18
MANUAL PARA REPARO, REFORÇO E PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO, Paulo Helene, São Paulo -Pini – 1992.
19
Mecanismos de deterioração relativos ao CONCRETO
1 - Lixiviação - ação de águas puras, carbônicas agressivas e ácidas que dissolvem e carreiam os compostos hidratados da pasta de cimento. 2 - Expansão da pasta de cimento - por ação de águas e solos contaminados com sulfatos. 3 - Expansão de agregados reativos - com o álcalis do cimento
20
< --- Reação Álcali-sílica : Fonte Catálogo Lifetime Admixture
Lixiviação do Ca(OH)2
21
Mecanismos de deterioração relativos à ARMADURA
1 - Despassivação por Carbonatação - ação do gás carbônico da atmosfera que penetra por difusão e reage com os hidróxidos alcalinos da solução dos poros do concreto reduzindo o pH. ( Não perceptível a olho nu ) 2 - Despassivação por elevado teor de íon cloro ( cloretos ) penetração de cloreto através de difusão, impregnação ou de absorção capilar de águas contendo teores de cloreto que despassivam a superfície do aço e instalam a corrosão.
22
Carbonatação
23
O CO2 do ar penetra através da rede de poros do concreto e reage com o hidróxido de cálcio presente na pasta de cimento. Esse processo leva à formação de carbonatos cálcicos e alcalinos e a uma redução do valor do pH da solução aquosa presente nos interstícios do concreto. Ca.(OH)2+CO2 Ca.CO3+H2O H2O Quando o aprofundamento da redução do pH atinge as armaduras ocorre a remoção da película passiva do aço (despassivação) e inicia-se o processo da corrosão.
25
CARBONATAÇÃO DO CONCRETO:
Aplicação de indicador químico, a fenolftaleína 1% em álcool etílico, que permite a medição da camada carbonatada
26
A previsão do início da corrosão, baseada na velocidade de avanço da carbonatação e na espessura do cobrimento, pode ser feita pela seguinte equação: e = k.t½ Onde: “e” é o cobrimento em cm, “t” é a idade prevista para início da corrosão; “k” é uma constante que varia com o a/c, fck, % de CO2 do ar e com a agressividade do meio.
31
Cloretos
33
Atracadouro de barcos de passeio em clube na baia de Guaratuba-PR, obra com nove anos de idade (2003), apresentando elevada decomposição do concreto e acentuada corrosão das armaduras. As baias e braços de mar tem água alto teor de íons de cloro e pH baixo devido a matéria orgânica. Fonte: Exame S/C Ltda - Tecnologia
34
Fenômeno eletroquímico:
O aço é uma liga metálica entre ferro e carbono. Nos aços para concreto, o ferro está presente em cerca de 98 % do total (em torno de 0,4% C, 0,3 % Mn e outros). A corrosão do aço é um fenômeno eletroquímico, de água como “eletrólito”, ar (fornecimento de O2), íons negativos como Cl-, OH- e SO4- , e íons positivos de Fe²+ e Fe³+, todos em contato com o aço, formam uma “micropilha” ou célula de corrosão. A zona corroída é a ZONA ANÓDICA, onde se desprendem íons de Fe²+ e Fe³+, liberando elétrons, que direcionam-se a ZONA CATÓDICA (não corroída), de carga negativa pela presença dos íons Cl- , OH- e SO4-. Através do eletrólito os íons migram, formando os óxidos e hidróxidos de ferro.
35
A proteção do concreto:
O aço tem uma fina película superficial de óxidos que são impermeáveis em meios alcalinos, com pH>11,5. O concreto, devido principalmente aos compostos de hidróxido de cálcio, é um meio muito alcalino, com pH variando de 12,5 a 13,5. Portanto devido a alcalinidade do concreto, enquanto o pH estiver acima de 11,5 o aço está “passivo” ou protegido da corrosão. Quando o concreto é atacado, com a lixiviação do hidróxido de cálcio, ocorre lentamente um rebaixamento do pH. O CO2 presente no ar, carregado junto com a unidade, ao entrar em contato com o hidróxido de cálcio da estrutura interna da pasta de cimento, gera uma reação chamada de carbonatação, produzindo o carbonato de cálcio, produto de coloração esbranquiçada.
36
Qualidade do concreto de cobrimento Esses dois parâmetros regem:
A qualidade do concreto depende da relação A/C água/cimento e do grau de hidratação. Esses dois parâmetros regem: * Absorção capilar * Permeabilidade por gradiente de pressão (líquidos e gases) * Migração de íons * Todas as propriedades mecânicas do concreto: - Resistência a compressão, tração, - módulo de elasticidade, - fluência, - abrasão, etc.
37
AGRESSIVIDADE DO AMBIENTE
38
Fábrica de couros - RS
39
Piso corroído por Ácido Sulfúrico - pH < 4 e temperatura 40’C
Idade do concreto 1 ano
41
AGRESSIVIDADE DO AMBIENTE - NBR 6118-2003
43
Agressividade do Ambiente e a Qualidade do Concreto
44
Cobrimento Nominal da armadura ( Projeto )
45
Qualidade do concreto de cobrimento
A durabilidade da Estrutura é determinada por quatro fatores identificados como regra dos 4C: 1 - Composição do concreto ( A/C ) 2- Compactação do concreto - vibração adensamento 3-Cura efetiva 4- Cobrimento das armaduras
46
Especificação do Concreto
Resistência característica de projeto fck Resistência em Idades precoces fcxx horas Resistência à Tração fctmk Módulo de Elasticidade Eci Dim. Máxima do Agregado Dmax Abatimento Slump Test Relação A/C máxima Consumo mínimo de Cimento Tipos de Cimento Aditivos e Adições
47
Resistência à Compressão
49
fcj = fck + 1,65 . SD Especificação do Concreto
Resistência característica de projeto fck Resistência de Dosagem fcj fcj = fck + 1,65 . SD
52
NBR 8953 - CLASSES DE RESISTÊNCIA TABELA COMERCIAL DE FCK(s)
fck NBR 8953 7,5 9,0 10,0 C 10 11,0 13,5 15,0 C 15 18,0 20,0 C 20 21,0 22,5 25,0 C 25 28,0 30,0 C 30
53
Classes Mínimas de Resistência ( fck )
Concreto Armado - Armadura Passiva fck > 20,0 MPa Concreto Protendido - Armadura Ativa fck > 25,0 MPa fck < 15 - Fundações ou obras provisórias
57
Propriedades do Concreto Módulo de Elasticidade
60
Strain Gage
69
NBR 12655 - Tolerâncias para o Abatimento ( Slump test )
71
Dimensão máxima dos agregados Graúdos
dmáx <= 1,2 Cnom
72
Especificação do Concreto
Tipos de Cimento: CP II F - ( 6 a 10% de filer ) CP II Z - ( 0 a 10% filer e 6 a 14% Poz ) CP II E – ( Escória de alto forno ) CP III - ALTO FORNO CP IV - POZOLÂNICO ( 15 a 50% ) CP V ARI CP V ARI RS ( ~ 12% Poz )
73
Especificação do Concreto
Aditivos e Adições: Plastificantes Superplastificantes Superplastificantes carboxílicos Retardadores estabilizantes Inibidores de corrosão Redutores de retração Impermeabilizantes Incorporadores de ar SÍLICA ATIVA – META CAULIM
74
Resistência à Tração
77
Permeabilidade
80
Fluência, Relaxação, Retração por secagem
85
FIM DA PRIMEIRA PARTE.
90
Coeficientes de ponderação das resistências no estado limite último ( ELU )
gc = 1, fcd = fck / gc No caso de testemunhos extraídos da estrutura, dividir o valor de gc por 1,1.
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.