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Resumo O presente trabalho analisou textos, sob a ótica dos conceitos de não violência (Cobos, 2004) atrelados às questões de gênero (Hooks,1994). Estes.

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1 Resumo O presente trabalho analisou textos, sob a ótica dos conceitos de não violência (Cobos, 2004) atrelados às questões de gênero (Hooks,1994). Estes textos foram produzidos por meio de Atividades Pedagógicas com Potencial Exploratório (Allwright e Hanks, 2009) e interpretados utilizando os conceitos de identidade propostos por Snow (2001), buscando promover a reflexão e o entendimento acerca de como/se o gênero influencia a sala de aula e como discutir tal tema pode contribuir para a formação de futuros professores de línguas e suas literaturas. Introdução A pesquisa se baseia nos princípios da Prática Exploratória (Allwright e Hanks, 2009) para buscar, por meio de estórias de vida (Linde,1993), entendimentos coletivos sobre os conceitos de não violência (Cobos, 2004) atrelados à questão do gênero (Hooks, 1994). A pesquisa priorizou a participação de licenciandos em Letras a fim de levá-los à reflexão sobre seus papéis como futuros professores de línguas e suas literaturas, no ciclo de produção de discursos em torno das questões de gênero. Deste modo, buscou realizar um trabalho para entender a qualidade de vida em sala de aula e gerar oportunidades de autoconhecimento. Resultados Obtidos Ao analisarmos as narrativas sob a ótica dos conceitos de identidade pessoal, social e coletivas (Snow, 2001), percebemos que a maioria das identidades que aparecem nos textos é social. Acreditamos que isso se deva ao fato do caráter sociológico do tema proposto pela pesquisa. Em acréscimo a isso, notamos que, do ponto de vista textual, muitos alunos utilizaram uma estrutura mais dissertativa que narrativa, evidenciando seus pontos de vista a respeito do tema. Com isso, encontramos nos textos a figura da mulher como aquela que deixou de ter uma identidade oculta, subordinada, para ser aquela que se impõe, que luta por seu espaço. Em outros casos, a imagem da mulher é associada à de alguém que ainda não tem liberdade, principalmente, no que diz respeito à vida sexual. Houve textos nos quais os alunos quiseram argumentar que não há diferença entre os gêneros e que pensar em diferenças sobre isso seria promover o preconceito. Apenas em um texto foi possível perceber um equilibro entre os gêneros. Nas demais, verificou-se que um gênero parece se sobrepor ao outro. Exemplo de resposta à pergunta Ser homem/mulher é... Como o fato de ser mulher ou homem influencia a sala de aula? Conte-nos uma experiência sua. Ser mulher é espetacular. Como também o seria, ser homem. "Ser" basta. As qualidades e desafios de ser mulher, condicionadas pela sociedade criada por nós mesmos é que acabam trazendo-nos alguns problemas. Há algum tempo, em uma sala de aula, um professor inicia sua aula dizendo que os assuntos tratados naquele dia, exigirão bastante atenção por parte das mulheres, que levará certo tempo para entendê-los. O professor continua, colocando o fato de que as mulheres questionam muito e prestam pouco atenção às informações prestadas e temina esta observação com um risinho que demonstra tom de piada. Este é um velho mito bastante divulgado, o de que ser mulher para algumas pessoas, sejam homens ou mulheres, seja algo desabonador. Parece que a mulher, "sexo frágil", é também um ser "em segundo plano", alguém com pouca clareza acerca de algumas coisas, porque "perde tempo" com discussões subjetivas, com demonstrações de sensibilidade, etc...um ser que necessita, submete-se, e depende da presença ou ação masculina para sentir-se segura, já que os homens (sexo forte!) têm maior objetividade, pensamento lógico e aptidão para compreender tudo o que lhes é colocado e parecem ser exatamente seu complemento, ou seu oposto. Sinto que este ainda é um pensamento comum, e quando ouço essas verbalizações, mesmo que em tom de brincadeira, me ofendo. Identidade pessoal social coletiva Dependendo do assunto abordado, ser mulher ainda gera um certo preconceito se falarmos de sexo, por exemplo. Em uma determinada discussão, foi relatado que um homem saía com mais de uma mulher ao mesmo tempo. Nessa situação, a sociedade nos mostra que o homem é considerado machão, demonstra força e virilidade. Invertendo o mesmo caso para a mulher, sair com mais de um homem a sociedade deixa claro, e a rotula como fácil, prostituta ou que não presta. A questão é prazer no seu sentido mais amplo, não só sexual, mas de sentir prazer em estar e conversar com o outro, realizar atividades descontraídas e assuntos afins. Por que mais de uma mulher proporciona diferentes prazeres ao mesmo homem, por que o inverso também não pode acontecer? Século 21? Liberdade? De que ? Pra quem? Livres de preconceitos ou hipócritas em suas atitudes para mostrar o politicamente correto? E não seria virar "o ninguém é de ninguém", mas a questão é : Por que não?Até que ponto a sociedade evoluiu se a mentalidade continua num quadrado? E não se liberta de (pré) conceitos e paradigmas que travam a evolução humana? Identidade pessoal social coletiva A mulher, hoje em dia, diferentemente de há tempos atrás, está se impondo e ocupando o seu espaço. Sou estagiária de uma Escola Estadual de Ensino Médio e, o que vejo, são adolescentes femininas impondo suas opiniões e fazendo os meninos "calarem a boca", literalmente. É uma virada radical. Hoje, o que vejo, são os meninos acuados e com dificuldade de achar o seu espaço. As meninas não aceitam serem maltratadas. Elas reagem e se impõem tanto pelo desempenho nos estudos quanto pelas atitudes físicas. Não aceitam provocações, revidam à altura a ponto de às vezes passarem dos limites, sem que os meninos reajam. Hoje, os meninos é que estão com dificuldade de encontrar o seu espaço. Identidade pessoal social coletiva Conclusão Diante dos resultados obtidos, inferimos que algumas pessoas ainda veem a relação homem-mulher como dicotômica, não havendo, assim, equilíbrio entre os posicionamentos de gênero, levando à conclusão de que, se um ocupa o centro da sociedade, o outro consequentemente ocupará as margens. Entretanto, alguns alunos preferem não reconhecer diferenças já que, para eles, isso seria preconceituoso. Muitos apontaram a figura da mulher como alguém que vem tendo uma participação significativa na sociedade. Referências Bibliográficas ALLWRIGHT, D. & HANKS, J. The developing language learner: an introduction to Exploratory Practice. London: Palgrave Macmillan, 2009. COBOS, M.L.R. Cartas a meus amigos.Edição do autor. São Paulo, 2004. ALVAREZ, Sonia E. The (trans)formation of feminism(s) and gender politics in democratizing Brazil. In: The Womens Movement in Latin America: Participation and Democracy, J. Jaquette (Orgs.), pp. 13-64. Boulder, CO: Westerview Press. 1994. COBOS, M. L. R. Obras Completas. California: Latitude Press. 1993. HALL, Stuart. Identidades culturais na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva, Guacira Lopes Louro. Rio de Janeiro: DP&A, 1997. HOOKS, BELL. Teaching to Transgress. Education as the practice of freedom, London: Routledge, 1994. 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Disponível em : http://repositories.cdlib.org/csd/01- 07. Visitado em 15 de Setembro, 2012. Não violência e questões de gênero: alunos trabalhando para entender narrativas sobre as aulas de línguas. Professora-orientadora Sabine Mendes Moura; Professora-colaboradora Cláudia Mendes Giesel; Licencianda Andréa Gomes Rodrigues; Licencianda Patrícia Vieira da Costa Universidade Veiga de Almeida, Letras - Tijuca Física (externa máxima) Sociedades de discurso Políticas de fechamento (Foucault, 2003) Visão de consciência Vygotsky(2006) Psicologia da Imagem Mundo interno (Cobos, 2003).


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