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Máquina CC.

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Apresentação em tema: "Máquina CC."— Transcrição da apresentação:

1 Máquina CC

2 Gerador CC Motor CC

3 A produção de tensão Sempre que houver um MOVIMENTO RELATIVO entre um campo magnético e um condutor, e o sentido do movimento for aquele em que o condutor CORTA as linhas de fluxo do campo magnético, uma FEM É INDUZIDA NO CONDUTOR. Aplicando a regra da MÃO DIREITA em um gerador básico de uma única espira, você verifica que 2 FEMs são induzidas na espira enquanto esta gira. São induzidas nos lados opostos das espiras e possuem amplitudes iguais. Seus sentidos são tais que estão em SÉRIE com relação ao terminal aberto da espira. Como resultado, temos que a amplitude da tensão no terminal da espira é DUAS VEZES a amplitude da tensão induzida em cada lado da espira.

4 A produção de uma onda senoidal
Considere apenas um lado da espira da figura ao lado: O condutor ao girar no campo magnético, passando pelas posições, a; b; c; d; terá em seus terminais uma tensão induzida (uma FEM). As regiões dadas por b e d são conhecidas como “zona neutra” ou “espaço interpolar” – quando nenhuma tensão é induzida A forma de onda desta tensão induzida nos terminais do condutor é dada pela figura ao lado:

5 A produção de uma onda unidirecional
Uma tensão SENOIDAL será induzida em uma espira que gira em um campo magnético. Com o objetivo de tornar essa tensão SENOIDAL em UNIDIRECIONAL, utiliza-se o COMUTADOR. O COMUTADOR providencia o necessário chaveamento para o processo da COMUTAÇÃO. O comutador consiste de segmentos de cobre, individualmente isolados entre si e do eixo, eletricamente conectados às bobinas do ENROLAMENTO DA ARMADURA.

6 A ação do COMUTADOR Como o comutador GIRA enquanto as ESCOVAS estão ESTACIONADAS, cada ESCOVA primeiro faz contato ao longo de uma metade do COMUTADOR e em seguida ao longo da outra metade. Isto significa que cada ESCOVA está inicialmente em contato com um terminal da espira, e, em seguida em contato com o outro terminal. As ESCOVAS são posicionadas em lados opostos do COMUTADOR para que passem da metade do comutador para outra no instante em que a espira alcance o ponto de sua rotação onde a tensão induzida reverta a polaridade. Escovas Segmentos do comutador A tensão varia de ZERO ao seu valor MÀXIMO, mas sempre possui a mesma polaridade.

7 A ação do COMUTADOR As escovas estão perpendiculares ao eixo dos pólos, de modo que a COMUTAÇÂO do condutor ocorre quando a bobina passa pela chamada ZONA NEUTRA ou ESPAÇO INTERPOLAR. COMUTAÇÃO

8 Tornando a forma de onda da saída mais “achatada”
Observe que agora as faces polares são CURVAS. O objetivo de se utilizar as faces curvas é que a forma de onda da saída se mantém no seu valor máximo por mais tempo.

9 Tornando a forma de onda da saída “mais contínua”
A corrente unidirecional da figura ao lado, que tem um valor zero duas vezes por ciclo, não é utilizável como alimentação CC comercial. A FEM de saída pode ser tornar “mais contínua” pelo uso de um grande número de bobinas e segmentos do comutador.

10 Caminhos paralelos 2 pólos → requer 2 escovas e produz 2 caminhos paralelos

11 Caminhos paralelos 4 pólos → requer 4 escovas e produz 4 caminhos paralelos

12 Equação da FEM gerada no Gerador CC
Considere um condutor girando a n rpm, num campo de p pólos, tendo um fluxo  por pólos. O fluxo total cortado pelo condutor em n revoluções é pn; conseqüentemente, o corte de fluxo por segundo, dando a tensão induzida e, é:

13 Equação da FEM gerada no Gerador CC
Se há um total de z condutores na armadura, conectados em a caminhos paralelos, então o número efetivo de condutores em série é z/a, que produzem a tensão total E no enrolamento da armadura. Conseqüentemente, para o enrolamento inteiro, dá a equação de tensão:

14 Equação da FEM gerada no Gerador CC
Para qualquer gerador, TODOS os fatores da equação anterior são fixos, exceto  e n. Portanto podemos reescrever a equação de forma simplificada: Em que:

15 Exercício 1 Quando um gerador é mantido em 1200rpm, a tensão gerada é de 120V. Qual será a tensão gerada se: a) O fluxo do campo diminuir de 10%, permanecendo constante a velocidade? b) A velocidade cair para 1000rpm permanecendo invariável o fluxo do campo?

16 ESTATOR ROTOR Construção da Máquina CC
A máquina CC é formada por 2 partes: ESTATOR ROTOR

17 ROTOR Construção da Máquina CC 1.Eixo da armadura 2.Núcleo da armadura
3.Enrolamentos da armadura – constituído de BOBINAS isoladas entre si e do núcleo da armadura, colocadas nas ranhuras e eletricamente ligadas ao ... 4.Comutador

18 ESTATOR Construção da Máquina CC
1.Enrolamentos de campo – constituído de umas poucas espiras de fio grosso para o campo série ou de muitas espiras de fio fino para o campo shunt. Estes enrolamentos providenciam a FMM (os Ampère-espiras) necessários para a criação do campo magnético no entreferro. 2.Pólos 3. Interpolo e enrolamentos de compensação 4.Escovas e anéis-suporte de escovas 5.Detalhes mecânicos (mancais, anéis suporte)

19 Construção da Máquina CC

20 Sobre os enrolamentos da armadura e de campo
Enrolamentos da armadura (localizados no ROTOR): Os terminais das bobinas da armadura podem ser ligados aos segmentos do comutador de dois modos diferentes: 1-Enrolamentos IMBRICADOS 2-Enrolamentos ONDULADOS

21 Sobre os enrolamentos da armadura e de campo
CURIOSIDADE.... Imbricado Ondulado

22 Sobre os enrolamentos da armadura e de campo
Enrolamentos da armadura (localizados no ROTOR): 1-Enrolamentos IMBRICADOS: O número de caminhos paralelos é SEMPRE IGUAL ao NÚMERO DE PÓLOS. 2-Enrolamentos ONDULADOS: O número de caminhos paralelos é SEMPRE 2.

23 Sobre os enrolamentos da armadura e de campo
Exercício 2: Calcule a tensão induzida no enrolamento da armadura de uma máquina de cc, 4 pólos, enrolamento imbricado, tendo 728 condutores ativos e girando a 1800rpm. O fluxo é de 30mWb. Exercício 3: Qual é a tensão induzida na armadura da máquina do Exercício 2, se o seu enrolamento é ondulado?

24 Sobre os enrolamentos da armadura e de campo
Exercício 4: Se a armadura do Exercício 2 é projeta para suportar uma corrente de linha máxima de 100A, qual é a máxima potência desenvolvida pela armadura? Exercício 5: Reenrolando a armadura do Exercício 2 na forma ondulada, a potência desenvolvida variaria?

25 Sobre os enrolamentos da armadura e de campo
Enrolamentos de campo (localizados no ESTATOR): Gerador shunt Gerador série Gerador composto As diferenças entre estes tipos surge da maneira pela qual é produzida a excitação do enrolamento de campo polar.

26 O propósito do gerador é produzir uma tensão CC por conversão de energia mecânica em energia elétrica, e uma porção desta tensão CC é empregada para excitar o enrolamento do campo magnético estacionário.

27 Gerador Shunt Circuito da Armadura
Quando a excitação é produzida por um enrolamento de campo conectado através de toda (ou quase toda) a tensão produzida entre as escovas da armadura, o gerador CC é chamado de gerador shunt. Circuito da Armadura Rotor (representado pelo que está no retângulo de linhas interrompidas): fonte de fem – Eg resistência do enrolamento da armadura – Rw resistência das escovas – Rb Estator enrolamento de compensação - Rc enrolamento dos interpolos - Ri

28 Circuito da Armadura (continuação)
Para simplificar, todas as resistências em série no circuito da armadura podem ser adicionadas e englobadas numa única resistência Ra, denominada resistência do circuito da armadura. Circuito Equivalente do Gerador Shunt O gerador shunt é composto de 3 circuitos em paralelo: circuito da armadura circuito de campo circuito da carga

29 Circuito Equivalente do Gerador Shunt
Como a fonte de fem e corrente é a armadura, temos que: Ia = If + Il Ia corrente de armadura If corrente de campo (Vf/Rf) Il corrente de carga (Vl/Rl) Como os 3 circuitos estão em paralelo, temos que: Va= Vf = Vl Va tensão de armadura; Va=Eg - IaRa Vf tensão de campo Vl tensão na carga

30 Exercício 6 Um gerador shunt, 250V, 150kW, possui uma resistência de campo de 50 e uma resistência de armadura de 0,05. Calcule: corrente a plena carga a corrente de campo a corrente da armadura a tensão gerada na situação de plena carga

31 Gerador Série Quando a excitação é produzida por um enrolamento de campo ligado em série com a armadura, de modo que o fluxo produzido é função da corrente da armadura e da carga, o gerador CC é chamado de gerador série. O campo série é excitado apenas quando a carga é ligada completando o circuito. Como o enrolamento deve suportar toda a corrente da armadura, é construído com poucas espiras de fio grosso.

32 Circuito Equivalente do Gerador Série
Note que a corrente no enrolamento do campo série Is é controlada por um resistor em paralelo Rd, que providencia um ajuste de excitação do campo série, da mesma maneira que o reostato num gerador shunt. As relações de corrente são: Ia = Il = Is + Id As relações de tensão são: Va= Vl + Is Rs Va tensão de armadura; Va=Eg - IaRa Vl tensão na carga Is Rs queda de tensão no campo série

33 Gerador Composto Quando a excitação de campo é produzida por uma combinação dos dois tipos de enrolamentos já apresentados (enrolamento de campo série e enrolamento de campo shunt), o gerador é chamado de gerador composto. A estrutura do campo estacionário é constituída de um enrolamento de campo shunt e um enrolamento de campo série disposto sobre o enrolamento do campo shunt – para fins de melhor dissipação de calor. Dois circuitos podem ser construídos, são eles: uma conexão shunt-longa e uma conexão shunt-curta.

34 Gerador Composto (Shunt-longa)
O campo shunt é ligado em paralelo com a combinação do circuito da armadura e do campo série bem como com o circuito de carga. As relações de corrente da ligação shunt-longa de um gerador composto CC são: Ia = If + Il Ia = Is +Id A corrente da armadura excita o campo série.

35 Gerador Composto (Shunt-curta)
O campo shunt é ligado em paralelo com o circuito da armadura, e o circuito do campo série em série com a carga. As relações de corrente da ligação shunt-curta de um gerador composto CC são: Ia = If + Il Il = Is +Id A corrente da carga excita o campo série.

36 Exercício 7 Um gerador composto ligação shunt-longa, 100kW, 500V, possui uma resistência de armadura de 0,03, resistência de campo shunt de 125, resistência do campo série de 0,01. A resistência de ajuste suporta 54A. Calcule: o valor da resistência de drenagem para a carga nominal. a tensão gerada a plena carga.

37 Gerador com excitação independente
Os geradores já apresentados (shunt, série e composto) são do tipo auto-excitados, pois a tensão CC e a corrente CC excitam o seu próprio campo. Quando o enrolamento de campo é ligado a uma fonte de tensão CC separada, que é independente da tensão da armadura do gerador, este é denominado gerador com excitação INDEPENDENTE. Exemplo de dois geradores com excitação independente: campo shunt, operação composta campo shunt

38 Característica de Tensão a Vazio dos Geradores CC
Os geradores CC com excitação independente são comumente usados em laboratório para investigar as características de carga e a vazio das máquinas CC. Um amperímetro é ligado no campo shunt para se verificar a corrente de campo If. Um voltímetro é ligado nos terminais da armadura para se verificar a tensão CC gerada Eg. Se a corrente de campo If for nula e se o gerador é movido a uma velocidade constante, podemos supor que Eg é nula. Será?

39 Característica de Tensão a Vazio dos Geradores CC
NÃO!!!!! Mesmo quando a corrente de campo é nula, o fluxo no entreferro não é zero. Um pequena tensão é medida nos terminais da armadura pelo voltímetro. Esta tensão é indicada no ponto “a” da curva. A tensão em “a” é devida a RETENTIVIDADE dos campos polares e é proporcional a quantidade de magnetismo residual que permaneceu no ferro da máquina quando o gerador foi desligado.

40 Característica de Tensão-Carga de um gerador shunt
Em geral, a característica externa tensão-carga diminui com a aplicação da carga apenas numa pequena extensão até o seu valor de carga (corrente) nominal. O gerador shunt é considerado como possuindo uma tensão de saída bastante constante com a aplicação da carga.

41 ATENÇÃO Esta causa na queda de tensão NÃO OCORRE num gerador com EXCITAÇÃO INDEPENDENTE, e por essa razão, o mesmo gerador com excitação independente tem sempre melhor regulação.

42 Efeito da velocidade nas características a vazio e sob carga de um gerador shunt

43 Depois de analisar a situação eu conclui que
a operação da máquina XYZ deve ser Por que sendo assim Ass: Eng Valendo 0,5 para a próxima prova !

44 ATENÇÃO Se a velocidade da máquina primária DECRESCE, tende-se a melhorar a regulação de tensão do gerador shunt. Se, além disto, devido à queda na velocidade e à redução da tensão terminal, nós restaurarmos a tensão no seu valor original, pelo incremento da corrente de campo, a regulação de tensão é melhorada ainda mais, como resultado do acréscimo de saturação do campo.

45 Regulação de tensão de um gerador
A regulação de tensão é usada para indicar o grau de variação na tensão da armadura produzida pela aplicação da carga. Se há pouca variação, desde a vazio até a plena carga, diz-se que o gerador possui boa regulação. Se a tensão varia apreciavelmente com a carga, é considerado como tendo pobre regulação. Regulação de tensão é definida como a variação na tensão desde a vazio até a plena carga, expressa como: Em que: RV = regulação de tensão Vsc = tensão sem carga Vpc = tensão a plena carga

46 Regulação de tensão de um gerador
Exercício 8: A tensão sem carga de um gerador shunt é 135V, e sua tensão a plena carga é 125V. Calcule a regulação de tensão. Exercício 9: A regulação percentual de tensão de um gerador shunt de 250V é 10,5%. Calcule a tensão do gerador sem carga.

47 Um gerador IDEAL manteria a mesma tensão desde a vazio até a plena carga e, já que a variação de tensão é ZERO, nós teríamos uma regulação de tensão percentual NULA. O gerador com a menor ou mínima variação de tensão terminal tem mais baixa regulação percentual e está mais próximo do gerador IDEAL como fonte de fem constante, apesar da carga.

48 Eficiência de uma máquina CC
A Eficiência é a razão entre a potência útil na saída e a potência total na entrada, expressa como:

49 Eficiência de uma máquina CC
Exercício 10: Um gerador em derivação (shunt) tem uma resistência no circuito da armadura de 0,4 , uma resistência no circuito de campo de 60 e uma tensão terminal de 120V quando está fornecendo uma corrente de carga de 30A. Calcule: a)A corrente de campo b)A corrente na armadura c)As perdas no cobre d)Se as perdas rotacionais forem de 350W, qual a eficiência?

50 Reação da Armadura É uma distorção do fluxo magnético no entreferro da máquina devido ao campo magnético gerado pela corrente que circula nos enrolamentos da armadura. Esta distorção do fluxo causa problemas operacionais da máquina. O que fazer para evitar: enrolamentos de interpolo e de compensação.

51 Motor CC

52 Fonte:

53 Princípio do motor A função de um gerador é de gerar uma tensão quando os condutores se deslocam através de um campo, enquanto que um motor serve para produzir um esforço para a rotação (torque) para produzir rotação mecânica.

54 Princípio do motor Usa-se a REGRA DA MÃO ESQUERDA para determinar o sentido de rotação dos condutores da armadura.

55 Princípio do motor Aplica-se uma corrente em uma bobina (de 1 espira) de tal forma que a corrente circule no sentido apresentado da figura abaixo. Com a regra da mão esquerda você poderá observar que o condutor da esquerda tende a se deslocar para cima com uma força F1, enquanto que o condutor da direita para baixo com uma força F2. As DUAS forças agem de modo a produzir um TORQUE que faz a bobina girar no sentido horário. Obs: As forças F1 e F2 são iguais em magnitude, pois os condutores estão colocados num campo magnético de mesma intensidade e conduzem a mesma corrente. N S . x F1 F2

56 Equação fundamental do TORQUE
O TORQUE produzido por um motor é proporcional à intensidade do campo magnético e à corrente de armadura. Em que: T = torque, N. m k = dados da máquina  = fluxo magnético por pólo, Wb Ia = corrente da armadura, A

57 Força Contra-Eletromotriz (fcem)
A força contra-eletromotriz também é conhecida como “a tensão gerada no motor” Como os condutores estão de movimentando em um acampo magnético, haverá tensão induzida nos condutores. Sentido da fcem, que se opõe a tensão aplicada.

58 Força Contra-Eletromotriz (fcem)
O circuito do motor: Ia Va = Ec + Ia Ra [V] Va Ia Ec Ra fcem Torque carga mecânica Se ainda, a queda de tensão nas escovas forem consideradas: Va = (Ec + Vescovas) + Ia Ra [V]

59 Força Contra-Eletromotriz (fcem)
Dois fatores limitantes da corrente de armadura: resistência da armadura fcem

60 Força Contra-Eletromotriz (fcem)
A força contra-eletromotriz também pode ser expressa como:

61 Exercício 11: Um motor CC tem uma resistência no circuito da armadura de 0,25  e uma queda de tensão nas escovas de 3V, recebe uma tensão aplica de 120V através dos terminais da armadura. Calcule a corrente da armadura quando: a)A velocidade produz uma fcem de 110V para uma dada carga

62 b)Ocorre uma queda na velocidade (devido a um aumento de carga mecânica) e a fcem tem o valor de 105V

63 Analisando os resultados
Você observou que: Para uma pequena variação de 4,53% na Ec, resultou em um aumento de 71,5% de Ia. Verificando pelas equações: n Ec (redução da ação geradora do motor) Ec Ia Ia T

64 Equação fundamental da velocidade do motor CC
Você já sabe que Ec é dada por: Mas a fcem do motor incluindo a queda de tensão nas escovas é dada por: Igualando as duas equações, temos que:

65 Equação fundamental da velocidade do motor CC
Se o fluxo polar for enfraquecido consideravelmente o motor tende a disparar!

66 Equação fundamental da velocidade do motor CC
Verificando pelas equações: (pelo decréscimo da corrente de campo) Ec Ec Ia Ia T O pequeno decréscimo no fluxo é mais do que contrabalançado por um grande incremento na corrente da armadura (veja exercício 12).

67 Equação fundamental da velocidade do motor CC
A velocidade é dada pelo número de rotações do eixo com relação ao tempo e é expressa em unidades de rotações por minuto (rpm). Uma redução no fluxo do campo do motor provoca um acréscimo na sua velocidade. Ou, ao contrário, um aumento no fluxo do campo provoca uma diminuição na velocidade do motor. Pelo fato de a velocidade do motor variar com a excitação do campo, costuma-se empregar uma forma conveniente de se controlar a velocidade variando o fluxo do campo através do ajuste da resistência no circuito do campo.

68 Regulação de Velocidade
Se um motor puder manter uma velocidade praticamente constante para diferentes cargas, diz-se que o motor apresenta BOA REGULAÇÃO DE VELOCIDADE. A regulação de velocidade é geralmente expressa na forma de percentagem da seguinte forma:

69 Modelo do motor SHUNT (ou derivação)
Vt IL Ia If Rf Ra Ec Tensão contínua aplicada nas escovas!

70 Exercícios

71 Exercício 12: Um motor em derivação de 220V tem uma resistência de armadura de 0,2. Para uma dada carga aplicada ao motor, a corrente na armadura é de 25A. Qual o efeito imediato sobre o TORQUE produzido pelo motor se o fluxo do campo for reduzido de 2%? Exercício 13: A velocidade sem carga de um motor shunt CC é de 1200 rpm. Quando se aplica ao motor a sua carga especificada, a velocidade cai para 1140 rpm. Qual a regulação do motor?

72 Exercício 14: Um motor-shunt CC, 120V, possuindo uma resistência do circuito da armadura de 0,2 e uma resistência do circuito de campo de 60, absorve da rede uma corrente de linha de 40A a plena carga. A queda de tensão nas escovas na situação nominal é de 3V, a velocidade a plena carga é de 1800 rpm. Calcule: a)A velocidade numa situação de meia carga b)A velocidade numa sobrecarga de 125%

73 Exercício 15: O motor CC do exercício 14 é carregado com uma corrente de linha de 66A, mas a fim de produzir o torque necessário, o fluxo polar é aumentado em 12% pela redução da resistência do circuito de campo para 50. Calcule a velocidade do motor.

74 Modelos dos motores Motor shunt Motor série Vt IL Ia If Rf Ra Ec IL Vt
Ia =IL Motor série

75 Modelos dos motores Motor composto If Rf IL Vt Ia Ra Ec Ia =IL

76 Qual é o efeito de um aumento de carga sobre o torque dos motores CC ?
Característica torque-carga dos motores CC A equação do TORQUE, T= k  Ia, proporciona um meio de avaliar como o torque de cada tipo de motor variará com a aplicação da carga (ou seja, com a corrente de armadura) Qual é o efeito de um aumento de carga sobre o torque dos motores CC ?

77 Característica torque-carga dos motores CC
Motor shunt A corrente de campo é praticamente constante para um dado valor de resistência de campo, e conseqüentemente o fluxo é constante. À medida que a carga mecânica é aumentada, o motor tem a sua velocidade diminuída um pouco, causando uma diminuição na Ec (fcem) e um aumento na corrente de armadura (veja exercício 11). Na equação básica do torque, o fluxo é constante, e se a corrente da armadura aumenta diretamente com a aplicação da carga mecânica, a equação do torque para o motor shunt pode ser expressa por uma relação linear T=k’ Ia, em que k’=k.

78 Característica torque-carga dos motores CC
Motor série A corrente da armadura e a corrente do campo série são as mesmas, e o fluxo produzido pelo campo série , é em todo instante proporcional a corrente de armadura:  ≈ Ia A equação básica do torque para a operação do motor série torna-se:

79 Característica torque-carga dos motores CC
Ia Torque shunt série Observa-se que o torque do motor série para cargas leves (baixos valores de Ia) é menor do que o do motor shunt, porque desenvolve menos fluxo. Para uma mesma corrente na armadura a plena carga, contudo o seu torque é maior, como pode ser visto no gráfico ao lado.

80 Característica torque-carga dos motores CC
Motores Compostos Quando os enrolamentos de campo série e shunt combinados são instalados nos pólos da máquina CC, o efeito do campo série poderá ser: Composto cumulativo Composto diferencial A corrente no circuito de campo-shunt e o fluxo polar f são constantes A corrente no campo-série é uma função da corrente de carga solicitada pela armadura.

81 Característica torque-carga dos motores CC
Motores Compostos A equação do torque para a operação do motor composto cumulativo é: T=k (f + s) Ia A equação do torque para a operação do motor composto diferencial é: T=k (f - s) Ia

82 Característica torque-carga dos motores CC
O motor composto cumulativo produz uma curva de torque que é sempre mais elevada que a do motor-shunt para a mesma corrente de armadura. No motor composto diferencial, qualquer valor da corrente da armadura produzirá uma fmm do campo série que reduzirá o fluxo total do entreferro e, conseqüentemente o torque. série composto cumulativo shunt Torque composto diferencial Ia

83 Característica velocidade-carga dos motores CC
A equação da VELOCIDADE, proporciona um meio de avaliar como a velocidade de cada tipo de motor variará com a aplicação da carga (ou seja, com a corrente de armadura) Qual é o efeito de um aumento de carga sobre a velocidade dos motores CC ?

84 Característica velocidade-carga dos motores CC
Motor shunt: a velocidade é considerada praticamente constante desde a vazio até a plena carga. Motor série: para uma pequena corrente de armadura e pequeno fluxo polar, a velocidade é excessivamente elevada. Para um aumento de carga a velocidade cai rapidamente.

85 Característica velocidade-carga dos motores CC
Ia Velocidade shunt série composto cumulativo composto diferencial

86 Exercício 16: Um motor composto de 10HP, 230V, 1250rpm, tem uma resistência de armadura de 0,25, um enrolamento combinado de compensação e interpolos com resistência de 0,25 e uma queda de tensão nas escovas de 5V. A resistência do campo série é 0,15 e a resistência do campo shunt é 230. Quando ligado como motor shunt, a corrente de linha na situação nominal é 55A e a corrente de linha a vazio é 4A. A velocidade sem carga é de 1810rpm. Calcule: a)A velocidade para carga nominal b)Potência interna em W e HP Lembrando que:

87 Exercício 17: O motor do exercício 16 é religado como motor composto cumulativo longo. Para a carga nominal (55A), o enrolamento composto aumenta o fluxo polar em 25%. Calcule: a)A velocidade sem carga (4A corrente de linha) b)A velocidade a plena carga (55A corrente de linha) c)A potência interna em HP do motor composto baseado no acréscimo de fluxo citado acima d)Explique a diferença entre a potência interna e a potência nominal

88 Exercício 18: Um motor em derivação de 10HP com uma resistência de armadura de 0,5 está ligado diretamente a uma linha de alimentação de 220V. Calcule a corrente na armadura no instante em que a máquina foi ligada. Despreze a corrente de campo Se a corrente da armadura com carga máxima for de 40 A e se desejarmos limitar a corrente de partida a 150% do valor nominal, qual será a resistência de partida que deve ser colocada em série com a armadura?

89 Bibliografia I.L. Kosow; Máquinas Elétricas e Transformadores, Sexta Edição Editora Globo S.A., 1972. M. Gussow; Eletricidade Básica, Schaum McGraw-Hill, 1985. P.C.Sen; Principles of Electric Machines and Power Electronics, Second Edition, 1996. H. Mileaf; Eletricidade 6, Martins Fontes, 1985.


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