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A era das revoluções e o Liberalismo
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As Revoluções Burguesas
Entende-se por revoluções burguesas o processo que culminaria na ascensão política da burguesia e, por consequência, na derrubada dos regimes absolutistas e da sociedade de privilégios, na qual a nobreza e o clero eram as classes privilegiadas.
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A nova ordem pretendida pela burguesia era baseada nos seguintes elementos:
Estado de Direito ( Constituições) Igualdade Civil e Jurídica Economia de Mercado Propriedade Privada Trabalho livre assalariado Sociedade de Classes
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Revolução Gloriosa (1689) A restauração católica imposta por Jaime II, gerou grande descontentamento dentro do parlamento majoritariamente protestante. Era o prenúncio de uma nova revolução. No entanto, essa revolução não ocorreu através de uma guerra civil, e sim de forma diplomática com a ascensão de Guilherme de Orange, genro de Jaime II e partidário dos interesses burgueses. Bill of Rights (Declaração de Direitos)- estabelecia as bases da Monarquia Parlamentarista, ou seja, a submissão do rei às leis, garantindo a liberdade de imprensa, individual e religiosa. “ O rei reina e o parlamento governa”. Esse sistema político ainda é utilizado na Inglaterra até hoje.
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Iluminismo e Liberalismo
O iluminismo foi um movimento intelectual, que envolveu a filosofia e a política, incluindo estudos de economia. Serviu como base ideológica para a contestação do absolutismo.
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Liberalismo Econômico
Tinham como princípio comum a não intervenção do Estado na economia, rompendo com os princípios mercantilistas. Escola Fisiocrata: França Principal teórico: François de Quesnay Toda riqueza deriva da terra Os fenômenos econômicos, por serem naturais, são regidos por leis próprias, impostas por Deus. Por isso, a economia deveria ficar livre das regulamentações estatais. (Laissez-faire)
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Escola Clássica: Inglaterra Livre concorrência Liberdade de contrato entre os indivíduos A origem da riqueza está no trabalho e não nas atividades agrárias Principais teóricos: Adam Smith- Defendeu a lei da oferta e da procura e a divisão do trabalho, como forma de aumentar a produtividade. Robert Malthus- Criou a Teoria da população, em que afirma que a população cresce em progressão geométrica, enquanto os meios de subsistência crescem em progressão aritmética.
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Revolução Francesa (1789-1799)
Marcou a ruptura social do Mundo Moderno para o mundo contemporâneo. Afirmou a queda do Antigo Regime (absolutismo monárquico) e instaurou o liberalismo na França. A revolução sepultou a sociedade estamental, em seu lugar temos a igualdade jurídica e civil, dando origem a uma meritocracia. Propagou o lema: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
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Antecedentes Crises agrícolas assolaram a França o que gerou um descontrole no preço dos alimentos, principalmente o pão. O comércio e o setor manufatureiro estavam estagnados e ofuscados pela supremacia dos produtos ingleses. A entrada de produtos ingleses foi reforçada com um tratado que concedia baixas taxas alfandegárias para os vinhos franceses e os tecidos ingleses. Ou seja, um grande déficit na balança comercial francesa e um desestímulo no desenvolvimento do setor têxtil. Luís XVI, luxo e opulência em um Estado falido e viciado.
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Propagação das ideias iluministas na França
Propagação das ideias iluministas na França. O Absolutismo e a Teoria divina dos reis eram questionados pelos pensadores. O Estado francês estava economicamente debilitado. Os sucessivos reinados de Luís XIV e Luís XVI oneraram as finanças. A situação se agravava e a solução encontrada era o aumento sucessivo de impostos. A França sustentava uma sociedade estamental, com uma nobreza parasitária, levava a um desequilíbrio ainda maior na economia do Estado.
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Para entender o conceito de nobreza, em três momentos distintos da História francesa:
A nobreza retratada em torno do batismo de Clóvis, rei dos francos, durante a Idade Média (496). A nobreza mais organizada, junto ao clero lutando no episódio do Massacre de São Bartolomeu (1572). Corte de Luís XIV (O rei Sol) evidenciando o auge do absolutismo na França.
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Luís XVI empreendeu duas empreitadas militares onerosas, a Guerra dos Sete Anos ( ) e o auxilio às Treze Colônias em sua guerra de independência (1776). A França estava falida e a solução seria uma reforma tributária em que o rei tinha duas opções. Uma era o aumento dos impostos que recaíam apenas no 3º Estado, formado por uma massa de homens empobrecidos e famintos e burgueses ávidos de crescimento. A outra opção era a extensão das obrigações tributárias ao clero e à nobreza ( perda de privilégios). O rei sem saída, tendo que lidar com a pressão popular, convocou os Estados Gerais a fim de solucionar o impasse.
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Os representantes dos Estados Gerais eram eleitos por Estado
Os representantes dos Estados Gerais eram eleitos por Estado. A nobreza rejeitou o sistema de votação por cabeça, pois a esmagadora maioria da população pertencia ao 3º Estado, que era liderado pela burguesia. O 3º Estado, após pressionar os Estados Gerais, passa a liderar, convocando uma Assembléia Nacional Constituinte. Do lado de fora, nas ruas, a revolução tinha início com a Tomada da Bastilha. “ Em tempos de revolução, nada é mais poderoso do que a queda de símbolos. A queda da Bastilha, que fez do dia 14 de julho a festa nacional francesa, ratificou a queda do despotismo e foi saudada em todo o mundo como o princípio da libertação.” Eric Hobsbawm. A era das revoluções.
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As Consequências da Revolução Francesa
Destruição do absolutismo monárquico Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão – “Todos os homens são iguais perante a lei” Período do Terror – Radicalização da revolução, liderada por Robespierre, com a instauração de princípios de que o povo deve ter acesso ao poder político ( voto universal masculino) Ascensão da burguesia ao poder político
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O golpe de 18 de Brumário Apoiado pela alta burguesia e com o respaldo militar, Napoleão Bonaparte derrubou o diretório, garantindo a consolidação dos interesses da burguesia e afirmando o capitalismo na França.
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Período Napoleônico (1799-1815)
Consulado – Período em que se inicia a revolução industrial francesa, aumento da popularidade de Napoleão e início do expansionismo napolêonico. Império Napoleônico- Napoleão se auto-proclama imperador da França. Expansionismo Napoleônico- Napoleão decreta o Bloqueio Continental, que proíbia as nações da Europa Ocidental de comercializarem com a Inglaterra. Governo dos 100 Dias – Depois da Batalha de Waterloo, contra os ingleses, Napoleão perde a guerra e é exilado na Ilha de Santa Helena.
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