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Tuberculose Nosocomial

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Apresentação em tema: "Tuberculose Nosocomial"— Transcrição da apresentação:

1 Tuberculose Nosocomial
Jornada Norte Nordeste de Controle de Infecção Hospitalar

2 Introdução EUA: ressurgimento da tuberculose como resultado de corte de recursos e SIDA no final da década de 80 Brasil, 1998: 51,3 casos/ hab Ministério da Saúde, 2000

3 Fonte: Ministério da Saúde, 2000

4 Os Números do Brasil 1985  1986 1987 1988 1989 1990* 1991 Casos Notificados 84.310 83.731  81.826 82.395 80.375 74.570  84.990  Coeficiente/ 64,6 63,0 60,4 58,5 57,1 52,0 57,8 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 85.955 75.453 75.759  91.013 85.860 83.309 82.931 57,6 54,0 47,6 58,6 54,7 51,7 51,3

5 Tuberculose no Brasil Casos Notificados BR N NE CO SE S 98 82.931
6.405 24.423 3.846 38.992 9.265  97* 83.309 6.756 24.015 4.153 39.789 8.616 86 83.731 6.808  26.890 4.106  36.429 9.698 Casos / hab 51,3 54,0 53,3 35,0 56,5 38,4 51,7 56,7 52,3 38,2 57,9 36,1 63,0 88,2 69,4 45,8 63,7 47,0 Fonte: FUNASA, MS

6 Transmissão Hospitalar de Tuberculose
Década de 30: documentação de transmissão entre estudantes de enfermagem JAMA 1941;117:839 Inquéritos recentes: conversão de PPD entre 0,3 e 5,5% ICHE 1995;16: CDC, : investigação de 09 surtos de TB-MDR Mortalidade de 14 a 93% Infect. Dis. Clin. N. Am. 1997;11:385

7 Fatores de Risco para Transmissão Hospitalar da Tuberculose
Fatores do paciente: HIV/SIDA Hospitalização com exposição prévia Fatores clínicos: Atraso no diagnóstico, isolamento ou terapia Fatores do controle de infecção: Isolamento inadequado Precauções inadequadas quando da aerossolização Métodos laboratoriais impróprios Infect. Dis. Clin N. Am. 1997;11:385

8 Controle de Transmissão da Tuberculose em Instituições de Saúde
Guia do CDC 10 nível - medidas administrativas: reduzir o risco de exposição a bacilíferos 20 nível - medidas de engenharia: prevenir a disseminação e reduzir as concentrações de partículas infectantes 30 nível - medidas de proteção individual: proteção respiratória pessoal nas áreas de risco de exposição à tuberculose MMWR 1994;43:(RR-13) WHO, 1999

9 Passos Iniciais Criação de grupo de controle de tuberculose
Avaliação de risco: 1. Revisão dos dados da comunidade 2. Revisão dos casos tratados no hospital 3. Revisão do perfil de sensibilidade dos isolados 4. Análise dos resultados de PPD entre funcionários

10 Passos Iniciais 5. Avaliação de “marcadores de eficiência”:
t da admissão até suspeição/ diagnóstico de Tb t de realização de exames (etapas) t da admissão ao isolamento e tratamento Duração do isolamento Informações adicionais (internação prévia, adequação do tratamento, escarros de controle, programação de alta)

11 Passos Iniciais 6. Revisão das práticas de controle de tuberculose
7. Revisão da avaliação ambiental e dos procedimentos de manutenção 8. Escrever programa

12 Instituto de Infectologia Emílio Ribas
Referência em doenças infecciosas, com 230 leitos (60% para pacientes com HIV/SIDA). Número de funcionários (09 / 2000): 1842. Instituição de ensino (estagiários de várias escolas de enfermagem, psicologia, nutrição, fisioterapia e graduandos de 08 escolas médicas). Número de treinandos (1999):1860.

13 Instituto de Infectologia Emílio Ribas
IIER: 1999 Novos casos de AIDS: 1540 Novos casos de Tuberculose: 614 SP: coinfecção tuberculose x SIDA 15,9% CVE, 2000

14 Instituto de Infectologia Emílio Ribas
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do IIER: 04 médicos e 02 enfermeiras. Desde 1995: ações destinadas à prevenção da transmissão nosocomial da tuberculose. Janeiro/ 1997: programa para implantação de medidas de controle da transmissão intra-hospitalar de tuberculose.

15 Núcleo de Tuberculose Avaliação de receitas da farmácia, notificações da epidemiologia e resultados do laboratório - estudo transversal: 95% dos exames positivos notificados 35% de receitas sem notificação ou exame positivo alguns erros nas receitas

16 Medidas Administrativas
Criação de política visando a rápida identificação, isolamento e tratamento dos pacientes com tuberculose Implementação de práticas de trabalho efetivas entre os trabalhadores Educação, treinamento e orientação dos profissionais de saúde Investigação e identificação de infecção e doença por tuberculose em profissionais de saúde (diagnóstico do risco de exposição na instituição)

17 Diagnóstico, Isolamento e Tratamento Precoces
Pesquisar sinais/ sintomas de Tb ativa Avaliar (Rx e baciloscopia) os suspeitos Iniciar as precauções para Tb Iniciar o tratamento logo após a confirmação diagnóstica

18 T S N S+ S- PROJETO T S N SUSPEIÇÃO PRECOCE TUBERECULOSE
Abstract present at the 4th International Conference at the Hospital Infection Society September 1998, Edimburg - Scotland.

19 T S+ S- N PROJETO T S N Pacientes com diagnóstico de
tuberculose pulmonar ou extra-pulmonar, independentemente do tempo de tratamento prévio.

20 T S+ S- N PROJETO T S N Pacientes sem sintomas respiratórios ou
com sintomas respiratórios baciloscopias negativas.

21 T S+ S- N PROJETO T S N FORTE SUSPEITA DE TB
Pacientes que apresentam sintomas respiratórios e que o diagnóstico de TB é muito provável. FRACA SUSPEITA DE TB Pacientes com sintomas respiratórios e diagnóstico pouco provável de TB (PCP, BCP etc.).

22 PROJETO T S N - PRONTO SOCORRO
1997 1998 1999 2000 Pacientes-dia 9,8 8,7 8,5 7,7 % de classificados 86% 94% 89,3% 76,7% % de tuberculoses classificadas 88,4% 79,6% Pacientes com tuberculose ou S+ 24,8% (T) 41% 54,5% 48% % de erros de isolamento 4,9% 3% 2% 3,7% % de erros de classificação Ign 3,5% 5,2%

23 PROJETO T S N - PRONTO SOCORRO

24 Medidas Administrativas
Criação de política visando a rápida identificação, isolamento e tratamento dos pacientes com tuberculose Implementação de práticas de trabalho efetivas entre os trabalhadores Educação, treinamento e orientação dos profissionais de saúde Investigação e identificação de infecção e doença por tuberculose em profissionais de saúde (diagnóstico do risco de exposição na instituição)

25 Educação, Treinamento e Orientação dos Funcionários
Treinamento periódico para Tb, incluindo dados da instituição Educação em Tb: patogênese e risco ocupacional Ênfase em práticas de trabalho que reduzam o risco de aquisição de Tb

26 Educação, treinamento e orientação dos profissionais de saúde sobre tuberculose
Realização da “Semana de Educação em Tuberculose”, em 1997. Participação de +/- 150 profissionais durante a Semana de Tuberculose. Treinamento específico para utilização das máscaras N95, quando de sua introdução no hospital, executado pela CCIH e Divisão de Educação Continuada. Total de 56 aulas e cerca de 670 profissionais treinados.

27 Medidas Administrativas
Criação de política visando a rápida identificação, isolamento e tratamento dos pacientes com tuberculose Implementação de práticas de trabalho efetivas entre os trabalhadores Educação, treinamento e orientação dos profissionais de saúde Investigação e identificação de infecção e doença por tuberculose em profissionais de saúde (diagnóstico do risco de exposição na instituição)

28 Aconselhamento e Avaliação dos Funcionários
Aconselhamento a todos os funcionários sobre tuberculose, sobretudo em imunodeprimidos Realização de PPD na admissão e periodicamente (considerar BCG) Avaliar sintomáticos para Tb ativa Avaliar conversões de PPD

29 BCG para Funcionários Recomendação do CDC
alta percentagem de Tb MDR transmissão de Tb MDR provável outras precauções implantadas e sem sucesso OBS: aconselhamento aos funcionários MMWR 1996;45(RR-4):1-18 Recomendação do Ministério da Saúde Manual de Normas para o Controle da Tuberculose, MS, 1995 2o Informe Técnico sobre a Vacinação/ Revacinação BCG, MS, 1994

30 Medidas de engenharia Controle da fonte de infecção pelo uso de exaustão Ventilação geral Purificação do ar por filtração ou irradiação UV

31 Medidas de engenharia Controle da fonte de infecção pelo uso de exaustão Ventilação geral Purificação do ar por filtração ou irradiação UV

32 Ventilação Geral Diluição e remoção de contaminantes
Finalidade: reduzir a concentração de contaminantes 6 a 12 trocas de ar/ hora Controle de fluxo de ar nos quartos Finalidade: garantir fluxo de ar ótimo Controle de fluxo de ar no hospital Finalidade: conter ar contaminado em áreas restritas Fluxo de ar dos corredores para os quartos Quartos com pressão negativa

33 Medidas de engenharia Controle da fonte de infecção pelo uso de exaustão Ventilação geral Purificação do ar por filtração ou irradiação UV

34 Purificação do Ar Utilização de filtro HEPA
Remoção de 99,97% das partículas  0,3μm Alocação: ducto de exaustão ou unidades no quarto Manutenção e monitoramento dos filtros Utilização de radiação ultravioleta Alocação: ducto de exaustão ou dentro dos quartos Método suplementar Limitações

35 Medidas de proteção pessoal
Uso do equipamento de proteção respiratória individual (Respirador N95) Filtração:  95% de partículas de 0,3 μm Teste de colocação e vazamento Adequação a diferentes faces

36 Medidas de 3 nível Adoção de máscaras N 95 por todos os funcionários de assistência direta ao lidarem com pacientes com tuberculose bacilífera ou casos suspeitos, após treinamento, sob coordenação da CCIH (1997). 56 aulas e 670 treinados.

37 Medidas de 3 nível Avaliação dos resultados do treinamento para o uso da máscara N95 e a adesão dos funcionários à utilização da mesma. Aderência auto-referida de 65,8%; não aderência por sensação de sufocamento (41%) .

38 O FUTURO Consolidação e profissionalização do núcleo de tuberculose
Melhor entendimento dos resultados de tratamento dos nossos pacientes Implantação de DOTS Determinação de percentual de resistência das cepas isoladas

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