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Maria Ap. Moraes Marciano

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Apresentação em tema: "Maria Ap. Moraes Marciano"— Transcrição da apresentação:

1 Maria Ap. Moraes Marciano
IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DE PARASITOS EM ALIMENTOS E ÁGUA Maria Ap. Moraes Marciano Márcia Bittar Atui Laboratório de Microscopia Alimentar do Instituto Adolfo Lutz de São Paulo. Avenida Dr. Arnaldo, 355, Cerqueira César, São Paulo.

2 Laboratório de Saúde Pública
Instituto Adolfo Lutz Instituto de Pesquisa

3 Estrutura Organizacional

4 ATUAÇÃO DA MICROSCOPIA ALIMENTAR
Identificação dos elementos histológicos dos vegetais; Pesquisa de fraudes; Pesquisa de matérias estranhas, inclusive parasitos em alimentos, águas e bebidas; Pesquisa de partes indesejáveis de vegetais (ex: café, chá mate); Auxilio na elucidação de surtos de DTAs

5 +de 250 descritas parasitos??? parasitas???
“DTAs” "foodborne" doenças veiculadas por alimentos; +de 250 descritas parasitos??? parasitas??? ≠ gênero Cosmopolita incidência países (desenvolvimento/e subdesenvolvidos hábitos de higiene; saneamento básico; sistemas de tratamento de água; vigilância sanitária de alimentos; hábitos alimentares (cultural).

6 VIAS DE TRANSMISSÃO Alimentos → vias de veiculação de parasitos
Contaminação diversas etapas do processamento: Produção; Armazenamento; Conservação; Transporte; Comercialização Manipulação até o consumo final.

7 VIAS DE TRANSMISSÃO Hortaliças e frutos precariamente lavados ou manipulados por mãos contaminadas de indivíduos parasitados; Irrigação com água contaminada; Produtos de origem animal - carnes e derivados; Água; Alimentos e bebidas preparados com água contaminada. Geram ônus aos cofres públicos: ± 26 milhões de reais por ano com tratamento e internação.

8 Cistos de protozoários e ovos de helmintos ≠
Protozoários: unicelulares (microscópicos) Giardia; Toxoplasma; Tripanossoma; Leishmania; Plasmodium; Criptosporidium, etc... Helmintos: vermes Tenias; Difilobotrium; Ancilostomas;etc...

9 OCORRÊNCIA DE SURTOS Surto de Difilobotríase:
São Paulo (1995) - 27 casos :Diphyllobothrium latum -. • Ingestão de peixes crus ou mal cozidos, restaurantes japoneses; Surtos de toxoplasmose: Canadá (1995) casos Goiás (2006) - carne crua de gado ovino: 17 indivíduos kibe crú: 70 casos confirmados - festa Santa Isabel do Ivaí PR (2001) - Água com oocistos: 450 pessoas habitantes (reservatório contaminado com fezes) Bragança Paulista SP (seminário) 81 pessoas envolvidas,31 IgM + (causa inconclusiva) carne? água? Recente: região de Araraquara sendo descrito pelo IMT SP

10 OCORRÊNCIA DE SURTOS Surto de Criptosporidíase:
Milwaukee (EUA) mil pessoas (EUA) suco de maçã pessoas infectadas Minnesota (EUA) salada de frango (manipulação) fralda contaminada 50 pessoas No Brasil, surtos isolados Surto de Doença de Chagas: picada barbeiro-alimentos Santa Catarina (2004) - Caldo-de-cana - 24 pessoas foram infectadas, com três óbitos Pará e Amazonas (2006 e 2007) - Açaí casos e 10 óbitos

11 + 10 casos descritos ao ano nos EUA;
Anisakíase Nematódeos larvais família Anisakidae peixes crús Japão devido aos sushis e sashimis + 10 casos descritos ao ano nos EUA; SINTOMAS: trato gastrointestinal – cólicas abdominais e vômitos úlceras - pode haver perfuração da cavidade peritoneal; migra para orofaringe - tosse.

12 Anisakíase Brasil não há notificação de casos - peixes contaminados como o dourado, anchova, pargo e peixe-espada na costa brasileira; litoral nordeste; bacalhau importado analisado pelo Instituto Adolfo Lutz e 1998; suspeita-se que muitos casos não estejam sendo detectados.

13 Anisakíase Método diagnóstico: Filetamento Foto: Márcia Bittar

14 Difilobotríase Difilobotrium sp (pacificum / latum)
Ocorrência - áreas - ingestão de peixes crus ou mal cozidos; Maior tênia do homem : vermes a 10 m; Ovos: água limpa coracidio; Prevenção: saneamento básico e educação sanitária; populações de esquimós, provenientes do Alasca e Canadá; sushis e sashimis;

15 Difilobotríase Pesquisa direta: filetamento SALMÃO

16 ANCILOSTOMIASE OU AMARELÃO
Ancylostoma duodenale Necator americanus Nematódeos – vermes cilíndricos OMS + 1,3 bilhão de pessoas no planeta, 65 mil óbitos (anemia) Regiões tropicais e subtropicais Monteiro Lobato - personagem Jeca Tatu 4 a 3 mil ovos/dia (fêmea) larvas infectantes Água ou alimentos contaminados Verduras mal lavadas Dentes fixadores

17 ANCILOSTOMIASE OU AMARELÃO
pele

18 Ancylostoma sp Ovos – visualizados por microscopia
Técnicas de centrífugo-concentração

19 HIMENOLEPÍASE Hymenolepis nana : tenia; Platelminto
Sintomas : diarréia, dor abdominal e outros sintomas, palidez, perda de peso; Ocorrência - (cosmopolita) regiões de clima temperado; Ocorre com maior freqüência no sul dos Estados Unidos e América Latina; é comum também na Austrália, países do Mediterrâneo, Oriente Médio e Índia. diarréia, perda de peso, desnutrição, desidratação e forte dor abdominal

20 ASCARIS LUMBRICÓIDES TRICHURIS TRICHIURA
Ascaridíase + comum na América do Norte; Trichuríase na Europa alta prevalência regiões tropicais consumidores de vegetais crus e frutas rasteiras ao solo; sintomas alérgicos (especialmente, a asma) Casos isolados, comum em áreas rurais

21 ASCARIS LUMBRICÓIDES Método diagnóstico: Faust / Hofman
(centrífugo-concentração) lugol Adaptado IAL Água e verduras

22 TRICHURIS TRICHIURA Método diagnóstico: Faust / Hofman
(centrífugo-concentração) lugol Adaptado IAL Água e verduras IAL - roedor em caixa de leite ovos nas fezes (lembra bandeja)

23 Angiostrongilíase Angiostrongylus sp (cantonensis / costaricensis)
SNC - doença abdominal Lesmas e caramujos (escargots) relatados 2 casos meningite eosinófila consumo lesma africana crua, Estado do Espírito Santo, 1 óbito (Fonte: SVS/MS).

24 TENÍASE Platelmintos: vermes chatos
Taenia saginata: transmitida pela carne bovina; infecção intestinal; distribuição mundial; Gado : hospedeiro intermediário; Humanos : hospedeiros definitivos; Modo de transmissão - carne bovina crua ou mal cozida; Taenia solium : transmitida pela carne suína (cisticercose) ingestão de alimentos (geralmente verduras) ou água contaminada ovos de Taenia solium.

25 TENÍASE (cisticercose)
homem cisticercose - ingestão ovos de T. Solium alimentos contaminados material fecal humano; ???Proteína de superfície México, Guatemala, El Salvador, Peru, Chile e Brasil; saneamento deficiente; ingestão carne mal passada; crises convulsivas Países muçulmanos : não há ocorrência (proibido consumo de carne suína) Tocantins – porcos - esgoto

26 TENÍASE (cisticercose)
Método diagnóstico: Filetamento – carnes ( 2 lâminas) estereoscópio(translucidez) cisticerco Método diagnóstico: Faust / Hofman (centrífugo-concentração) lâminas com lugol (Adaptado IAL) Água e verduras

27 Cryptosporidium sp (parvum/hominis)
Criptosporidíase Cryptosporidium sp (parvum/hominis) Oocisto – mede de 2-4 μm transmissão - fecal-oral; Ingestão água e alimentos contaminados com oocistos; Piscinas e lagos (recreação) ingestão de água; gelo(viajantes) Fulminante para imunodeprimidos; AIDS Diarréia; Resistente a cloração Filtragem - eficiente

28 Cora estruturas alcool-ácido resistentes.
Criptosporidíase Método diagnóstico:(centrífugação+concentração+ flutuação) - coloração de Kynion - Adaptado IAL Cora estruturas alcool-ácido resistentes.

29 Giardíase Giardia sp CISTOS (intestinalis /lamblia) protozoário
Ocorrência - distribuição mundial; +crianças prevalência em áreas com saneamento básico deficiente; diarréia crônica

30 Giardíase Transmissão: fecal-oral ingestão - alimentos e água contaminados com cistos; Surtos isolados; Trofozoítos (intestino) Cistos (ambiente)

31 Principalmente células estáveis (músculo/neurônios)
TOXOPLASMOSE O Toxoplasma gondii protozoário intracelular do Filo Apicomplexa Seu nome vem do grego: Toxon = arco Plasma = molde Encontrado em diversos tecidos no organismo Principalmente células estáveis (músculo/neurônios) Hospedeiro intermediário: animais de sangue quente Hospedeiro definitivo: felinos

32 Zoonose cosmopolita amplamente distribuído no Mundo .
A TOXOPLASMOSE É UMA ZOONOSE CAUSADA PELO TOXOPLASMA GONDII,UM PROTOZOARIO DA FAMÍLIA DOS COCCÍDIOS QUE SE ENCONTRA DISTRIBUÍDO NO MUNDO TODO . SOMENTE EM REGIÕES MUITO ISOLADAS E SEM A PRESENÇA DE FELINOS É QUE NÃO OBSERVAMOS INCIDÊNCIA DESSA DOENÇA.

33 >1 bilhão indivíduos no mundo ~70% adultos infectados no Brasil
60% adultos infectados em São Paulo 10% sintomáticos (doença aguda) 2% corioretinite ~ casos/SP-1milhão toxoplasmose congênita 230/ano novos casos Encefalite AIDS 20% óbitos A toxoplasma acomete mais de 1 bilhão de indivíduos no mundo

34 CICLO DE VIDA DO T.gondii
Oocisto fecal Cisto tecidual Cisto Tecidual Transfusão sanguínea Transplante de órgãos Acidentes laboratoriais Via transplacentária O SEU CICLO SEXUADO OCORRE NOS FELINOS QUE LIBERAM OOCISTOS NO AMBIENTE E CONTAMINAM TANTO O HOMEM COMO OS ANIMAIS DE SANGUE QUENTE QUE SÃO SEUS SEUS HOSPEDEIROS INTERMEDIARIOS.FORMANDO CISTOS NOS TECIDOS PRINCIPALMENTE EM CÉLULAS ESTÁVEIS. OS FELINOS SE REINFECTAM AO INGERIR CISTOS ATRAVÉS DO CARNIVORISMO FECHANDO ASSIM SEU CICLO SEXUADO. O HOMEM TAMBÉM SE INFECTA ATRAVÉS DO CARNIVORISMO,VIA TRANSPLACENTÁRIA E MENOS FREQUENTEMENTE DURANTE TRANSFUSÃO SANGUÍNEA, TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E ACIDENTES DE LABORATÓRIO

35 TRANSMISSÃO Sua transmissão está associada a:
carência de sistemas de tratamento de água Os oocistos boiam, decantação vigilância sanitária de alimentos hábitos alimentares hábitos de higiene VIA ALIMENTO Ingestão de carne mal cozida contendo cistos de Toxoplasma; Ingestão de oocistos provenientes de água e alimentos contaminados.

36 MÉTODOS LABORATORIAIS
método de centrifugo-flutuação - solução de sulfato de zinco ou sacarose; cistos e oocistos; Centrífugo-concentração (pellet) lugol ovos de helmintos Membrana filtrante; esfregaço - coloração IMS - separação imunomagnética A IMS usa partículas de látex magnetizadas, cobertas com anticorpos poli ou monoclonais, para remoção dos microrganismos de culturas líquidas.

37 MÉTODOS LABORATORIAIS
Reação em cadeia polimerase – PCR (onerosas) Pesquisa de fragmento de DNA do parasita

38 MÉTODOS LABORATORIAIS
Floculação - aglutinação (flocos) alteração do pH (normalmente - hidróxido de alumínio) carrega impurezas em suspensão

39 MÉTODOS LABORATORIAIS
Kits Elisa

40 Imunofluorescência (marcados) anticorpos monoclonais;
MÉTODOS LABORATORIAIS Imunofluorescência (marcados) anticorpos monoclonais; DIRETAS / INDIRETAS Microscópio apropriado

41 DETECÇÃO DE ANTICORPOS IgG ANTI-TOXOPLASMA GONDII EM CARNE BOVINA
NOVA ABORDAGEM DETECÇÃO DE ANTICORPOS IgG ANTI-TOXOPLASMA GONDII EM CARNE BOVINA Instituto de Medicina Tropical de São Paulo Pesquisa de anticorpos específicos em exsudato cárneo Mestrado em Doenças Tropicais Orientação: Dra Luciana R. Meireles e Dr Heitor Franco A. Junior

42 (ALTERNATIVO) detecção de anticorpos IgG,
NOVA ABORDAGEM EXSUDATO CÁRNEO (ALTERNATIVO) detecção de anticorpos IgG, MIOGLOBINA VASOS DESCONGELAMENTO

43 PADRONIZAÇÃO Comparação (bovino infectado) Exsudato cárneo
Sangue total Soro Exsudato cárneo IgG anti- T. Gondii ELISA

44 PADRONIZAÇÃO Figura 1: Correlação entre os valores médios das densidades ópticas e as respectivas diluições seriadas das amostras de sangue total (r = 0,9941; valor de P < 0,0001).

45 PADRONIZAÇÃO Figura 2: Correlação entre os resultados do ELISA em amostras de soro, sangue e exsudato cárneo e as suas respectivas absorbâncias a 540nm. Figura 1: Correlação entre os valores médios das densidades ópticas e as respectivas diluições seriadas das amostras de sangue total (r = 0,9941; valor de P < 0,0001). A

46 carnes rotuladas (“Toxoplasma – free”)EUA GESTANTE
APLICAÇÃO Padronizar para outros agentes método para monitoramento e prevalência da infecção prevenção de doenças de importância veterinária e de saúde pública; programa de monitoramento; carnes rotuladas (“Toxoplasma – free”)EUA GESTANTE ELUCIDAÇÃO DE SURTOS Demanda

47 Resolução Normativa nº 12/78, da extinta CNNPA/MS
LEGISLAÇÃO em vigor até 2003; no item “Características Microscópicas” exigia: “Ausência de sujidades, parasitos e larvas”; Ficando difícil de se encontrar um alimento que se adequasse a esse padrão.

48 Resolução RDC nº 175, de 8/07/2003, da ANVISA/MS Revogou a RN n° 12/78
LEGISLAÇÃO Resolução RDC nº 175, de 8/07/2003, da ANVISA/MS Revogou a RN n° 12/78 estabelece as disposições gerais para avaliação de matérias macroscópicas e microscópicas prejudiciais à saúde humana em alimentos embalados, inclusive bebidas e águas envasadas, relacionadas aos riscos à saúde.

49 LEGISLAÇÃO insetos em qualquer fase de desenvolvimento, vivos ou mortos, inteiros ou partes: vetores mecânicos (Ordem Blattodea e Ordem Diptera); outros animais vivos ou mortos, inteiros ou em partes: vetores mecânicos (ratos, morcegos, pombas); parasitas; excrementos de insetos e de outros animais; objetos rígidos, pontiagudos e/ou cortantes, que podem causar lesões.

50 LEGISLAÇÃO RDC nº 175/2003 Item 4.5: para as análises deve-se colher amostras dos alimentos em suas embalagens originais íntegras, sem quaisquer sinais de violação, perfurações ou outros indícios da não integridade da embalagem.

51 LEGISLAÇÃO Alimentos que contém matérias estranhas prejudiciais à saúde ou não (embalagens não íntegras) Insatisfatórios → Portaria nº 326/97 (indicando a não adoção e/ou manutenção BPF)

52 Portaria nº 326, de 30/07/1997, da SVS/MS
LEGISLAÇÃO Portaria nº 326, de 30/07/1997, da SVS/MS aprova o Regulamento Técnico sobre “Condições Higiênico-Sanitárias e de BPF para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos”; estabelece os requisitos gerais de higiene e de boas práticas de fabricação para alimentos produzidos ou fabricados para consumo.

53 Código de Defesa do Consumidor
LEGISLAÇÃO Código de Defesa do Consumidor Lei de 11/9/1990 Artigo 18 – Parágrafo 6º São impróprios ao uso e consumo:

54 LEGISLAÇÃO I – os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos,
II – os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação, III – os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam.

55 LEGISLAÇÃO Água Resolução RDC nº 274, 22/09/05, da ANVISA/MS (água envasada e gelo) Portaria nº 518, 25/03/2004, do MS (água p/ consumo humano)

56 PERSPECTIVAS FUTURAS EDUCAÇÃO SANITARIA
Introduzir técnicas rápidas de detecção e caracterização genética destes parasitas na rotina/monitorização como o PCR em Tempo Real e outras técnicas imunológicas. EDUCAÇÃO SANITARIA

57 A Microscopia Alimentar é uma
área muito ampla, tem muito a ser estudada e esperamos que, com a introdução de novas metodologias e trabalho conjunto, possamos levá-la a novos e promissores rumos, auxiliando na elucidação dos casos de DTA’s e colaborando indiretamente com a saúde da população.

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