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ESPECIFICIDADES DA LINGUAGEM NA 1ª E 2ª INFÂNCIAS

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Apresentação em tema: "ESPECIFICIDADES DA LINGUAGEM NA 1ª E 2ª INFÂNCIAS"— Transcrição da apresentação:

1 ESPECIFICIDADES DA LINGUAGEM NA 1ª E 2ª INFÂNCIAS
Professora Doutora Sandrina Esteves

2 ETAPAS NO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM
O processo de desenvolvimento e aquisição da linguagem é tão inato e espontâneo que dificilmente pensamos na complexidade que o envolve.

3 ETAPAS NO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM
O ser humano inicia o seu processo de comunicação mesmo antes de nascer. Os movimentos que o bebé faz durante a gestação são respostas aos estímulos sonoros externos, proporcionando a comunicação entre mãe e bebé. Com o nascimento, inicia-se o período pré-linguístico do desenvolvimento da linguagem, prolongando-se até cerca dos 10 meses de idade. Após este período a criança transita para a comunicação linguística (período linguístico).

4 Período pré-linguístico
O choro é a primeira e principal ferramenta de comunicação do bebé, é através dele que as suas necessidades são atendidas, como o frio, a fome, a dor. Para além do choro o bebé produz sons vegetativos como a tosse, espirros, soluços. Estas produções ajudam a criança a habituar-se à passagem do ar pelos órgãos fonatórios, estimulando a coordenação neuromotora da articulação.

5 Período pré-linguístico
Audição: captam informação logo após o nascimento (sobretudo ruídos fortes que podem até interromper a “mamada”) Discriminam: começam a identificar: Ritmo; Altura; Intensidade: Gosto: diferenciam salgado/doce Primeiras manifestações: Contacto com o mundo Manifestações não-nutritivas Movimento dos lábios e da língua em períodos de repouso representam trabalho em zonas do cérebro importantes para a aprendizagem geral e em particular para a realização de operações concretas mês determinado por causas como: incomodidade, desconforto, carência alimentar ou afetiva) Reação à voz humana: positiva ou negativa dependendo se é reconfortante ou agressiva.

6 Período pré-linguístico
Sons Manifestações vocais primitivas fortemente influenciadas pela afetividade com a mãe (“sons vegetativos”) tais como: Eructação (arroto); Tosse; Espirros: Gritos; Choro (inicialmente orgânico e indiferenciado, a partir do segundo ou terceiro do segundo ou terceiro mês determinado por causas como: incomodidade, desconforto, carência alimentar ou afetiva)

7 Período pré-linguístico
Entre o 2º mês de vida e até cerca do 4º mês surge o palreio, caracterizando-se pela produção de sons vocálicos e consonânticos exageradamente prolongados, acompanhados de variações de intensidade e frequência. A criança aprende a usar os seus órgãos fonatórios, a controlar a atividade respiratória implicada na fonação e produção de sons graves, agudos, altos e baixos.

8 Período pré-linguístico
A partir do 4º mês surge o balbucio, produção de segmentos silábicos consoante – vogal (CV), caraterizado pela reduplicação (CVCV), como “ma ma”, “ta ta”. Embora o balbucio permaneça até o 8º/9º mês de vida, é entre o 5º ou 6º mês que a criança progride consideravelmente e inicia o processo de imitação de sons. Ouve os sons que ela própria emite e percebe uma sensação auditiva e quinestésica a partir dos órgãos de fonação, estabelecendo uma ligação preceptiva auditiva/quinestésica, com a qual joga e usa como exercício muscular. A criança escuta, reproduz e joga com os sons que lhe são fornecidos.

9 Período pré-linguístico
4/5 Meses Balbucio Aprende a comunicar fonação com articulação; Certo domínio do seu sistema motor; Surge a entoação como primeiro laço linguístico.

10 Período pré-linguístico
6 Meses Lalação Prazer na repetição dos seus próprios sons; Essencial para o aparecimento da linguagem; Associação de movimentos articulatórios, fonadores (produz voz = e estímulos auditivos). Ecolália Repetição das suas próprias vocalizações (mama, papa, tata, dada) Imita sons alheios; Os sons são parecidos em várias línguas; O primeiro fonema é em geral dental, seguido do labial.

11 Período linguístico Ao mesmo tempo que desaparecem os elementos característicos da pré-linguagem, acontece a aquisição do vocabulário e o aumento de capacidade da criança para compreender o discurso de outrem. Esta compreensão está intimamente relacionada com a integração cognitiva e a síntese preceptivo-motora, manifestadas através da compreensão da relação obrigatória entre o som e o sentido que se estabelece em acontecimentos da vida quotidiana da criança. A criança consegue controlar os seus comportamentos comunicativos com um padrão de reciprocidade que proporciona a emissão da primeira palavra por volta dos 12 meses. Nesta fase a criança começa a ser capaz de usar palavras com significado, a uma cadeia fónica vai atribuir um significado preciso, o qual diz respeito a alguém ou a alguma coisa, como por exemplo papa, bo/bola.

12 Holofrase: palavras que têm sentido de frase
Período linguístico Holofrase: palavras que têm sentido de frase

13 Período linguístico Dos 18 meses aos 2 anos há um enriquecimento da linguagem, a criança passa a explorar melhor o ambiente em que vive, conhece novos nomes e as partes do corpo. Dos 2 aos 3 anos processa-se um aumento quantitativo e qualitativo do reportório fonológico. Esta fase também é conhecida como a “fase dos porquês”, pois é nela que a criança sente necessidade de obter explicações sobre determinados fatores que a rodeiam. A criança já consegue formar frases, verificando-se o início do desenvolvimento semântico e da morfo- sintaxe. Pode-se afirmar que neste período a criança com desenvolvimento linguístico normal compreende e utiliza todas as formas de expressão próprias da sua língua materna. Esta organiza a sua linguagem da mesma forma que faz outras aquisições cognitivas, isto é testando e experimentando.

14 Período linguístico Fase dos pequenos enunciados Conta geralmente
Verbo e nome: não contem palavras funcionais (que dão ligação: do, o, a) Palavras com duas sílabas Quando a criança faz pequenos enunciados de frase “carro, pai”, a educadora deve estendê-los “É, é o carro do pai”: dar extensão Jargão Infantil Quem entende o que a criança diz, é o círculo familiar que experiencia as vivências com ela. Até aos dois anos a linguagem deve ser desprovida de diminutivos (usada com conta peso e medida, em momentos de aconchego. Antecipação verbal da situação: nomeando as diferentes fases do que vai acontecer.

15 Nota ao educador/adulto
O vocabulário do adulto deve ser: Verificável Contextualizado Funcional (não apresentar a girafa sem o conceito de gato estar interiorizado primeiro) Expansão semântica: especificar um conceito que a criança já tenha interiorizado Expansão gramatical: através de palavras funcionais (são as que apresentam mais dificuldades para serem interiorizadas; ex: “a tua areia”, “areia sem conchas”) Reconhecer as holofrases: infantilismos, introduzindo a linguagem adulta.

16 Período linguístico Aquisição linguística das palavras funcionais ( o seu significado não depende de si, mas do contexto linguístico envolvente) Generalização abusiva: “eu fazi” Aspecto positivo: elaboração de regras linguística (conjugação de verbos) Articulação clara, com exceção de produção de alguns fonemas e na articulação de palavras mais compridas e com sons mais complexos. Expressão sintática: só utiliza as declarativas negativas e afirmativas (DA/DN) Processo de simplificação Supressões ou omissões de um ou mais fonemas de palavra Ex: “Patrícia” – “Pixia” Substituição: do fonema difícil por um mais fácil Ex: “Sapato” – “Tapato”

17 Período linguístico Inversão: mudança de ordem de fonemas Assimilação: um fonema atinge outros e influência o seu emprego exagerado: “Pequinininho” Às vezes apresentam dificuldades em certos fonemas, que na sua maior parte depende da sua posição: No inicio da palavra  X __ __ No meio da palavra  __ X __ No final da palavra  __ __ X Gaguez fisiológica: quando a criança se atrapalha por querer falar mais rápido do que o seu próprio fluxo de raciocínio.

18 Período linguístico A fase do “porquê”: quando a resposta implica novas perguntas, passam por 4 fases: Justaposição de causa e efeito Ex: “Estou cansada. Trabalhei muito” (efeito-causa) Ex: “O papá foi-se embora. Estou triste”(causa-efeito) Expressão do “porquê” Ex: “O Manuel não tem casaco. Porquê?” Bombardear de “porquês” cujas resposta pouco interessam, fazem pelo simples prazer de perguntar. Surgimento do “porque”: só acontece na fase seguinte, por volta dos 3 anos e meio. Tem dificuldades em recontar se não presenciou o acontecimento. Se presenciar terá sucesso em reproduzir oralmente a outra pessoa.

19 Período linguístico No período dos 4 aos 5 anos de idade, a linguagem já não é apenas uma ferramenta de comunicação imediata, a criança já consegue representar mentalmente os objetos e situações, o que facilita tanto o desenvolvimento da linguagem como o desenvolvimento da capacidade intelectual. Dos 5/6 anos, dado o desenvolvimento cognitivo conseguido, a linguagem da criança torna-se mais complexa especialmente em termos sintáticos, sendo esta complexidade progressiva até aos 12 anos de idade.


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