PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Apresentação em tema: "PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO"— Transcrição da apresentação:

1 PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Unidade IV Vygotsky Prof. MS Neiva de Oliveira Moro

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3 Vygotsky concepção sócio histórica
A formação social da mente Abordagem histórico- cultural: estuda as raízes sócio históricas do psiquismo para compreender como se desenvolvem característica tipicamente humanas. Três pilares: As funções psicológicas tem suporte biológico/ cerebral O funcionamento psicológico fundamenta-se nas relações sociais entre o indivíduo e o mundo exterior. A relação homem / mundo é mediada por sistemas simbólicos.

4 O processo de internalização
O processo pelo qual Vygotsky explica a apropriação ativa da cultura é o processo de internalização. Processos psicológicos superiores : atenção voluntária, pensamento abstrato, ações conscientes e controladas. Processos psicológicos elementares: reflexos, reações automáticas, associações estímulo-resposta. As funções psicológicas superiores emergem a partir da interação da criança com membros mais experientes da cultura.

5 Internalização Processos orgânicos predominam no inicio da vida ao longo da vida são as interações socioculturais que interferem mais. Uma operação que inicialmente representa uma atividade externa é reconstruída e começa a ocorrer internamente. Um processo interpessoal é transformado num processo intrapessoal. Toma a direção de “fora para dentro”, mas não é cópia! É um processo em cujo seio se desenvolve um plano interno de consciência!

6 A linguagem e seu papel O caminho do objeto até o aprendiz e deste até o objeto passa através de outra pessoa, pela mediação do outro, a criança desde cedo se apropria dos significados socialmente construídos na cultura.

7 Semiótica: teoria dos Signos
Para Peirce os signos são classificados de acordo com a maneira pela qual funcionam: Símbolos: letras, palavras, figuras, objetos – são convenções consagradas pelo uso em determinadas culturas. Não existe similaridade com seu objeto. Icone: representa o que representa – imagens Indices: são indicativos, representam algo que não está presente. Ex: pegadas na lama

8 Signos São coisas representativas de outras coisas que nos chega, via percepção e que passamos a conhecer e reconhecer através da memória e raciocínios associativos.

9 A linguagem O signo não é uno nem fixo. Os significados mudam de acordo com as circunstâncias a situação da ocorrência da semiose. Ex: balança ( justiça, droga, profissão químico) O papel da linguagem sob a perspectiva de Vygotsky Ver p. 93 livro didático A linguagem traz em si o saber, os valores, as normas de conduta, as experiências organizadas pelos antepassados e participa do processo de formação do psiquismo desde o nascimento.

10 Linguagem Quando a criança, pela intervenção de pessoas, toma para si significados socialmente construídos, junto com eles incorpora e desenvolve uma qualidade de percepção, de memória e atenção, de raciocínio e abstração, dentre outras capacidades presentes no mundo moderno!

11 A Zona de Desenvolvimento Proximal Importância da mediação
É a distância entre o nível de desenvolvimento real (solução independente dos problemas) e o nível de desenvolvimento potencial ( solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes).

12 Vygotsky O aprendizado desperta processos de desenvolvimento que aos poucos, vão tornar-se parte das funções psicológicas consolidadas no indivíduo. Assim: a aprendizagem acelera o desenvolvimento! As instruções dadas pelos professores, as demonstrações, a assistência oferecida aos alunos na resolução de problemas fazem o bom ensino que acelera o desenvolvimento do aluno!

13 A formação de conceitos
Conceito: formulação de uma idéia por meio de palavras. É um processo gradativo É um processo mediado pelos sistemas simbólicos desenvolvidos pelo grupo cultural a que a criança pertence. È um processo diretamente ligado com a linguagem e a interação social. É um processo que supõe inter-relações entre conceitos novos e conceitos formados anteriormente

14 Formação de conceitos

15 Formação de conceitos Dá-se através da palavra, contudo, por causa das diferenças culturais e pessoais uma mesma palavra pode expressar idéias ou conceitos diferentes. Quando uma palavra nova é aprendida pela criança, tem-se um ato de generalização primitivo; mas na medida em que há o desenvolvimento intelectual, a criança vai se tornando capaz de fazer generalizações cada vez mais elaboradas.

16 Fases da formação de conceitos
1. Fase dos conjuntos sincréticos: O sujeito utiliza uma palavra para designar objetos desiguais, sem que haja nexo, baseando-se em sua próprias impressões. 2. Fase do pensamento por complexos: Os objetos associam-se na mente do sujeito pelas relações que de fato existem entre esses objetos. As ligações são concretas Ex: conceito de cultura xvisita no museu.

17 Formação de conceitos 3 A fase dos conceitos propriamente ditos.
Nos conceitos os elementos são agrupados de acordo com um atributo, não basta unir os elementos, será preciso abstraí-los, examiná-los do geral para o particular e do particular para o geral. Requer análise e síntese. Ex: conceito de cão

18 O papel da escolarização
Conceitos espontâneos/ cotidianos: Originam-se da experiência pessoal, prática , diária. Conceitos científicos originam-se da interferência da escola, induzidos pela ação pedagógica. Para Vygotsky, o aprendizado de conceitos científicos na escola é uma força poderosa no desenvolvimento infantil, que determina o destino do desenvolvimento mental do aluno.

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20 A vida na escola

21 Como propõe Vygotsky, a linguagem é uma ferramenta que se constrói nos processos intersubjetivos para depois se tornar uma ferramenta intra-subjetiva, uma ferramenta do pensamento. É dessa forma que o autor propõe como unidade dos processos da linguagem e do pensamento o significado das palavras. No trabalho com o significado, no diálogo com a linguagem geográfica, na introdução de conceitos científicos e na busca de sua apropriação pelo aluno, está a possibilidade do processo de generalização, que é fundamental para o pensamento conceitual.