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História Básica da Terminologia da Semiótica

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Apresentação em tema: "História Básica da Terminologia da Semiótica"— Transcrição da apresentação:

1 História Básica da Terminologia da Semiótica
Do grego semeîon > signo, sêma (sinal ou signo) Semiotics na forma plural do inglês é recente. Charles Sanders Pierce : preferia Semeiotic, Charles Morris também preferia a forma singular Semiotic O plural foi utilizado em analogias com as demais formas plurais que, em inglês, denominam ciências. Approaches to semiotics (1964)

2 Precursores da Semiótica Geral
A semiótica encontra sua referência mais antiga na história da medicina; entendia-se como o primeiro estudo diagnóstico dos signos das doenças. O Médico Galeno de Pérgamo ( ), por exemplo, referiu-se ao diagnóstico como sendo a parte da semiótica da medicina.

3 Retrospectiva da História da Semiótica - os gregos
Grécia : medicina Para Platão : Signo (semeion) Significado (semainómenon) Objeto (pragma) Trata-se de estabelecer as relações entre signo, seu significado e o fato específico. Somente no Séc. XIX, Peirce retoma o estudo desta relação entre esses 3 conceitos ...muitas das questões de desenho chamadas de estéticas, podem ser explicadas pela teoria dos signos ( Horst Oehlke, in Bïrdek 1994, p.134)

4 Retrospectiva da História da Semiótica - os gregos
Aristóteles utilizou várias noções relacionadas à semiótica, como “doutrina dos signos”, “arte dos signos”, “arte dos signos”(semiotiké), “signos” (sema ou semeion), etc. Fez suas as reflexões de Platão e elaborou uma teoria dos signos fonéticos e escritos cuja essência consistia no fato de que nos signos “algo responde de outro algo” (aliquid stat pro aliquo)

5 Retrospectiva da História da Semiótica - a idade média
Já na idade média se desenvolveu uma ciência dos signos, uma “scientia sermocinalis”, que envolvia a gramática, a lógica, e a retórica, e adotava uma posição muito próxima a teoria anterior da antigüidade

6 Retrospectiva da História da Semiótica - pós idade média
Na transição da idade média para a idade moderna > poucas alusões As investigações metodológicas de Leibiniz, por exemplo, conduziram às três tramas da semiótica : ars característica ars combinatoria ars inveniendi

7 Retrospectiva da História da Semiótica - século XIX
A semiótica se aperfeiçoou especialmente nas escolas de medicina. Elaborou-se um sistema médico dos signos (Reimers, 1983), em conexão com a filosofia grega. Desta forma a medicina tentava identificar e interpretar os signos.

8 Formas atuais da Teoria dos signos
A Semiologia surgiu das ciências lingüísticas A Semiótica, no sentido atual da palavra, surgiu do pragmatismo americano

9 Principais Representantes da Semiótica
Charles Sanders Peirce ( ) Americano, fundador do pragmatismo, é considerado o verdadeiro pai da semiótica” “Toda conclusão ou racionamento é a interpretação de um conjunto de signos”

10 ... Peirce A contínua interpretação dos signos foi convertida mais tarde em uma metateoria por Umberto Eco, com a qual ele explica os fenômenos culturais globais Especificamente : Horst Pehlke (1988) Semiótica e Desenho : o tratamento semiótico do desenho engloba a totalidade dos seus processos, o espectro completo dos seus objetos, seus meios, suas situações, assim como o contexto deles.

11 ... Peirce Em 1867, Peirce começou a publicar suas investigações semióticas. Ele enfatizou o caráter relativo dos signos, i. é, eles somente existem na relação de um objeto e um intérprete. Ele qualificou essa relação de três componentes como relação triádica

12 A relação Triádica de Peirce
Produtor de signos SIGNO Objeto a ser denotado Intérprete

13 ... Peirce Peirce utilizou o conceito de representação, i. é, a noção de que algo responde de outra coisa, ou se trata intelectualmente como se fosse essa outra coisa Ex.: a luz da sinaleira em vermelho faz as vezes de um policial que pára o trânsito

14 ... Peirce O desenho relaciona-se constantemente com signos representativos, no entanto freqüentemente diferenciam-se os signos diretos e os indiretos : as funções indicativas remetem de forma direta às funções práticas e as funções simbólicas de forma direta às referências sócio-culturais.

15 Semiótica e Desenho Neste ponto podemos reconhecer claramente a transcendência do enfoque semiótico para o desenho: o designer projeta, com um objeto, não somente coisas reais, mas também imaterialidades. É importante, portanto, para o processo de projeto, que o designer não se limite unicamente ao uso de signos individuais. Os signos que ele utiliza devem ser compreendidos de forma correta pelo intérprete

16 Charles William Morris (1901-1979)
Continuação do trabalho de Pierce Na sua obra “Foundations of the theory of signs” diferenciou três dimensões semióticas : Dimensão Sintática Dimensão Semântica Dimensão Pragmática

17 Morris... A Dimensão sintática : relações formais entre os signos e sua correspondência com os outros signos

18 Morris... A Dimensão semântica : relações entre os signos e os objetos, ou seja, seu significado.

19 Morris... A Dimensão Pragmática : relações formais entre os signos e os usuários destes, ou seja, seus intérpretes.

20 A Triádica de Morris Objeto, Produto SIGNO Outros Intérprete Signos
semântica SIGNO pragmática Sintática Outros Signos Intérprete Usuário

21 Ferdinand de Saussurre
Entre 1906 e 1911, Ferdinand de Saussure proferiu una série de palestras na Universidade de Genebra; com base nos apontamentos dos seus alunos, foi redigido e publicado a obra “Cours de Linguistique Générale”.

22 Saussurre... Saussure é considerado um estruturalista.
Sua obra abriu caminho à lingüistica no sentido de se tornar uma disciplina independente

23 Saussurre... O autor falou sobre o caráter referencial da linguagem, i. é, os homens com a ajuda da linguagem referem-se as coisas que são externas a ele: os objetos e os fatos realmente existentes. Os signos lingüisticos não são unicamente sons físicos, são também impressões psíquicas.

24 Saussure... Saussure chamou esse conjunto teórico de Unidade de “representação” e de “imagem fonética” : O conceito de cadeira e a concepção fonética das suas letras não têm conexão alguma. Esta relação se estabelece unicamente por acordo ou convênio coletivo Cadeira

25 Saussure... Aproximadamente nos anos 30, formou-se em Praga um círculo literário, onde se debateram os princípios do contexto histórico do estruturalismo e onde foram considerados os estudos de Sausurre

26 Jan Mukarovsky ( ) Lingüista tcheco, analisou as funções estéticas de obras de arte, que segundo sua opinião, deveriam ser classificadas com base nos fenômenos sociais. Em seus escritos referiu-se tanto ao conceito triádico de Morris como ‘as noções chaves de Saussure

27 Mukarovsky... O ponto central do embasamento semiótico da estética de Mukarovsky é a substituição da idéia de beleza pela idéia de função. Fazendo uso de sua dedução, desenvolveu a tipologia das funções (1942); nela fez menção clara ao estruturalismo.

28 Mukarovsky... Tipologia das Funções Funções Diretas Indicativas
Práticas Teóricas Simbólicas Estéticas

29 Roland Barthes Outro autor que concorre para a sedimentação do Estruturalismo O homem se caracteriza e se diferencia pela “criação de significados” O Estruturalismo vê o homem como Homo significans, para o qual o interesse cognitivo concentra-se no ato, no processo e no fenômeno da origem do significado. Mithologies (1957)

30 Barthes... Em uma de suas análises, Barthes compara o revolucionário Citröen DS com as grandes catedrais góticas Mudança na mitologia do automóvel

31 Lévy-Strauss Por volta de 1960, iniciou-se na França uma busca de respostas ao método estruturalista. Lévy-Strauss entendeu que as relações entre signos são mais complexas que os objetos.

32 Jean Baudrillard Aplicou o método semiótico na análise do cotidiano. Investigou a linguagem dos objetos e com isto ele pode ser considerado como o autêntico fundador da teoria semiótica do desenho. Partindo do pré-suposto que as coisas entorno do homem falam, elas mesmas informam quem são seus proprietários e seus valores, desejos e esperanças. Em 1982 ele apresenta a noção moderna da catástrofe semiótica presente : os signos caminham para um desgaste cada vez maior

33 Humberto Eco Este italiano utiliza o conceito de “campo semiótico”, i. é, o local onde se realizam os diversos planejamentos semióticos. Segundo ele, uma análise semiótica têm lugar quando se supõe que a comunicação funciona como envio de mensagens com base em um código.

34 Eco... Eco relaciona as colocações de Peirce e investiga os processos de comunicação. Através da semiótica podem ser analisados todos os fenômenos culturais. Os códigos são regras de transformação mediante as quais podem ser decifrados certos signos, ou seja, pode-se chegar ao conhecimento de seu significado através da decodificação

35 Eco... Denotação : o efeito imediato que uma expressão (um signo) desprende de uma mensagem no receptor (dentro de uma determinada cultura). Ex : Cadeira = assento

36 Eco... Conotação : tudo aquilo que pode passar pela mente de um indivíduo para atribuir um significado a um signo (dentro de uma determinada cultura) Ex : cadeira de juiz = poder A conotação pode ser entendida como a soma das associações específicas com base nos signos

37 Eco... Em sua obra “Introduzione alla semiótica” (1972) ele dedica um extenso capítulo ao tema da semiótica e da arquitetura. Tratou do conteúdo do desenho e do urbanismo. Eco mostrou com exemplos gráficos que o credo do funcionalismo “ a forma segue a função” permanece como algo mítico se o código do produto em questão não foi ensinado e ou transmitido ‘a sociedade


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