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Evolução histórica do tratamento dado aos doentes mentais

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Apresentação em tema: "Evolução histórica do tratamento dado aos doentes mentais"— Transcrição da apresentação:

1 Evolução histórica do tratamento dado aos doentes mentais
É muito importante conhecer a história para compreendermos melhor o sistema atual. Para avaliarmos o que evoluiu, os impasses, os desafios e o que não evoluiu, o que é simplesmente uma repetição. Os seres humanos sempre se preocuparam com qualquer comportamento diferente daquele geralmente encontrado em seu meio. Ás vezes a origem dessa preocupação é a compaixão; em outras ocasiões é o medo.

2 Ao mesmo tempo os rótulos aplicados a essas pessoas têm variado através dos tempos e incluem termos tais como: pecador, lunático, insano, doido, louco, doente mental, com um parafuso a menos, etc. Isso aparece também nas músicas: “tão feliz estou, preciso me casar, senão eu vou para jacarepaqua” (referencia a colônia Juliano Moreira década de 60 /70) Balada do louco de Rita Lee década 70/80 => “dizem que sou louco, por pensar assim, se sou muito louco, por eu ser feliz, mas louco é quem me diz e não é feliz”.

3 Maluco beleza de Raul seixas => “controlando a minha maluquez, misturada com uma lucidez vou ficar com certeza maluco beleza”. E assim os tratamentos as essas pessoas foram fortemente influenciados pelas crenças prevalentes acerca da causa e da natureza dos transtornos do comportamento.

4 Os fatores que influenciaram essa evolução são múltiplos e complexos, mas incluem variáveis Taís como: Densidade populacional, disponibilidade de recursos, crenças religiosas e práticas sociais, bem como o grupo predominante de conhecimentos acerca do comportamento humano.

5 Perspectiva histórica
Pré história: O tratamento aos doentes mentais consistia de ritos tribais com objetivo de alterar o comportamento. Se essas medidas falhassem, provavelmente o individuo era abandonado à própria sorte para morrer de inanição ou por ataques de feras. Atualmente encontramos um grande número de doentes mentais deixados na rua e em favelas. => paralelo ligeiramente mais sofisticado das medidas usadas pelos povos primitivos.

6 Era Grega A época de ouro da Grécia foi notável por sua consideração humana pelos doentes. Os gregos usavam como hospitais os templos, que ofereciam ar livre em abundância, água pura e luz solar, cavalgadas, caminhadas e ouvir som e uma cascata eram os métodos recomendados para melhorar o humor. Apesar desse modo de agir, em alguns casos o tratamento era rígido, mesmo no melhor dos templos, a inanição correntes e flagelos eram defendidos. Acreditava-se que após os flagelos a memória seria refrescada

7 Hoje temos dificuldade com algumas igrejas que orientam os pacientes a não tomarem a medicação por que deus vai curá-los. E quando os pacientes têm crises os lideres religiosos acreditam que estão expulsando os demônios.

8 Idade Média O tratamento dado aos doentes mentais foi deixado a cargo dos religiosos. Os doentes eram flagelados, acorrentados, escorraçados e deixados sem alimentos, na crença de que os demônios que os possuíam poderiam dessa maneira ser expulsos. Era aplicados tratamento desumano e brutais para afastar o “ espírito maligno”. Usavam a técnica do exorcismo.

9 Século XVI A igreja e os mosteiros desistiram do atendimento ao doente mental, esse foi gradualmente assumido pela casa de caridade ou asilo. As pessoas eram trancadas em celas. Os guardas recebiam permissão para mostrar os pacientes mais perturbados ao público. Os curiosos pagavam para ver a representação. Atualmente observamos essa curiosidade mesclada com medo.

10 Século XVII A superstição acerca da doença mental sofre uma mudança terrível nesse século. A doença mental era atribuída a uma batalha incessante entre Deus e Satã pela posse da alma humana. A busca e a execução das bruxas e mágicos tornaram-se um dever religioso. A sociedade preocupava-se pela própria segurança e não pelo bem estar dos doentes. Os processos terapêuticos eram purgativos – sangria, camisa de força e chicote.

11 Século XVIIl Em 1792, Philipe Pinel, médico francês, recebeu permissão para libertar os prisioneiros de dois dos maiores hospitais da França, alguns viviam acorrentados há mais de 20 anos. Ele provou que estava errado o tratamento que vinha sendo aplicado aos doentes. Pinel rompe a cadeia dos alienados, situa o problema da doença mental dentro de um quadro das Ciências Médicas => nascimento da Psiquiatria. Esquirol, aluno de Pinel deu continuidade ao seu tratamento humano, fundando 20 asilos e foi o primeiro professor regular de psiquiatria. Acreditava que as fases da lua influenciavam o comportamento.

12 Século XIX Construção do primeiro hospital psiquiátrico.
Os hospitais ofereciam ambiente seguro e caseiro. Muitos se sentiam mais confortáveis ali do que em suas próprias casas. Surgiu então a “síndrome de institucionalização”. Os doentes adaptavam-se ao meio e aos papéis dentro do hospital a ponto de não aceitar e resistir à alta. Tornou-se o tratamento ineficiente, caro e desumano.

13 Século XX Em 1908 foi colocada ênfase sobre a prevenção e a intervenção na doença mental. Em 1939 as teorias de Freud chamavam a atenção de todos para o tema do comportamento humano. Em 1946 ( EUA e Canadá) aprovam a lei nacional para a saúde mental. Através dessa lei os governos expressavam sua crença na necessidade de atingir-se um conhecimento maior em relação à causa. Prevenção e tratamento da doença mental, bem como na importância de funcionários treinados de forma mais profissional para melhorar o atendimento e tratamento as doentes mentais. Em 1963 lei que regulamenta os centros comunitários para a saúde mental e contratação de pessoal para os centros comunitários. Inicio da desinstitucionalização => prática de se dar alta a certos pacientes com doença mental internados há longo tempo, encaminhando-os para o programa de tratamento baseado na comunidade.

14 Em 1970 ocorre o processo de reforma psiquiátrica no Brasil.
Desde 1992 existem 08 leis estaduais em vigor, todas inspiradas no projeto de lei federal de autoria do Deputado Paulo Delgado. Em todas está prevista a substituição progressiva da assistência no hospital psiquiátrico por outros dispositivos ou serviços. Em 18 janeiro de 1995 o governador Eduardo Azeredo sancionou a lei em Minas Gerais, que dispõe sobre a promoção da saúde e da reintegração social do portador de sofrimento mental. Determina a implantação de ações e serviços de saúde mental substitutivo aos hospitais psiquiátricos e a extinção progressiva destes: regulamenta as internações, especialmente a involuntária, e dá outras providências.


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