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DESENVOLVIMENTO CORPORAL E PSICO-SOCIAL

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Apresentação em tema: "DESENVOLVIMENTO CORPORAL E PSICO-SOCIAL"— Transcrição da apresentação:

1 DESENVOLVIMENTO CORPORAL E PSICO-SOCIAL
ADOLESCENTES

2 VAMOS COMPREENDER O ADOLESCENTE???
A ADOLESCÊNCIA Os processos que envolvem o desenvolvimento do adolescente interferirão diretamente no comportamento alimentar, necessidades nutricionais e avaliação nutricional. Portanto… VAMOS COMPREENDER O ADOLESCENTE???

3 A ADOLESCÊNCIA

4 A ADOLESCÊNCIA A adolescência é a fase da vida marcada pela transição entre a infância e a vida adulta, compreendendo, segundo a Organização Mundial da Saúde, a idade entre 10 e 20 anos. Caracteriza-se por um período de grandes transformações em diversos aspectos da vida: biológico, social e psicológico.

5 A ADOLESCÊNCIA Durante a adolescência o corpo do indivíduo cresce continuamente até a idade de 16 a 19 anos, quando a estatura adulta é alcançada - os rapazes atingem a estatura adulta em média dois anos mais tarde do que as moças. Tal crescimento, no entanto, não se dá de maneira contínua: aproximadamente aos anos os rapazes - as moças dois anos antes - têm um "salto no crescimento", ou seja eles crescem em um ano mais do que nos anos anteriores e nos seguintes. Paralelamente ao crescimento físico há um aumento no peso, que, no entanto, é dependente da alimentação e do estilo de vida

6 A ADOLESCÊNCIA As diferentes partes do corpo também crescem com velocidades diferentes. De maneira geral os membros superiores (braços) e inferiores (pernas) e a cabeça crescem mais rapidamente que o resto do corpo, atingindo seu tamanho final mais cedo.

7 A ADOLESCÊNCIA Até a idade de 11 anos, meninos e meninas têm aproximadamente a mesma força muscular. O crescimento muscular dos rapazes é, no entanto, maior, o que explica a maior força física média dos homens na idade adulta.

8 PUBERDADE Apesar das muitas diferenças individuais no crescimento e no desenvolvimento sexual, o processo de amadurecimento sexual apresenta certa seqüência, comum tanto aos rapazes como às moças. Para as moças, no entanto, esse processo tem início, em média, dois anos mais cedo do nos rapazes.

9 PUBERDADE Desenvolvimento das características sexuais primárias e secundárias nas adolescentes 10 a 11 anos - Início da formação dos quadris com a acumulação de gordura, primeiro crescimento dos seios e dos mamilos 11 a 14 anos - Surgem os pelos pubianos (lisos), a voz torna-se mais grave, rápido crescimento dos ovários, da vagina, do útero e dos lábios genitais - Os pelos pubianos tornam-se crespos - Idade do “salto de crescimento”, os seios começam a tomar forma (estágio primário), amadurecimento dos óvulos (menarca) 14 a 16 anos - Crescimento dos pelos axilares; os seios adquirem a forma adulta (estágio secundário)

10 PUBERDADE Desenvolvimento das características sexuais primárias e secundárias nos adolescentes 12 a 13 anos - Surgem os pelos pubianos (lisos); início do crescimento dos testículos, do escroto e do pênis, mudanças temporárias no peito; formação do esperma 13 a 16 anos - Início da mudança de voz, crescimento acelerado do pênis, dos testículos, do escroto, da próstata e da vesícula seminal; primeira ejaculação - Os pelos pubianos tornam-se crespos - Grande “salto de crescimento” - Crescimento dos pelos axilares 16 a 18 anos - Aparecimento da barba, início das “entradas”no contorno dos cabelos, marcante mudança de voz

11 PUBERDADE Em uma pesquisa realizada na Alemanha, Schmid-Tannwald e Kluge registraram uma tendência entre as meninas de terem a menarca aproximadamente 1,3 anos mais cedo do que em uma pesquisa anterior de 1981. As meninas que foram preparadas pelos pais para esse fenômeno corporal relataram terem-no visto como natural, enquanto as moças que não haviam sido preparadas relataram terem tido um sentimento desagradável.

12 PUBERDADE Também entre os meninos o mesmo estudo registrou uma tendência de uma primeira ejaculação aproximadamente 1,7 anos mais cedo do que dez anos antes. Dos adolescentes entrevistados apenas 43% tiveram uma primeira ejaculação espontânea; 31% a tiveram através de masturbação e 5% através do ato sexual.

13 PUBERDADE

14 MUDANÇAS HORMONAIS . Com relação ao crescimento corporal dois hormônios desempenham um papel preponderante: a somatotrofina, hormônio do crescimento produzido pela hipófise, e a tiroxina, produzida pela tiróide. A somatotrofina regula o crescimento do corpo como um todo; já a tiroxina, que só é produzida "sob instrução" da hipófise através da tirotrofina, regula principalmente o crescimento do cérebro, dos dentes e dos ossos.

15 MUDANÇAS HORMONAIS Ativada pelo hipotálamo a hipófise começa a secretar novos hormônios que agem sobre os órgãos sexuais (gonadotrofinas: hormônio folículo-estimulante e hormônio luteinizante) e sobre as glândulas supra-renais (hormônio adrenocorticotrófico).

16 MUDANÇAS HORMONAIS Nos meninos, aproximadamente aos 11 anos, o hormônio folículo-estimulante provoca o desenvolvimento das células que produzem os espermatozóides e o hormônio luteinizante leva à produção do hormônio masculino, a testosterona. Esta, por sua vez, conduz ao desenvolvimento das características típicas masculinas.

17 MUDANÇAS HORMONAIS Já nas meninas, aproximadamente aos 09 anos, o hormônio folículo-estimulante leva ao amadurecimento dos folículos de Graaf no ovário, que produzem os óvulos, e o hormônio luteinizante à menstruação. Os ovários produzem, por sua vez, dois hormônios: o estrogênio, que regula o crescimento dos seios, dos pelos pubianos e a acumulação de gordura, e a progesterona, que regula o ciclo menstrual e a gravidez.

18 ACELERAÇÃO E RETARDO NO DESENVOLVIMENTO
Como se viu, as mudanças típicas da adolescência iniciam, em média, em uma idade específica. No entanto alguns adolescentes iniciam o seu amadurecimento mais cedo do que a média enquanto outros o fazem mais tarde. Dos primeiros se diz que seu amadurecimento é acelerado, enquanto o dos segundo é retardado.

19 ACELERAÇÃO E RETARDO NO DESENVOLVIMENTO
Em nenhuma outra fase da vida há uma variação tão grande entre pessoas da mesma idade como na adolescência. Adolescentes com desenvolvimento retardado tendem a ser emocionalmente menos estáveis e menos satisfeitos; tendem a ter uma auto-imagem mais negativa, a ser menos responsáveis e mais inseguros.

20 ACELERAÇÃO E RETARDO NO DESENVOLVIMENTO
Já os adolescentes com desenvolvimento acelerado têm um maior risco de terem problemas com drogas e com o comportamento social, provavelmente por terem acesso mais cedo a grupos mais velhos. Outros estudos registraram que rapazes com desenvolvimento acelerado apresentam algumas vantagens com relação a seus coetâneos: mesmo na idade de 38 anos eles se mostraram mais responsáveis, cooperativos, seguros, controlados e mais adaptados socialmente; ao mesmo tempo se mostraram mais convencionais, conformistas e com menos senso de humor

21 ACELERAÇÃO E RETARDO NO DESENVOLVIMENTO
Já os rapazes com desenvolvimento retardado mostraram-se, mesmo com 38 anos, mais impulsivos, instáveis emocionalmente, mas em compensação mais capazes de reconhecer seus erros, mais inovativos e divertidos.

22 ACELERAÇÃO E RETARDO NO DESENVOLVIMENTO
Como têm mais tempo para desenvolver seu conhecimento e suas estratégias de coping (esforços para lidar com situações de dano, de ameaça ou de desafio quando não está disponível uma rotina ou uma resposta automática) os rapazes com desenvolvimento retardado tendem a ter melhores possibilidades no desenvolvimento da própria identidade, enquanto os rapazes com desenvolvimento acelerado acabam sendo introduzidos mais cedo no mundo adulto e acabam assumindo uma identidade mais próxima aos padrões socialmente estabelecidos.

23 ACELERAÇÃO E RETARDO NO DESENVOLVIMENTO
Moças com desenvolvimento acelerado tendem a ter uma autoestima mais baixa por crescerem mais rapidamente e assim não corresponderem ao ideal de beleza culturalmente estabelecido. Por outro lado moças com uma menarca muito tardia parecem também mostrarem uma tendência a terem uma autoestima mais baixa.

24 ACELERAÇÃO E RETARDO NO DESENVOLVIMENTO
Outro fenômeno muito discutido é o da chamada aceleração secular, ou seja, a tendência, nos países ocidentais, de a puberdade iniciar cada vez mais cedo. Em um estudo comparativo, Tanner mostra como desde 1840 a idade média da menarca caiu de 17 anos para 13,5 anos na Noruega, fenômeno observável também em outros países europeus e nos Estados Unidos. Por outro lado o início da idade adulta - entrada no mercado de trabalho e formação de uma família - tende a ocorrer cada vez mais tarde devido à longa formação necessária (escola, universidade).

25 ACELERAÇÃO E RETARDO NO DESENVOLVIMENTO

26 SEXUALIDADE DO ADOLESCENTE
Paralelamente ao início da maturidade sexual também o comportamento sexual começa a se desenvolver. Esse desenvolvimento é um processo muito complexo e é fruto da interação de vários fatores - desenvolvimento físico, psico-social, a exposição a estímulos sexuais (que é definida pela cultura), os grupos de contatos sociais (amigos, grupos de esporte, etc.), e as situações específicas que permitem o acesso à experiência erótica.

27 SEXUALIDADE DO ADOLESCENTE
Importantes aqui são, sobretudo, os processos de aprendizado através do modelo dos pais: em famílias em que carinho e afeto são trocados abertamente e em que a sexualidade não é um tabu os adolescentes desenvolvem outras formas de comportamento do que em famílias em que esses temas são evitados e considerados inconvenientes.

28 SEXUALIDADE DO ADOLESCENTE
Baseados em seus estudos com adolescentes alemães Schmid-Tannwald e Kluge (1998) defendem três teses que resumem o resultado desse trabalho: 1) O desenvolvimento do comportamento social está cada vez mais acelerado, acompanhando a aceleração secular da maturidade sexual. O início da vida sexual está ligado ao início da maturidade sexual (menarca nas moças e primeira ejaculação nos rapazes) mais do que a qualquer outro fator

29 SEXUALIDADE DO ADOLESCENTE
2) O comportamento sexual de ambos os sexos está se aproximando cada vez mais 3) O comportamento sexual é influenciado pela cultura familiar. Mas mesmo em famílias que tendem a conversar menos abertamente sobre sexualidade e relacionamentos e a não preparar os adolescentes para a menarca e a maturidade sexual os adolescentes têm uma vida sexual ativa - mesmo a revelia dos pais.

30 SEXUALIDADE DO ADOLESCENTE

31 ESCLARECIMENTO SOBRE SEXUALIDADE E CONTRACEPÇÃO
1) O controle e o apoio sociais ao adolescente são importantes para o seu desenvolvimento - também para o sexual. 2) A sexualidade faz parte do processo de desenvolvimento da própria identidade do adolescente e é assim uma parte importante do seu desenvolvimento humano. 3) A sexualidade, como outras atividades na vida do adolescente, tem uma função no desenvolvimento da identidade. O desenvolvimento de outros interesses que tenham uma função análoga podem ajudar a evitar um início precoce da vida sexual.

32 ESCLARECIMENTO SOBRE SEXUALIDADE E CONTRACEPÇÃO

33 DESENVOLVIMENTO DA IDENTIDADE
O termo "identidade" corresponde à resposta à pergunta "quem sou eu?“ No processo de desenvolvimento da identidade agem duas forças motrizes: (1) o desejo do indivíduo de conhecer a si mesmo (autoconhecimento) e (2) a busca de dar forma a si, de construir sua personalidade, se aprimorar e se desenvolver (autodesenvolvimento).

34 DESENVOLVIMENTO DA IDENTIDADE
Durante muito tempo a adolescência foi vista como uma fase de "tempestades e tormentas". Com o auxílio da pesquisa mais atual, no entanto, essa visão tem se tornado mais diferenciada. Por exemplo, quando medidas através de questionários, a auto-imagem e a autoestima mantém-se relativamente estáveis durante toda a adolescência - se bem que em uma importante minoria, sobretudo entre as moças, há uma tendência de diminuição da autoestima.

35 DESENVOLVIMENTO DA IDENTIDADE
A descrição de si se torna cada vez mais contexto-específico: por exemplo, a pessoa se vê como tímida diante de pessoas do outro sexo, mas autoconfiante diante de amigos e colegas; A auto-imagem real (como eu sou) e a auto-imagem ideal (como eu gostaria de ser) são vistas cada vez mais como diferentes; O "eu verdadeiro" é visto cada vez mais como diferente de um "eu falso" ou "fingido": enquanto adolescentes com 12 ou 13 anos não fazem essa diferença, rapazes e moças mais velhos a consideram importante; Os adolescentes aprendem cada vez mais a verem-se pelos olhos dos outros;

36 DESENVOLVIMENTO DA IDENTIDADE
Higgins (1987) descreveu três tipos de "si mesmo" - o si mesmo real, o si mesmo ideal (como a pessoa gostaria de ser) e o si mesmo como deveria ser (que representa a identificação da pessoa com determinadas obrigações e tarefas apresentadas pelo ambiente social). O ambiente social tem, ele mesmo (ou melhor, as pessoas que dele fazem parte), uma imagem de como o indivíduo é e de como ele deveria ser (expectativas).

37 DESENVOLVIMENTO DA IDENTIDADE - DISCREPÂNCIAS
Entre o si mesmo real e o ideal - ou seja, a imagem que o indivíduo faz de si não corresponde com a pessoa que ele gostaria de ser; a pessoa tende se sentir decepcionada e insatisfeita; Entre o si mesmo real e a imagem que os outros têm do indivíduo - a imagem que a pessoa faz de si não corresponde àquela que outras pessoas - família, amigos - fazem; a pessoa tende a se sentir envergonhada e humilhada;

38 DESENVOLVIMENTO DA IDENTIDADE - DISCREPÂNCIAS
Entre o si mesmo real e o como deveria ser - a imagem que a pessoa faz de si não corresponde à idéia que ela faz a respeito das obrigações e tarefas que ele deveria cumprir; a pessoa tende a ter sentimentos de culpa e a fazer acusações, condenando-se a si mesma; Entre o si mesmo real e as expectativas dos outros - a imagem que a pessoa faz de si não corresponde às expectativas e desejos da família, amigos ou outras pessoas ou grupos importantes para o indivíduo; a pessoa tende a se sentir ameaçada, com medo, exposta a perigos e dor.

39 DESENVOLVIMENTO DA IDENTIDADE
A tomada de consciência desses conflitos de interesses expõe o adolescente ao estresse e, dependendo da carga genética e do ambiente em que se desenvolve ao riso de diversos tipos de problemas sociais e psicológicos - desde transtornos alimentares (anorexia, bulimia) até o suicídio, passando por problemas de desempenho escolar, abuso e dependência de substâncias químicas, fobias e depressão. Segundo estudos epidemiológicos europeus entre 15% e 22% da população infanto-juvenil apresenta alguma forma de distúrbio mental nessa faixa etária.

40 DESENVOLVIMENTO DA IDENTIDADE

41 SIGNIFICADO SOCIAL Os adolescentes são um alvo cobiçado pelo comércio. Televisão, música contemporânea, jogos eletrônicos e roupas "da moda" são populares entre adolescentes, desde os últimos anos do século XX. Da mesma forma, a propaganda utiliza a imagem do próprio adolescente para vender seus produtos, buscando mostrar a idéia de jovialidade, mudança e independência.

42 TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO (TOC)
O chamado Transtorno Obsessivo-Compulsivo ("TOC") (na literatura em inglês Obsessive-Compulsive Disorder – "OCD") é uma doença em que o indivíduo apresenta obsessões e compulsões, ou seja, sofre de idéias e/ou comportamentos que podem parecer absurdas ou ridículas para a própria pessoa e para os outros e mesmo assim são incontroláveis, repetitivas e persistentes. É considerado o quarto diagnóstico psiquiátrico mais freqüente na população. 

43 ANOREXIA NERVOSA

44 ANOREXIA NERVOSA A anorexia nervosa é uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar (caracterizando em baixo peso corporal) e estresse físico. A anorexia nervosa afeta principalmente, adolescentes do sexo feminino e jovens mulheres do Hemisfério Ocidental, mas também afeta alguns rapazes.

45 ANOREXIA NERVOSA No caso dos jovens adolescentes de ambos os sexos, poderá estar ligada a problemas de auto-imagem, dismorfia, dificuldade em ser aceito pelo grupo, ou em lidar com a sexualidade genital emergente, especialmente se houver um quadro neurótico ou história de abuso sexual ou de bullying. A taxa de mortalidade da anorexia nervosa é de aproximadamente 10%, uma das maiores entre qualquer transtorno psicológico.

46 ANOREXIA NERVOSA Até agora, os seguintes fatos têm emergido na busca das causas desse transtorno: a) Causas genéticas/ambientais: Estudos sobre desenvolvimento de transtornos alimentares envolvendo irmãs gêmeas têm sugerido um fundo genético para o desenvolvimento da anorexia. Pais e mães de pacientes diagnosticadas com essa desordem possuem, relativamente a grupos de comparação da população não seleta, níveis mais elevados de perfeccionismo e preocupação com a forma física.

47 ANOREXIA NERVOSA b) Características sociopsíquicas de anoréxicas:
Independentemente do subtipo de anorexia desenvolvida, restritiva ou purgativa, anoréxicas possuem, relativamente a pessoas saudáveis de sua idade e sexo, uma incidência maior de transtornos da ansiedade (especialmente o transtorno obsessivo-compulsivo) e do humor. Níveis exageradamente elevados de perfeccionismo (busca por padrões de conquista e realizações notavelmente altos, necessidade de controle, intolerância a "falhas" ou "imperfeições") são comuns, e mesmo centrais, no desenvolvimento da anorexia. Alguns estudos sugerem que, apesar de uma inteligência média na faixa regular, anoréxicas possuem níveis mais altos de performance escolar e envolvimento acadêmico, o que sugere que o perfeccionismo nelas presente não se limita a temas relacionados apenas com comida e forma corporal.

48 ANOREXIA NERVOSA Outros traços obsessivos-compulsivos, além do perfeccionismo, são notados na infância de anoréxicas, principalmente inflexibilidade, forte adesão a regras estabelecidas, observação dos padrões mantidos por autoridades, etc. Incidência de abuso físico ou sexual é mais elevada em grupos de anoréxicos; em um estudo efetivado na América do Norte, a presença de um histórico de abuso sexual na infância apresentou uma forte associação com o desenvolvimento de transtornos alimentares em grupos de homens homossexuais.

49 BULIMIA NERVOSA Bulimia nervosa é uma disfunção alimentar. Tem incidência maior a partir da adolescência e prevalência de 3 a 7% da população, embora seja difícil mapear o real número de pessoas que sofrem da doença, uma vez que ela está cercada de preconceitos e é difícil para o próprio doente confessar seu problema. de 90% dos casos ocorre em mulheres. A pessoa bulímica, de acordo com os critérios diagnósticos do CID 10, tende a apresentar períodos em que se alimenta em excesso, muito mais do que a maioria das pessoas conseguiriam se alimentar em um determinado espaço de tempo, seguidos pelo sentimento de culpa.

50 BULIMIA NERVOSA Ainda sobre critérios diagnósticos, esses episódios de intensa ingestão devem ocorrer pelo menos duas vezes por semana em um período de pelo menos 3 meses. Além disso, deve estar presente uma sensação de que se é incapaz de controlar o que se come, bem como movimentos no sentido de compensar a "farra" alimentar. Outro item diagnóstico é a percepção de uma avaliação do indivíduo calcada exageradamente em critérios corporais, como se qualquer alteração na forma alterasse a própria existência do indivíduo como um todo. Esse último item se refere a distorção da imagem corporal.

51 BULIMIA NERVOSA Para "compensar" o ganho de peso, a bulímica exercita-se de forma desmedida, vomita o que come e faz uso excessivo de purgantes e diuréticos. Essas pessoas podem ainda jejuar por um dia ou mais também na tentativa de compensar o comer compulsivo, muitas vezes entrando em um repetitivo ciclo de intensa restrição alimentar alternadas com farras culposas que o levam ao sistema compensatório.

52 BULIMIA NERVOSA O bulímico geralmente se encontra com peso normal, levemente aumentado ou diminuído (mas não chegando à magreza da anorexia). Essa aparência de normalidade muitas vezes dificulta que se identifique o problema, o que muitas vezes leva a uma demora em se procurar ajuda.

53 BULIMIA NERVOSA O bulímico não tem prejuízo somente da sua relação com a comida ou da sua relação com seu corpo. Ele se vê afetado em suas relações sociais - uma vez que festas e confraternizações envolvem alimentação. Ele se vê atormentado por uma questão que lhe é cotidiana (alimentação) e que não pode ser evitada, uma vez que todo indivíduo precisa se alimentar.

54 ORTOREXIA Ortorexia é definida como um distúrbio de alimentação marcado por uma fixação por uma alimentação saudável, ou seja, natural, sem químicas, agrotóxicos ou aditivos. Ortoréxicos possuem obsessão pela escolha e preparo dos alimentos e tentam impor seus hábitos a quem conviver com eles. Esse problema pode estar ligado a algum transtorno obsessivo-compulsivo ou sinalizar início de anorexia.

55 VIGOREXIA Vigorexia ou transtorno dismórfico muscular ocorre quando o volume e a intensidade de exercício físico praticado por um indivíduo excede a sua capacidade de recuperação, e pode-se somar ao fato de apresentar uma auto-imagem um tanto distorcida, em quadro psicologicamente patológico.

56 VIGOREXIA Indivíduos acometidos desta síndrome são pessoas que mesmo fortes fisicamente, ao se visualizarem em espelhos, por exemplo, se sentem fracos, de maneira similar aos acometidos de anorexia, que ao se visualizarem, sempre se consideram gordos. Tais indivíduos, além de perseguirem o volume muscular por todos os fins e com intensidade, passam também, correspondentemente, a apresentarem comportamento depressivo quando perdem volume muscular por algum motivo (uma infecção ou um acidente limitante do exercício ou alimentação, por exemplo).

57 TRANSTORNOS ALIMENTARES


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