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A MEDIDA DA SAÚDE COLETIVA

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Apresentação em tema: "A MEDIDA DA SAÚDE COLETIVA"— Transcrição da apresentação:

1 A MEDIDA DA SAÚDE COLETIVA
EPIDEMIOLOGIA A MEDIDA DA SAÚDE COLETIVA INDICADORES DE SAÚDE Curso de Graduação em Enfermagem - UNIPAC Disciplina: Epidemiologia e Sistemas de Profa. Ms Rejane Gonçalves

2 A MEDIDA DA SAÚDE COLETIVA
A epidemiologia vem sendo amplamente utilizada como ciência e instrumental tecnológico aplicado ao campo da saúde pública. Este capítulo trata da Quantificação de saúde e doença na população;

3 EPIDEMIOLOGIA INDICADORES DE SAÚDE

4 “Medidas, contadas ou calculadas, e
INDICADORES DE SAÚDE Conceito “Medidas, contadas ou calculadas, e mesmo qualquer observação classificável, capaz de “revelar” uma situação que não é aparente por si só.” MERCHÁN-HAMMAN E, TAUIL P L, COSTA, M P. Terminologia das Medidas e Indicadores em Epidemiologia: Subsídios para uma possível nomenclatura. Informe Epidemiológico do SUS. 2000; 9 (4):

5 Dado Informação Indicador Indicador é o que indica.
INDICADORES DE SAÚDE Dado Informação Indicador Indicador é o que indica. Reflete o fenômeno de interesse e auxilia no seu entendimento.

6 INDICADORES DE SAÚDE Podem ser expressos em números absolutos Ex.: contagem do nº de casos novos, num período (incidência) de um evento de saúde-doença. nº de casos novos de febre amarela silvestre em Minas Gerais, em 2003. contagem do nº de pessoas expostas a um risco (prevalência), em função de um hábito. Nº de fumantes numa comunidade. Esperança de vida ao nascer.

7 INDICADORES DE SAÚDE Podem ser expressos em números relativos Proporções Razões Taxas ou coeficientes Índices “Odds” Medidas de tendência central Médias Medianas Modas

8 INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS
Qual a utilidade para os serviços de saúde desses indicadores? Ou, em que os gestores podem utilizar os dados e as informações geradas pela epidemiologia? A resposta é simples e prática: a sua utilidade é para monitorar situações de saúde-doença e propor ações que modifiquem essa situação.

9 INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS
Proporção: é um tipo de medida matemática, onde o numerador de uma fração é um sub-conjunto do denominador dessa fração, isto é, o numerador está contido no denominador. Expressa uma probabilidade. Pode ou não expressar risco. Quando expressa risco, a proporção recebe o nome de coeficiente.

10 INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS
Risco: é a probabilidade de um evento ocorrer. Este evento é uma mudança de status: de saúde para doença, de episódios de morte, de aparecimento de um efeito adverso, de cura de uma doença. Em geral, expressa a probabilidade de um desfecho ocorrer em decorrência de uma exposição.

11 Proporção (em geral em percentagem) Mortalidade proporcional por causa
INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS Proporção (em geral em percentagem) Mortalidade proporcional por causa Mortalidade proporcional por sexo Mortalidade proporcional por faixa etária Proporção de partos cirúrgicos Proporção de RN de baixo peso Indicador de Swaroop-Uemura Mortalidade infantil proporcional

12 Ex.: Razão de sexo: nº de homens sobre o nº de mulheres
INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS Razão: medida que expressa a relação de duas grandezas da mesma dimensão e natureza, (unidade de mensuração), porém o numerador não é um sub-conjunto do denominador. É admensional. Ex.: Razão de sexo: nº de homens sobre o nº de mulheres Risco relativo: razão entre dois coeficientes de incidência razão de prevalências razão de chances (“odds ratio”)

13 número de leitos sobre a população
INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS Índices: medidas que integram múltiplas dimensões, diferentes variáveis. Podem ser expressos sob forma de fração ou de escala (“score”) Ex.: Índice de massa corporal (Índice de Quetelet) peso em Kg, sobre altura em metros ao quadrado número de leitos sobre a população Ex.: Índice de Apgar, Escala de Glasgow

14 INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS
“Odds” ou Chances:: medidas resultantes de uma divisão (razão) entre duas probabilidades complementares. Ex.: A probabilidade de jogar um dado e cair o nº 4 é um sexto. A probabilidade de não cair o 4 é cinco sextos. Se dividirmos uma pela outra, temos que a chance de cair o 4 é 1:5. Nos estudos de caso controle, trabalha-se com chances e razão de chances, ou razão de odds (OR)

15 Morbidade e Fatores de Risco;
Indicadores Demográficos; Sócio-econômicos; Mortalidade; Morbidade e Fatores de Risco;

16 AVALIAÇÃO DE INDICADORES

17 Podem ser classificados ainda:
1 – Indicadores da política sanitária: medem distribuição dos recursos, o grau de participação da comunidade na obtenção da saúde; 2 – Indicadores sociais e econômicos: taxa de crescimento da população, produto nacional bruto (PNB) ou produto interno bruto (PIB), distribuição de recursos e gastos com saúde, condições de trabalho, índice de analfabetismo de adultos, condições de habitação;

18 3 – Indicadores da prestação de atenção à saúde: relacionados a disponibilidade, acessibilidade econômica e cultural, utilização de serviços e indicadores de qualidade de assistência; 4 – Indicadores da cobertura da atenção primária de saúde; nível de alfabetismo, disponibilidade de sistemas adequados de água e esgoto, acesso das mães e crianças a atenção básica, cobertura vacinal local; 5 – Indicadores de estado de saúde: percentagem de recém –nascidos com baixo peso ao nascer, taxas de mortalidade perinatal e infantil....

19 FORMAS DE EXPRESSÃO DA FREQUÊNCIA RELATIVA
EPIDEMIOLOGIA FORMAS DE EXPRESSÃO DA FREQUÊNCIA RELATIVA

20 COEFICIENTE FORMAS DE EXPRESSÃO DA FREQUÊNCIA RELATIVA:
É a relação entre o número de eventos que de fato aconteceram (eventos reais) e o número de eventos que poderiam acontecer. Por exemplo, digamos que um coeficiente é 0, Isto significa que esse coeficiente é igual a 10/ Ou seja, ocorreram dez eventos, mas poderiam ter ocorrido 100 mil. Se dez se refere a óbitos por câncer de próstata no mês na capital Y no ano X, e 100 mil corresponde ao número de habitantes homens daquela capital, podemos dizer que o coeficiente de óbitos por câncer de próstata naquela localidade é de 10/

21 COEFICIENTE FORMAS DE EXPRESSÃO DA FREQÜÊNCIA RELATIVA:
Um cuidado muito importante, em relação ao cálculo dos coeficientes, é o de excluir do denominador os indivíduos que não estejam expostos àquele risco. No exemplo dado, as mulheres não fizeram parte do denominador. Como os numeradores são muito pequenos, e o resultado do cálculo é um número decimal de difícil leitura, é praxe multiplicá-los por mil, 10 mil, 100 mil.

22 COEFICIENTES ou TAXAS FORMAS DE EXPRESSÃO DA FREQÜÊNCIA RELATIVA:
É a relação entre o número de eventos que de fato aconteceram (eventos reais) e o número de eventos que poderiam acontecer. Numerador = número de casos detectados Denominador = tamanho da população sob risco Lembrar de excluir do denominador as pessoas não expostas ao risco !

23 COEFICIENTES OU TAXAS É a relação entre dois valores numéricos que estima uma probabilidade ou risco. C ou T =N nº vezes ocorre um evento P nº pessoas expostas ao risco de um evento

24 TAXAS OU COEFICIENTES (indicadores) UTILIZADAS EM EPIDEMIOLOGIA

25 INDICADORES DE SAÚDE Existem indicadores de uso mais frequente. Abordaremos em seguida alguns deles: Mortalidade; Morbidade; Incidência; Prevalência; Evento-sentinela.  

26 MORTALIDADE

27 MORTALIDADE A mortalidade é um dos indicadores mais utilizados em epidemiologia, principalmente por ser de mais fácil obtenção. Indica o número de óbitos ocorridos na população, num determinado período de tempo. A mortalidade geral refere-se ao total de óbitos ocorridos em um dado local, durante um dado período. A mortalidade pode ser específica por causas, por idade, por sexo.

28 COEFICIENTE GERAL DE MORTALIDADE
Risco de qualquer pessoa da população tem de morrer, em determinado local e ano Mortalidade no Brasil: 0,0056 5,6 Óbitos por 1000 (2002)

29 COEFICIENTE GERAL DE MORTALIDADE:
Diz respeito a todos os óbitos ocorridos em determinada área e período de tempo, sem especificação de causa, sexo ou idade Número total de óbitos ocorridos em uma população em determinado período, dividido pelo número de habitantes existentes no mesmo período. Muito simples e muito usado!!! Usos: Avaliação do estado sanitário de áreas determinadas; Avaliar comparativamente o nível de saúde de diferentes localidades.

30 Principais usos dos coeficientes de mortalidade:
- descrição das condições de saúde de uma população; - Investigação epidemiológica; - Avaliação de intervenções saneadoras.

31 MORTALIDADE Como exemplos de indicadores específicos de mortalidade podemos citar a mortalidade infantil, neonatal, materna e a mortalidade proporcional por causas (representa a relação entre o número de óbitos por uma determinada causa – por exemplo, os óbitos por tuberculose – e o total de óbitos). À semelhança do que se faz para a população em geral, é possível calcular a mortalidade de um dado hospital ou serviço.

32 MORTALIDADE Serviços que prestam atendimento de alto risco, como Unidade de Tratamento Intensivo ou emergência, terão resultados diferenciados; Se o pronto-socorro passar a atender menos acidentados e mais quadros gripais, a mortalidade será diferente; Ao mesmo tempo teremos reflexo na mortalidade se atendermos mal aos acidentados;

33 COEFICIENTES DE MORTALIDADE ESPECÍFICOS

34 COEFICIENTES ESPECÍFICOS E MORTALIDADE PROPORCIONAL
Mortalidade por sexo; Mortalidade por idade; Mortalidade por causas; Mortalidade por local.

35 Mortalidade por sexo – estuda o perfil de mortalidade – o padrão de mortalidade masculina e feminina em um determinado lugar e tempo. Mortalidade por idade – mais utilizada de estatística de mortalidade, principalmente por duas razões: 1) a probabilidade de morrer está relacionada a idade, independente do sexo; 2) estas informações estão habitualmente disponíveis para a análise, pois são facilmente coletadas, com alto grau de precisão.

36 Mortalidade por idade Coeficiente de mortalidade infantil - (um dos indicadores mais empregados para medir níveis de saúde e de desenvolvimento social de uma região). A mortalidade infantil mede o risco de um nascido vivo morrer no seu primeiro ano de vida. Coeficiente de mortalidade neonatal – (ou infantil precoce) – compreende o período neonatal precoce (0-7 dias) e o período neonatal tardio (>7 a 28 dias).

37 COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL (CMI)
Uso consagrado como indicador de saúde em virtude da estreita relação com as condições sócio-econômicas e a situação de saúde; Definido como o número de óbitos infantis para cada mil nascidos vivos; O cálculo direto depende da completitude das informações de registro;

38 CMI – é calculado dividindo-se o número de óbitos de crianças menores de um ano pelos nascidos vivos naquele ano, em uma determinada área, e o resultado é multiplicado por 1000. Mortalidade Neonatal = óbitos com menos de 28 dias de nascimento. Mortalidade Pós-neonatal = óbitos entre 28 dias de nascimento e 1 ano de vida.

39 COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL
Mortalidade em menores de 1 ano! Óbitos em menores de 1 ano, numa área e ano Número de nascidos vivos na área e ano CMI = X 1000 É considerado um dos melhores indicadores de saúde de uma população !

40 Interpretação ≥ 50: alta 20 – 49: Médio < 20: baixo
A mortalidade infantil alta indica grande incidência de doenças infecciosas e de desnutrição, além de precária assistência pré-natal e ao parto.

41 Usos: Mede o risco de morte para crianças menores de um ano em uma área e tempo; Avalia o estado de saúde de uma comunidade Indicador de das desigualdades regionais Limitações: Qualidade dos registros de óbitos e de nascimentos; Declarações erradas da causa da morte; Cemitérios clandestinos Teresina 7 cemitérios e 101 clandestinos !

42 COEFICIENTE OU RAZÃO OU ÍNDICE DE MORTALIDADE MATERNA
Mortes de mulheres devidas a causas relativas à gravidez, parto e puerpério (causas maternas). Objetiva-se medir o risco de morte por estas causas, avaliando a cobertura e qualidade da assistência prestada à mulher neste período. Nº de óbitos por causas maternas x 10n nascidos vivos

43 X 1.000 CGM = CMI = Coeficiente geral de mortalidade
Total de óbitos registrados em certa área durante o ano População da área ajustada para o meio do ano X 1.000 Coeficiente de mortalidade infantil No. De óbitos de menores de 1 ano em certa área durante o ano X 1.000 CMI = Total de nascidos vivos nessa área durante o ano Ana Luiza Lima Sousa - UFG

44 PRINCIPAIS INDICADORES DE SAÚDE
Ana Luiza Lima Sousa - UFG

45 Mortalidade por idade Coeficiente de natimortalidade – perdas fetais que ocorrem a partir da 28ª semana de gestação, ou em que o concepto tem peso ao redor de g e cerca de 35 cm. ; Coeficiente de mortalidade perinatal – óbitos ocorrido um pouco antes, durante e logo após o parto, inclui os natimortos e as crianças nascidas vivas mas falecidas na primeira semana de vida.

46 Mortalidade por idade Coeficiente de mortalidade pré-escolar (um ano a quatro anos) – tem sido postulada como indicador do estado nutricional da população e do nível sócio-econômico, de maneira mais ampla; desta forma, tem um significado próximo ao da mortalidade infantil tardia; Mortalidade proporcional de menores de um ano- alta correlação como as condições sociais, o que a posiciona como um bom indicador indireto das condições sanitárias;

47 Mortalidade por idade Mortalidade proporcional de 50 anos ou mais (índice de Swaroop-Uemura) – o significado é o inverso do anterior, visto que as regiões mais desenvolvidas apresentam altos valores para este indicador. 1° grupo: índice igual ou superior a 75% 2° grupo: variando de 50 a 74% 3° grupo: variando de 25 a 49% 4° grupo: < a 25%

48 MORTALIDADE PROPORCIONAL Índice de Swaroop Uemura
ou Índice de Swaroop Uemura É a proporção de indivíduos com 50anos ou mais em relação aos óbitos totais. Pode-se também calcular este índice para outras faixas etárias e estabelecer assim o que se conhece por CURVA DE MORTALIDADE PROPORCIONAL OU INDICADOR DE MORAES.

49 Mortalidade Proporcional de 50 anos ou mais

50 Pode-se também calcular este índice para outras faixas etárias e estabelecer assim o que se conhece por Curva de Mortalidade Proporcional ou Indicador de Moraes.

51 CURVA DE NELSON MORAES Estudo por grupos etários e distintos;
Nº óbitos (< 1ano);(1-4);(5-19);(20-49);(>=50) x 100 Nº total de óbitos (um cálculo para cada faixa)

52 CURVA DE NELSON MORAES

53 INDICADOR DE GUEDES E GUEDES
Multiplica-se os % de óbitos por cada faixa etária por um valor arbitrado, variável para cada faixa etária, somam-se os resultados compreende valores que vão de 40 pontos negativos a um máximo de 50 pontos positivos. % de < 1 ano X (-4) % de anos X (-2) % de anos X (-1) % de anos X (-3) % de 50 anos e mais X (+5)

54 Mortalidade por causas
Distribuição da mortalidade por grupo de causas : Causas perinatais (afecções originadas no período perinatal – prematuridade, a hipóxia intra-uterina, asfixia ao nascer e o traumatismo ocorrido durante o nascimento); causas externas (homicídios, suicídios, acidentes – categoria de mortes não- naturais); Mortalidade por causas evitáveis – doenças que raramente ou nunca deveriam evoluir para óbito, portanto, regiões com número excessivo de tais óbitos evitáveis poderiam estar oferecendo cuidados médicos de qualidade inferior.

55 Mortalidade por causas
Distribuição da mortalidade por grupo de causas : Coeficiente de letalidade – proporção de óbitos ocorridos entre os indivíduos afetados por um dado agravo à saúde. É uma forma de expressão da gravidade do processo. A diferença entre a letalidade e mortalidade está no denominador: óbitos entre os casos (letalidade) e óbitos na população (mortalidade).

56 Mortalidade por local Mortalidade por local – Neste caso vale a atenção para qual é o dado que está sendo utilizado: se é o “local da ocorrência” ou se é “local de residência”. Pode haver dois tipos de distorções: 1) importação de óbitos (inclusão de óbitos de pessoas não-residentes – regiões mais desenvolvidas); 2) exportação de óbitos (exclusão de óbitos de moradores que falecem fora do seu local de residência).

57 PRINCIPAIS FONTES DE DADOS SOBRE MORTALIDADE

58 PRINCIPAIS FONTES DE DADOS SOBRE MORTALIDADE
1) Estatísticas constantes de anuários, relatórios e outras publicações: · Internacionais: ONU, OMS, OPS, Unicef, Banco Mundial. · Nacionais: anuários do Ministério da Saúde e do IBGE. 2) Atestados de óbitos: nas Secretárias Estaduais de Saúde ou de Planejamento e nos Cartórios de Registros Civil (arquivos ou livros próprios para registro). 3) Registros e livros de autópsias: nos hospitais e Institutos de Medicina Legal.

59 PRINCIPAIS FONTES DE DADOS SOBRE MORTALIDADE
4) Prontuários e estatísticas hospitalares. 5) Registros especiais de doenças: especialmente tuberculose e câncer. 6) Inquéritos. 7) Recenseamentos demográficos. 8) Registros diversos: ex: repartições de polícia e departamentos de trânsito

60 MORBIDADE

61 A medida da morbidade é um dos temas centrais da epidemiologia;
Entre os indicadores de morbidade, destacamos a incidência e a prevalência.

62 MORBIDADE A primeira refere-se ao número de casos novos de uma dada doença, complicações ou agravos e reflete a dinâmica com que casos novos aparecem no grupo populacional, num determinado período de tempo. Já a prevalência refere-se a casos existentes, num determinado instante no tempo, independentemente de quando se iniciaram.

63 MEDIDAS DE MORBIDADE

64 MEDIDAS DE MORBIDADE É um termo genérico usado para designar o conjunto de casos de uma dada afecção ou a soma de agravos á saúde que atingem um grupo de indivíduos. Termo muito empregado em epidemiologia e estatística, mas pouco usual na clínica.

65 Morbidade Referida: percebida pelo indivíduo e relatada por ele
Morbidade Referida: percebida pelo indivíduo e relatada por ele. Está diretamente associada a percepção que o indivíduo tem sobre saúde e doença. Morbidade observada: diagnosticada por um examinador independente, em geral um profissional de saúde

66 1 – Freqüência 2 – Gravidade É preciso definir:
Localização espacial – ONDE ? Intervalo de tempo – QUANDO ? Abrangência – QUEM ? QUAIS ? As medidas de morbidade são de: 1 – Freqüência 2 – Gravidade

67 1-FREQÜÊNCIA

68 1 – Freqüência: Informam sobre a quantidade de casos existentes em períodos de tempo e em populações bem determinadas 1.1 - Incidência: “... Traduz a idéia de intensidade com que acontece a morbidade na população” É um dos fatores determinantes do nível de prevalência. Significa: a ocorrência de casos novos relacionados À unidade de intervalo de tempo.

69 INCIDÊNCIA Conceito Termo que traduz a idéia de intensidade com que acontece a morbidade em uma população (Rouquayrol, 1993). A incidência de uma doença refere-se ao número de casos novos em determinado período de tempo.

70 x constante 1 – Freqüência: Incidência
no. de casos novos em determinado período x constante = no. de pessoas expostas ao risco no mesmo período Por exemplo.... Entre 400 crianças pré-escolares, acompanhadas durante um ano, foram diagnosticados 2 casos de sarampo. 2 / 400 = 0,005 = 5 casos por crianças no ano Ana Luiza Lima Sousa - UFG 70

71 1 – Freqüência: 1.2 – Prevalência
Termo geral utilizado para caracterizar o número total de casos de uma doença numa população em um período de tempo definido. È a freqüência absoluta dos casos de doenças, refere-se ao volume, (estoque) com que as doenças subsistem na população.

72 Conceito PREVALÊNCIA Casos antigos somados aos casos novos
Termo geral utilizado para caracterizar o número total de casos de uma doença numa população em um período de tempo definido. Casos antigos somados aos casos novos

73 Cálculo da taxa de Prevalência

74 x constante 1 – Freqüência: Prevalência no. de casos existentes =
no. de pessoas na população x constante Por exemplo.... Entre 400 crianças submetidas a exame parasitológico de fezes, no início do ano, foram encontradas 40 com exame positivo para Ascaris 40 / 400 = 100 casos por pessoas Ana Luiza Lima Sousa - UFG 74

75 1 – Freqüência: CASOS NOVOS INCIDÊNCIA CURAS CASOS EXISTETNES PREVALÊNCIA ÓBITOS

76 1 – Freqüência: A prevalência depende da duração da doença e da incidência ! A prevalência e a incidência estão relacionadas à duração da doença. A melhoria no tratamento médico de uma afecção crônica, fazendo prolongar a vida mas sem curar a doença, aumenta o número de casos na população, elevando a prevalência. P = I x D Ana Luiza Lima Sousa - UFG 76

77 2-GRAVIDADE

78 Coeficiente de Letalidade:
2 - Gravidade 2.1 Letalidade: Avalia a gravidade máxima da doença É a proporção % de casos da doença que terminam em morte; Trata-se de um indicador especial de morbidade por situar-se na transição entre a morbidade e a mortalidade. Coeficiente de Letalidade: Número de óbitos devidos a determinada causa Número de pessoas que foram acometidas

79 COEFICIENTE DE LETALIDADE
2 - Gravidade COEFICIENTE DE LETALIDADE A razão entre o número de óbitos devidos a determinada doença e o total de pessoas que foram realmente acometidos pela doença. - Permite avaliar a gravidade de uma doença, considerando-se as variáveis idade, sexo, condições sócio-econômicas da região onde ocorre.

80 EPIDEMIOLOGIA EVENTO SENTINELA

81 EVENTO SENTINELA Evento sentinela
é a ocorrência de um fato não desejado e potencialmente evitável. Ele nos alerta para que adotemos estratégias de avaliação e medidas de controle. Por exemplo, a ocorrência de tétano neonatal é um problema sério, não desejado e evitável, se as rotinas de cuidados forem adequadas. Seu aparecimento configura-se como evento-sentinela, sinalizando problemas nos cuidados à gestante e ao recém-nato.

82 FÓRMULAS DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE MORTALIDADE

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91 REGISTROS ROTINEIROS DE ATENDIMENTO

92 REGISTROS ROTINEIROS DE ATENDIMENTO
Os principais registros rotineiros de dados sobre a saúde das pessoas utilizados para a elaboração de perfis de morbidade.

93 REGISTROS ROTINEIROS DE ATENDIMENTO
1- Prontuários e estatísticas de estabelecimentos de saúde Resultados de consultas, exames complementares e internações, fichas, formulários ou atestados, úteis para estudos de morbidade.

94 REGISTROS ROTINEIROS DE ATENDIMENTO
2- Notificações compulsórias de doença Sistema em que o médico, dentista, enfermeiro, fisioterapeuta, biomédico, um outro profissional de saúde ou qualquer pessoa pode e deve notificar às autoridades sanitárias sobre a existência de doenças que representam ameaça para a saúde pública. A lista de doenças notificáveis - composta por afecções transmissíveis;

95 REGISTROS ROTINEIROS DE ATENDIMENTO
4- arquivos de banco de sangue; 5- Arquivos de laboratórios de patologia clínica; 6- Registros da Previdência Social; 7- Arquivos médicos de empresas, sindicatos, escolas e creches; 8- Fichas de consultórios particulares; 9- Arquivos de alistamento militar; 10-Registros policiais;

96 Evolução da Sociedade e da maneira de utilizar a informação
A informação é um suporte básico para toda atividade humana. Na área da saúde a importância da informação é ainda maior do que em outras áreas: estima-se que 40% das nossas atividades consiste no processamento de informações. Todo nosso cotidiano é um processo permanente de uso da informação e ao longo do tempo temos evoluído na maneira de usar a informação para a tomada de decisão, incorporando tecnologias. Ana Luiza Lima Sousa - UFG 96

97 CLASSIFICAÇÃO DA MORBIDADE

98 CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS (CID)

99 CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS (CID)
1873 – Classificação de causas de morte de Bertillon – estatístico francês formulou uma classificação baseada nas até então existentes; O trabalho de Bertillon foi adotado por vários países e aceito praticamente por todo mundo. A Décima Revisão da Classificação Internacional de Doenças e de Problemas Relacionados a Saúde é a última de uma série que se iniciou em 1893 como a Classificação de Bertillon ou Lista Internacional de Causas de Morte.

100 CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS (CID)
ESTRUTURAS DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DAS DOENÇAS Não segue um eixo único, mas vários critérios: Por etiologia; Por localização; Por processo patológico

101 Consulte...


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