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Equilíbrio http://www.medicinageriatrica.com.br/2007/12/

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Apresentação em tema: "Equilíbrio http://www.medicinageriatrica.com.br/2007/12/"— Transcrição da apresentação:

1 Equilíbrio

2 Equilíbrio Conceito O equilíbrio é o sentido da posição e do movimento do corpo com relação ao ambiente. Como geralmente é observado nos animais domésticos, é um sentido vital à postura e locomoção.

3 Equilíbrio Estrutura do sistema vestibular
As estruturas do sistema vestibular ficam abrigadas no labirinto membranoso da parte petrosa do osso temporal do crânio e os órgãos sensoriais vestibulares ficam imersos na endolinfa, contínua com a da cóclea; As membranas que envolvem os órgãos vestibulares são circundadas por perilinfa.

4 Equilíbrio

5 Equilíbrio Estrutura do sistema vestibular
As estruturas sensoriais do sistema vestibular estão localizadas nas estruturas chamadas utrículo, sáculo e nos três canais semicirculares. Os canais são denominados de acordo com sua orientação dentro do crânio: ducto horizontal, ductos verticais rostral e caudal. Conforme a espécie e orientação do sistema vestibular na cabeça com relação ao plano horizontal, o ducto horizontal também é conhecido como ducto lateral, o dito vertical caudal como ducto vertical posterior.

6 Equilíbrio Estrutura do sistema vestibular
O sistema vestibular tem duas classes de receptores: os órgãos otolíticos (estatocitos) e aqueles nos canais semicirculares. Os órgãos otolíticos estão presentes em compartimentos cheios de líquido no labirinto membranoso, onde uma placa oval de células pilosas sensoriais, a mácula, projeta os estereocílios e cinocílios da célula pilosa em uma membrana gelatinosa, a membrana otolítica, embebida em milhões de corpos cristalinos densos de carbonato de cálcio conhecidos como otólitos ou otocônios. Os órgãos otolíticos estão localizados no sáculo e utrículo. Um movimento da cabeça faz com que os pelos se curvem, gerando impulsos nervosos no cérebro devido: (1) à maior densidade da membrana otolítica e otólitos em comparação com a endolinfa onde estão localizados, (2) à sua flutuação dentro da endolinfa e (3) à inércia.

7 Equilíbrio

8 Equilíbrio Estrutura do sistema vestibular
Como o movimento da membrana otolítica supera rapidamente o do restante do conteúdo do compartimento, o que corresponde aos períodos de aceleração. Estas estruturas detectam aceleração linear e gravitacional. Os otólitos também são conhecidos como gravirreceptores, sendo encontrados em todos os vertebrados e muitos invertebrados. Nos mamíferos, os planos das másculas do utrículo e sáculo são um tanto perpendiculares, o que otimiza a amplitude de movimentos que pode ser detectada.

9 Equilíbrio Estrutura do sistema vestibular
Os três canais semicirculares de cada lado da cabeça estão orientados de modo a ficar aproximadamente perpendiculares entre si nos três planos do espaço. O diâmetro aproximado dos canais em cães é de 3,5 a 6 mm.

10 Equilíbrio Estrutura do sistema vestibular
Os ductos cocleares dentro dos canais semicirculares contêm endolinfa e estão circundados por perilinfa. Cada um tem malha de células pilosas que se projetam para dentro do ducto, onde os estereocílios e cinocílios estão embebidos em massa gelatinosa chamada cúpula, que se estende através do lúmen do ducto. A malha elevada de células é conhecida como crista, localizada em dilatação do ducto tubular denominada ampola. Coletivamente, as três estruturas são conhecidas como crista ampular, sendo sensíveis à aceleração angular.

11 Equilíbrio

12 Equilíbrio Fisiologia vestibular
As células pilosas vestibulares têm uma orientação preferida para deflexão. Uma deflexão de estereocílios de células pilosas da direção do mais curto para o cinocílio despolariza a célula pilosa, aumentando a liberação de seu transmissor sináptico – mais provavelmente o glutamato. A deflexão na direção oposta hiperpolariza a célula pilosa, reduzindo a liberação do seu transmissor sináptico. Ligações de extremidade entre os estereocílios unem-se a canais de íons seletivos para o K+ ativados mecanicamente da mesma forma que as células pilosas cocleares.

13 Equilíbrio Fisiologia vestibular
Todas as células pilosas dentro de um canal semicircular têm a mesma orientação ao longo do eixo longitudinal do ducto. Quando o animal vira a cabeça em uma direção no plano de um dos ductos, o início ou o término da rotação, ou uma alteração na frequência de rotação, excitam ou inibem as células pilosas da crista conforme a direção do movimento de arrasto induzido da cúpula e da sua orientação com respeito ao alinhamento dos estereocílios bem como cinocílios.

14 Equilíbrio

15 Equilíbrio Fisiologia vestibular
As células pilosas dos otólitos não têm a orientação uniforme verificada nos canais semicirculares, porém, possuem múltiplas zonas onde as células pilosas estão orientadas na mesma direção, e as zonas encontram-se orientadas para antagonizar uma às outras. As células pilosas na extremidade posterior da mácula estão orientadas na direção da extremidade anterior, e as células pilosas na extremidade anterior da mácula estão orientadas na direção da extremidade posterior. Similarmente, as células pilosas nas regiões medial e lateral da mácula têm orientações opostas. Em consequência, uma aceleração linear no eixo anteroposterior (AP) excita uma zona de células pilosas e inibe seu par.

16 Equilibrio

17 Equilíbrio Fisiologia vestibular
Não existem dados comparativos da função vestibular nas várias espécies, mas é provável que as arborícolas e as que vivem a altitudes tenham um sentido vestibular mais desenvolvido. Um exemplo bem-conhecido de função vestibular acentuada é a resposta do gato doméstico quando é jogado com as patas para cima, o que desencadeia vários reflexos labirínticos de retificação. O gato primeiro gira a cabeça para a posição ortostática com relação ao solo, em seguida gira a parte superior do corpo para o alinhamento apropriado e, em seguida, a rotação da parte inferior do corpo completa a orientação gravitacional, podendo, tudo isso, ser feito com o gato de olhos vendados. Como os gatos sobressaem nessa resposta em comparação com os cães e seres humanos, conclui-se que pelo menos tal aspecto da função vestibular é superior no gato.

18 Equilíbrio Vias vestibulares centrais
A informação das células pilosas vestibulares é levada através do gânglio vestibular, cujos axônios unem o ramo auditivo do VIII nervo craniano. As fibras projetam-se ipsolateralmente para quatro núcleos vestibulares dos quais se originam: o trato vestibuloespinhal: se projeta para os neurônios motores do pescoço e tronco; o trato vestibuloespinhal lateral: se projeta para os neurônios motores dos membros; o trato vestibulomesencefálico: se projeta para os neurônios motores dos músculos extra-oculares; as fibras vestibulocerebelares para os núcleos cerebelares. Esses e outros alvos medeiam um grande número de reflexos posturais e oculares, exercendo papéis importantes na locomoção e visão.

19 Equilíbrio Vias vestibulares centrais
Um reflexo importante, denominado reflexo vestibulocular, capacita o corpo a manter os olhos fixos em um objeto particular, enquanto a cabeça ou o corpo se move, por meio de projeções vestibulares dos canais semicirculares através dos núcleos vestibulares e núcleos dos III, IV e VI nervos cranianos.

20 Equilíbrio Condições clínicas vestibulares
Os distúrbios do equilíbrio são comuns no cão e gato, bem como em outras espécies domésticas, podendo ter origem periférica ou central. Tais distúrbios também são conhecidos por serem causados por processos infecciosos, traumatismos craniano, neoplasia, hipotireoidismo e ototoxicidade química. A otite é a causa mais frequente, e os distúrbios conhecidos como síndrome vestibular idiopática canina e síndrome vestibular idiopática felina são outros mais frequentes. Em geral, a causa é desconhecida.

21 Equilíbrio Condições clínicas vestibulares
O sinal mais comum de disfunção vestibular é a oscilação da cabeça decorrente da perda do tônus muscular antigravidade em um lado do pescoço, causada pela sensação inapropriada de posição no espaço. A oscilação da cabeça, causada por um distúrbio vestibular periférico, é para o lado da lesão periférica, e a devido a um distúrbio central pode ser para qualquer lado. Outros sinais de disfunção são a marcha em círculos, ataxia, distúrbios da marcha, nistagmo anormal, estrabismo (desvio ventral ou ventrolateral de um olho) constante ou associado ao movimento, déficits de nervos cranianos e síndrome de Horner, uma paralisia ipsolateral da face em consequência da passagem do VII nervo craniano (facial) e da inervação simpática para a face perto do ouvido interno.

22 Equilíbrio Condições clínicas vestibulares
Em geral, é necessária aceleração real para a sensação de aceleração – mas nem sempre. A vertigem, uma sensação de rotação sem movimento real, é um sinal comum em seres humanos com disfunção vestibular periférica (mais freqüente) ou central, geralmente associada à fase rápida do nistagmo. Como a vertigem é uma sensação subjetiva, não se sabe se os animais também a apresentam.

23 Equilíbrio Condições clínicas vestibulares
No passado, os testes clínicos da função vestibular periférica eram feitos empregando a prova calórica, em que a alteração local da temperatura dentro dos canais semicirculares é induzida colocando água quente (44ºC) ou fria (perto de 0ºC) no canal auditivo, o que causa uma corrente dentro da perilinfa, movimento percebido e nistagmo cujo padrão é comparado após o procedimento nas duas orelhas. Como o movimento percebido se encontra em desacordo com o input do sistema visual, esse teste geralmente induz às náuseas e vômito. Os resultados da prova calórica em animais são altamente variáveis, de maneira que agora é pouco usada na prática veterinária. Mais comumente, a avaliação clínica baseia-se em uma anamnese detalhada, no exame otoscópico, em radiografias das bolhas timpânicas e na análise do líquido cefalorraquidiano.

24 Referências www.uff.br/fisiovet
SWENSON, M.J.; REECE, W.O.; Dukes Fisiologia dos Animais Domésticos. 11ª ed. Rio de Janeiro, RJ, Editora: Guanabara Koogan, cap.47.


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