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Acesso e Qualidade na Rede de Saúde no Brasil Universidade Federal de Pelotas Departamento de Medicina Social Centro de Pesquisas Epidemiológicas 21 de.

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1 Acesso e Qualidade na Rede de Saúde no Brasil Universidade Federal de Pelotas Departamento de Medicina Social Centro de Pesquisas Epidemiológicas 21 de julho de 2008

2 Equipe Técnica UFPel Luiz Augusto Facchini Roberto Xavier Piccini Elaine Tomasi Elaine Thumé Denise Silveira Vanessa Andina Teixeira Fernando V. Siqueira Maria de Fátima Maia Alessander Osório Mercedes Lucas Suele Manjourany Alitéia Dilélio Olga Medeiros

3 Experiências Anteriores ELB-PROESF PROESF-Gestão Os CAPS e os cuidados psicossociais em Pelotas Pacotaps www.epidemio-ufpel.org.br/proesf/index.htm

4 Projetos associados 1.Acidentes de trabalho em trabalhadores das Unidades Básicas de Saúde de Florianópolis-SC. Doutora Leila Garcia. 2.Internações hospitalares evitáveis pela atenção primária: estudo do impacto do Programa Saúde da Família sobre as internações por condições sensíveis à atenção primária no Rio Grande do Sul e em Bagé. Doutorando Fúlvio Nedel. 3.Avaliação da equidade na utilização dos serviços básicos de saúde pelos idosos em duas regiões geográficas do Brasil. Doutoranda Maria Aparecida Rodrigues.

5 Projetos associados 4.Atenção básica em saúde e atividade física: sedentarismo em profissionais e população nas Regiões Sul e Nordeste do Brasil. Doutorando Fernando Siqueira. 5.Acesso a medicamentos em população assistida por diferentes modelos de Atenção Básica, nas regiões Sul e Nordeste do Brasil. Doutoranda Vera Vieira Paniz. 6.Assistência domiciliar a idosos: determinantes da necessidade e do desempenho dos serviços de saúde. Doutoranda Elaine Thumé. 7.Contribuições do aconselhamento para a prática de atividade física na mudança de comportamento em adultos. Mestranda Suele Manjourany Silva

6 Conteúdos da apresentação Objetivo Introdução –Determinantes do acesso e da utilização de serviços de saúde –Tendências sociais e históricas da utilização de serviços de saúde no mundo Justificativa Metodologia –Delineamento –Perguntas da avaliação –Variáveis de interesse –Amostra e amostragem

7 Objetivo Avaliar o padrão de acesso aos serviços de saúde e a qualidade da atenção em uma amostra representativa da população urbana brasileira, em municípios de pequeno, médio e grande porte populacional das cinco regiões geopolíticas.

8 Introdução

9 Acesso universal, eqüitativo e integral da população a serviços de saúde de qualidade, independente do nível de atenção e da complexidade do cuidado razão primordial dos sistemas públicos de saúde

10 Introdução Problemas de eqüidade e integralidade no cuidado são de difícil solução, mesmo em países com garantia de acesso universal à população crises agudas e crônicas de qualidade relacionadas a: –carências estruturais da rede de serviços e de seus processos de gestão e oferta da atenção. Curtis and Phipps, 2004; Wagstaff and van Doorslaer, 2004;Curtis, 2001; Cairney and Arnold, 1998; Mustard and Frolich, 1995; Evans et al., 1994; Curtis et al., 2004; Currie and Stabile, 2003; Case et al., 2002; van Doorslaer et al., 2004; Haynes, 1991

11 Determinantes do acesso e da utilização de serviços de saúde A demanda por utilização dos serviços de saúde é complexa e diversificada, refletindo: –necessidades de saúde da população e seu contexto local –características socioeconômicas, demográficas e culturais da população –acesso a serviços de saúde, inclusive especializados –o envelhecimento da população maior relevância de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, câncer, doenças respiratórias e problemas osteomusculares –Andersen e Newman, 1973; Andersen, 1995; Matos, 2001; Sawyer, 2002

12 Determinantes do acesso e da utilização de serviços de saúde Crianças e os idosos utilizam mais os serviços de saúde –número de consultas cresce com o aumento da idade Mulheres consultam mais que os homens –mesmo após ajustes para necessidades em saúde Padrão comum a todos os países –por necessidades particulares dos extremos de idade e das mulheres em idade reprodutiva –também por maior interesse das mulheres por sua saúde Escolaridade = maior conhecimento e melhor comportamento em saúde –nível educacional: importante preditor de utilização de serviços de saúde –forte interação com melhores condições sociais e financeiras –baixa escolaridade = maior risco de desinformação da importância de consultar com regularidade em períodos especiais da vida gestação, nascimento, primeiro ano, adolescência avanço da idade e a ocorrência de problemas crônicos e incapacidades Dias da Costa e Facchini, 1997; Mendoza-Sassi, 2001 e 2003; Pinheiro, 2002; Atella, 2004

13 Determinantes do acesso e da utilização de serviços de saúde Desigualdades sociais também determinam diferenças na utilização dos serviços de saúde –diferenças nas necessidades de saúde da população –Hurley and Grignon, 2006; Mangalore, 2006; Lasser et al., 2006; Atella et al. 2004 –a lei dos cuidados inversos ainda é freqüente na utilização de serviços gera iniqüidades em saúde em prejuízo de quem mais necessita - Hart, 1971 Canadá: mais ricos têm 2 vezes mais chance de ter um médico regular e 50% mais chance de ter consultado um médico no último ano, do que mais pobres (Lasser et al., 2006)

14 Determinantes do acesso e da utilização de serviços de saúde A escassez de serviços também leva a iniqüidades – Ex: Acesso a cuidados domiciliares Serviços de saúde mental Encaminhamento para especialista Encaminhamento para cirurgia Reabilitação para AVC –Hurst SA et al, 2007

15 Determinantes do acesso e da utilização de serviços de saúde O acolhimento à demanda exige ações programáticas capazes de atender: –tanto a promoção da saúde e a prevenção de doenças –quanto de cuidar de problemas agudos e agravos crônicos não-transmissíveis, sintomas comuns e acidentes menores. –Ministério da Saúde, portaria 648; Facchini et al, 2006 A prontidão no atendimento e o manejo adequado, tratamento e reabilitação dos problemas melhoram o prognóstico e a qualidade de vida dos usuários dos serviços –Fitzpatrick et al,1992

16 Determinantes do acesso e da utilização de serviços de saúde Efetivação do contato da população com os serviços de saúde = decisão de usuários e trabalhadores de saúde –O contato inicial = decisão do indivíduo de buscar um serviço percepção de sua situação de saúde e de sua capacidade de transitar pelo sistema de saúde, inclusive em função de sua situação econômica afecções agudas mobilizam a iniciativa individual –Continuidade da atenção = decisão de profissionais de saúde e indivíduos percepção sobre a saúde do paciente e das alternativas indicadas e disponíveis para tratá-lo afeta o número de vezes que o indivíduo retorna ao serviço afecções crônicas e as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças dependem mais da iniciativa do serviço e de seus profissionais –Chi, 1998

17 Tendências sociais e históricas da demanda dos serviços de saúde no mundo Estudos de White (1961), Green (2001) e PNAD (2003) –padrão de demanda potencial e utilização de serviços foi muito similar em um período de 40 anos, independente dos avanços nos sistemas de saúde e na vida social Green, The ecology of medical care, 2001 White, 1961 –População inglesa e americana >= 16 anos 1000 adultos, em um período de 1 mês 750 referem um sintoma (75%) 250 consultaram um médico (25%) 5 foram encaminhados a outro médico (0,5%) 9 foram hospitalizados (0,9%) 1 foi referido para um hospital universitário (0,1%)

18 Tendências sociais e históricas da demanda dos serviços de saúde no mundo Green, 2001 –População americana de homens, mulheres e crianças 1000 indivíduos, em um período de 1 mês 800 referem um sintoma (80%) 327 pensaram em consultar um médico (32,7%) 217 consultaram um médico (21,7%) –113 consultaram um médico de APS (11,3%) –104 consultaram especialistas (10,4%) 65 consultaram um especialista para cuidado médico complementar ou alternativo (6,5%) 21 consultaram um ambulatório especializado de hospital (2,1%) 14 receberam cuidado de profissional de saúde em casa (1,4%) 13 foram atendidos em pronto-socorro (1,3%) 8 foram hospitalizados (0,8%) 1 foi encaminhado para um hospital universitário (0,1%) –Green, The ecology of medical care, 2001

19 Tendências sociais e históricas da demanda dos serviços de saúde no mundo PNAD em 2003 –14,4% relataram terem procurado um serviço de saúde nos últimos 15 dias que antecederam a entrevista destes, 96% foram atendidos, sendo –58,5% em serviços do SUS e –41,5% no sistema privado 26,5% das pessoas estavam cobertas por planos de saúde. –Entrevistas domiciliares: características demográficas, renda, emprego (trabalho), condições de saúde, situação de saúde, utilização de serviços, pagamento por serviços, acesso aos cuidados de saúde, satisfação com o cuidado, cobertura de seguro saúde –IBGE, 2003

20 Justificativa

21 Estudos recentes confirmam o acesso e a utilização de serviços de saúde no Brasil como elevados Já o desempenho e a qualidade dos cuidados de saúde oferecidos a população são pouco conhecidos –O ELB-UFPel, 2005 sugere que, mesmo com elevada cobertura de ações de saúde, a ABS apresenta sérios problemas de qualidade na gestão e no cuidado da população A falta de acesso a serviços locais de qualidade pode comprometer a performance funcional do indivíduo e sua qualidade de vida, justificando sua avaliação

22 Justificativa Na avaliação dos serviços de saúde, os critérios devem possibilitar a distinção entre: –demanda individual por cuidados de saúde –acesso aos cuidados de saúde e –utilização dos cuidados de saúde

23 Justificativa A demanda individual por serviço e as tentativas de acessar o sistema (quantas vezes houve o desejo ou a tentativa de acesso), raramente estudadas, precisam ser articuladas a sua situação de saúde e ao tipo de serviço buscado –em geral, a informação disponível é sobre o número de vezes que o indivíduo consultou um médico (utilização) –é preciso identificar a demanda reprimida, com ênfase para grupos tradicionalmente excluídos idosos, pacientes com múltiplos problemas de saúde, pacientes com dificuldade de aderência ao tratamento e portadores de sofrimento psíquico Tierney, 2007; Curtis & MacMinn, 2007

24 Justificativa A plena acessibilidade dos gestores do SUS ao conhecimento produzido aumenta seu potencial de aplicação em favor da população na utilização dos serviços A opinião da população e dos usuários sobre a quantidade, qualidade e distribuição dos serviços de saúde e cuidados profissionais é pouco estudada, mas é requisito fundamental para a compreensão do acesso e da utilização dos serviços Green, L. The ecology of medical care. NEJM, 2001

25 Justificativa O contexto histórico e conjuntural do SUS e da ABS no Brasil –13a. Conferência Nacional de Saúde –15 anos do PSF –20 anos do SUS –30 anos da Declaração de Alma-Ata também justifica a realização de um estudo de base populacional sobre –o acesso aos serviços de saúde –e a qualidade da atenção

26 Metodologia

27 Delineamento –Inquérito epidemiológico transversal de base populacional, sobre: Padrão de acesso e utilização de serviços Qualidade da atenção

28 Metodologia População de interesse Crianças 0 a 4 anos, 11 meses e 29 dias e suas mães Adultos de 20 até 59 anos Idosos de 60 anos e mais

29 Metodologia Perguntas da avaliação –O estudo responderá as seguintes questões: Qual o padrão de acesso e utilização de serviços de saúde da população, em diferentes níveis de atenção? –Este padrão se diferencia ou se assemelha ao de estudos anteriores? –Qual a efetividade da utilização da UBS local (bairro, ou município) em comparação a outros tipos de serviços de saúde? –Quais os principais fatores associados a este padrão?

30 Metodologia Perguntas da avaliação –O estudo responderá as seguintes questões: Existem diferenças na qualidade da atenção prestada por UBS local e por outros serviços ambulatoriais de saúde? –Quais os principais fatores associados a qualidade do cuidado?

31 Variáveis de interesse Qual é o padrão de acesso e de utilização de serviços de saúde da população brasileira? Indivíduos na população (denominador) –Perfil sócio-demográfico, comportamental e ocupacional Crianças e suas mães, adultos e idosos Indivíduos referindo sintomas ou problemas de interesse (numerador 1) –Auto-avaliação de saúde –Prioridades em saúde por grupos populacionais Prevalências populacionais – referencial para a programação – no último mês, nos últimos 3 meses, no último ano Limitações para atividades da vida diária e o trabalho Indivíduos que pretendiam buscar atendimento de saúde para o sintoma ou problema de interesse (numerador 2) –Demanda potencial dos serviços – caracterizar a auto-exclusão Se desistiu, qual o motivo? O que fez? Que aconteceu? Opinião dos serviços

32 Variáveis de interesse Qual é o padrão de acesso e de utilização de serviços de saúde da população brasileira? Indivíduos que buscaram o atendimento de saúde (numerador 3) –Demanda efetiva dos serviços Buscou o do bairro (município)? Quando? PSF? Para atendimento domiciliar? Se não conseguiu: qual a razão? O que fez? Que aconteceu? Opinião Buscou outro? Onde (No local x em outra localidade)? Qual (Público x privado) (Básico x especializado x emergência)? Motivo? Se não conseguiu: qual a razão? O que fez? Que aconteceu? Opinião dos serviços Indivíduos que conseguiram o atendimento de saúde (numerador 4) –Demanda atendida nos serviços Onde conseguiu o atendimento (serviços conforme categorias acima) –no último mês, nos últimos 3 meses, no último ano Como conseguiu? O que foi feito? Que o profissional atendeu? O que disse? Que aconteceu? Opinião Indivíduos que receberam prescrição de medicamentos (numerador 5) –Precisou de remédio? Quais? Tomou? Comprou? Quanto gastou? O que aconteceu? Opinião

33 Variáveis de interesse Qual é o padrão de acesso e de utilização de serviços de saúde da população brasileira? Indivíduos encaminhados a especialistas (numerador 6) –Foi encaminhado? Para onde (serviço, especialista)? Se conseguiu atendimento? Como? Onde? O que foi feito? O que aconteceu? Opinião Se não conseguiu atendimento: qual a razão? O que fez? Que aconteceu? Opinião Indivíduos que receberam solicitação de exames (numerador 7) –Precisou de exames? Quais? Onde costuma fazer? –Fez? Quais? Onde? Recebeu o resultado? O médico viu? O que falou? O que aconteceu? Opinião –Não conseguiu fazer, qual a razão? O que fez? O que aconteceu? Opinião Indivíduos encaminhados a hospital (numerador 8) –Foi encaminhado? Para onde (tipo de hospital, especialidade, localização)? Se conseguiu atendimento? Como? Onde? O que foi feito? Diagnóstico AIH, CSAP? (numerador 9), O que aconteceu? Opinião Se não conseguiu atendimento: qual a razão? O que fez? Que aconteceu? Opinião

34 Variáveis de interesse - crianças Área / CategoriaVariávelIndicador Promoção da saúde Aleitamento materno % de crianças em aleitamento exclusivo até 6 meses. % de mulheres que receberam orientação para o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade da criança. Saúde bucal % de crianças com aconselhamento para realizar cuidados em saúde bucal. Cuidados preventivos Puericultura % de crianças que realizaram 1ª consulta de puericultura até 15 dias de vida % de crianças que consultaram até 15 dias de vida e que foram colocadas ao peito para mamar % de mães de crianças que consultaram até 15 dias de vida e que tiveram suas mamas examinadas % de crianças com alguma consulta de puericultura por tipo de serviço % de crianças cujas mães receberam orientações sobre medidas preventivas em alguma consulta de puericultura. Rastreamento de anemia falciforme, fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito. % de crianças que realizaram teste do pezinho por tipo de serviço onde o exame foi realizado. Imunização % de crianças com realização de vacina BCG até os 15 dias de vida.

35 Variáveis de interesse - crianças Área / CategoriaVariávelIndicador Cuidados preventivos Pré-natal % de mulheres que realizaram 1ª consulta de pré-natal no primeiro trimestre % de mulheres com número de consultas de pré-natal em conformidade com o calendário mínimo do MS e com indicadores do Pacto da Atenção Básica por tipo de serviço de saúde. Rastreamento através de procedimento clínico % de mulheres com exame de mamas no pré-natal. % de mulheres com pelo menos um exame ginecológico no pré-natal. Rastreamento através de testes % de mulheres com pelo menos dois exames de urina no pré- natal. % de mulheres com pelo menos um exame de HIV no pré- natal. % de mulheres que realizaram ultra-sonografia obstétrica na gestação e nº de exames realizados. Mulheres com prescrição de sulfato ferroso a partir de 20 semanas de gestão até o parto % de mulheres que receberam prescrição de sulfato ferroso pelo menos uma vez ao dia a partir de 20 semanas de gestação. % de mulheres que tomaram o sulfato ferroso de acordo com a prescrição.

36 Variáveis de interesse - crianças Área / CategoriaVariávelIndicador Necessidades sentidas: prevalência, diagnóstico e tratamento Falta de ar ou dificuldade para respirar ou tosse % de crianças com falta de ar ou dificuldade para respirar ou tosse no último mês % de crianças com o sintoma que necessitaram de atendimento. Diarréia% de crianças com diarréia no último mês. % de crianças com o sintoma que necessitaram de atendimento % de crianças com o sintoma que receberam de soro caseiro ou outras terapias de reidratação oral. Febre% de crianças com febre no último mês. % de crianças com febre que necessitaram de atendimento. Problema ou dor de ouvido no último mês % de crianças com dor de ouvido no último mês % de crianças com o sintoma que necessitaram de atendimento Estado nutricional da criança na entrevista % de crianças com desnutrição ou sobrepeso / obesidade % de crianças com desnutrição ou sobrepeso / obesidade em atendimento nutricional.

37 Variáveis de interesse - adultos Área / CategoriaVariávelIndicador Promoção da saúde* Dieta/ alimentação saudável % de adultos com aconselhamento para manter o peso corporal % de adultos com aconselhamento para usar pouco sal % de adultos com aconselhamento para usar pouco doce/ açúcar % de adultos com aconselhamento para usar pouca gordura/ frituras Atividade Física% de adultos com aconselhamento para realizar atividade física Consumo de álcool% de adultos com aconselhamento sobre os malefícios do uso de álcool Tabagismo% de adultos com aconselhamento sobre os malefícios do tabagismo Saúde bucal% de adultos com aconselhamento para realizar cuidados em saúde bucal Doenças sexualmente transmissíveis % de adultos com aconselhamento para usar preservativo em todas as relações sexuais para a prevenção de doenças

38 Variáveis de interesse - adultos Área / CategoriaVariávelIndicador Cuidados preventivos Auto cuidado% de adultos que realizam atividade física regular pelo International Physical Activity Questionary (IPAQ) % de não fumantes % de adultos com revisão bucal preventiva no último ano % de adultos com vida sexual ativa que usam preservativo em todas as relações sexuais Rastreamento através de procedimentos clínicos % de adultos com uma aferição de peso e altura nos últimos três anos % de adultos uma aferição da pressão arterial nos últimos três anos Rastreamento através de testes diagnósticos % de homens com realização de exame de PSA últimos três anos % de mulheres com realização exame citopatológico (CP) nos últimos três anos

39 Variáveis de interesse - adultos Área / CategoriaVariávelIndicador Necessidades sentidas: prevalência, diagnóstico e tratamento Falta de ar ou dificuldade para respirar % de adultos com falta de ar ou dificuldade para respirar nos últimos três meses % de adultos com o sintoma que necessitaram de atendimento Febre % adultos com febre nos últimos três meses % de adultos com febre que necessitaram de atendimento Dor intensa % de adultos com dor intensa nos últimos três meses % de adultos com o sintoma que necessitaram de atendimento Perda súbita de consciência % de adultos com perda de súbita de consciência nos últimos três meses % de adultos com o sintoma que necessitaram de atendimento Sobrepeso / Obesidade % de adultos com sobrepeso / obesidade por diagnóstico médico % de adultos com sobrepeso / obesidade pelo Índice de Massa Corporal % de adultos com sobrepeso / obesos que consultaram com médico, nutricionista ou enfermeiro para controle de peso no último ano e nº de consultas realizadas % de adultos com sobrepeso / obesos que participaram de atividades educativas para controle de peso no último ano e nº de participações

40 Variáveis de interesse - adultos Área / CategoriaVariávelIndicador Necessidades sentidas: prevalência, diagnóstico e tratamento Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) % de adultos com HAS por diagnóstico médico % de adultos com HAS por pressão arterial aferida no estudo ao final da entrevista % de adultos hipertensos que consultaram com médico para controle de pressão arterial no último ano % de adultos hipertensos que fizeram exame de fundo de olho em alguma consulta médica no último ano % de adultos hipertensos que fizeram o exame eletrocardiograma no último ano % de adultos hipertensos que participaram de atividades educativas no último ano Diabetes % de adultos com diabetes por diagnóstico médico % de adultos diabéticos que consultaram com médico para a doença no último ano % de adultos diabéticos com exame dos pés por profissional de saúde em alguma consulta no último ano % de adultos diabéticos que fizeram glicemia de jejum no último ano % de adultos diabéticos que participaram de atividades educativas no último ano Sedentarismo % de sedentarismo pelo International Physical Activity Questionary (IPAQ) % de adultos sedentários informados pelo médico sobre os benefícios da atividade física para a saúde

41 Variáveis de interesse - adultos Área / CategoriaVariávelIndicador Necessidades sentidas: prevalência, diagnóstico e tratamento Adição ao tabagismo % de adultos fumantes % de adultos fumantes informados pelo médico sobre os malefícios do cigarro à saúde % de adultos que participaram de grupos de auto-ajuda no último ano Problema bucal % de adultos com problema bucal referido no último ano % de adultos com o problema bucal que consultaram com dentista no último ano Problema de nervos % de adultos com problema de nervos por diagnóstico médico % de adultos com problema de nervos que consultaram com médico para a doença no último ano % de adultos com problema de nervos que participaram de atividades educativas no último ano

42 Amostra e Amostragem

43 Marco conceitual A amostra é um modelo de realidade –Questão crucial do estudo: Que parte de uma realidade deve ser examinada para permitir inferências sobre o todo? (Silva, 2000) A amostragem é um processo indutivo, passível de erro e viés, –cujo aumento depende da redução da amostra e de sua representatividade do universo (Rothman, 1998; Silva, 2000; …)

44 Marco conceitual Desafios do delineamento de um plano amostral –Representar a realidade mediante um modelo eficiente –Configurar uma versão simplificada da população, reproduzindo suas características básicas Um espelho da população (Kish, 1989; Silva, 2000)

45 Pressupostos Abrangência do estudo: nacional 5 macrorregiões geopolíticas Amostra representativa da população urbana brasileira com distribuição proporcional por porte de município –Total de municípios no país = 5563 (exceto DF) População estratificada em 3 grupos populacionais independentes –Crianças (e suas mães), adultos e idosos Amostra localizada em municípios e em setores censitários urbanos selecionados ao acaso, ao interior de cada porte O módulo padrão de referência territorial e populacional para todas as estimativas é o setor censitário (IBGE, 2003) agregado de aproximadamente 300 domicílios e 1000 habitantes

46 Pressupostos Marco amostral – amostras complexas (Szwarcwald, 2008; IBGE, 2003) m últiplos níveis de unidades amostrais –Nível 1 – porte do município –Nível 2 – município –Nível 3 – setores censitários urbanos –Nível 4 – domicílios –Nível 5 - indivíduos: crianças, adultos e idosos

47 Pressupostos Marco amostral –1: Definição do tamanho da amostra populacional a estratégia de distribuição amostral por –setor censitário urbano e –porte de município –2: Agregação dos municípios por porte populacional –3: Sorteio aleatório dos municípios ao interior de cada porte –4: Sorteio aleatório dos setores urbanos em cada município –5: Localização de cota de domicílios por grupo populacional em cada setor censitário urbano Início aleatório e localização sistemática de domicílios e de indivíduos –6: Inclusão de todos os indivíduos elegíveis em cada domicílio

48 Pressupostos As amostras dos 3 grupos populacionais são independentes e distribuídas proporcionalmente em 5 portes de municípios –os indivíduos serão a unidade de análise do estudo 3 grupos populacionais: –crianças de 0 a 4 anos, 11 meses e 29 dias (e suas mães) –adultos de 20 a 59 anos, 11 meses e 29 dias –idosos de 60 anos e mais 5 portes de município –Muito pequenos: até < de 10.000 habitantes –Pequenos: de 10.000 a < 20.000 habitantes –Médios: de 20.000 até < de 100.000 habitantes –Grandes: de 100.000 até < de 1,1 milhão de habitantes –Muito Grandes: = > de 1,1 milhão de habitantes

49 Tamanho final das amostras Municípios = 100 29 municípios com menos de 10 mil habitantes, 21 municípios de 10 mil a menos de 20 mil habitantes, 27 municípios de 20 mil a menos de 100 mil habitantes, 17 municípios de 100 mil a menos de 1,1 milhão habitantes e 6 municípios de 1,1 milhão e mais habitantes. Setores censitários = 638 29 em municípios com menos de 10 mil habitantes, 42 em municípios de 10 mil a menos de 20 mil habitantes, 162 em municípios de 20 mil a menos de 100 mil habitantes, 255 em municípios de 100 mil a menos de 1,1 milhão habitantes e 150 em municípios de 1,1 milhão e mais habitantes. População – 6.380 crianças – 12.122 adultos – 6.380 idosos

50 Cota de indivíduos por setor censitário –A definição do número de indivíduos a localizar por setor censitário urbano considerou a concentração média de pessoas por domicílio urbano de: 0,34 crianças de 0 a < 5 anos 1,94 adultos de 20 a 59 anos 0,32 idosos de 60 e mais anos (IBGE, 2000) –Em um setor, ou seja, em 300 domicílios espera-se encontrar: 102 crianças de 0 a < 5 anos 582 adultos de 20 a 59 anos 96 idosos de 60 e mais anos –Para minimizar o efeito de delineamento das observações, e melhorar a dispersão da amostra em cada setor censitário, optou-se por selecionar a cota por setor censitário de: 10 crianças; 19 adultos e 10 idosos

51 Seleção de domicílios e indivíduos elegíveis Os domicílios serão selecionados de modo independente por grupo populacional, segundo salto sistemático com início aleatório Em cada domicílio serão estudados todos os residentes elegíveis no respectivo grupo populacional –Para localizar a cota específica de indivíduos por setor será necessária a seguinte cota de domicílios por setor: Crianças e idosos = amostra de 30 domicílios por setor pulo = 10 Adultos = amostra de 10 domicílios por setor pulo = 30 –Em 638 setores censitários serão localizados cerca de: –6.380 crianças e idosos e 12.122 adultos

52 Regiões e Estados da Amostra de Municípios ( n = 23 )

53 Lista de 100 municípios por UF AC1260Tarauacá30.711 AL27910Taquarana17.221 AL27450Maragogi25.845 BA292330Ouriçangas7.880 BA291500Itaeté13.792 BA292500Planalto20.367 BA291550Itajuípe20.729 BA292170Morro do Chapéu36.503 BA29520Caetité48.559 BA2970Alagoinhas139.818 BA291080Feira de Santana535.820 CE231025Paraipaba29.653 CE23770Maranguape100.279 CE23440Fortaleza2.416.920 ES32180Divino de São Lourenço5.354 ES32520Vila Velha405.374 GO52485Campo Limpo de Goiás5.277 GO521970Santa Terezinha de Goiás8.684 GO52870Goiânia1.220.412 MA21700Montes Altos11.020 MA21515Igarapé do Meio11.489 MG311115Campo Azul3.763 MG312083Cuparaque4.317 MG31720Bocaina de Minas5.012 MG312920Heliodora5.953 MG311770Conceição do Rio Verde13.604 MG315340Presidente Olegário18.287 MG313350Itapecerica20.406 MG312420Espera Feliz21.256 MG311800Congonhas45.611 MG316070Santos Dumont48.137 MG31350Araguari109.876 MG313130Ipatinga236.463 MG317020Uberlândia600.368 MG31620Belo Horizonte2.399.920

54 Lista de 100 municípios por UF MS50525Laguna Carapã6.190 MT51645Planalto da Serra2.965 MT51130Arenápolis10.169 MT51704Primavera do Leste60.060 MT51760Rondonópolis169.814 MT51340Cuiabá542.861 PA15635Santa Bárbara do Pará13.313 PA15215Canaã dos Carajás13.870 PA15497Nova Ipixuna14.348 PA15280Curralinho23.573 PA1520Acará63.170 PA15140Belém1.428.368 PB25950Montadas4.067 PB251203Poço Dantas4.159 PB251610Soledade12.716 PB25600Esperança28.589 PE26805Jatobá14.603 PE26530Exu32.779 PI22855Porto Alegre do Piauí2.383 PR41610Conselheiro Mairinck3.441 PR411900Pérola d'Oeste6.438 PR411575Mauá da Serra7.908 PR411510Mariluz9.736 PR411690Nova Esperança26.867 PR411070Irati54.855 PR41580Colombo231.787 PR411990Ponta Grossa304.973 PR41690Curitiba1.788.559 RJ33590Trajano de Morais9.593 RJ33460Santa Maria Madalena10.200 RJ33250Magé237.000 RN24950Pedra Grande4.407 RN24470Ipanguaçu12.414 RO11140Monte Negro16.881 RO11100Governador Jorge Teixeira18.786

55 Lista de 100 municípios por UF RS432057Sete de Setembro2.149 RS43465Capão do Cipó2.656 RS432032Senador Salgado Filho2.808 RS43260Braga3.661 RS43900Giruá17.869 RS431840São Jerônimo20.022 RS4360Alvorada214.953 RS431490Porto Alegre1.440.939 SC42980Leoberto Leal3.348 SC42213Bela Vista do Toldo5.718 SC42195Balneário Arroio do Silva7.424 SC421370Pouso Redondo12.785 SC421820Timbó33.462 SC421620São Francisco do Sul38.699 SC421930Videira47.510 SE28540Poço Redondo30.358 SP351660Gália7.149 SP353660Paulo de Faria8.585 SP351100Castilho15.199 SP351490Elias Fausto15.555 SP35115Alumínio16.357 SP353530Palmital22.193 SP353010Mirandópolis27.047 SP354530Salto de Pirapora42.262 SP351550Fernandópolis65.714 SP35280Araçatuba181.598 SP351500Embu245.855 SP352690Limeira279.554 SP354990São José dos Campos610.965 TO171380Palmeiras do Tocantins5.930

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