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CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

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Apresentação em tema: "CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE"— Transcrição da apresentação:

1 CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
( )

2 O POETA ITABIRANO VIVEU OS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DO SÉCULO XX: I E II GUERRAS MUNDIAIS, ESTADO NOVO, QUEBRA DA BOLSA DE NOVA IORQUE, CRISE DO ANOS 30, BI-POLARIZAÇÃO MUNDIAL.

3 Características / temas: Itabira – terra natal / família / passado
Engajamento social Questões existenciais Metapoesia Amor (ironia / sensualidade / pureza) Cotidiano Linguagem > do coloquial ao culto Multiplicidade de temas Ironia

4 Contos de aprendiz (1951 – contos)
Obras: Alguma poesia (1930) José (1942) A rosa do povo (1945) Claro enigma (1951) O amor natural (1992) Contos de aprendiz (1951 – contos) Cadeira de balanço (1963 – crônicas)

5 Gauche (francês: torto, esquerdo): imagem do desajuste entre o eu e o mundo / o anti-herói, o torto,o desajeitado Poema de sete faces Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

6 João amava Teresa que amava Raimundo
QUADRILHA João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.

7 No meio do caminho tinha uma pedra Tinha uma pedra no meio do caminho
Nunca me esquecerei deste acontecimento Na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho Tinha uma pedra Tinha uma pedra no meio do caminho No meio do caminho tinha uma pedra.

8 Não faça versos sobre acontecimentos.
PROCURA DA POESIA Não faça versos sobre acontecimentos. Não há criação nem morte perante a poesia. Diante dela, a vida é um sol estático, Não aquece nem ilumina. As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam Não faça poesias com o corpo Esse excelente, completo e confortável corpo tão infenso à efusão lírica. (…) Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, Há calma e frescura na superfície intata. Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário. (...) Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma Tem mil faces secretas sob a face neutra E te pergunta, sem interesse pela resposta Pobre ou terrível, que lhe deres: Trouxeste a chave?

9 A FLOR E A NÁUSEA Preso à minha classe e a algumas roupas, Vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir até o enjôo? Posso, sem armas revoltar-me? Olhos sujos no relógio da torre: Não, o tempo não chegou de completa justiça. O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera. O tempo pobre, o poeta pobre Fundem-se no mesmo impasse. (…) Uma flor nasceu na rua! Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego. Uma flor ainda desbotada Ilude a polícia, rompe o asfalto. Façam completo silêncio, paralisem os negócios, Garanto que uma flor nasceu. Sua cor não se percebe. Suas pétalas não se abrem. Seu nome não está nos livros. É feia. Mas é realmente uma flor. (...) É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.

10 Amar Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar? amar e esquecer, amar e malamar, amar, desamar, amar? sempre, e até de olhos vidrados, amar? Que pode, pergunto, o ser amoroso, sozinho, em rotação universal, senão rodar também, e amar? amar o que o mar traz à praia, e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha, é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia? Amar solenemente as palmas do deserto, o que é entrega ou adoração expectante, e amar o inóspito, o áspero, um vaso sem flor, um chão de ferro, e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina. Este o nosso destino: amor sem conta, distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas, doação ilimitada a uma completa ingratidão, e na concha vazia do amor a procura medrosa, paciente, de mais e mais amor. Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

11 a) Aborda problemas de seu tempo e de seus contemporâneos.
(UFT) Com base na leitura de Sentimento do mundo, de Carlos Drummond de Andrade, é INCORRETO afirmar que, nessa obra, o poeta a) Aborda problemas de seu tempo e de seus contemporâneos. b) Convida o leitor a participar da criação poética. c) Prega a esperança de emancipação político-social do País. d) Se dedica ao elogio da mulher amada e perdida.

12 CECÍLIA MEIRELES ( )

13 Influência simbolista (musicalidade, sugestão) Melancolia
Características Influência simbolista (musicalidade, sugestão) Melancolia Solidão / perda amorosa Passagem do tempo Fugacidade da vida

14 Romanceiro da Inconfidência – 1953: romances (forma medieval)
Obras Viagem – 1939 – estreia Romanceiro da Inconfidência – 1953: romances (forma medieval) trajetória de Tiradentes / Joaquim Silvério / poetas árcades: Cláudio Maneul da Costa – Tomás Antônio Gonzaga x Marília Ou Isto ou Aquilo – 1964 – poesia infantil

15 Eu não tinha este rosto de hoje,
RETRATO Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas; eu não tinha este coração que nem se mostra. Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil: Em que espelho ficou perdida a minha face?

16 Neste jardins – há vinte anos – andaram os nossos muitos passos,
O TEMPO NO JARDIM Neste jardins – há vinte anos – andaram os nossos muitos passos, E aqueles que então éramos se contemplaram nestes lagos. Se algum de nós avistasse o que seríamos com o tempos, Todos nós choraríamos, de mútua pena e susto imenso. E assim nos separamos, suspirando dias futuros, E nenhum se atrevia a desvelar seus próprios mundos. E agora que separados vivemos o que foi vivido, Com doce amor choramos quem fomos nesse tempo antigo.

17 (UFRGS) – Em relação às alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO corresponde a uma caracterização da poesia de Cecília Meireles. a) Culto da beleza imaterial e valorização da transcendência. b) Poesia universalista e de teor filosófico, em busca de um sentido da vida. c) Musicalidade bem construída, aliada a uma plasticidade das imagens. d) Ênfase do non-sense modernista e do poema-piada. e) Ressonâncias da tradição clássica na construção métrica. X


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