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Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG

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Apresentação em tema: "Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG"— Transcrição da apresentação:

1 Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG
Escola de Química e Alimentos Núcleo de Engenharia Química Prof. Renato Dutra Pereira Filho Projeto de Processos Químicos: Pensando a Indústria Química. Setembro de 2009

2 Visão Geral da Apresentação
Definição de projeto; A síntese de processos químicos; Referenciais bibliográficos úteis; Breve análise de metodologias; Pré-projeto ou prospecção, hoje em dia; Alguns exemplos de sítios úteis; Patentes; Etapas do projeto de processos; Fatores de comparação entre projetos; Elementos produzidos pelo projeto de processos químicos; Planejamento e Gerência de Projetos (Ferramentas); Exemplos de projetos de processos (ano 2009); Considerações Finais.

3 Definição de Projeto Projeto é o esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. Os projetos surgem em razão de uma demanda de mercado, necessidade organizacional, solicitação de um cliente, avanço tecnológico, requisito legal, ou necessidade social.

4 Características dos Projetos
- são temporários; - são planejados, executados e controlados; - entregam produtos, serviços ou resultados; - são desenvolvidos em etapas; - têm elaboração progressiva; - são realizados por pessoas; - apresentam recursos limitados.

5 Características Exclusivas do Projeto de Processos Químicos
Nível de Detalhamento Conceitual (25% de exatidão); Preliminar (5% de exatidão); Construtivo (1% de exatidão); Integração Recorrente em Equipes Multidisciplinares: Químicos, Farmacêuticos, Bioquímicos  Engenheiros Químicos Engenheiros Mecânicos, Eletricistas, Civis, Automação

6 “Imensidão” Química Segundo Charpentier (Chem. Eng. Science ): 14 milhões de compostos moleculares foram sintetizados em laboratório: cerca de 100 mil podem ser encontrados no mercado. Somente uma pequena fração pode ser encontrada na natureza; a grande maioria dessas substâncias, para ser usada em larga escala, necessitará ter seu processo de produção projetado e, somente aí, manufaturada.

7 O Processo Químico na Cabeça das Pessoas
Etapas Genéricas no Processo Químico OBS.: as Operações Unitárias envolvem: - fluxo de fluidos (transporte pneumático, filtração, fluidização, etc), - transferência de calor (evaporação,condensação, etc) - transferência de massa (destilação, absorção,extração, adsorção, secagem,etc) - termodinâmica (liquefação, refrigeração, etc); - mecânica (moagem, peneiramento, etc)

8 Um engano comum Processos Químicos são normalmente pensados como um conjunto de “operações unitárias” conectadas juntas a fim de transformar matérias-primas em produtos úteis. Tradicionalmente, cada operação unitária era projetada e otimizada individualmente. Infelizmente sempre que cada operação é otimizada, o processo global pode estar longe do ótimo.

9 Visão “Moderna” do Processo Químico
A partir do final da década de 1970 (em especial devido as crises do petróleo) , mais atenção passou a ser dada ao projeto global do processo ao invés das unidades individuais. Ao projetar o processo de maneira global, o projetista encara muitos desafios. Além de ter que escolher as várias etapas, também deve determinar a melhor interconexão dessas etapas. A essa atividade de determinar a estrutura do processo chamamos SÍNTESE DO PROCESSO.

10 Usos da Síntese de Processos
A SÍNTESE do processo deve ser aplicada nos estágios inicias de projeto e deve requerer pouca informação, pois o uso de métodos rigorosos de projeto são caros (em tempo e dinheiro). Os métodos e ferramentas da SÍNTESE de processos podem ser aplicados ao projeto de novos processos e a reavaliação de existentes, acarretando redução de custos fixos e variáveis.

11 Tributo a “Linhoff” Em 1978 o estudante de Doutorado Bodo Linhoff, que trabalhava na ICI sob a orientação do professor John Flower da Universidade de Leeds, desenvolveu a ANÁLISE PINCH, com o intuito de otimizar as redes de trocadores de calor, para reduzir o consumo energético (em consequência da crise do petróleo). Essa iniciativa mudou o projeto de processos químicos.

12 Referenciais Bibliográficos para Projeto de Processos
Conceptual Design of Chemical Processes - James Douglas  (1988) - Método Expedito (“shortcut”) com 25% de aproximação; Chemical Process Design - Robin Smith (1994) (grupo do Linhoff); Basic Principles and Calculations in Chemical Engineering - Himmelblau & Riggs (7 ed !!! 2003) Product and Process Design Principles: Synthesis, Analysis, and Evaluation – Seider, Seader e Lewin (2003)  Plant Design and Economics for Chemical Engineers - Peters, Timmerhaus e West (3 ed. 2003) Elementary Principles of Chemical Processes - Felder & Rousseau (3 ed ). Chemical Process: Design and Integration, Robin Smith (2005); Chemical Process Design: Computer-Aided Case Studies – Dimian & Bildea (2008) - OBS: 215 US$ Analysis, Synthesis and Design of Chemical Processes, Turton, Bailie, Whiting e Shaiwitz ( 3 ed. – 2009)

13 Várias Metodologias de Projeto
Projeto Conceitual (Douglas): Níveis hierárquicos “Onion Diagram” – Robin Smith:

14 Fonte: Center of Process and Material Synthesis (COMPS)
University of the Witwatersrand - Johannesburg

15 Pré-projeto ou prospecção
Uso correto do Google; Acesso as Enciclopédias de Tecnologia Química (Kirk Othmer e Ullman’s) Acesso das Bases de Dados de Substâncias (propriedades químicas, físicas, de segurança e de saúde, MSDS ou FISPQ) Patentes !

16 Bases de Dados Online webbook.nist.gov/chemistry/

17 Importância das Patentes
- Proteção da Propriedade Intelectual Novas Idéias / Concepções Velhas Idéias / Novas Concepções Bases de dados: patft.uspto.gov (desde 1790, formato .tif) pesquisa.inpi.gov.br/

18 Etapas do Projeto de Processos Químicos
Análise de Mercado; Criação de uma ou mais soluções – literatura e patentes; Determinar reações, separações, possíveis condições operacionais, aspectos ambentais, segurança e aspectos de saúde; Avaliar rentabilidade dessas potenciais soluções (se negativa, criar novas alternativas)

19 Etapas do Projeto de Processos Químicos
Refinar dados para projeto – propriedades físico-químicas e termodinâmicas (estimação por software ou medição); Preparar projeto de engenharia – fluxograma de processo, integração e otimização, checar controlabilidade, dimensionar equipamentos e estimar custo fixo.

20 Etapas do Projeto de Processos Químicos
Reavaliar a viabilidade econômica do processo (se negativa, ou modificar processo ou investigar processo alternativo); Revisar novamente aspectos ambientais, de segurança e saúde; Produzir relatório escrito (memorial descritivo);

21 Etapas do Projeto de Processos Químicos
Completar o projeto final de engenharia: Determinar layout de equipamentos e especificações; Construir os diagramas de tubulações e de instrumentação; Preparar as consultas de propostas de equipamentos (ERRO COMUM É COLOCAR ESSA CARROÇA AQUI NA FRENTE DOS BOIS);

22 Fatores de Comparação Entre Alternativas de Projeto
Fatores Técnicos: Flexibilidade do processo; Operação contínua, semi-contínua ou batelada Automação especial requerida; Lucro comercial; Dificuldades técnicas envolvidas; Necessidades Energéticas; Possibilidade de evolução; Riscos à segurança e à saúde;

23 Fatores de Comparação Entre Alternativas de Projeto
Matérias-primas Disponibilidade atual e futura; Processamento requerido; Necessidades de armazenamento; Sub-produtos e Efluentes Quantidade produzida; Valor; Mercados potenciais e usos; Forma de descarte; Aspectos ambientais

24 Fatores de Comparação Entre Alternativas de Projeto
Equipamentos Disponibilidade; Materiais de construção; Custos iniciais; Custos de manutenção e de instalação; Necessidade de substituição; Localização da Unidade Área requerida; Infraestrutura viária; Proximidade de mercados e das fontes de matérias-primas; Disponibilidade de energia, água, telecomunicações; Mão de obra; Clima; Restrições legais e taxas;

25 Fatores de Comparação Entre Alternativas de Projeto
Custos Matérias-primas; Energia; Depreciação; Outros encargos fixos; Royalties (patentes); Controle Ambiental; Fatores temporais “Deadline” da completude do projeto; Necessidade de desenvolvimento / aperfeiçoamento do processo; Considerações de Processo Disponibilidade da tecnologia; Matérias-primas comuns com outros processos; Vocação da empresa;

26 Produtos do Projeto de Processos Químicos
ESCOPO (FUNDAMENTAL) Base de Dados das Substâncias (MSDS, FQ e TERMO) Planilha Eletrônica do Balanço Material Estrutura de Entrada/Saída Análise dos Cenários Planilha Eletrônica do Balanço Material – Estrutura de Reciclo e Purga Planilha Eletrônica da Estrutura de Separação Integração Energética (“Análise Pinch”) - redes de trocadores de calor

27 Produtos do Projeto de Processos Químicos
Folhas de Especificação de Equipamentos; Layout da Unidade; Análise Econômica (Fluxo de Caixa do Investimento);

28 Planejamento e Gerência de Projetos
Escopo Objetiva contentar ambas as partes (“evitar a sopa de pedra”); Uso de Ferramentas de Software Microsoft Project Útil no cálculo das horas-homem requeridas; Fundamental no Planejamento (“quem faz o que quando”); Geração de Relatórios e facilitar “follow ups”; Acompanhamento e avaliação;

29 Exemplo de Projeto de Processo Químico desenvolvido na FURG.

30 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG
ESCOLA DE QUÍMICA E ALIMENTOS CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA DE PLANEJAMENTO E PROJETOS Projeto Conceitual e Preliminar da Produção de Combustíveis Sintéticos a partir de Gás Natural Orientador: Prof. MSc. Renato Dutra Pereira Filho Tutor :Prof. MSc. Henrique da Costa Bernardelli Equipe B: Vanessa Ahrens 35747 Viviane Botelho 37225 Estela Kerstner 37258 Géverson Dall’Agnol 37260

31 Aumento na oferta de gás natural.
Introdução Aumento na oferta de gás natural. Cerca de 90% do gás natural extraído é usado na produção de energia térmica e elétrica. Produção de combustíveis sintéticos a partir do gás natural. - Problema de engenharia em estudo.

32 Objetivo Desenvolver o projeto conceitual e preliminar de uma unidade produtora de combustíveis sintéticos, enfatizando a produção de gasolina e diesel, utilizando gás natural proveniente do Terminal de Regaseificação a ser instalado na cidade de Rio Grande-RS, permitindo assim que os acadêmicos executores desse possam concluir a disciplina de Planejamento e Projeto do curso de Engenharia Química, da Universidade Federal do Rio Grande, durante o ano de 2009.

33 Metas do Projeto 1 - Levantamento e estudo dos processos existentes (análise de patentes). 2 - Estruturação de cenários do processo. 3 - Estruturação de um banco de dados contendo propriedades físico-químicas, econômicas e as MSDS dos compostos químicos envolvidos. 4 - Elaboração do balanço material de cada um dos cenários propostos. 5 - Elaboração do balanço de energia de cada um dos cenários propostos. 6 - Determinação do potencial econômico de cada um dos cenários propostos. 7 - Avaliação e definição do melhor cenário (até o nível da integração energética). 8 - Projeto preliminar da unidade compatível com o cenário escolhido.

34 Planejamento Tabela 1 – Planejamento para o Segundo Seminário
Descrição das Tarefas Inicio Termino Avaliar a Lucratividade dos Processos Preliminares 01/06 24/09 Nível 1 - Batelada X Contínuo Nível 2 - Estrutura de Entrada e Saída 14/07 Especificação dos Produtos 09/06 30/06 Executar o Balanço Material de Entrada e Saída 02/07 09/07 Determinar o Potencial Econômico 10/07 Nível 3 - Estrutura de reciclo 15/07 03/08 Executar o Balanço Material de Reciclo 22/07 29/07 Executar o Balanço de Energia 30/07 31/07 Nível 4 - Sistema de Separação 04/08 Sistema de Recuperação de Vapor 06/08 Sistema de Recuperação de Líquidos 07/08 Executar o Balanço Material 25/08 31/08 Preparação do Segundo Seminário 01/09 15/09

35 Revisão Bibliográfica
Gás Natural Matriz Energética Atualidade e Reconhecimento de Novas Reservas Tergas e UTE Rio Grande Combustíveis Líquidos Sintéticos Início da Tecnologia - Contexto Atual Vantagens - Evolução no mercado Tecnologia GTL - Definições da Rota de Produção - Produção do Gás de Síntese: Combinação SMR e DR - Conversão do Gás de Síntese: Síntese de FT - Hidroconversão

36 CH4 (g) + H2O(l)  CO(g) + 3H2 (g) ΔH°298K=205,92 KJ/mol (1)
Revisão Bibliográfica Formação do Gás de Síntese Reforma a Vapor (SMR) CH4 (g) + H2O(l)  CO(g) + 3H2 (g) ΔH°298K=205,92 KJ/mol (1) - Temperatura aproximadamente 900ºC. - Pressão pode variar entre 2,5 atm e 20 atm. Razão de vapor/carbono (V/C) entre 1,9 e 9,0. Razão de H2/CO=3. Reforma Seca (DR) CH4 (g) + CO2 (g) → 2CO(g) + 2H2 (g) ΔHº298K= 247 kJ/mol (2) - Temperatura entre 750ºC e 1000ºC. Pressão ambiente. Razão de H2/CO=1.

37 Revisão Bibliográfica
Conversão do Gás de Síntese Síntese de Fischer-Tropsch (FT) CO(g) + H2 (g)  H2O(l) + -(CH2)- ∆Hº298K=-165kJ/mol (3) - Crescimento da Cadeia Carbônica FT de Baixa Temperatura FT de Alta Temperatura

38 Revisão Bibliográfica
Hidroconversão 1 - Craqueamento Térmico 2 – Coqueamento Retardado 3 – Craqueamento Catalítico 4 – Hidrocraqueamento Catalítico 5 – Hidrocraqueamento Catalítico Brando 6 - Hidrotratamento 7- Acoilação Catalítica ou Alquilação e Polimerização.

39 Revisão Bibliográfica
Análise Preliminar dos Catalisadores Formação do Gás de Síntese - SMR Tabela 2 – Principais Catalisadores Empregados em SMR Catalisador Vantagens Desvantagens Níquel/Oxidos-diamante Melhor conversão de CH4. - Menor deposição de C. - Catalisadores a base de ferro e a base de cobalto - Facilmente oxidados. Catalisadores a base de metais nobres - Consideravelmente ativos. - Custo elevado. Ni suportado por Al2O3, MgO ou MgAl2O4 promovidos por CaO ou K2O - Extremamente barato e suficientemente ativo. Sensibilidade quanto à desativação. Necessidade de promotores.

40 Revisão Bibliográfica
Análise Preliminar dos Catalisadores Formação do Gás de Síntese - DR Tabela 3 – Principais Catalisadores Empregados em DR Catalisador Vantagens Desvantagens Ni/Al2O3 presença de CeO2 - Maior reatividade. - Maior produtividade. - Maior resistência a deposição de C. - Ni/Al2O3 em presença de ZrO2 - Ilimitado. - Custo acessível. - Maior conversão de CH4. - Desativação por deposição de C. Catalisadores a base de metais nobres - Menor desativação por C. - Alto custo. - Disponibilidade limitada. Rt, Pt, Ni (Alta pressão) - Maior deposição C. (Baixa pressão) -Baixa deposição C.

41 Revisão Bibliográfica
Análise Preliminar dos Catalisadores Síntese de Fischer-Tropsch - FT Tabela 4 – Principais Catalisadores Empregados em FT Catalisadores Vantagens Desvantagens Catalisadores a base de Ferro Baixo custo. - Menos seletivo. Catalisadores a base de Cobalto - Maior conversão. - Vida útil longa. - Maior produção alcanos lineares. - Alto custo. - Intolerantes a CO2. Rutênio - Mais ativos. - Muito caros. Catalisadores a base de Níquel - Alta atividade. Alta produção de metano. - Fraco desempenho em alta pressão.

42 Cabeçalho Aqui Especificação de Produtos e Subprodutos
Caracterização dos Produtos Gasolina, Diesel e Subproduto Asfalto Viabilização e Interrelação das Reações Químicas Levantamento de Propriedades Físico-químicas dos Produtos GTL - Hysys e API Databook Combustíveis GTL são compostos quase que exclusivamente de parafinas (Chevron 2007).

43 Cabeçalho Aqui Especificação de Produtos e Subprodutos Diesel
Ponto de Fulgor (°C) - Massa Específica a 20°C (kg/m3) Viscosidade Cinemática (cSt) - Número de Cetanos Gasolina Pressão de Vapor Reid (kPa) - Octanagem Asfalto Massa Específica a 20°C (kg/m3) - Número de C/mol Peso Molecular (g/mol) - Viscosidade Cinemática (cSt) Parâmetros estimados para mistura representativa e produtos existentes.

44 Cabeçalho Aqui Especificação de Produtos e Subprodutos Diesel
Tabela 5 – Composição da Mistura Correspondente ao Diesel GTL Nome Fórmula Fração Molar n-decano C10H22 0,48 n-pentadecano C15H32 0,36 n-eicosano C20H42 0,16 Tabela 6 – Comparação entre os Parâmetros Estimados para Mistura Representativa e Produtos Existentes Diesel Comum Diesel GTL Chevron Diesel GTL projeto Software Ponto de Fulgor (°C) 55 59 59,82 API Massa Específica a 20°C (kg/m3) 833 – 877 759,04 765 Hysys Viscosidade Cinemática (cSt) 2,3 – 3,3 1,93 1,97 Número de Cetanos 40 – 60 75 80,97

45 Especificação de Produtos e Subprodutos
Diesel Figura 1 - Comparação entre as Curvas de Destilação do Diesel GTL da Chevron e da Mistura estimada para o Diesel GTL

46 Especificação de Produtos e Subprodutos
Gasolina Tabela 7 – Composição da Mistura Correspondente a Gasolina GTL Nome Fórmula Fração Molar n-pentano C5H12 0,42 i-octano C8H18 0,5 n-nonano C9H20 0,08 Tabela 8 – Comparação entre os Parâmetros Estimados para Mistura Representativa e Produtos Existentes Gasolina Comum Gasolina GTL projeto Software Pressão de Vapor Reid (kPa) 42-65 47,34 API Massa Específica a 20°C (kg/m3) 676,18 Hysys Viscosidade Cinemática (cSt) a 40°C 0,5-0,6 0,49 Octanagem 87 54

47 Especificação de Produtos e Subprodutos
Gasolina Figura 2 - Comparação entre as Curvas de Destilação da Gasolina Comum e da Mistura estimada para a Gasolina GTL

48 Especificação de Produtos e Subprodutos
Asfalto Caracterização do Hidrocarboneto Tetracontano Composto Hipotético Método de Joback Reid (1988).

49 Cabeçalho Aqui Especificação de Produtos e Subprodutos Asfalto
Tabela 9 – Composição da Mistura Correspondente ao Asfalto Nome Fórmula Fração Molar n-Pentacosano C25H52 0,05 n-Triacontano C30H62 0,20 Tetracontano C40H82 0,75 Tabela 10 – Comparação entre os Parâmetros Estimados para Mistura Representativa e Produtos Existentes Asfalto Subproduto Software Massa específica a 20°C (kg/m3) 864 – 889 867,5 Hysys Número de C/mol 34 – 65 37,25 Excel Peso Molecular (g/mol) 520 – 883 523,5 Viscosidade Cinemática (cSt) 72,6

50 A Unidade em estudo irá operar em regime contínuo.
Nível 1 – Batelada x Contínuo A Unidade em estudo irá operar em regime contínuo. A Taxa de Produção é superior a 4,53x106 kg/ano. Hidrocarbonetos combustíveis não são produtos sazonais. As plantas GTL existentes operam em regime contínuo. Uniformidade e menor custo na produção de hidrocarbonetos.

51 Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Purificar a matéria-prima antes de entrar no processo? É necessário purificar o CO2 proveniente da UTE. Utilizar de Reciclo de Gás e Corrente de Purga? Presença de substâncias gasosas leves (PE< -48°C) deverá haver sistema de reciclo de gás e corrente de purga. Remover ou Reciclar algum Subproduto Reversível? - Não há a formação de subprodutos reversíveis.

52 Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Tabela 11 – Tabela de Código de Destino Componentes Ponto de ebulição (°C) Código de destino Hidrogênio -252,87 Reciclo e Purga CO -191,54 CH4 -162 Gás Natural -152,36 Reagente C2H6 -88,4 Reciclo CO2 -78 C3H8 -41,9 C4H10 Água(vap) 100,00 Água(líq) Resíduo Gasolina 127,01 Produto Primário Diesel 283,02 Asfalto >283,02 Subproduto

53 Figura 3 – Fluxograma de Entrada e Saída do Processo
Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída F4 H2, CO, CO2, CH4 F1 H2O(vap) Processo F5 Gasolina F6 F2 Diesel CO2 F7 Asfalto F3 Gás Natural F8 H2O(líq) Figura 3 – Fluxograma de Entrada e Saída do Processo Considerações Gás natural é 100% metano. A gasolina, o diesel e o asfalto são representados por uma mistura de três hidrocarbonetos.

54 Reação Simplificada de Fischer-Tropsch para o Diesel
Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída SMR CH4 (g) + H2O(l)  CO(g) + 3H2 (g) (1) DR CH4 (g) + CO2 (g)  2CO(g) + 2H2 (g) (2) Reação Simplificada de Fischer-Tropsch para a Gasolina 6,82CO + 14,62H2  0,42C5H12 + 0,5C8H ,08C9H20 + 6,82H2O (4) Reação Simplificada de Fischer-Tropsch para o Diesel 13,4CO + 27,8H2  0,48C10H22 + 0,36C15H32 + 0,16C20H ,4H2O (5) Reação Simplificada de Fischer-Tropsch para o Asfalto 37,25CO + 75,5H2  0,05C25H52 + 0,2C30H62 + 0,75C40H ,25H2O (6)

55 Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Variáveis Totais Fluxos de Matéria: P, F1, F2, F3, F4H2, F4CO2, F4CH4, F4CO, F5, F6, F7, F8 Distribuição de Matéria: R, Zgasolina, Zdiesel, Zasfalto Seletividades: Sgasolina, Sdiesel, Sasfalto Conversões: XDR, XSMR, XFT/HDC Restrições - Taxa de Produção  P=5000bpd

56 Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Equacionamento (Equação 1) (Equação 2) (Equação 3) * Onde: θi é o coeficiente estequiométrico do CO na reação de FT do produto i.

57 Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Equacionamento (Equação 4) (Equação 5) (Equação 6) (Equação 7)

58 Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Equacionamento (Equação 8) (Equação 9) (Equação 10) (Equação 11)

59 Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Graus de Liberdade G.L. = n° de variáveis – n° de equações – n° de restrições (Equação 12) Variáveis = 22 Equações = 15 Restrições = 1 G.L. = 6 Cenário 1: Zgasolina, Zasfalto, XDR, XSMR, XFT/HDC, R Cenário 2: Sgasolina, Sasfalto, XDR, XSMR, XFT/HDC,R

60 Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Calcular as distribuições de produto através das variáveis de projeto inseridas. Arbitrar uma taxa de produção em mol/h ( Pmol/h). Início Não Comparar a produção real Pbpd com a calculada P’bpd: Pbpd - P’bpd=0 ? Converter Pmol/h para P’bpd. Sim Manter o valor de Pmol/h no balanço material. Figura 4 – Algoritmo Empregado na Resolução dos BM do Cenário 2

61 Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Limite das Variáveis Rmáx=0,28 Smáxgasolina=0,17 Smáxdiesel= 0,087 Smáxasfalto= 0,031 Análise do Potencial Econômico EP(2)c/carbono= Valorprodutos + Valorsubprodutos + Valorcréditosdecarbono + Customatérias-primas EP(2)s/carbono= Valorprodutos + Valorsubprodutos + Customatérias-primas (Equação 13) (Equação 14)

62 Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Análise do Potencial Econômico Figura 5 – Efeito da Razão de Distribuição de Metano (R) no Potencial Econômico

63 Figura 6 – Efeito da Produção de Diesel no Potencial Econômico
Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída Análise do Potencial Econômico Figura 6 – Efeito da Produção de Diesel no Potencial Econômico

64 Figura 7 – Efeito da Seletividade da Gasolina no Potencial Econômico
Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída Análise do Potencial Econômico Figura 7 – Efeito da Seletividade da Gasolina no Potencial Econômico

65 Fischer-Tropsch (F-T)
Nível 3 – Estrutura de Reciclo Sistemas de Reatores e Separação Tabela 11 – Condições Operacionais para cada Reator Reator T (K) P (atm) Reforma a Vapor 973 – 1173 20 – 50 Reforma a Seco 1023 – 1273 1 – 15 Fischer-Tropsch (F-T) 503 – 613 20 – 40 Hidroconversão 575 15 Excesso de Reagentes Necessidade de Aquecimento/Resfriamento

66 Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Correntes de Reciclo - Análise tabela de códigos de destinos e condições operacionais. Figura 9 – Fluxograma com Estruturas de Reciclo

67 Figura 10 – Fluxograma com Estruturas de Reciclo e Compressores
Nível 3 – Estrutura de Reciclo Compressores - Análise tabela de código de destino, condições operacionais e fluxograma reciclo. Figura 10 – Fluxograma com Estruturas de Reciclo e Compressores

68 Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Estruturação e Solução do Balanço Material - Reforma seca (DR) e Reforma a Vapor (SMR): CH4 (g) + H2O(l)  CO(g) + 3H2 (g) (1) CH4 (g) + CO2 (g)  2CO(g) + 2H2 (g) (2) CO(g) + H2O(l)  CO2 (g) + H2 (g) (7) CH4 (g)  C(g) + 2H2 (g) (8) 2CO(g)  C(G) + CO2 (g) (9) C(G) + H2O (g)  CO(g) + H2 (g) (10)

69 Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Estruturação e Solução do Balanço Material - Síntese de Fischer-Tropsch (FT): 2,5CO + 6H2  0,25CH3 + 0,25C2H6 + 0,25C3H8+ 0,25C4H10 + 2,5H2O (4) 6,82CO + 14,64H2  0,42C5H12 + 0,5C8H ,08C9H20 + 6,82H2O (5) 13,4CO + 27,8H2  0,48C10H22 + 0,36C15H32 + 0,16C20H ,4H2O (6) 37,25CO + 75,5H2  0,05C25H52 + 0,2C30H62 + 0,75C40H ,25H2O (11) - Hidroconversão: CnH(2n+2) + H2  CxH(2x+2) + CyH(2y+2) (12)

70 Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Estruturação e Solução do Balanço Material - Correntes: 42 - Vazões por Componentes: 97 - Seletividades: 19 - Conversões: 5 - Reciclos: 6 - Purgas: 3 - Distribuição de Produtos e Subprodutos: Função de Seletividades, Conversão e Reagentes

71 Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Equacionamento - 91 Equações - 127 Variáveis - 6 Reciclos - 5 Reatores - 12 Reações Químicas - Heurístico de Separação

72 Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Emprego do Simulador Hysys - Inserção Componentes - Inserção Reações Químicas Envolvidas (Modo “Equilibrium”) - Escolha Pacotes Termodinâmicos - Escolha Reator (Gibbs) - Construção Fluxogramas - Condições Operacionais

73 Figura 11 – Fluxograma para o Processo SMR
Nível 3 – Estrutura de Reciclo Emprego do Simulador Hysys - Reator SMR Figura 11 – Fluxograma para o Processo SMR

74 Figura 12 – Efeito das Condições Operacionais - SMR
Nível 3 – Estrutura de Reciclo Emprego do Simulador Hysys - Análise do Reator SMR Figura 12 – Efeito das Condições Operacionais - SMR

75 Figura 13 – Frações Molares versus Pressão - SMR
Nível 3 – Estrutura de Reciclo Emprego do Simulador Hysys - Análise do Reator SMR Figura 13 – Frações Molares versus Pressão - SMR

76 Figura 14 – Frações Molares versus Temperatura - SMR
Nível 3 – Estrutura de Reciclo Emprego do Simulador Hysys - Análise do Reator SMR Figura 14 – Frações Molares versus Temperatura - SMR

77 Figura 15 – Fluxograma para o Processo DR
Nível 3 – Estrutura de Reciclo Emprego do Simulador Hysys - Reator DR Figura 15 – Fluxograma para o Processo DR

78 Figura 16 – Efeito das Condições Operacionais - DR
Nível 3 – Estrutura de Reciclo Emprego do Simulador Hysys - Análise do Reator DR Figura 16 – Efeito das Condições Operacionais - DR

79 Figura 17 – Frações Molares versus Pressão - DR
Nível 3 – Estrutura de Reciclo Emprego do Simulador Hysys - Análise do Reator DR Figura 17 – Frações Molares versus Pressão - DR

80 Figura 18 – Frações Molares versus Temperatura - DR
Nível 3 – Estrutura de Reciclo Emprego do Simulador Hysys - Análise do Reator DR Figura 18 – Frações Molares versus Temperatura - DR

81 Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Emprego do Simulador Hysys - Reator DR Tabela 12 – Dados do Reator FT Temperatura (°C) 258 Pressão (atm) 15 H2/CO 0,67 Conversão (%) 82,2 Fração Mássica de Leves (C1-C4) 0,138 Fração Mássica de Gasolina (C5-C9) 0,181 Fração Mássica de Diesel (C10-C20) 0,102 Fração Mássica de Asfalto (C20-C40) 0,579

82 Figura 19 – Fluxograma para o Processo DR
Nível 3 – Estrutura de Reciclo Emprego do Simulador Hysys - Reator DR Figura 19 – Fluxograma para o Processo DR

83 Conclusões Preliminares
Projeto Mostra-se Economicamente Promissor Estudo Detalhado Processo HDC Limitação da Aplicação de DR Potencial Econômico EP-2 União Níveis 3 e 4 para Elaboração dos Balanços e Potenciais Econômicos

84 Desenvolvimentos Futuros
Estruturas de Reciclo, Purga e Separação Emprego de Simuladores para BM e BE Refino de Dados Elaboração do Projeto Detalhado Terceiro Seminário

85 Referências Bibliográficas
CALLARI, ROBERTO, 2008, Produção de óleo diesel limpo a partir do gás natural: estudo da viabilidade técnico-econômica para instalação de uma planta GTL no Brasil, Dissertação – USP. CASTELO BRANCO, D.A., 2008, Análise Técnica e Econômica da Apllicação da Tecnologia GTL de Pequena Escala para a Monetização do Gás Natural Associado Remoto Offshore no Brasil, Dissertação – UFRJ, pp. 53. DOUGLAS, J. M. – Conceptual Design of Chemical Processes – 1988; DRY M.E.,2004, “Present and future applications of the Fischer –Tropsch process”, Applied Catalysis A: General, v. 276, pp. 1-3. FARIAS, F.E.M., 2007, Produção de Hidrocarbonetos através da Síntese de Fischer-Tropsch utilizando Catalisadores de Fe/K – Universidade Federal do Ceará KESHAV T.R., BASU S., 2007, “Gas-to-liquid Technologies: India’s perspective”, Fuel Processing Technology, v. 88, pp MATAR, Sami; HATCH, Lewis F. Chemistry of Petrochemical Processes, second edition. Gulf Professional Publishing. USA, 2000

86 Referências Bibliográficas
REID, Robert C., 1988, The Properties of Gases and Liquids – Fourth Edition – Mc Graw-Hill, pp SONG X., GUO Z., 2006, “Technologies for direct production of flexible H2/CO synthesis gas”, Energy Conversation and Management, v. 47, pp. 560 – 569. TIMMERHAUS, K. D., PETERS, M. S. Plant design and Economics For ChemicarEngineers. 1991 VAN DER LAAN, G.P., 1999, “Selectivity and Scale Up of the Fischer-Tropsch Synthesis”, Kinetics, Thesis University of Groningen, Netherlands, ISBN , NUGI 813. VOSLOO A.C., 2001, “Fischer-Tropsch: a futuristic view”, Fuel Processing Technology, v. 71, pp WILHELM D.J., SIMBECK D.R., KARP A.D., DICKENSON R.L., 2001, “Syngas production for gas-to-liquid applications: technologies, issues and outlook”, Fuel Processing Technology, v. 71, pp

87 Referências Bibliográficas
acessado em abril/maio de 2009. acessado em abril/maio de 2009. acessado em abril/maio de 2009. acessado em abril/maio de 2009. www2.petrobras.com.br/portugues/index.asp, acessado em abril/maio de 2009. acessado em abril/maio de 2009.

88 A equipe agradece a atenção, e se coloca a disposição para esclarecimentos.

89 Outro Exemplo de Projeto de Processo Químico Feito na FURG

90 PRODUÇÃO DE ÁCIDO PERACÉTICO A PARTIR
Universidade Federal do Rio Grande Escola de Química e Alimentos Núcleo de Engenharia Química Planejamento e Projetos GRUPO A PRODUÇÃO DE ÁCIDO PERACÉTICO A PARTIR DOS RESÍDUOS DA PRODUÇÃO DE CACHAÇA Oscar William Baldin Rafael Campos Assumpção de Amarante Rogério Cunha Herchemann Orientador: Prof. M.Sc. Renato Dutra Pereira Filho Tutor: Prof. M.Sc. Henrique da Costa Bernardelli Rio Grande, 08 de Setembro de 2009.

91 VISÃO GERAL DA APRESENTAÇÃO
Indústria canavieira de produção de cachaça; Geração e alternativas para o reaproveitamento dos resíduos; Definição do produto a ser produzido a partir dos resíduos; Estudo de logística e localização da planta; Nível de produção; Projeto conceitual de uma unidade de produção de ácido peracético

92 INTRODUÇÃO Cachaça; Importância da produção canavieira no RS;
Crescimento de produção (Zoneamento); Geração de resíduos. A cachaça, também conhecida como aguardente de cana, é a segunda bebida alcoólica mais consumida no país, em nível de mercado interno tem grande importância na economia agroindustrial cuja produção anual atinge cerca de 1,3 bilhões de litros anuais. Destaque da cachaça no exterior... Principal região produtora no RS... A prod. Canavieira tem importância significativa na economia regional, devido ao fato desta estar ligada a atividades tanto rurais quanto industriais... Investimentos nessas áreas buscam uma maior sustentabilidade da cadeia produtiva… Necessidade de novas tecnologias… O expressivo crescimento se deve, principalmente, ao processo de Zoneamento (financiamentos e seguros agrícolas) que está em andamento e deverá ampliar a capacidade produtiva do Estado, beneficiando toda a cadeia produtiva da cana-de-açúcar. Em contrapartida, com o aumento da produção de cachaça, cresce também, em grande proporção, a grande quantidade de resíduos gerados... 92

93 ESCOPO Objetivo; Metas:
0) Definição do produto a ser produzido a partir dos resíduos; Banco de dados de propriedades termodinâmicas e MSDS; Definição das melhores rotas químicas; Montagem de diferentes cenários; Realização do BM e BE; Avaliação de diferentes cenários; Síntese do processo; Projeto conceitual até o nível de integração energética, e preliminar; Análise econômica. Objetivo: desenvolvimento do projeto conceitual e preliminar de uma unidade industrial que visará o reaproveitamento dos resíduos gerados nas operações de moagem e destilação da produção de cachaça. Projeto de graduação do curso de Engenharia Química... Metas que deverão ser alcançadas…”citar” 93

94 PLANEJAMENTO Software MS Project 98;
“Conceptual Design of Chemical Processes” e “Plant Design and Economics for Chemical Engineers”; Estratégia de planejamento Necessidade de engenharia; Criação de soluções; Projeto preliminar; Rentabilidade. Falar sobre “o que é planejamento”… Software utilizado.. Metodologias… A estratégia utilizada para o desenvolvimento do projeto final com sucesso foi determinar as metas da equipe de projeto e de cada integrante a fim de satisfazer as seguintes etapas...”citar + complementar” 94

95 Figura 1: Planejamento do segundo relatório de projeto.

96 PROCESSO DE PRODUÇÃO DA CACHAÇA
Processo inicia com o plantio e consequentemente ao tipo de cana que melhor se adapta a regiao produtora.. Colheita em no máximo 2 anos após o plantio…colher e processar cana “verde”gera metanol no processo de fermentação…empecilho na composição do produto final.. Figura 2: Fluxograma do processo de produção de cachaça. 96

97 RESÍDUOS SÓLIDOS Bagaço de cana;
Geração de energia → 0,3 kWh/kg de bagaço *; Solução econômica e ambientalmente correta; Expressivo potencial econômico. Etapas q os resíduos sólido sao gerados…utilizaçao desses pra geraçao de energia…uma unica restriçao apenas: estar seco. Alternativa econômica e ambientalmente sustentável...caldeiras bem dimensionadas com chaminés de altura adequada, juntamente com um sistema de extração de cinzas eficiente, torna o problema da poluição praticamente solucionando, e com uma geração de energia na ordem de grandeza de 0,3 kWh/kg de bagaço... Exp. Pot. Econ.: alta oferta de bagaço, inovações de tecnologias, reduções de emissões de CO2 e fonte renovável. * SEBRAE & SEAMA, Recomendações de controle ambiental para produção de cachaça, 2001. 97

98 RESÍDUOS LÍQUIDOS Resíduos altamente poluentes; Operação de destilação
10% “Cabeça” Operação de destilação em batelada 20% “Cauda” Vinhoto Falar sobre a qntdade de resíduos gerados na destilaçao.. Falar sobre como esses agridem os corpos d’águas e o solo… Resíduos altamente poluentes; 98

99 COMPOSIÇÃO DA “CABEÇA” E “CAUDA” DA DESTILAÇÃO
Figura 3: Diagrama do compostos presentes na “cabeça” da destilação. Composiçao dos resíduos…salientar os q estao em maior qntdades!!! “Cauda” da destilação → Ácido acético; 99

100 ALTERNATIVAS Variadas substâncias → Inúmeras alternativas;
Grande número de informações coletadas; Organização e resumo das informações; Análise e comparação entre as alternativas Critérios. Começar falando sobre o número de diferentes substâncias que estão presentes e como isso implica em inúmeras alternativas para reutilizar os resíduos. Após isso, explicar o método que foi empregado para decidir o processo que vai ser projetado. Falar sobre a pesquisa que foi feita, que gerou muitas informações. Frente a quantidade de informações, sentiu-se a necessidade de filtrar e organizar as informações coletadas de modo a facilitar a análise e a tomada de decisão. Comentar que o objetivo da pesquisa era achar um produto de alto valor de mercado, que conseguisse compensar o baixo nível de produção atingível com os resíduos. Nos próximos slides vão ser mostradas apenas as alternativas para as principais substâncias. 100

101 TOMADA DE DECISÃO Ácido Peracético Matérias-primas em maior quantidade
Preço de mercado Reação simples → Viabilidade técnica Justificar a decisão pelo ácido peracético, dizendo que foi a alternativa encontrada que melhor se encaixa nos critérios estabelecidos. 101

102 ÁCIDO PERACÉTICO (PAA)
Reação de ácido acético ou acetaldeído com peróxido de hidrogênio ou oxigênio gasoso; Composto químico pertencente à família dos peróxidos orgânicos, largamente empregado como desinfetante e agente de limpeza em diversas áreas da indústria, como alimentos, agroindústria, tratamento de águas. Comentar sobre o equilíbrio químico da solução final, a principal dificuldade técnica na fabricação de ácido peracético. Soluções comercializadas geralmente contém maior percentual de ácido acético e peróxido de hidrogênio do que de ácido peracético por este motivo. Propriedades (citar algumas): Efetivo no combate a microrganismos (esporos e micro bactérias); Altamente econômico para efeitos de limpeza; Boa compatibilidade com materiais promovendo maior durabilidade dos mesmos, tanto a curto, médio e longo prazo; Não danifica artigos plásticos, PVC, silicone, látex e outros comumente desgastados pelo hipoclorito de sódio e desinfetantes industriais; Não descolore nem mancha tecidos; Não necessita análise do teor de princípio ativo antes do uso; Não necessita qualquer tratamento de resíduos ao ser desprezado após o uso, sendo altamente compatível com o meio ambiente. 102

103 ÁCIDO PERACÉTICO (PAA)
Comercializado em solução; Problema de estabilização da solução; Usado como desinfetante em diversos setores da indústria; Propriedades importantes.

104 Figura 4: Rota 1 de captação dos resíduos.
LOGÍSTICA DO PROCESSO Figura 4: Rota 1 de captação dos resíduos.

105 LOCALIZAÇÃO DA PLANTA Facilidade de obtenção das matérias-primas devido ao curto deslocamento; Malha rodoviária bem distribuída; Distanciamento da área central da cidade; Proximidade de uma fonte de água; Diminuição do impacto ambiental sofrida pela região.

106 ANÁLISE DA LOGÍSTICA Critérios utilizados na análise: Localidades com geração de resíduos abaixo de 45 L/mês foram descartadas; Localidades mais distantes em relação a planta industrial; Precária geração de resíduos entre os mais afastados.

107 ROTAS ALTERNATIVAS Tabela 1 : Custos do recolhimento dos resíduos.
Distâncias (Km) Quantidade não recolhida (%) Tempo (h) Truck de 14t (R$/viagem) Carreta 25t (R$/viagem) 1 400 0,0 8,5 1500,00 2500,00 2 200 3,1 4,5 770,00 3 170 6,0 4,0 713,00 1360,00 4 125 7,0 3,0 488,00 965,00 Fonte: Empresa RD Gerenciamento.

108 Figura 5: Rota 2 de captação dos resíduos.
ROTA SELECIONADA Figura 5: Rota 2 de captação dos resíduos.

109 FREQÜÊNCIA DE RECOLHIMENTO
Tabela 2: Quantidade de Resíduos Recolhido na Rota 2. Diário (t) Semanal (t) Mensal (t) Veículo Líquido Bagaço Truck 14t 1,3 12,7 8,1 5,9 14,0 0,0 Carreta 25t 23,7 16,9 19,7 5,3 Tabela 3: Custo da freqüência de recolhimento dos resíduos. Veículo Diário (R$/mês) Semanal (R$/mês) Mensal (R$/mês) Truck 14t 19250,00 3080,00 770,00 Carreta 25t 37500,00 6000,00 1500,00 Total 56750,00 9080,00 2270,00

110 MÉTODOS DE RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM
Resíduos Líquidos: Galões plásticos tipo PVC de 50 L com tampa fixa; Container também tipo PVC de 1000 ou 800 L com escoamento através de válvula esfera; Resíduo Sólido: Embalagens do tipo container flexível, mais conhecido como “big-bag”, com capacidade de até 2 toneladas; Produto: Galões plásticos tipo PVC de 50 L , como também em recipientes plásticos tipo PVC de menor volume.

111 Figura 5: Participação de Mercado no RS.
NÍVEL DE PRODUÇÃO Figura 5: Participação de Mercado no RS.

112 ROTAS DE PRODUÇÃO DE ÁCIDO PERACÉTICO
ROTA DE PRODUÇÃO 1: Fase líquida à pressão atmosférica e temperatura máxima de 55°C, tendo como reagente limitante o ácido acético; Proporção variando entre 4 e 11 (mol ácido acético/mol peróxido de hidrogênio); Produto final é comercializado juntamente com ácido acético, peróxido de hidrogênio e água.

113 ROTA DE PRODUÇÃO 2 Fase líquida com pressões que variam de 0,1 - 0,3 atm e temperatura máxima de 70°C, reagente limitante o acetaleído; Proporção variando entre 2 e 5 (mol acetaldeído/mol peróxido de hidrogênio); É necessário adicionar ácido acético para comercialização do produto final.

114 ROTA DE PRODUÇÃO 3 Adição de oxigênio gasoso ao reator com pressões que variam de atm e temperatura máxima de 60°C; É necessário adicionar ácido acético, peróxido de hidrogênio e água para comercialização do produto final. A concentração de PAA nas soluções das 3 rotas de produção pode variar entre 2 e 15% (v/v), dependendo da especificação do produto e finalidade deste.

115 DECISÃO ENTRE PROCESSO CONTÍNUO E BATELADA
Taxa de Produção: Inferior a 1 x 106 lb/ano; Aspectos de mercado: Cana-de-açucar é plantada durante todo o ano; Tempo de vida do produto; Escala do processo: Tempo de reação em torno de horas com um catalisador ácido.

116 ESTRUTURA DE ENTRADA E SAÍDA
Rota de Produção 1 Hierarquia de decisões (Nível 2 de decisões) Purificação da corrente de alimentação: Sólidos em suspensão; Cobre (≈ 3,0 ppm); Subproduto da reação (H2O); Excesso de H2O2; Não haverá reciclo de reagentes; Estrutura de Entrada e saída….hierarquia de decisões baseada na metodologia do Douglas…purificaçao da corrente devido a presença dos sólidos em suspensão..falo das análises do cobre…..subproduto da reaçao…excesso de h2o2 baseado em patentes….o porque que não haverá reciclo!!

117 ESTRUTURA DE ENTRADA E SAÍDA
Número de correntes de produto: Tabela 4: Classificação e destino dos componentes envolvidos no processo de produção do PAA. Componente Tebulição (°C) Destino Água 100 Produto Principal Ácido Peracético 108,9 Ácido Acético 118,1 Peróxido de Hidrogênio 150,2

118 BALANÇO MATERIAL Figura 6: Balanço material da estrutura de entrada e saída - Rota de produção 1.

119 Figura 7: Potencial Econômico - Rota de Produção 1.
EP2 = R$ Produtos + R$ Subprodutos - R$ Reagentes Equação 1 EP2 = F3 x R$ C2H4O3 - F2 x R$ H2O2 - R$ Logística Equação 2 Figura 7: Potencial Econômico - Rota de Produção 1.

120 ROTA DE PRODUÇÃO 2 Hierarquia de decisões (Nível 2 de decisões)
Purificação da corrente de alimentação: Sólidos em suspensão; Cobre (≈ 4,2 ppm); Subproduto da reação (H2); Excesso de H2O2; Haverá reciclo de reagente (C2H4O);

121 ESTRUTURA DE ENTRADA E SAÍDA
Número de correntes de produto: Tabela 5: Classificação e destino dos componentes envolvidos no processo de produção do PAA. Componente Tebulição (°C) Destino Hidrogênio - 252,8 Purga Acetaldeído 19,8 Reciclo + Descarte Água 100 Produto Principal Ácido Peracético 108,9 Peróxido de Hidrogênio 150,2

122 BALANÇO MATERIAL Figura 8: Balanço material da estrutura de entrada e saída - Rota de produção 2.

123 Figura 9: Potencial Econômico - Rota de Produção 2.
EP2 = R$ Produtos + R$ Subprodutos - R$ Reagentes Equação 1 EP2 = F5 x R$ C2H4O - F2 x R$ H2O2 - R$ Logística Equação 3 Figura 9: Potencial Econômico - Rota de Produção 2.

124 ROTA DE PRODUÇÃO 3 Hierarquia de decisões (Nível 2 de decisões)
Purificação da corrente de alimentação: Sólidos em suspensão; Cobre (≈ 4,2 ppm); A reação não apresenta subprodutos; Excesso de O2; Haverá reciclo dos reagentes (C2H4O e O2);

125 ESTRUTURA DE ENTRADA E SAÍDA
Número de correntes de produto: Tabela 6: Classificação e destino dos componentes envolvidos no processo de produção do PAA. Componente Tebulição (°C) Destino Oxigênio - 182,9 Reciclo + Purga Acetaldeído 19,8 Reciclo + Descarte Ácido Peracético 108,9 Produto Principal

126 BALANÇO MATERIAL Figura 10: Balanço material da estrutura de entrada e saída - Rota de produção 3.

127 Figura 11: Potencial Econômico - Rota de Produção 3.
EP2 = R$ Produtos + R$ Subprodutos - R$ Reagentes Equação 1 EP2 = F4 x R$ C2H4O - F2 x R$ O2 - R$ Logística Equação 4 Figura 11: Potencial Econômico - Rota de Produção 3.

128 DECISÃO DA ROTA DE PRODUÇÃO
Rejeitar as rotas de produção 2 e 3; Complexa composição do resíduo da “cabeça” da destilação; Sistemas de separação (antes e depois do reator); Acréscimo de CH3COOH ao produto final;

129 DECISÃO DA ROTA DE PRODUÇÃO
Viabilidade técnica das condições operacionais; EP2-2 e EP2-3 << EP2-1 Menor custo com a logística do processo; Alta toxicidade do C2H4O;

130 ESTRUTURA DO SISTEMA DE SEPARAÇÃO
Figura 12: Balanço material rigoroso da estrutura do sistema de separação.

131 CONCLUSÕES PRELIMINARES
Definição e caracterização do problema de Engenharia; Proposta da solução do problema (Produção de PAA); Decisão da rota de produção; Desenvolvimento do Projeto Conceitual; Metas alcançadas.

132 DESENVOLVIMENTOS FUTUROS
Próximo Bimestre (Setembro, Outubro); Desenvolvimento do Projeto Preliminar; Dimensionamento de Equipamentos: Reator; Sistema de Separação (Filtro); Caldeira;

133 PARA QUAISQUER ESCLARECIMENTOS.
MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO ESTAMOS A DISPOSIÇÃO PARA QUAISQUER ESCLARECIMENTOS.

134 Considerações Finais É comum o discurso da sustentabilidade, hoje em dia. Sua Importância é reconhecida, mas há grandes obstáculos para aplicá-la no projeto de processos químicos. Como atividade CRIATIVA, INTERATIVA, e ÚNICA o projeto de processos químicos se apresenta bastante desafiador e apaixonante.

135 Minha Proposta de “’modelo visual” para o Projeto de Processos Químicos

136 Agradeço a oportunidade, e me coloco à disposição para questionamentos
Agradeço a oportunidade, e me coloco à disposição para questionamentos. Muito obrigado pela atenção !


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