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Sentido da colonização na América

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Apresentação em tema: "Sentido da colonização na América"— Transcrição da apresentação:

1 Sentido da colonização na América
Colonização portuguesa, inglesa, francesa e holandesa

2 A colonização portuguesa:
Somente alguns anos após a chegada de Cabral à América do Sul é que Portugal passou a dar prioridade aos seus domínios americanos. Antes disso, o comércio de especiarias orientais propiciava lucros extraordinários, e o território brasileiro não parecia oferecer, a princípio, os tão cobiçados metais preciosos que os espanhóis haviam achados em suas colônias. Assim sendo, a ocupação efetiva e a colonização das terras americanas pelos portugueses foi um processo bem mais lento que o da porção espanhola do Novo Mundo.

3 Brasil pré-colonial (1500 – 1530)
Portanto, até 1530, a principal atividade econômica estabelecida pelos portugueses na América foi a exploração do pau-brasil nas áreas litorâneas. Em troca de ferramentas de metal e outros utensílios e adereços, os índios cortavam e abasteciam os navios portugueses com o produto, que seria comercializado na Europa.

4 Escambo Comércio de troca.
Para os europeus os índios eram ingênuos ao trocar riquezas apreciadas na Europa por coisas consideradas, pelos europeus, de menor importância. Exemplo: pau-brasil por adereços como muçangas.

5 A colonização portuguesa:
Contudo, as ameaças de ocupação estrangeira do litoral que mais tarde viria a ser boa parte da costa brasileira e o declínio do comércio com as Índias alteraram esse estado de coisas. Em 1530, aqui desembarcou Martim Afonso de Sousa com o objetivo de explorar, defender e, principalmente, colonizar as terras da América Portuguesa.

6 A colonização portuguesa:
No mesmo ano de sua chegada, Martim Afonso de Sousa fundou a vila de São Vicente, a primeira povoação da colonização portuguesa na América. Ali, os portugueses introduziram a cultura da cana-de-açúcar, visando à produção de uma gênero de alto valor comercial na Europa. Os portugueses tinham vasta experiência quanto às técnicas de cultivo da cana-de-açúcar, por causa das ilhas atlânticas de Madeira e Açores. Assim, ao mesmo tempo que garantiam a posse sobre seu território no novo continente, os portugueses transformavam-no, aos poucos, em um produtor de bens para participar da economia mercantilista.

7 A colonização inglesa:
Os ingleses começaram a ocupar a América do Norte a partir de 1584, sob o reinado da rainha Elizabeth I. Nesse ano, Walter Raleigh fundava a colônia da Virgínia,q eu teria, inicialmente, pouquíssimo sucesso, devido aos inúmeros ataques dos povos nativos aos invasores. O principal produto dessa colônia era, então, o tabaco.

8 A colonização inglesa:
A partir do século XVII, a colonização inglesa da América do Norte ganharia novo impulso, com a fundação das companhias de comércio britânicas (Companhia de Londres e Companhia de Plymouth, por exemplo), que favoreceram a constituição de novas colônias em terras americanas. Nessa época, muito dos colonos eram, então, puritanos que fugiam da Inglaterra graças à severa perseguição religiosa e buscavam uma vida mais segura e promissora no continente americano. Além disso, havia um grande contingente de pessoas empobrecidas em razão das profundas transformações econômicas decorrentes do declínio do sistema feudal.

9 A colonização inglesa:
Na Inglaterra, por exemplo, as vastas porções de “terras comuns”, que haviam sido cultivadas pelos camponeses durante a Idade Média, tornaram-se terras particulares, cercadas e destinadas, sobretudo à criação de ovelhas para a produção de lã. A população rural, destituída de seu meio de subsistência, migrou para as áreas urbanas, que se tornaram superpopulosas. As cidades não ofereciam empregos e abrigo para a essa nova população que, marginalizada, acabou emigrando para a América, originando as 13 primeiras colônias anglo-saxônicas.

10 A colonização inglesa:
Dirigiram-se especialmente para o norte da América do Norte (Nova Inglaterra) e também para o centro da costa atlântica da América do Norte, onde o clima era muito semelhante ao da Inglaterra. Alguns historiadores consideram que a fundação dessas colônias caracterizaram um espécie de colonização de povoamento, enquanto a colonização espanhola e portuguesa seriam uma colonização de exploração

11 Colônias de exploração e colônias de povoamento:
Tanto na América ibérica como na América inglesa houve iniciativas relacionadas à formação de núcleos de povoamento, como fundações de vilarejos em torno de fortes militares, de regiões portuárias, de zonas de plantio e próximo de florestas. Por outro lado, tanto sob domínio inglês como sob domínio ibérico, foram comuns as atividades agrárias destinadas ao mercado externo, utilizando mão-de-obra escrava, bem como a produção econômica voltada para o consumo da população colonial. O que marcou a diferença entre o domínio colonial ibérico do inglês na América foi, de certa forma, a interferência das Coroas metropolitanas no processo de colonização. Tanto a Coroa espanhola como a portuguesa não tardaram em implantar estruturas administrativas e militares em seus territórios na América, imprimindo, assim, uma rotina e intensidade de exploração econômica a estas terras e a sua população nativa, dando mostras de que se manteriam presentes em solo americano pelo tempo que fosse necessário. E ao passar dos anos, a ideia de permanência foi se reafirmando diante das novas possibilidades de exploração que se apresentavam.

12 Colônias de exploração e colônias de povoamento:
Situação diferente aconteceu com a América inglesa. Ao longo do século XVII, as conturbações políticas internas à Inglaterra afastaram a Coroa britânica de uma fiscalização colonial intensiva, o que possibilitou aos emigrados para o Novo Mundo viverem uma liberdade política, religiosa e econômica que não ocorria nos domínios da Espanha e de Portugal. Muitos colonos puderam desenvolver atividades de exploração dos recursos naturais e de produção de manufaturas, sem o controle tributário da administração metropolitana. Além disso, puderam exercer a liberdade religiosa, marcadamente protestante, aspecto que não se compara à imposição do catolicismo na América ibérica. Portanto, as denominações colônias de povoamento e colônias de exploração, para o caso da América como um todo, podem ser simplificadoras demais, pois não revelam as inúmeras peculiaridades presentes no desenvolvimento colonial do continente.

13 Colônias inglesas do norte e do sul
Em diversas áreas que atualmente corresponde aos EUA, a atividade agropastoril realizou-se em pequenas propriedades, nas quais trabalhava mão-de-obra livre, assalariada, que visava à subsistência ou à produção para mercado interno. Nesse sistema de colonização de “povoamento”, toda a região norte e central das colônias britânicas, em pouco tempo, apresentou desenvolvimento comercial e manufatureiro considerável. Nas colônias inglesas do sul, entretanto, predominou o modo de colonização de exploração, estabelecendo-se um sistema de plantação em vastas áreas denominado plantation, no qual uma aristocracia branca explorava o trabalho dos escravos africanos. Tabaco, algodão e anil eram cultivados e exportados para a Europa. Comparativamente, a administração inglesa era menos rígida e controladora do que a ibérica sob seus domínios.

14 A colonização francesa e holandesa:
Os franceses e holandeses, desejosos de usufruir do vantajoso comércio colonial, criaram, no século XVII, companhias de comércio, cujo objetivo era estimular a ocupação de terras americanas. Isso de deu, principalmente, no governo de Luís XIV e de Colbert. Os franceses ocuparam a região que hoje corresponde ao nordeste do território canadense, fundando, em 1608, a cidade de Quebec. A principal atividade dos colonos era, então, a caça de animais de pele e a agricultura de subsistência. Posteriormente, os franceses ocuparam a foz do rio Mississipi, fundando ali a colônia da Louisiana.

15 A colonização francesa e holandesa:
Os holandeses, por sua vez, por intermédio da atuação da Companhia de Comércio das Índias Orientais e da Companhia de Comércio das Índias Ocidentais, conseguiram monopolizar grande parte do transporte e mercado europeu de gêneros coloniais, transformando-se, já no século XVII, em grande potência marítimo-comercial da Europa. Interessados no domínio colonial americano, os holandeses fundaram, em 1623, um povoado chamado Nova Amsterdã, que mais tarde passa para o domínio inglês com o nome de Nova Iorque. Tal como os franceses, os holandeses formaram colônias nas Antilhas e na região das Guianas, na América do Sul.

16 Piratas: Por meio da prática de pirataria, ingleses, franceses e holandeses também se apoderaram de uma parcela menor da riqueza produzida na América espanhola, saqueando navios em alto-mar ou cidades portuárias da região do caribe. Além disso, diversas foram as tentativas de franceses e holandeses de ocupar parte do território da América portuguesa.

17 Conclusão: A colonização do continente americano acelerou o desenvolvimento comercial europeu. Graças a ela, incontáveis riquezas transferiram-se da América para a Europa, concentrando-se nas mãos dos grupos mercantilistas e fortalecendo o desenvolvimento e enriquecimento dos burgueses. No final do século XVIII, suficientemente amadurecida, a burguesia passaria, cada vez mais, a reivindicar direitos políticos e a contestar o Estado controlador mercantilista que atuava sobre os seus negócios.


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