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“O Despontar da Crise Financeira do Leste Asiático”

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Apresentação em tema: "“O Despontar da Crise Financeira do Leste Asiático”"— Transcrição da apresentação:

1 “O Despontar da Crise Financeira do Leste Asiático”
Steven Radelet e Jeffrey Sachs Trabalho realizado por: Ana Patrícia Pedro Ana Rita Aleixo Andreia Santos Susana Marques Teresa Rita Santos

2 Introdução Agenda: Introdução Diagnóstico das crises financeiras
Processos macroeconómicos e financeiros na crise Asiática Porque foi inesperada a crise Asiática? A evolução da crise Os programas do FMI Conclusões

3 Introdução Crise financeira do Leste Asiático:
Crise financeira inesperada; Golpe profundo nas economias que estavam em rápido crescimento; Necessidade de grandes ajudas financeiras.

4 Introdução Causas prováveis para a crise:
Sistemas bancários corruptos e mal administrados; Falta de transparência e reacções precipitados por parte do governo; Falhas do Estado relacionadas com o capitalismo; Pânico dos investidores internacionais;

5 Introdução Causas prováveis para a crise (continuação):
Falta de intervenção atempada e eficaz por parte do FMI (programas de auxílio precários); Fluxo de capitais demasiado elevado para sistemas financeiros que se tornaram vulneráveis ao pânico; Súbita interrupção dos fluxos de capitais.

6 Diagnóstico das crises financeiras
Os cinco principais tipos de crises financeiras: Crise Induzida pela Política Macroeconómica Pânico Financeiro Colapso de Bolha Crise do Risco Moral Socorro Desordenado

7 Diagnóstico das crises financeiras
Pânico financeiro: Os credores de curto prazo cessam os empréstimos aos países devedores de uma forma inesperada; Como principais consequências podem surgir grandes perdas económicas.

8 Diagnóstico das crises financeiras
Socorro Desordenado: Corrida desesperada dos devedores pela conquista de credores; Problemas de coordenação entre credores.

9 Diagnóstico das crises financeiras
Porque motivo foi a crise Asiática uma crise de Pânico Financeiro e Socorro Desordenado? A crise foi pouco antecipada; Muitos devedores sem garantias estatais; Interrupção de crédito bancário para empresas viáveis; Devedores e credores caminharam no sentido do socorro desordenado; Repentina paralisação dos fundos de investidores para a região Asiática  não se ficou apenas pela deflação.

10 Processos macroeconómicos e financeiros na crise Asiática
Reversão da entrada de fluxos de capitais nos “cinco Asiáticos”: Indonésia, Coreia do Sul, Filipinas, Malásia e Tailândia; O aumento de empréstimos bancários antes da crise foi de 24% no ano de 1995 para 1996; Este fluxo bancário contribuiu para 9,5% do PIB;

11 Processos macroeconómicos e financeiros na crise Asiática
Reversão da entrada de fluxos de capitais nos “cinco Asiáticos” (continuação): A crise começou em 1997; Diminuição dos fluxos de entrada de capitais em 105 biliões de dólares, dos quais 77 biliões referem-se a empréstimos de bancos.

12 Processos macroeconómicos e financeiros na crise Asiática
Quais os destinos dos empréstimos? Coreia do Sul: bancos; Indonésia: pessoas jurídicas não bancárias; Em todos os países, excepto a Coreia do Sul, os empréstimos bancários para “não-bancos” excederam os empréstimos aos bancos. Principais credores: Japão, EUA e Alemanha.

13 Processos macroeconómicos e financeiros na crise Asiática
Efeitos económicos da crise: Depreciação da taxa de câmbio; Aumento significativo das taxas de juro domésticas; Aumento dos empréstimos incobráveis; Dificuldade dos bancos Asiáticos na manutenção das suas funções, nomeadamente, na concessão de créditos;

14 Processos macroeconómicos e financeiros na crise Asiática
Efeitos económicos da crise (continuação): Classificação do Moody’s, dos cinco Asiáticos , como países de alto risco; Consequências: Proibição dos bancos emitirem cartas de créditos reconhecidas internacionalmente; Pressão adicional por parte dos países credores para a liquidação das dívidas  Pânico dos credores.

15 Porque foi inesperada a crise Asiática?
A) Os fluxos de Capitais para o Sudoeste da Ásia: O crescimento de fluxos de capitais teve duas origens: Externa: Liberalização dos mercados de capitais nos países industrializados; Diminuição das taxas de juros nos EUA e Japão;

16 Porque foi inesperada a crise Asiática
A) Os fluxos de Capitais para o Sudoeste da Ásia: Interna: Maior confiança de investidores estrangeiros devido ao aumento das taxas de crescimento dos cinco Asiáticos; Falta de regulamentação financeira, acompanhada por uma desadequada supervisão estatal; Taxas de câmbio nominais indexadas ao dólar americano; Incentivos especiais por parte dos governos que encorajaram os empréstimos externos  Isenções fiscais

17 Porque foi inesperada a crise Asiática
B) Sinais de que a Crise não foi prevista A entrada de fluxos de capitais permaneceu forte em 1996 e 1997; Apenas na Tailândia e na Coreia do Sul, no mercado de acções, havia uma certa inquietação por parte dos investidores em 1996; As avaliações do FMI expressavam algumas preocupações sobre as economias Asiáticas, mas num contexto de optimismo.

18 Porque foi inesperada a crise Asiática
As agências de classificação de risco de crédito como a Standard & Poor’s e a Moody’s; Diversas empresas independentes, analistas de risco de crédito; Bancos de investimento. B) Sinais de que a Crise não foi prevista Não sinalizaram um aumento do risco crédito antes do despontar da crise

19 Porque foi inesperada a crise Asiática
C) Porque nenhum sinal de alarme foi accionado? Todos os países mantiveram atitudes fiscais responsáveis; Taxas de poupança e investimento eram altas; As condições do mercado mundial não anteviram a crise;

20 Porque foi inesperada a crise Asiática
D) Alguns sinais de risco crescente: Vulnerabilidade financeira; Má interpretação pelo mercado de importantes indicadores económicos; A apreciação real da taxa de câmbio, permitiu tirar elações sobre o abrandamento da taxa de crescimento das exportações;

21 Porque foi inesperada a crise Asiática
D) Alguns sinais de risco crescente (continuação): Aumento da fragilidade do sector financeiro: rápido aumento dos empréstimos; principal destino dos empréstimos era a especulação nos mercados imobiliárias.

22 Porque foi inesperada a crise Asiática
E) Previsibilidade e Explicação da Crise: Tailândia Origem dos maiores alertas de uma eventual crise  elevada depreciação da moeda Elevados défices de conta corrente; Aumento substancial do endividamento de curto prazo com os bancos internacionais; Aumento dos créditos domésticos ao sector privado;

23 Porque foi inesperada a crise Asiática
E) Previsibilidade e Explicação da Crise (continuação): Coreia do Sul: Emitiu sinais crescentes de crise; Aumento substancial do endividamento de curto prazo com os bancos internacionais;

24 Porque foi inesperada a crise Asiática
E) Previsibilidade e Explicação da Crise (continuação): Indonésia: Poucos sinais de alerta de crise; Aumento substancial do endividamento de curto prazo, com os bancos internacionais;

25 Porque foi inesperada a crise Asiática
E) Previsibilidade e Explicação da Crise (continuação): Malásia: Poucos sinais de alerta de crise; Elevados défices de conta corrente; Aumento dos créditos domésticos ao sector privado.

26 Porque foi inesperada a crise Asiática
E) Previsibilidade e Explicação da Crise (continuação): Filipinas : Poucos sinais de alerta de crise; Aumento dos créditos domésticos ao sector privado.

27 A evolução da crise A) Factores que aceleraram a crise:
Falência de grandes empresas (Kia Motors), colocaram bancos de negócios sobre grande pressão; O banco da Tailândia comprometeu grande parte das suas reservas internacionais líquidas em contratos futuros; Em Junho de 1997 o governo Tailandês eliminou o apoio a uma grande empresa, a Finance One  acelerou a saída de fundos estrangeiros e a depreciação da moeda;

28 A evolução da crise A) Factores que aceleraram a crise (continuação):
A desvalorização da moeda Tailandesa provocou fluxos de saída de capitais nos restantes países do Leste Asiático, gerando o Pânico Financeiro; Erros e falhas da política económica na região Asiática;

29 A evolução da crise A) Factores que aceleraram a crise (continuação):
Os bancos credores do Sudoeste Asiático (Japoneses, Sul Coreanos e de Hong Kong) exigem antecipadamente a liquidação dos empréstimos contraídos; Ameaça de a crise ultrapassar as fronteiras  Ataque especulativo contra Hong Kong;

30 A evolução da crise B) Contágio, Pânico e Crise na Indonésia:
Muitos observadores económicos pensavam que a Indonésia seria o país menos atingido; País mais atingido da região; Seca dificultou a tarefa de administrar a crise;

31 A evolução da crise B) Contágio, Pânico e Crise na Indonésia (continuação): Diminuição das exportações da Indonésia, devido à redução dos preços mundiais do petróleo  Pressão sobre a taxa de câmbio; Crise tornou-se mais política do que económica; A Indonésia parece ser um claro caso de contágio levado ao pânico

32 Os programas do FMI 5 de Agosto de 1997
Governo anunciou um pacote de reformas da politica económica; Com a cooperação do FMI

33 Os programas do FMI Objectivos:
Impedir a adiamento das obrigações externas; Limitar a extensão da depreciação da moeda nacional; Preservar o equilíbrio fiscal; Limitar o avanço da inflação;

34 Os Programas do FMI Recuperar reservas internacionais;
Objectivos: Recuperar reservas internacionais; Reestruturar o sector bancário; Promover reformas na economia domestica; Preservar a confiança e a credibilidade internacional; Limitar o declínio da produção.

35 Os programas do FMI Componentes:

36 Os Programas do FMI Politica Fiscal: Apoiar a contratação monetária;
Defender taxa de cambio; Fornecer os fundos necessários ao sistema financeiro. Fecho de bancos: Limitar as perdas acumuladas; Restabelecer a confiança no sistema bancário.

37 Os Programas do FMI Defender a taxa de Câmbio.
Obrigatoriedade dos padrões de adequação do capital: Promover uma rápida recapitalização  retornar a um equilíbrio sólido do sistema bancário. Contratação do Crédito doméstico: Aumentar as taxas de juro; Reduzir a disponibilidade do crédito doméstico; Defender a taxa de Câmbio.

38 Os Programas do FMI Pagamento da Dívida: Estimulavam o pleno pagamento das obrigações externas. Mudanças Estruturais não-financeiras: Reduzir tarifas; Abrir sectores ao investimento externos; Reduzir o poder dos monopólios.

39 Os Programas do FMI O Fracasso: Questionar 4 áreas: Fecho de bancos;
Depreciação Da moeda Colapso do Mercado de Acções O Fracasso: Efeitos não Esperados do contágio Incerteza politica Pobre Implementação Dos programas Fechamento de bancos Aumento do Pânico financeiro Questionar 4 áreas: Fecho de bancos; Recapitalização dos Bancos; Politica monetária; Politica Fiscal

40 Aprofundou o Pânico financeiro  Congelamento da Liquidez
Os Programas do FMI Fecho de bancos: Algumas instituições eram inviáveis  necessidade de ser liquidadas Questão: Como isso deveria ser feito, em pleno pânico financeiro? Fechar abruptamente as instituições financeiras sem um programa completo ERRADO Aprofundou o Pânico financeiro  Congelamento da Liquidez

41 Os Programas do FMI Deste modo: O FMI admitiu:
O erro de fechar os bancos; Aumento da corrida contra os depósitos; Lento crescimento e elevadas taxas de juro Deterioração das condições financeiras dos restantes bancos. Deste modo: FMI centrou-se: Nos bancos de negócios, fechando 14 bancos. Na rápida contratação das taxas de adequação do capital Pânico Financeiro. FMI incluiu novos planos de reestruturação financeira mais extensos, Mas até agora ainda não foram completados

42 A extensão do congelamento teria sido menos severa
Os Programas do FMI Recapitalização dos Bancos; Necessitavam de ser recapitalizados Questão: quão rapidamente os bancos deveriam ser apoiados para serem recapitalizados? O FMI apoiou: A rápida capitalização dos bancos  Medidas muito severas. Deste modo: Se as questões de adequação do capital fossem mais brandas, no inicio da crise  cronogramas mais claros e de longo prazo A extensão do congelamento teria sido menos severa

43 Os Programas do FMI Politica monetária;
Metas quantitativas do credito doméstico  limites para a expansão monetária do BC Metas das taxas de juro Problema: Insistência do FMI em aumentar as taxas de juro Exigir superavit fiscal Enorme retirada de fundos Contratação económica severa Questão: qual o efeito, no curto prazo que o aumento da taxa de juro poderá ter sobre a taxa de cambio??

44 Os Programas do FMI Deste modo: Duvidoso
O FMI assumiu: Taxas de juro maiores  estabilidade da moeda nacional Duvidoso Aumentar a taxa de juro  aumento da apreciação da moeda Deste modo: O problema não era a politica das taxas de juro  mas sim, As medidas que a acompanhavam não eram as mais correctas, pois: As taxas de juro não afectavam directamente as obrigações existentes.

45 Os Programas do FMI Índice do mercado de acções

46 Apoiando os fluxos de entrada de moeda externa.
Os Programas do FMI Politica Fiscal Exigência de um superavit de 1% do PIB nacional. Questão: a contratação fiscal era necessária para reduzir o défice da conta corrente?? O FMI reconheceu: Que o superavit fiscal não foi apropriado. Deste modo: Pequeno défice parecia o mais apropriado. Apoiando os fluxos de entrada de moeda externa.

47 Conclusões A crise do leste resultou:
Da vulnerabilidade do pânico financeiro; De equívocos da politica económica; O pior da crise podia ter sido evitado com ajustamentos moderados e alterações na política económica.

48 Conclusões Pânico financeiro
Mercados de capital estão sujeitos a equilíbrios múltiplos; Colapsos de credito não são o fim das bolhas; Pequenos eventos podem ter grandes consequências; Vulnerabilidade ao pânico, leva a criar funções a emprestadores de ultima instancia.

49 FIM


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