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NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA
Cira Ferreira Antunes Costa Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF Brasília, 27 de março de 2012
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NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA
“Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizado exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial, ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção de tecidos, órgãos ou sistemas”. Resolução nº 63 / ANVISA
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Nutrição Enteral – Indicações: Presença ou risco de desnutrição: Anorexia persistente ou perda de peso associada à doença crônica Atraso de crescimento Prematuridade Hipercatabolismo (traumatismo, sepse, neoplasia, grande queimado) Suporte nutricional perioperatório Fístulas digestivas altas Obstrução parcial funcional ou mecânica do TGI alto Síndrome do intestino curto Doença inflamatória intestinal Jejum por mais de 3 dias Ingestão inadequada por via oral Anomalias congênitas (atresia de esôfago, fístulas traqueoesofágicas, fissuras palatais)
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Nutrição Enteral – Indicações: Comprometimento neurológico e/ou alta probabilidade de broncoaspiração Coma TCE Pós-operatório neurocirúrgico complicado Dificuldade ou incapacidade de sucção e deglutição Lesão medular Síndrome de Guillain-Barré Infecção do SNC Refluxo gastroesofágico Insuficiência respiratória Ventilação pulmonar mecânica Disfagia grave
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Nutrição Enteral – Contra-indicações: Íleo paralítico intestinal Obstrução intestinal ou colônica Vômitos incoercíveis Fístulas enterocutâneas de alto débito Sangramento gastrintestinal Choque descompensado (hipovolêmico, séptico) Inflamação intestinal (cólons, enterite actínica, quimioterapia, pancreatite) Isquemia intestinal (Pós PCR; asfixia perinatal grave, choque)
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Escolha da dieta: Faixa etária Desenvolvimento neuropsicomotor Estado nutricional e metabólico Capacidade digestiva e absortiva do TGI Necessidades nutricionais específicas Necessidade de restrição hídrica e de eletrólitos Via de administração
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NECESSIDADES CALÓRICAS I TMB A C TOTAL MBP <1 ano 1 ano 2 anos 5 anos 10 anos Current Concepts in Pediatric Critical Care, 1999
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NECESSIDADES CALÓRICAS Idade Kcal/peso 0 – 1 ano 90 – 120 1 – 7 anos 75 – 90 7 – 12 anos 60 – 75 12 – 18 anos 30 – 60 > 18 anos ASPEN – Guidelines for the use of Parenteral and Enteral Nutrition in Adult and Pediatric Patients. JPEN 2002; suppl: 25SA-26SA
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TIPOS DE FÓRMULAS: Artesanais ou blender Maior viscosidade Maior risco de contaminação na manipulação Menor custo Comerciais Soluções homogêneas de menor viscosidade Fácil preparo Menor risco de contaminação Maior custo
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TIPOS DE FÓRMULAS: Fórmulas lácteas: < 1 ano Fórmulas enterais: > 1 ano
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TIPOS DE FÓRMULAS: Completas: Poliméricas: Proteínas naturais (LV) Proteínas purificadas Base caseína Base ptn do soro de leite Não-lácteas (soja) Especiais para prematuros Imunomoduladoras
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TIPOS DE FÓRMULAS: Completas: 2. Semi-elementares: Proteínas hidrolisadas Gordura vegetal ou animal com TCM Polímeros de glicose 3. Elementares: Proteínas altamente hidrolisadas e/ou aminoácidos cristalinos TCM Monossacarídeos
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TIPOS DE FÓRMULAS: Incompletas: Modulares Suplementos
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TIPOS DE FÓRMULAS: Incompletas: Modulares Suplementos
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Dieta por sonda: Infusão contínua - Menores oscilações do gasto energético - Melhor aproveitamento dos nutrientes administrados - Menor sobrecarga cardiorespiratória - Menor risco de aspiração Heymsfield SB, Smith J, Redd S et al. Nutritional support in cardiac failure. Surg Clin North Am 61:635, 1981 Vanderhoof JÁ, Hofschire PJ et al. Continuous enteral feedings. An important adjunt to the management of complex congenital heart disease. Am J Dis Child 136: , 1982
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Alimentação enteral mínima: efeitos fisiológicos Sobre a mucosa Dissacaridases intestinais Musculares Vasculares Sobre o fluxo sangüíneo entérico Endócrinos e metabólicos Sobre a flora intestinal
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Uso de agentes procinéticos: Metoclopramida Bromoprida Cisaprida Domperidona Eritromicina
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COMPLICAÇÕES MECÂNICAS: Obstrução da sonda Aspiração pulmonar Mau posicionamento ou deslocamento da sonda Remoção acidental da sonda
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COMPLICAÇÕES GASTRINTESTINAIS: Diarréia Distensão abdominal Náuseas e vômitos Obstipação intestinal
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COMPLICAÇÕES METABÓLICAS: Hiperglicemia Desidratação Hipopotassemia Hiperpotassemia Hipernatremia Hipofosfatemia Hipercapnia
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Critérios para suspensão da Nutrição Enteral: Distensão abdominal significativa Sangramento digestivo Resíduo gástrico 25 – 50% em 2-3 tomadas Vômito ou resíduo bilioso Apnéia ou bradicardia Instabilidade cardiopulmonar
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Interação entre drogas e nutrientes: Aproveitamento dos nutrientes X Eficácia das drogas
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Interação entre drogas e nutrientes: Aproveitamento dos nutrientes X Eficácia das drogas
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Monitoração: Oferta nutricional e balanço hídrico Estado nutricional Sinais vitais Velocidade de infusão da dieta Presença de resíduo gástrico Posição da sonda após crise de tosse ou vômito
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Fatores que aumentam a velocidade de esvaziamento gástrico: Úlcera gástrica Procinéticos Líquidos Distensão gástrica Postura
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Fatores que reduzem a velocidade de esvaziamento gástrico: Dor e trauma; Sepse Úlcera duodenal Coma hepático Hipercalcemia Diabetes mellitus Desnutrição
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Fatores que reduzem a velocidade de esvaziamento gástrico: Hipertensão intracraniana Drogas anticolinérgicas Anticolinesterásicos Isoniazida Fenitoina Hidróxido de alumínio ou magnésio
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Fatores que reduzem a velocidade de esvaziamento gástrico: Narcóticos Sólidos Gordura Aminoácidos Gastrina, secretina, colecistoquinina
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Trato gastrintestinal funcionante (Motilidade) NÃO SIM N. Parenteral N. Enteral TGI funcionante Necessidades adequadas Não Sim Não Sim Suplementação N. Enteral N. Parenteral
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CASO CLÍNICO 1: Lactente 6 meses, sexo masculino, P= 7 Kg Internado na enfermaria da Pediatria com Pneumonia extensa e desconforto respiratório. Ficou em jejum por 24 horas. 2º dia de internação: Avaliar início de dieta.
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CASO CLÍNICO 1: Tipo de fórmula Meta calórica Posição da sonda Bolus ou contínua?
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CASO CLÍNICO 1: 3º dia: Vômitos + dispnéia Qual a conduta?
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CASO CLÍNICO 1: 5º dia: Diarréia Qual a conduta?
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CASO CLÍNICO 2: Paciente de 2 anos, sexo feminino, portadora de CIV + CIA, P = 6 Kg Internada na UTI com ICC e insuficiência respiratória. Intubada e instalada VM.
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CASO CLÍNICO 2: 2º Dia: Estável. Avaliar inicio da dieta. Tipo de fórmula Meta calórica Posição da sonda Bolus ou contínua?
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CASO CLÍNICO 2: 3º Dia: Hemorragia digestiva + distensão abdominal Conduta?
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Do Editor do site www. paulomargotto. com. br, Dr. Paulo R. Margotto
Do Editor do site Dr.Paulo R. Margotto. Consultem Nutrição Enteral (II Encontro Neonatal em Fortaleza, 22-23/9/2011) Autor(es): Paulo R. Margotto Nutrição enteral Autor(es): Ana Lúcia do Nascimento Moreira, Alessandra de Cássia Gonçalves Moreira, Paulo R. Margotto, Emmanuelle S. Coutinho, Patrícia Cristina Monroe, Tayana T. de Almeida
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