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PROF.JOSÉ AUGUSTO C.BARROS Membro do Conselho Diretor e Co-fundador

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Apresentação em tema: "PROF.JOSÉ AUGUSTO C.BARROS Membro do Conselho Diretor e Co-fundador"— Transcrição da apresentação:

1 PROF.JOSÉ AUGUSTO C.BARROS Membro do Conselho Diretor e Co-fundador
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DE SÁO PAULO A Relação entre os Médicos e as Empresas Farmacêuticas, de Equipamentos, Órteses e Próteses SÃO PAULO, PROF.JOSÉ AUGUSTO C.BARROS Membro do Conselho Diretor e Co-fundador Da SOBRAVIME e da AIS

2 AS EVIDENCIAS CIENTÍFICAS NO CAMPO DOS MEDICAMENTOS E SUAS IMPLICAÇÕES
2

3 OS SETE “PECADOS SOCIAIS”
“A enorme massa do saber quantificável e tecnicamente utilizável não passa de veneno se for privada da força libertadora da reflexão”. T.W.ADORNO (1903/1969)

4 La medicina debe acompañar siempre, aliviar a menudo y curar a veces; pero no puede dar felicidad
Hacer frente a un sufrimiento no es sinónimo de combatir una enfermedad, sino más bien de aprender a vivir Emilio La Rosa (LA FABRICACIÓN DE NUEVAS PATOLOGÍAS De la salud a la enfermedad Fondo de Cultura Económica, 2009

5 Autoridades reguladoras
indústria farmacêutica Registro Comercialização Distribuição Promoção Prescrição Dispensação Utilização cadeias de farmacias, importadores, distribuidores prescritores dispensadores enfermaria universidade usuário

6 Impacto do uso não apropriado de medicamentos
Qualidade da terapia reduzida Desperdício de recursos Risco de efeitos indesejados Impactos psico-sociais morbidade mortalidade disponibilidade reduzida maior custo reaçõess adversas resistencia bacteriana pacientesconfíam em medicamentos desnecessários

7 HÁ UMA CRESCENTE PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO CIENTÍFICO VOLTADO PARA OS DIFERENTES EFEITOS E DANOS DAS TECNOLOGIAS MÉDICAS, SENDO NECESSÁRIO ANALISAR E SINTETIZAR ESSE CONHECIMENTO EM FUNÇÃO DE APOIAR A TOMADA DE DECISÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE

8 QUESTÕES CHAVE

9 QUESTÕES CHAVE QUE EVIDENCIAS SE INVESTIGAM, QUAIS SÃO PUBLICADAS, COMO SE PUBLCIAM E COMO SÃO DIFUNDIDAS NA COMUNIDADE MÉDICA ??? QUEM ESTÁ FAZENDO A PESQUISA SOBRE MEDICAMENTOS, DE QUE MANEIRA O FAZEM COM QUE OBJETIVOS E QUAIS AS CONSEQUENCIAS ???

10 ELEVADO PREÇO INDIFERENÇA ÀS LIMITAÇÕES DOS PAÍSES E POPULAÇÃOPOBRES DESEQUILÍBIO ENTRE INOVAÇÃO E PROMOÇÃO INTERFERENCIA NAS LINHAS DE INVESTIGAÇÃO ESFORÇOS PARA MODELAR O PENSAMENTO MÉDICO E AS PRIORIDADES

11 OS BENEFÍCIOS E RISCOS DE NOVOS FÁRMACOS DEVERIAM SER AVALIADOS MEDIANTE SUA COMPARAÇÃO COM A MELHOR ALTERNATIVA DISPONÍVEL OS ENSAIOS CLÍNICOS PRÉ-COMERCIALIZAÇÃO, HABITUALMENTE SÃO COMTROLADOS COM PLACEBOS

12 E QUANDO EXISTEM ENSAIOS
CLÍNICOS ADEQUADOS SÃO DE CURTA DURAÇÃO E/OU COM AMOSTRA REDUZIDA

13 A AUTORIZAÇÃO SE BASEIA,
COM FREQUENCIA, EM VARIÁVEIS VICARIANTES OU SUBSTITUTIVAS, COM O QUE O NOVO MEDICAMENTO TERMINA POR NÃO CUMPRIR AS PROMESSAS A ELE ATRIBUIDAS PELAS CAMPANHAS DE MARKETING

14 A “PROPRIEDADE INTELECTUAL”
QUE SE PROPÕE A INCENTIVAR A INOVAÇÃO TERMINA SENDO UTILIZADA PARA FAZER ALTERAÇOES SECUNDÁRIAS NO PRODUTO

15 NA ATUALIDADE, O FINANCIAMENTO PÚBLICO VEM DESCRESCENDO, AO PASSO QUE A PORCENTAGEM DE INVESTIGAÇÃO CONTRATADA PELA INDÚSTRIA, TAMBÉM COM O OBJETIVO DE APRESSAR A AUTORIZAÇÃO CRESCEU 40 A 80% NA DÉCADA DE 90 AS CRO (ORGANIZAÇÕES DE INVESTIGAÇÃO POR CONTRATO) RECEBEM LISTA DE PACIENTES DE REDES DE MÉDICOS VINCULADOS À ATENÇÃO PRIMÁRIA

16 FINAL,APENAS 20% A PROPORÇÃO DE FINANCIAMENTO DE ENSAIOS CLÍNICOS PELA
INDÚSTRIA VIA CENTROS UNIVERSITÁRIOS QUE, NO INÍCIO DA DÉCADA DE 90, ERA DA ORDEM DE 60%, ALCANÇA, AO SEU FINAL,APENAS 20%

17 A INDÚSTRIA TEM APRESENTADO
DEMANDAS JUDICIAIS CONTRA PESQUISADORES QE PUBLICAM RESULTADOS QUE CONTRARIAM SEUS INTERESSES (ACOSSO MORAL, INENTOS DE RECUPERAR EVENTUAIS PERDAS FINANCEIRAS)

18 EM 2004, O CANADIAN MEDICAL ASSOCIATION JOURNAL DENUNCIA DOCUMENTO INTERNO DA GLAXO EM QUE A EMPRESSA INSTA SEUS FUNCIONÁRIOS A OCULTAR RESLTADOS DE ENSAIO DE 1998, SEGUNDO OS QUAIS APAROXETINA NÁO MOSTRAVA BENEFÍCIO EM CASOS DE DEPRESSÃO EM ADOLECENTES

19 NO BRASIL, OS CHAMADOS “PROTOCOLOS CLÍNICOS”, SUPOSTAMENTE BASEADOS EM EVIDÊNCIA, EM GRANDE PARTE VÊM SENDO ELABORADOS SEM EXPLICITAÇÃO DA METODOLOGIA DOS RESULTADOS E CONCLUSÕES DA REVISÃO DA LITERATURA UTILIZADA, NÃO PASSARAM POR UM UM ADEQUADO PROCESSO DE BUSCA, SELEÇÃO E ANÁLISE DE EVIDÊNCIAS

20 refinar os tópicos/questões
PASSOS PARA CHEGAR AOS PROTOCOLOS CLÍNICOS refinar os tópicos/questões realizar uma revisão sistemática (após a identificação dos estudos e sua avaliação crítica, com síntese da evidência, a evidência deve ser graduada (3) elaborar cenários diferentes e desenvolver modelos de recomendações (4) estabelecer recomendações para pesquisa e atualização da diretriz/protocolo (5) garantir a revisão por pares Robespierre Costa Ribeiro Diretrizes clínicas: como avaliar a qualidade? Rev Bras Clin Med 2010;8(4):350-5

21 PASSOS PARA CHEGAR AOS PROTOCOLOS CLÍNICOS
(6) planejar a disseminação da diretriz/protocolo incluindo localização e avaliação (7) completar a documentação do processo de desenvolvimento da diretriz/protocolo (8 submeter o rascunho da diretriz/protocolo a um grupo diretivo para aprovação do texto

22 Ao ser ‘educados’ pelas empresas farmacêuticas
Formas de enredamento de médicos (e outros profissionais) pela indústria farmacêutica Ao ser ‘educados’ pelas empresas farmacêuticas Recebendo visitas de propagandistas farmacêuticos e amostras gratuitas Presentes de bugingangas, equipamento, viagem, acomodação Presentes indiretos, por meio de patrocínio de viagem, refeições, educação médica, pagamento de inscrição em congressos Moynihan R. Doctors and drug companies: is the dangerous liaison drawing to an end? Z Evid Fortbild Qual Gesundhwes. 2009;103(3):141-8.

23 Trabalhando para empresas médicas
Formas de enredamento de médicos (e outros profissionais) pela indústria farmacêutica Trabalhando para empresas médicas Membro de “conselhos consultivos” ou “birô de conferencistas”, ou servindo como “formador de opinião” ou “líder de opinião” Conselheiro de fundação patrocinada, ou de grupo de pacientes Membro de “diretrizes” ou painéis de “ definição de doenças” patrocinados, ou outras consultorias pagas pelas empresas Pagamentos inflacionados para conduzir pesquisas patrocinadas Autoria de ‘escrita-fantasma’ de artigos científicos Moynihan R. Doctors and drug companies: is the dangerous liaison drawing to an end? Z Evid Fortbild Qual Gesundhwes. 2009;103(3):141-8.

24 vencer a timidez estimular a memória felicidade sem oscilação de humor
melhor desempenho sexual sem oscilação de humor

25 Sem brindes de qualquer natureza!
A Anvisa teria a vontade e a capacidade de decisão políticas para recomendar que os profissionais de saúde não aceitassem receber brindes da indústria farmacêutica, ou até mesmo proibir que a indústria farmacêutica oferecesse brindes? Seria este um mote de permanente campanha dos conselhos de ética profissional para contribuir à harmonia entre o prescritor, o dispensador e o paciente?

26 Aspirações da sociedade para a Anvisa
Conceber restrições consideradas radicais para a propaganda de produtos farmacêuticos não seria verdadeira promoção de saúde? Aspirações da sociedade para a Anvisa Proibir toda a propaganda nos meios de comunicação de massa dos produtos farmacêuticos de venda sem exigência de prescrição Aprovação prévia de toda a propaganda de produtos de prescrição a ser dirigida aos profissionais de saúde.

27 Aspirações da sociedade para a Anvisa
Conceber restrições consideradas radicais para a propaganda de produtos farmacêuticos não seria verdadeira promoção de saúde? Aspirações da sociedade para a Anvisa Discutir com as associações de categorias e conselhos de ética profissionais a instituição de normas que suprimam a atividade de propagandistas da indústria farmacêutica, assim como a provisão de meios que assegurem a independência de financiamento de periódicos profissionais e de qualquer tipo de atividade científica - congressos, seminários, reuniões, etc. - patrocinadas por empresas farmacêuticas cujo propósito seja a divulgação de produtos terapêuticos e diagnósticos.

28 Conceber restrições consideradas radicais para a propaganda de produtos farmacêuticos não seria verdadeira promoção de saúde? A atividade de vigilância sanitária quanto ao controle da propaganda farmacêutica deve ser acompanhada por educação continuada de profissionais de saúde a ser feita por órgãos do Sistema Único de Saúde, das universidades públicas, das associações de categorias e conselhos de ética profissionais, de forma harmônica Envolver os Conselhos de Saúde das três esferas de governo quanto à participação no controle da propaganda farmacêutica

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30 O Moderno Hipócrates Um dos primeiros deveres do médico é educar as massas a não tomar remédios O desejo de tomar remédios talvez seja o maior característico que distingue o ser humano dos animais Sir William Osler ( ) Aphorisms from his Bedside Teachings (1961), p. 105; H. Cushing. Life of Sir William Osler (1925)

31 NÃO PERGUNTE QUE DOENÇA A PESSOA TEM MAS QUE PESSOA A DOENÇA TEM
O Moderno Hipócrates NÃO PERGUNTE QUE DOENÇA A PESSOA TEM MAS QUE PESSOA A DOENÇA TEM Sir William Osler ( )

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