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Dinâmica das Doenças Infecciosas

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Apresentação em tema: "Dinâmica das Doenças Infecciosas"— Transcrição da apresentação:

1 Dinâmica das Doenças Infecciosas
Prof. Eliseu Alves Waldman Disciplina de Epidemiologia I Faculdade de Saúde Pública da USP

2 Objetivos Compreender os Conceitos de Estrutura e Caracteres Epidemiológicos Conhecer o espectro clínico das doenças infecciosas e sua importância para a compreensão de seu comportamento Conhecer os Conceitos Envolvidos no Processo de Transmissão das Doenças Infecciosas (Período de Incubação; Período de Geração; Imunidade de Rebanho) Entender as Principais Etapas da Cadeia do Processo Infeccioso

3 Séries Históricas de Mortalidade de Moléstias Infecciosas

4 Séries Históricas de Mortalidade de Moléstias Infecciosas

5 Séries Históricas de Mortalidade de Moléstias Infecciosas
Fonte: Funda‡Æo SEADE 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1 960 1970 1980 1990 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Coef. por hab. Introdução do tratamento específico Elevação da incidência da AIDS Mortalidade por Tuberculose. Município de São Paulo. - 1995.

6 Séries Históricas de Mortalidade de Moléstias Infecciosas

7 Séries Históricas de Mortalidade de Moléstias Infecciosas

8 Estrutura Epidemiológica
O comportamento das doenças infecciosas, na comunidade, varia em cada ponto no tempo e no espaço Se comparássemos os dados do Município de São Paulo com o de outras cidades do Brasil e/ou de outros países, poderíamos verificar semelhanças e diferenças em cada momento e lugar.

9 Estrutura Epidemiológica
Conceito A determinação desse contínuo estado de mudanças estaria vinculada à forma particular de interação dos diversos fatores relacionados ao agente, meio e hospedeiro, caracterizando o que conceituamos como estrutura epidemiológica

10 Estrutura Epidemiológica
Conceito Em cada ponto no tempo e no espaço, a forma particular de comportamento das doenças na comunidade estaria condicionada pela estrutura epidemiológica Nossa idéia era verificar a influencia das novas tecnologias na comunidade de pesquisadores da área. Porisso a internet foi escolhida como a tecnologia que mais recentemente vem afetando o dia-a-dia da sociedade, e os docentes que atuam na pós-graduaçao – que formam novos pesquisadores - representando a comunidade científica da área de saúde pública. O docente está profissionalmente em plena atuação em sua carreira universitária e, provavelmente, com forte envolvimento no uso da internet em suas atividades acadêmico-científicas.

11 Caracteres Epidemiológicos
A forma de apresentação das doenças na comunidade em cada momento e lugar, expressaria o que podemos denominar de caracteres epidemiológicos relativos à pessoa, tempo e lugar. O estudo dos caracteres epidemiológicos seria o objeto de estudo da epidemiologia descritiva

12 Doenças Infecciosas Conceito
Doença infecciosa é aquela causada por um agente infeccioso específico ou por seu produto tóxico e ocorre pela transmissão deste agente ou dos seus produtos de uma pessoa, animal ou reservatório infectado para um hospedeiro susceptível.

13 Características da epidemiologia das doenças infecciosas
São causadas por agentes que podem ser transmitidas de uma pessoa a outra, portanto, um caso constitui fator de risco para a ocorrência de outro semelhante. * *

14 Características da epidemiologia das doenças infecciosas
O fato de um caso poder ser a fonte de infecção para a ocorrência de novos casos significa que o padrão de contatos sociais é muito importante para seu estudo. Portanto, é necessário saber Quem encontra quem? Como? Aonde?

15 Características da epidemiologia das doenças infecciosas
Os indivíduos uma vez infectados podem tornarem-se imunes As doenças infecciosas podem apresentar ciclos de transmissão, especialmente para macroparasitas, Temos então, diferentes estágios de vida para o agente infeccioso. Esses ciclos podem precisar de hospedeiros intermediários, reservatórios e vetores. Internet no Brasil desde 1995, portanto em 2002, quando a pesquisa foi realizada – 7 anos após, grande parte começou a usar quando foi implantanda. Esse fato era esperado pois estão na maioria em universidades, pioneiras no uso da internet.

16 Tríade Epidemiológica da Doença
Hospedeiro Ambiente Vetor Agente Agente Biológico: Bactéria, vírus, etc. Químico: veneno, toxina, nicotina, etc. Físico: Trauma, radiação, fogo, etc. Nutricional: Falta ou excesso Fatores ambientais (Físicos e sociais) Físicos: Temperatura, umidade, altitude, etc. Sociais: aglomeração no domicílio, acesso a alimentação, a água tratada, poluição do ar, etc.

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19 Espectro Clínico da Doença Infecciosa
I - Doença Clínica: caracteriza-se por sintomas e sinais II - Doença Inaparente: Inclui as seguintes formas de apresentação 1)Doença Pré-clínica: doença inaparente que evoluirá para a forma clínica 2) Doença Sub-Clínica: doença inaparente que não evoluirá para a forma clínica 3) Doença Persistente (Crônica): quando a infecção persiste por anos ou durante o restante da vida 4) Doença Latente: Infecção na qual o agente não se multiplica

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21 Determinantes do processo epidêmico
Aumento da proporção de suscetíveis na comunidade Introdução de um novo agente ou de um agente que já circulava na população, mas que adquiriu novas características em sua estrutura imunogênica.

22 Pré-requisitos para a imunidade de Rebanho
Imunidade de Rebanho ou coletiva ou de grupo: Resistência de uma população à invasão ou disseminação de um agente infeccioso que resulta da elevada proporção de indivíduos imunes nessa população. Diminuindo a probabilidade de contato entre um doente e um suscetível Pré-requisitos para a imunidade de Rebanho 1) O agente etiológico da doença possui uma única espécie hospedeira na qual a transmissão ocorre 2) A infecção deve induzir uma sólida imunidade A transmissão deve se dar de forma direta (pessoa a pessoa)

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24 Período de Exposição: Período no qual a pessoa é exposta a uma fonte de infecção
Período Latente: 1)Intervalo entre penetração do agente e o início da infecciosidade, ou seja, da capacidade de transmitir a infecção. 2) Intervalo mínimo entre casos sucessivos numa cadeia de infecção Período de Incubação: Intervalo entre a penetração do agente infeccioso ao início dos sintomas Período Infeccioso: Período durante o qual a pessoa infectada é capaz de transmitir o agente infeccioso

25 Cadeia do processo infeccioso

26 Cadeia de Transmissão Reservatório Agente Modo de transmissão
pessoa a pessoa Reservatório Vias de eliminação Suscetibilidade do Hospedeiro Vias de Penetração Agente Modo de transmissão

27 Cadeia do processo infeccioso
Podem comportar-se como reservatório ou fontes de infecção: 1) Homem 3) Ambiente

28 Cadeia do processo infeccioso
Reservatório humano a) Pessoas com doença clinicamente aparente b) Portadores - Portador ativo convalescente - Portador ativo crônico - Portador ativo incubado ou precoce - Portador passivo

29 Cadeia do processo infeccioso
Reservatório animal Exemplos: - Leptospirose (reservatórios: roedores e eqüinos) - Raiva (reservatórios: várias espécies de mamíferos) - Doença de chagas (reservatórios: mamíferos silvestres) Zoonoses: São doenças infecciosas transmitidas em condições normais de animais para o homem

30 Cadeia do processo infeccioso
Vias de Eliminação e Vias de penetração Trato respiratório Trato Digestivo Trato urinário Sangue Pele Mucosas Secreções Observação: Para as doenças infecciosas as características clínicas e epidemiológicas freqüentemente estão relacionadas ao local de exposição e a porta de entrada

31 Cadeia do processo infeccioso
Fatores Relativos ao agente a)Infectividade b) Patogenicidade c) Virulência d) Poder imunogênico e) Valência ecológica f) Resistência às condições do meio g) Inóculo ou dose infectante h) Fenotipagem e Genotipagem

32 Cadeia do processo infeccioso
As doenças infecciosas são significativamente influenciadas pelo ambiente, seja em seus aspectos físicos, biológicos ou sociais Ambiente físico: temperatura média e umidade relativa do ar influenciam a eficiência do contato na transmissão pessoa a pessoa e alguns agentes veiculados por vetores

33 Cadeia do processo infeccioso
Aspectos biológicos: grau de adaptação em sua função de parasitar o homem. Quanto maior essa adaptação maior será a proporção de casos sub-clínicos Ambiente social: aglomeração, migrações, distribuição das riquezas, estão intimamente ligados aos níveis endêmicos das doenças infecciosas. Exemplo: Doença meningocócica

34 Cadeia do processo infeccioso
I- Transmissão direta (contágio): Transferência do agente etiológico, sem a interferência de veículos. a)Transmissão direta imediata: Quando há um contato físico entre o reservatório ou fonte de infecção e o novo hospedeiro suscetível. b)Transmissão direta mediata: Quando não há contato físico entre o reservatório ou fonte de infecção e o novo hospedeiro

35 Cadeia do processo infeccioso
II -Transmissão indireta: Transferência do agente etiológico por meio de veículos animados ou inanimados. Esse tipo de transmissão pressupõe: a) Os agentes sejam capazes de sobreviver fora do organismo durante um certo tempo; b) Existam veículos que transportem os microrganismos ou parasitas de um lugar a outro.

36 Cadeia do processo infeccioso
Transmissão indireta por veículo animado a)Vetor biológico b)Vetor mecânico Transmissão indireta por veículo inanimado a) água b) ar c) alimentos d) solo e) fômites.

37 Fatores do novo hospedeiro suscetível
O elo final da cadeia do processo infeccioso é o novo hospedeiro suscetível a)Suscetibilidade b)Resistência c)Imunidade 1)Imunidade ativa 2)Imunidade passiva


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