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Bárbara Costalonga Orientadora: Dra. Lisliê Capoulade

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Apresentação em tema: "Bárbara Costalonga Orientadora: Dra. Lisliê Capoulade"— Transcrição da apresentação:

1 Bárbara Costalonga Orientadora: Dra. Lisliê Capoulade
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE DERRAME PLEURAL INTERNADOS NA ENFERMARIA DE PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA DO HRAS Bárbara Costalonga Orientadora: Dra. Lisliê Capoulade

2 HISTÓRICO A primeira descrição de infecção pleural foi realizada pelos egípcios no ano de 3000 ac, e posteriormente por Hipócrates em 500 ac; Antes do século 20 o único tratamento existente era drenagem aberta, associada à elevada mortalidade.

3 INTRODUÇÃO Pneumonia é a principal causa de mortalidade infantil até os 5 anos no Brasil Derrame parapneumônico (DPP): principal complicação de pneumonia Incidência do DPP varia de 21 a 91% aumento da morbi-mortalidade infantil Agentes: Streptococcus pneumoniae,S.aureus, S.pyogenes, H. influenzae, Clamydia tracomatis, Micoplasma pneumoniae, Vírus

4 DERRAME PLEURAL TRANSUDATO EXSUDATO DPP complicado DPP não complicado
Proteína < 3 g/dl DHL < 200 UI/L Proteína LP/Sg < 0,5 DHL LP/Sg < 0,6 Proteína > 3 g/dl DHL > 200 UI/L Proteína LP/Sg > 0,5 DHL LP/Sg > 0,6 DPP complicado DPP não complicado Cultura de LP (+) Glicose < 40 mg/dl DHL > 1000 UI/L pH < 7,2 Cultura de LP (-) Glicose > 40 mg/dl DHL < 1000 UI/L pH > ou = 7,2

5 INTRODUÇÃO American Thoracic Society: Fase exsudativa
Fase fibrinopurulenta Fase de organização

6 INTRODUÇÃO Diagnóstico laboratorial:
Raio-x de tórax (decúbito lateral) USG (DPP pequenos / loculações /estágio) Toracocentese ( >10mm / identificar o agente) Estudo do LP (bioquímica / cultura / aglutinação látex) Hemocultura (positividade de 10% a 60%) TC de tórax (complicações)

7 INTRODUÇÃO DPP não complicados: antibioticoterapia
Estágio DPP + resposta ao tto + grau encarceramento: Toracotomia (empiemectomia/ fase de organização) Drenagem torácica fechada sob selo d’água (DPP volumosos / Empiemas ) Fibrinolíticos (DPP loculados) Toracoscopia (empiemas loculados e/ou sinais de encarceramento) Drenagem torácica aberta/ pleurostomia (empiemas crônicos)

8 INTRODUÇÃO Complicações : pneumotórax, fístula broncopleural, atelectasias, piopneumotórax, pneumatoceles e abscesso pulmonar

9 OBJETIVOS 1- Gerais: Estudar as características clínicas e laboratoriais de pacientes com derrame pleural na enfermaria de Pneumologia Pediátrica do HRAS.

10 OBJETIVOS 2- Específicos:
Avaliar a freqüência de DPP em relação à idade e sexo; Observar a utilização da USG como indicativo de drenagem torácica; Avaliar a realização de procedimentos como: toracocentese, drenagem torácica, análise do LP e hemocultura; Descrever os esquemas de antibiótico mais utilizados e a duração do dreno; Avaliar a presença de complicações de derrame pleural.

11 MATERIAS E MÉTODOS Estudo descritivo observacional e retrospectivo, que incluiu pacientes com diagnóstico de pneumonia e derrame pleural, internados na enfermaria de Pneumologia Pediátrica do HRAS no período de jan 2005 a julho 2007;

12 MATERIAS E MÉTODOS Critérios de inclusão:
Pacientes com diagnóstico de pneumonia e derrame pleural; Idade > 28 dias e ≤ 14 anos; Ambos os sexos. Critérios de exclusão: Pacientes com diagnóstico apenas de pneumonia; Idade ≤ 28 dias e > 14 anos;

13 MATERIAS E MÉTODOS A seleção dos pacientes, foi feita por meio de pesquisa no livro de registro da enfermaria, os prontuários foram solicitados ao arquivo, e os dados foram obtidos por meio da revisão desses, sendo seguido protocolo de pesquisa baseados em dados relacionados aos objetivos do trabalho; O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FEPECS/SES-DF, sendo dispensada a realização de consentimento livre e esclarecido; Os dados coletados foram armazenados e processados com auxílio do programa EpiInfo. A estatística descritiva foi realizada em todos os dados utilizando-se média, valores mínimo e máximo e desvio-padrão.

14 IDENTIFICAÇÃO: DADOS CLÍNICOS: COMPLICAÇÕES: ANTIBIOTICOTERAPIA:

15 CARACTERÍSTICAS DO LÍQUIDO:
R-X DE TÓRAX: OUTROS EXAMES

16 RESULTADOS Dos 90 pacientes estudados:
52% sexo feminino (47 pacientes); Média de idade: 38 ± 29 meses; Tempo médio de internação :16 ± 9,5 dias; Toracocentese: 79% pacientes (71 ) % pacientes (60) drenagem torácica fechada; Dos 33% pacientes (30) que não foram drenados, 37% (11) foram submetidos à toracocentese; 2° toracocentese: 11% pacientes ( 10)

17 RESULTADOS Freqüência de DPP X Faixa etária

18 RESULTADOS Toracocentese X Drenagem torácica

19 RESULTADOS Tempo médio de dreno : 11 ± 8 dias;
53% (47 casos) DPP em hemitórax direito; 2% pacientes (2) derrame e drenagem bilateral; 01 paciente drenagem aberta; 5% pacientes (03) empiemectomia;

20 RESULTADOS 58% (41casos) análise do LP:
DHL: 44% casos (18) % (17) > 1000 UI/L glicose: 76% casos (31) % (22) < 40mg/dl pH: 7% casos (03) % (03) > 7,2 Cultura: 37% (26 casos) % (08) resultados positivos Dos casos de cultura positiva de LP, em 62% (05) não hemocultura e em 38% (03) o resultado da hemocultura foi negativo.

21 RESULTADOS Toracocentese X Análise do líquido pleural

22 RESULTADOS Agentes X Culturas dos líquidos pleurais

23 38% amoxacilina com clavulanato (24)
RESULTADOS Hemoculturas: 16% pacientes (14) 7% (01) S. aureus 7% (01) S. epidermidis 64% (09) negativas 21% (03) não resgatadas Antibioticoterapia endovenosa com média de 10 ± 5 dias; ATB oral complementar: 71% pacientes (64) durante 7 ± 4 dias: 61% amoxacilina (39) 38% amoxacilina com clavulanato (24) 1% cefalexina (1)

24 RESULTADOS Média de antibioticoterapia total: 19 ± 8 dias;
Tempo total de uso de antibioticoterapia com cultura negativa do LP: 20 ± 6 dias; Transfusão sanguínea: 27% pacientes (24) com média de hemoglobina antes de 8 ± 1 g/dl e após de 10,5 ± 1g/dl e hematócrito de 25 ± 3 % e de 33 ± 3 %; O2 inalatório: 56% pacientes (50) com tempo médio de 3 ± 4 dias;

25 RESULTADOS Esquemas antibióticos X Faixa etária

26 RESULTADOS Complicações: 19% (17) pneumotórax 14% (13) pneumatoceles
13% (12) atelectasias 11% (10) derrame septado 11% (10) fístula broncopleural 9% (08) abscesso pulmonar 2% (02) piopneumotórax USG: 37% pacientes (33): % (11) septação 9% (03) debris em suspensão 36% pacientes (12) USG antes da toracocentese 12% pac (04) USG não realizaram toracocentese TC tórax: 7% pacientes (06)

27 RESULTADOS Raios-X de tórax X Tempo de internação

28 RESULTADOS USG X Drenagem torácica

29 RESULTADOS Complicações pulmonares X TC de tórax

30 RESULTADOS Evolução: 6 % pacientes UTI (05) 1% óbito (01)

31 CONCLUSÃO O sexo mais freqüente foi o feminino e a idade mais observada variou de 9 meses a 5 anos; A ultra-sonografia como indicativo de drenagem torácica foi observada em pequena parcela dos casos; A grande maioria dos pacientes que realizou toracocentese foi submetida à drenagem torácica;

32 CONCLUSÃO Tanto a hemocultura quanto a análise do líquido pleural foram realizadas em pequena parcela dos casos, e a última restringiu-se principalmente à bioquímica com relação à cultura; O esquema antibiótico mais utilizado foi a penicilina cristalina, seguido por ampicilina com sulbactam, e o tempo médio de duração do dreno foi de 11 dias; As principais complicações observadas foram: pneumotórax, atelectasias, pneumatoceles, derrame septado, fístula broncopleural e abscesso pulmonar.

33 CONSIDERAÇÕES FINAIS Preenchimento do livro de registros da enfermaria
Protocolo

34 OBRIGADA !


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