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PROIBIÇÃO DOS ADITIVOS NOS ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS

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Apresentação em tema: "PROIBIÇÃO DOS ADITIVOS NOS ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS"— Transcrição da apresentação:

1 PROIBIÇÃO DOS ADITIVOS NOS ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS

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3 INTRODUÇÃO ► História recente da utilização de aditivos nos alimentos compostos para animais ► Estudo e testagem de aditivos de natureza limitativa ► Importância do “Princípio da Precaução” ► Posição não radical para a totalidade dos aditivos, mas radical para uma parte

4 ADITIVOS: FRAGILIDADES E LIMITAÇÕES ► Eis alguns exemplos:
- Sacarina e ciclomato: propriedades carcinogénicas Antioxidantes em níveis elevados: podem promover alterações irreversíveis em biomoléculas (ácidos gordos, DNA, enzimas) predispõe ao desenvolvimento de doenças como o cancro e aterosclerose - BHT (antioxidante sintético) e os derivados do Ácido Gálico em doses elevadas: efeitos tóxicos e mutagénicos

5 - Rações com oligoelementos (Cu/Zn): efeitos tóxicos para o animal, afectando a sua performance e bem-estar. Poluição de solos - E102 e E120 (corantes): erupções cutâneas, congestões nasais, urticária - E220 (conservante) e E102 (corante): Asma - Selénio pode revelar toxicidade mesmo a baixas concentrações - Conservantes podem esconder uma insuficiente qualidade higiénica - Nitritos e nitratos podem provocar a formação de nitrosaminas: propriedade cancerígena - Qualquer aditivo: reacções de hipersensibilidade e alergias

6 A utilização de aditivos terá impreterivelmente de:
- Ser consciente e responsável - Respeitar os LMR estabelecidos - Ter em consideração o fenómeno do “efeito cumulativo” - Ser alvo constante de estudos e testes para garantir a segurança da sua utilização - Não servir para encobrir más políticas de maneio e deficiências de higiene Nenhuma substância é, em toda e qualquer circunstância, sempre inócua

7 ANTIBIÓTICOS No final da década de 40, os Antibióticos começaram a ser utilizados como promotores de crescimento em rações para animais Década de 60: começaram a revelar-se os riscos da utilização dos antibióticos, nomeadamente pela criação de resistências bacterianas e o risco inerente para a saúde pública e animal 1986: na Suécia, os antibióticos deixaram de ser utilizados como aditivos alimentares Julho de 1999: A EU resolve banir a maioria dos antibióticos como aditivos, sendo actualmente, apenas permitidos quatro. Os antibióticos serão totalmente proibidos, na EU, a partir de 1 de Janeiro de 2006.

8 PROBLEMAS DA UTILIZAÇÃO DE ADITIVOS :
► Ambiente ► Animal ► Homem

9 Predisposição à criação de resistências em animais e humanos
ANTIBIÓTICOS Ambiente - Afecta a microecologia - Conduz à persistência de bactérias resistentes no meio ambiente - Promove a transferência de genes de resistência entre bactérias Predisposição à criação de resistências em animais e humanos

10 ANTIBIÓTICOS Animal - Toxicidade para as espécies-alvo. Exs:Halofuginona, Nicarbacina,Quinoxalina, Carbadox - Toxicidade para espécies não alvo. Exs:Tilosina, Olaquindox, Monensina Sódica - Perturbações do bem estar - Desenvolvimento de infecções sub-clínicas - Desenvolvimento de resistências bacterianas

11 - Reacções alérgicas. Exs: Espiramicina, Tilosina, Olaquindox
ANTIBIÓTICOS Homem - Efeitos tóxicos. Exs:quinoxalinas - Reacções alérgicas. Exs: Espiramicina, Tilosina, Olaquindox - Interacções com substâncias que são simultaneamente administradas ou consumidas: escassez de informação intoxicação por amplificação dos efeitos tóxicos perda de efeitos terapêuticos por antagonismo outros efeitos - Criação de resistências bacterianas

12 Criação de resistência bacteriana
ANTIBIÓTICOS Criação de resistência bacteriana 4 antibióticos ainda permitidos: Monensina Sódica Avilamicina Salinomicina Sódica Flavofosfolipol Banidos totalmente em Janeiro de 2006 Vários estudos comprovativos de associação entre a utilização de antibióticos e a prevalência de resistências bacterianas.

13 ANTIBIÓTICOS Avilamicina Antibiótico activo contra Gram+, utilizado há cerca de 14 anos como promotor de crescimento em porcos e aves Estudo dinamarquês: - Aumento de 23% para 72% de resistência do Enterococcus faecium em aves expostas - Menos de 1 ano após a diminuição da utilização: resistência do Enterococcus faecium desceu mais de 35% (falar da suspensão) - A transferência da resistência dos enterococcus à Avilamicina pode fazer-se ao Homem através da cadeia alimentar - Comprovou-se a resistência cruzada entre a Avilamicina e a Everninomicina

14 Efeitos negativos do incremento da resistência de bactérias
ANTIBIÓTICOS Efeitos negativos do incremento da resistência de bactérias

15 Efeitos negativos do incremento da resistência de bactérias
ANTIBIÓTICOS Efeitos negativos do incremento da resistência de bactérias

16 É imperativa a sua proibição
ANTIBIÓTICOS Em suma: A utilização dos antibióticos como aditivos nos alimentos compostos para animais, em doses sub-terapêuticas, leva à criação de resistências bacterianas. É imperativa a sua proibição

17 - Utilização como especialidade farmacêutica
ANTIBIÓTICOS Alternativas Maneio (alimentar e higiénico - sanitário) Enzimas - Probióticos - Leveduras - Proteínas plasmáticas - Acidificação da dieta - Utilização como especialidade farmacêutica

18 ANTIBIÓTICOS 2008

19 COCCIDIOSTÁTICOS

20 COCCIDIOSTÁTICOS Desde o final dos anos 40: vários medicamentos são utilizados para prevenção de coccidiose e outras infecções parasitárias Na UE, os coccidiostáticos são utilizados como aditivos alimentares Na Suécia, os coccidiostáticos deixaram de ser utilizados como aditivos, sendo actualmente apenas usados como especialidade farmacêutica

21 Bovinos (Monensina) e Suínos (Salinomicina)
COCCIDIOSTÁTICOS Antibióticos Ionóforos, Quimioterápicos Acção contra bactérias, contribuindo para o desenvolvimento de resistências bacterianas Largamente utilizados : Aves e Coelhos Bovinos (Monensina) e Suínos (Salinomicina)

22 Implicações de utilização:
COCCIDIOSTÁTICOS Implicações de utilização: Animal Homem Ambiente

23 COCCIDIOSTÁTICOS Animal Toxicidade
Intervalo de segurança muito pequeno: imensos casos de intoxicação acidental (doses usadas 2-3 vezes inferiores à DL50) Consumo por espécies não alvo Diagnóstico de intoxicação difícil: rápida reversibilidade dos sintomas e variabilidade das lesões patológicas Desconhecimento dos mecanismos de acção e resistência dos coccidiostáticos

24 Toxicidade de Ionóforos
COCCIDIOSTÁTICOS Toxicidade de Ionóforos Variação entre espécies e para as diferentes substâncias Músculo cardíaco e esquelético: Miopatias por distúrbios na homeostasia intracelular do cálcio Aves: diminuição do crescimento, diminuição da taxa de conversão alimentar (doses baixas); anorexia, fraqueza, incoordenação, depressão, diarreia e morte (doses altas).Perturbações da reprodução

25 COCCIDIOSTÁTICOS Cavalos: choque hipovolémico, problemas musculares, nefrose tubular, fibrose cardíaca Gatos: neuropatia felina Bovinos: síndrome cardiomiopático (edema subcutâneo, intolerância ao exercício) morte súbita Interacção com Antibióticos e outros quimioterápicos: potencial risco de intoxicação

26 COCCIDIOSTÁTICOS Ambiente Longa persistência
Poluição de águas - toxicidade para peixes, patos, gansos... Interferência com sistemas anaeróbios (produção de biogás) e com o tratamento de resíduos das águas

27 COCCIDIOSTÁTICOS Homem Problema emergente:
Reacções alérgicas e irritações Ionóforos: problemas cardiovasculares Problemática do não cumprimento de IS Diagnóstico difícil: indisponibilidade do alimento Problema emergente: Desenvolvimento de infecções latentes Criação de resistência a fármacos

28 ► Utilização como especialidade farmacêutica
COCCIDIOSTÁTICOS Alternativas: Melhoria do maneio ( higiene, dieta equilibrada, camas secas e desinfectantes) Resistência genética à coccidiose ( idade, raças) Imunoprofilaxia (Vacinas) ► Utilização como especialidade farmacêutica

29 HORMONAS Banidas como promotores de crescimento na EU em 1988 Utilizadas apenas com fins terapêuticos e zootécnicos Permitidas ainda em alguns países como promotores de crescimento ( EUA, Canadá e Austrália)

30 HORMONAS 30 / 04/ 1999 : SCVPH publica um artigo sobre o risco potencial do consumo de alimentos de origem animal, com resíduos de hormonas, nomeadamente: Estradiol -17β Progesterona Testosterona Zeranol Acetato de Trembolona Acetato de Melenogestrol

31 HORMONAS Efeitos nefastos gerais: carcinogénicos mutagénicos
genotóxicos alterações endócrinas alterações de crescimento e desenvolvimento alterações imunológicas alterações imunotóxicas

32 HORMONAS Efeitos carcinogénicos Tumores mamários Tumores ováricos
Tumores vaginais Tumores uterinos Tumores da próstata Tumores testiculares Evidência que exposição a estrogénios na vida fetal e peri-natal, aumenta a incidência de tumores na vida adulta

33 HORMONAS Dados Epidemiológicos
Porto Rico, 1979 – 1981: Cerca de casos de desenvolvimento sexual anómalo, entre os quais casos de crianças com quistos ováricos Mundo: Evidência de aumento de 50% de casos de cancro da mama, desde 1965 Itália, Milão: ingestão de carnes com hormonas conduziu a desenvolvimento sexual precoce, hipoplasia testicular e formação de quistos Estudos com vegetarianos, revelaram diminuição na incidência de tumores Maior incidência de tumores da mama e da próstata nos EUA, em relação à Europa

34 HORMONAS Africanos Chineses Coreanos Japoneses
Adaptado de Parkin et al, 1997

35 HORMONAS Adaptado deParkin et al, 1997

36 HORMONAS Africanos Chineses Coreanos Japoneses
Adaptado deParkin et al, 1997

37 HORMONAS Adaptado deParkin et al, 1997

38 CONCLUSÃO Utilizar os fármacos apenas como especialidade farmacêutica
Actualização permanente dos modos e métodos de aceitação e aprovação dos aditivos Criação de Comités específicos de fiscalização Maior penalização dos infractores Direitos do consumidor (informação, segurança alimentar) A saúde está acima de qualquer interesse económico ou político A saúde animal e humana não admitem o risco

39 “ Cuide a sua constipação...
… comendo uma costeleta” Maicen Ekman, Associação de consumidores da Suécia


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