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Ambientes Operacionais

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Apresentação em tema: "Ambientes Operacionais"— Transcrição da apresentação:

1 Ambientes Operacionais
Sistema de Arquivos Ambientes Operacionais Prof. Simão Sirineo Toscani

2 Gerência de Arquivos É um dos serviços mais visíveis do SO.
Arquivos são normalmente implementados a partir de discos magnéticos. Como um acesso a disco demora cerca de vezes mais que um acesso à memória, são necessárias estruturas de dados e algoritmos que otimizem os acessos ao disco.

3 Arquivo Coleção de dados relacionados entre si
Referenciados através de nomes Possuem atributos como: tipo momento da criação tamanho nome do criador

4 Tipos de Arquivos Cada arquivo possui uma estrutura interna, conforme sua aplicação: Um arquivo texto (.doc) é composto por uma sequência de caracteres organizados em linhas e parágrafos um programa executável é uma seqüência de bytes representando instruções em código de máquina um programa fonte é uma seqüência de caracteres que representam comandos de uma linguagem de programação (arquivos tipo “somente texto”, que não admitem qualquer tipo de formatação especial)

5 Sistemas Baseados em Fita
Inicialmente, cada arquivo era gravado em uma única fita. Haviam dois problemas: Arquivos muito grandes não cabiam em uma fita Arquivos pequenos geravam desperdício de espaço Criação de sistemas multi-volume, para suprir necessidades de arquivos grandes Utilização de diretórios permitiram armazenar diversos arquivos em uma única fita

6 Sistemas Baseados em Fitas
Diretório: criado para localizar a partição em que se encontra cada arquivo na fita. Cada entrada do diretório contém um nome de arquivo e sua posição na fita.

7 Sistemas Baseados em Fita
Leitura de arquivo: localizar e carregar a fita indicada pelo usuário localizar no diretório a entrada correspondente ao arquivo posicionar a fita no ponto correspondente ao início do arquivo iniciar a leitura terminar a leitura quando encontrar a marca de fim de arquivo

8 Sistemas Baseados em Disco
Um disco é dividido em trilhas O número de trilhas é particular de cada dispositivo Cada trilha dividida em setores Setor a menor unidade de informação que pode ser lida ou escrita em um disco

9 Sistemas Baseados em Disco
Acesso a um setor: informar face, trilha e setor desejado as cabeças de leitura e gravação são deslocadas até a trilha correta (tempo de seek), o cabeçote da face correta é selecionado eletronicamente esperar até o setor desejado passar por baixo do cabeçote (tempo de latência)

10 Sistemas Baseados em Disco
Normalmente, uma unidade de disco rígido é formada por vários discos superpostos (no máximo 8 discos, com a tecnologia atual) Cilindro: é formado pelas trilhas que estão na mesma posição, porém em diferentes faces (no caso de 8 discos superpostos cada cilindro é formado por 16 trilhas). Não é necessário deslocar as cabeças para acessar trilhas de um mesmo cilindro

11 Sistemas Baseados em Disco
Hoje em dia, o SO trata o disco como um vetor de blocos, cada bloco corresponde a um setor. Vantagem do disco sobre a fita: possibilidade de acessar facilmente qualquer setor a qualquer momento (a fita permite apenas o acesso seqüencial)

12 Sistemas Baseados em Discos
Os discos possuem diretórios Os diretórios são armazenados no próprio disco, normalmente em um endereço fixo Isto possibilita a remoção do disco sem perda das informações correspondentes aos arquivos

13 Suporte a Arquivos Chamadas de sistema permitem as seguintes operações sobre arquivos: criar um arquivo escrever no arquivo ler o arquivo remover o arquivo reposicionar o ponto de acesso ao arquivo

14 Operações em Arquivos Criar um arquivo: necessita de dois passos:
encontrar e alocar espaço suficiente no disco, adicionar uma entrada no diretório para conter as informações referentes ao arquivo (nome, localização, ...)

15 Operações em Arquivos Escrever no Arquivo:
para escrever em uma arquivo o usuário deve fornecer o nome do arquivo e o bloco com a informação a ser escrita O SO procura a localização do final do arquivo no disco, escreve o bloco e atualiza o ponteiro de final de arquivo

16 Operações em Arquivos Ler o Arquivo:
o usuário executa uma chamada de sistema fornecendo o nome do arquivo e a posição da memória principal para onde as informações do bloco serão copiadas

17 Operações em Arquivos Remover o Arquivo:
pesquisa o diretório e remove a entrada correspondente ao arquivo. Libera o espaço em disco ocupado pelo arquivo

18 Operações em Arquivos Reposicionar o arquivo:
consiste em localizar a entrada no diretório correspondente ao arquivo e modificar o valor do ponteiro que indica a posição corrente do arquivo

19 Operações em Arquivos Todas as operações sobre um arquivo envolvem uma pesquisa no diretório em busca da entrada correspondente ao arquivo desejado. Cada entrada do diretório corresponde a um descritor de arquivo O descritor contém todas as informações necessárias para a manipulação do arquivo

20 Tabela de Descritores de Arquivos Abertos (TDAA)
O acesso a um arquivo é feito através do seu descritor Para evitar a pesquisa freqüente ao disco, o SO mantém na memória uma Tabela de Descritores de Arquivos Abertos O arquivo é aberto quando ele começa a ser utilizado (desse modo, todas as informações sobre os arquivos em uso são mantidas na memória principal)

21 TDAA e TAAP Um mesmo arquivo pode ser utilizado simultaneamente por vários processos (i.é, uma mesma entrada da TDAA pode ser utilizada por vários processos) Por isso, cada entrada da TDAA contém uma indicação de quantos processos estão utilizando o arquivo correntemente O mesmo arquivo pode estar sendo acessado por diferentes processos em pontos diferentes e com direitos de acesso diferentes Por isso, cada processo contém uma tabela extra com informações apenas sobre os arquivos abertos por esse processo. Essa tabela é denominada Tabela de Arquivos Abertos por Processo (TAAP)

22 Tabela de Arquivos Abertos por Processo (TAAP)
No mínimo, a TAAP contém em cada entrada as seguintes informações: Posição corrente no arquivo; Tipo de acesso (apenas leitura ou leitura e escrita); Apontador para a entrada correspondente na TDAA.

23 TDAA e TAAP Tanto a TDAA como as TAAP devem ficar na memória do sistema operacional, fora do acesso dos processos de usuário.

24 Métodos de Acesso Acesso seqüencial Acesso direto Acesso indexado

25 Acesso Seqüencial Uma leitura sempre acessa o próximo registro e avança um ponteiro sobre o arquivo O ponteiro indica qual a próxima posição a ser lida ou escrita

26 Acesso Seqüencial

27 Acesso Direto O arquivo é uma seqüência numerada de registros (blocos)
Qualquer registro pode ser diretamente lido ou escrito

28 Acesso Direto

29 Acesso indexado Envolve a construção de índices nos descritores de arquivos Usa como base o serviço de acesso direto

30 Gerência do Espaço Livre
Espaço em disco é limitado, por isto é necessário reaproveitar todo o espaço disponível Lista de setores livres: mantida pelo SO para controlar os espaços livres no disco

31 Métodos de Alocação Contígua Encadeada Indexada

32 Alocação Contígua Cada arquivo ocupa um conjunto de blocos (setores) contíguos no disco Para localizar um arquivo basta saber o número do primeiro setor e o tamanho do arquivo em blocos Para acessar o arquivo de forma seqüencial, o SO mantém o número do último bloco acessado

33 Alocação Contígua Dificulta o processo de localizar espaço livre para novos arquivos Usa os algoritmos: first-fit: utiliza o primeiro espaço grande o suficiente que for encontrado best-fit: utiliza espaço livre que deixa a menor sobra worst-fit: maior sobra

34 Alocação Contígua No momento da criação, é difícil determinar o número de blocos a serem alocados para o arquivo É difícil aumentar o tamanho do arquivo

35 Alocação Encadeada Cada arquivo corresponde a uma lista encadeada de blocos, estando os mesmos em qualquer local do disco Diretório possui apenas o endereço do bloco inicial e o número de blocos (ou endereço do último bloco) Cada bloco possui o endereço do bloco seguinte (ponteiros associados a cada bloco)

36 Alocação Encadeada Os arquivos podem ser criados com tamanho zero
Inserções em arquivos resultam na retirada de blocos da lista de livres e inserção dos mesmos na lista que forma o arquivo

37 Alocação Encadeada Não permite acesso direto a um bloco
Eficiente na implementação de acesso seqüencial Não confiável: caso ocorra algum problema com um bloco, boa parte do arquivo é perdida, pois cada bloco possui um link para o setor seguinte

38 Alocação Indexada Cada arquivo possui um bloco de índices
O diretório possui o endereço do bloco de índices de cada arquivo Para acessar um bloco específico do arquivo é necessário acessar o bloco de índices para determinar o seu endereço físico no disco Os arquivos podem ser criados com tamanho zero

39 Alocação Indexada

40 Alocação Indexada Permite acesso direto
Ocupa-se um setor inteiro para índices Para arquivos grandes são necessários vários setores de índices

41 Tamanho da tabela de índices
Uma questão importante é o tamanho da tabela de índices. O número de entradas na tabela define o tamanho máximo de um arquivo no sistema. Se cada bloco físico tem 4 Kbytes, para que o tamanho máximo de um arquivo seja 4 Gbytes, é necessário uma tabela de índices com “4 Gbytes ÷ 4 Kbytes” entradas, ou seja, entradas (o que é um exagero) Por outro lado, uma tabela de índices com apenas 5 entradas seria suficiente para um arquivo de 20 Kbytes (este é o tamanho médio dos arquivos em sistemas de propósito geral)

42 Tamanho da tabela de índices
A solução típica que compatibiliza eficiência na representação de arquivos pequenos e tamanho máximo satisfatório para arquivos grandes é empregar níveis de indireção na indexação. O slide a seguir mostra o uso de índices (apontadores diretos e indiretos) no sistema Unix

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44 Sistema de Diretórios Diretório de nível único
Diretório de dois níveis Diretórios em forma de árvore

45 Diretório de Nível Único
Todos os arquivos fazem parte do mesmo diretório Problemas de organizaçãono caso de muitos arquivos. É necessário nome único para cada arquivo

46 Diretório de Dois Níveis
Criam-se diretórios separados para cada usuário No diretório principal mantem-se apenas os endereços dos diretórios dos usuários Proteção contra acessos indevidos

47 Diretórios Estruturados em Árvore
Os usuários podem criar seus próprios sub-diretórios para organizar seus arquivos A árvore possui um diretório raiz Cada arquivo possui um pathname (nome do arquivo composto pelos nomes de diretórios que formam o caminho da raiz até ele)

48 Formas de Implementar Diretórios
Basicamente, um diretório contém um conjunto de descritores (que apontam para outros diretórios ou para arquivos de dados) A forma mais simples de implementar diretórios é considerá-los como arquivos especiais, cujo conteúdo é manipulado pelo próprio SO Diretórios passam a ser arquivos cujo conteúdo é definido pelo SO e cujo acesso, por parte de usuários, é controlado

49 Formas de Implementar Diretórios
Um diretório pode ser organizado na forma de: um conjunto de descritores de arquivos um conjunto de endereços de descritores de arquivos

50 Diretório organizado como um conjunto de descritores de arquivos
O diretório contém diretamente os registros descritores (de arquivos ou diretórios) Desvantagens: (1) os nomes ficam fortemente vinculados aos descritores de arquivos (impede, p.ex., que se use mais de um nome para um mesmo arquivo); (2) os diretórios tendem a ser maiores e estão mais sujeitos a inconsistências, pois estão espalhadas por todo o disco.

51 Diretório organizado como um conjunto de descritores de arquivos
(retângulos de cantos agudos representam diretórios e retângulos de cantos arrendodados representam arquivos de dados)

52 Diretório organizado como um conjunto de endereços de descritores
Cada entrada do diretório contém um par: um nome de arquivo (ou de diretório) e um ponteiro para o descritor correspondente Neste esquema, é comum reservar uma parte do disco para armazenar exclusivamente os descritores de arquivos Esses blocos reservados constituem um vetor de descritores, no qual cada descritor pode ser perfeitamente identificado pela posição nesse vetor.

53 Diretório organizado como um conjunto de endereços de descritores
Supõe-se que o primeiro descritor do vetor de descritores (índice 0) descreve o diretório raiz da árvore

54 Proteção dos Arquivos Confiabilidade: é proteção física
obtêm-se criando cópias dos arquivos Proteção: é precaução contra acessos indevidos obtêm-se impossibilitando o acesso por outros usuários tipos de acesso: leitura, gravação e execução (envolvem acesso a arquivo); criação e remoção (envolvem acesso a diretório)

55 Questões de Implementação
Definição de como o sistema de arquivos vai ser visto pelo usuário (conjunto de arquivos lógicos): definição de arquivos e seus atributos operações permitidas estrutura de diretórios Definição dos algoritmos e estruturas de dados a serem usados para mapear o sistema de arquivos lógicos nos dispositivos físicos utilizados pelo sistema de arquivos

56 Questões de Implementação
Conceitualmente, um sistema de arquivos é dividido em três níveis de serviço: serviço de disco serviço de arquivo básico serviço de de diretório

57 Níveis de Serviço Serviço de disco: responsável pela leitura e escrita de setores diretamente no disco, sem se preocupar com a organização dos arquivos Serviço de arquivo básico: lida com a abstração de arquivos, compostos por um conjunto de registros (blocos). Operações básicas do tipo leitura e escrita a partir de uma determinada posição do arquivo

58 Níveis de Serviço Serviço de diretório: preocupa-se com a identificação e proteção de arquivos descritos a partir de diretórios, de forma que eles sejam acessados de forma segura e conveniente. Os diretórios mapeiam nomes simbólicos em identificadores numéricos utilizados pelo serviço de arquivos (camada de baixo)

59 Níveis de Serviço Usuários Serviço de Diretório Serviço de Arquivo
Serviço de Disco Serviço de Arquivo Básico Serviço de Diretório Usuários

60 FIM


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