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1 Professor Edley

2 Crise do Capitalismo e Regimes Totalitários

3 Grande Depressão A Crise Internacional do Capitalismo
Ao final da Primeira Guerra Mundial a economia dos Estados Unidos tinha se tornado a mais poderosa do mundo. Em 1920, sua indústria era responsável por quase 50% de toda a produção industrial do planeta. A agricultura também tinha crescido significativamente, impulsionada pela mecanização e pela instalação de rede elétrica no espaço rural. Devido a essa prosperidade econômica, a sociedade estadunidense vivia em clima de euforia: Eram os chamados “Anos Felizes”. Foi nessa época de glória da moderna sociedade industrial que se cunhou a expressão American Way of Life, isto é, “Estilo de Vida Americano”, caracterizado pelo consumismo – de automóveis a eletrodomésticos. Viver Bem tornara-se sinônimo de Consumir Mais.

4 Grande Depressão Esse clima de euforia pela prosperidade econômica permaneceria durante quase toda a década de 1920. Entretanto, no ano de 1929, os Estados Unidos enfrentaram uma Forte Recessão Econômica que afetaria vários Países no Mundo. Conhecida como a Grande Depressão ou Crise de 1929, ela é considerada por diversos Economistas e Historiadores uma das mais graves crises do Século XX, por sua amplitude, seus efeitos e sua duração – durante toda a década de 1930. Recessão Redução da atividade econômica durante certo período, com efeitos negativos e vários indicadores da economia de um país, como emprego, produção e investimentos. Depressão Recessão econômica prolongada e de maior gravidade; crise econômica.

5 Crise do Capitalismo e Regimes Totalitários

6 Grande Depressão Superprodução Econômica
Até por volta de 1925, as sociedades européias lutavam com dificuldade para recuperar-se dos prejuízos da Primeira Guerra Mundial. Enquanto isso, os Estados Unidos apresentavam notável crescimento econômico, exportando aos europeus a maior parte do que eles precisavam: Alimentos, máquinas, combustível, armas, etc. À medida que a recuperação da Europa avançava, a estrutura produtiva de seus países também se reorganizava. Os Governos e Empresários da Inglaterra, da Alemanha e da França, por exemplo, procuraram modernizar rapidamente seu parque industrial. Paralelamente, adotaram uma série de medidas protecionistas par reduzir as importações de produtos estadunidenses.

7 Grande Depressão Queda dos Preços e dos Lucros
Nos Estados Unidos, porém, o ritmo da produção industrial e agrícola continuava a crescer, ultrapassando a capacidade de compra dos mercados interno e externo. Passou a haver, então, uma superprodução de mercadorias, isto é, uma enorme quantidade de produtos para os quais não existiam compradores. Isso ocasionou: Queda dos Preços e dos Lucros Os preços baixaram drasticamente, o mesmo ocorrendo com a margem de lucro dos empresários e agricultores. Mesmo assim, a produção excedente não conquistou consumidores. Redução da Atividade Econômica Os produtores agrícolas e industriais foram obrigados, então, a reduzir o ritmo de suas atividades e a produzir menos.

8 Grande Depressão Desemprego em Massa
Com a redução das atividades, houve demissão de milhões de trabalhadores. Os que não foram dispensados tiveram redução dos salários. No decorrer da Crise, o número de desempregados nos Estados Unidos chegou a mais de 15 milhões de pessoas.

9 Grande Depressão

10 Grande Depressão Crash da Bolsa de Valores de Nova York
A redução constante da atividade econômica levou a um número cada vez maior de acionistas e investidores a vendas as ações que possuíam. Fosse porque precisavam do dinheiro para saldar seus compromissos ou porque o valor dessas ações estava em baixa. Com isso, oferta desse tipo de papel aumentou progressivamente, seus preços caíram cada vez mais e o Pânico tomou conta do Mercado Financeiro. No dia 29 de outubro de 1929, conhecido como Quinta-Feira Negra, ocorreu a Queda Vertiginosa do valor de milhões de ações que eram negociadas na Bolsa de Nova York: Era a Quebra do Mercado Financeiro, marco principal da Crise Econômica que afetava o país levando inúmeras Empresas e Bancos à Falência. A Depressão Econômica prolongou-se até 1932, período em que a Produção Industrial dos Estados Unidos foi Reduzida em 54%.

11 Grande Depressão

12 Grande Depressão – Repercussão Internacional
O Crash – falência, quebra econômica – da Bolsa de Valores de Nova York abalou grande parte do mundo capitalista, pois nesta época os Estados Unidos já eram a maior potência industrial e financeira do planeta. Com a Crise, investidores e empresas redirecionaram seus investimentos para outros países, principalmente europeus. Paralelamente, os Estados Unidos reduziram suas importações, o que gerou problemas econômicos para seus parceiros comerciais. Entre eles estavam os países latino-americanos, que se apoiavam em uma economia agroexportadora.

13 Grande Depressão Os Cafeicultores do Brasil, por exemplo, que vendiam boa parte se suas safras ao mercado dos Estados Unidos, perderam vendas para o seu grande comprador. Por isso, os estoques de café chegaram a tal quantidade que milhões de sacas desse produto foram queimadas pelo Governo Brasileiro, numa tentativa desesperada de Estabilizar os Preços. Entretanto, foi impossível conter o desastre econômico que, na ocasião, afetou a cafeicultura brasileira e abalou as Estruturas Sociopolíticas da República.

14 Grande Depressão

15 Grande Depressão – New Deal Contra a Crise
De início o Governo dos Estados Unidos pouco fez para combater a Crise, seguindo a Política Liberal adotada até então de não intervenção do Governo na Economia. Isso se modificaria, porém, com a eleição de Franklin Delano Roosevelt para a Presidência do País. Nos primeiros anos de seu longo governo, de 1933 a 1945, Roosevelt foi o principal defensor de um conjunto de medidas adotadas pelo país para superar a crise, que ficou conhecido como New Deal – Novo Acordo. Tratava-se de um programa socioeconômico inspirados nas idéias do Economista Inglês John Maynard Keynes ( ).

16 Grande Depressão

17 A Revolução Keynesiana
Rompendo com a hegemonia do pensamento liberal da época, John Maynard Keynes foi um defensor de doutrinas intervencionistas na economia. O impacto de seu pensamento sobre as teorias e as práticas econômicas do Século XX constituiu para alguns uma verdadeira evolução. Embora considerasse a existência de forças de reequilíbrio no campo econômico, em seu texto O Fim do Laissez-faire (1926) e em alguns artigos preparatórios de sua obra intitulada Teoria Geral do Desemprego, do Juro e da Moeda (1936), Keynes defendeu a tese de que esses mecanismos não são automáticos no longo prazo. Não confiava, portanto, na teoria do Laissez-faire (“deixai fazer”) e em sua “naturalidade” na economia. Segundo Keynes, os “impulsos” dos empresários muitas vezes iam contra o que era “natural”, e até que houvesse um reequilíbrio da situação, muitas vidas poderia ser destruídas. O Estado precisava, portanto, intervir na economia onde e quando fosse necessário, para garantir o equilíbrio e maior eficiência do sistema produtivo. Entre as idéias defendida por Keynes, estava a de que cabia aos governos implantar políticas econômicas que garantissem o pleno emprego dos trabalhadores. Ele também defendia uma redistribuição dos lucros, para que o poder aquisitivo dos consumidores aumentasse de forma proporcional ao desenvolvimento dos meios de produção.

18 Grande Depressão – Intervenção do Estado Preços Empréstimos
As idéias presentes no New Deal rompiam com os princípios tradicionais do Liberalismo Econômico, que tinham marcado a administração dos Presidentes Americanos durante a prosperidade dos “Anos Felizes”. O New Deal era um programa misto, que procurava conciliar as Leis de Mercado e o Respeito pela iniciativa privada com a intervenção do Estado em vários setores da Economia. Preços Controle Governamental dos preços de diversos produtos agrícolas e industriais; Empréstimos Concessão de empréstimos aos fazendeiros arruinados para que pagassem suas dívidas e reordenassem a produção;

19 Grande Depressão Obras Públicas Salário-desemprego Preços e Produção
Realização de diversas obras públicas com o objetivo de criar postos de trabalho para milhões de desempregados; Salário-desemprego Criação de um salário-desemprego para aliviar a situação de miséria dos desempregados; Preços e Produção Limitação dos preços e da produção às exigências do mercado, para garantir os interesses dos industriais; Salários e Jornadas de Trabalho Fixação de salários mínimos e limitação das jornadas de trabalho, em benefício dos trabalhadores.

20 Grande Depressão – Resultados do Programa
A política do New Deal não alcançou todo o sucesso esperado, mas conseguiu controlar relativamente a crise econômica e os violentos conflitos sociais que ela gerava. A partir de 1935, a economia do país voltou a se fortalecer e, aos poucos, as conseqüências da crise foram superadas. Por adotar idéias Keynesianas em seus programas de apoio aos desempregados, na instituição do salário mínino, etc. a Política Econômica do New Deal costumava ser considerada uma Precursora do Estado de Bem-estar Social – Welfare State – que se desenvolveria plenamente depois da Segunda Guerra Mundial, em alguns países da Europa Ocidental.

21 Referência Bibliográfica
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral: Volume 3 – 1ª edição – São Paulo, Saraiva, 2010. HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o Breve Século XX ( ). São Paulo, Companhia das Letras, 1996. KARNAL, Leandro et alii. História dos Estados Unidos: das Origens ao Século XXI. São Paulo, Contexto, 2007. Wikipedia

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