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Estrutura externa e interna
Os Lusíadas Estrutura externa e interna
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A estrutura externa O poema está escrito em versos decassilábicos, com predomínio do decassílabo heróico (acentos na 6a e 10a sílabas). É considerado o metro mais adequado à poesia épica, pelo seu ritmo grave e vigoroso. Surgem também alguns raros exemplos de decassílabo sáfico (acentos na 4ª, 8a e 10a sílabas).
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A estrutura externa As estrofes são de oito versos (oitavas) e apresentam o seguinte esquema rimático : abababcc. A este tipo estrófico costuma chamar-se oitava rima, oitava heróica ou oitava italiana.
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A estrutura externa As estrofes estão distribuídas por 10 Cantos. O número de estrofes por canto varia de 87, no Canto VII, a 156 no Canto X. No seu conjunto, o poema apresenta 1102 estrofes.
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A estrutura interna As partes constituintes
Os Lusíadas constroem-se pela sucessão de quatro partes: Proposição - parte introdutória, na qual o poeta anuncia o que vai cantar. (Canto I, ests. 1-3)
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A estrutura interna Invocação - pedido de ajuda às divindades inspiradoras. A principal Invocação é feita às Tágides, no Canto I, ests. 4 e 5; além desta, há mais três: a Calíope, no Canto III, ests. 4 e 5, às Ninfas do Tejo e do Mondego, no Canto VII, ests e, finalmente, a Calíope, no Canto X, est. 8.
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A estrutura interna Dedicatória - oferecimento do poema a uma personalidade importante. Esta parte, facultativa, pode ter origem nas Geórgicas de Virgílio ou nos Fastos de Ovídio; não existe em nenhuma das epopeias da Antiguidade.
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A estrutura interna Narração - parte que constitui o corpo da epopeia; a narrativa das acções levadas a cabo pelo protagonista. Começando no Canto I, est. 19, só termina no Canto X, est. 144, apresentando apenas pequenas interrupções pontuais.
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