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Contexto, obras e conceito de educação

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Apresentação em tema: "Contexto, obras e conceito de educação"— Transcrição da apresentação:

1 Contexto, obras e conceito de educação
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Disciplina de Sociologia da Educação I Profª Neusa Chaves Batista Contexto, obras e conceito de educação Karl Marx Alecsander Bagesteiro Bruna Castro Clara Sperb Fernanda dos Reis Flávia Acco Gabriela Baréa Joana Guerreiro Júlia Arend Mariana Pozza Rafael Gama Roger Gregory

2 Introdução Karl Marx nasceu em Trier (na época no Reino da Prússia) em 5 de Maio de 1818 e morreu em Londres a 14 de Março de 1883. ______________________________________________________________________ A sociedade nos molda. A educação que recebemos tem por objetivo nos enquadrar às expectativas do meio social em que vivemos. Cada geração transmite à seguinte, através da educação, os elementos fundamentais para a manutenção da estabilidade das coletividades humanas. >>>> achados de Durkheim >>>> ponto de partida da sociologia, e também da sociologia da educação. Será que o ato de educar pode ser algo mais do que um mecanismo de manutenção da ordem? Será possível educar para a emancipação do homem, para livrá-lo de toda a opressão que o esmaga?

3 A obra de Marx marcou como um corte de navalha o pensamento ocidental do sec XIX. Seu objeto de pesquisa fundamental, para não dizer o único, foi a sociedade capitalista de seu tempo. Ele olhou à sua volta e percebeu que havia um processo histórico em curso que, enquanto levava a burguesia à condição de classe dominante, desapropriava dos trabalhadores manuais seus instrumentos de produção e seus saberes. __________________________________________________________________________ O pensamento de Karl Marx não se adapta facilmente ao rótulo de "sociologia". Sociologia = disciplina científica e empírica, de caráter analítico. Marx combinou em seu pensamento duas perspectivas diferentes, dois modos diversos de encarar a realidade. Por um lado seu pensamento é analítico, isto é, pretende ver a realidade como ela é, dissecando-a e reconstruindo-a conceitualmente para entendê-la. Por outro lado, seu pensamento é normativo, isto é, pretende vislumbrar como a realidade deveria ser, construindo uma utopia em nome da qual seria necessário agir para transformar esta realidade.

4 Para ele não havia contradição entre teoria e prática, nem entre o modo como as coisas são e o modo como devem ser. Pelo contrário, se a sociedade verdadeiramente humana "deve ser" um dia uma sociedade sem exploração e opressão, é porque esta possibilidade está dada já agora, no modo mesmo como a sociedade presente "é". A contradição para Marx não é uma falha do raciocínio lógico, é o modo pelo qual a realidade se expressa, e o futuro desejado está contido no presente odioso. ___________________________________________________________________________ Marx e Engels escreveram que: HIST HUMANA = HIST DA RELAÇÃO DOS HOMENS COM A NATUREZA + HIST DA RELAÇÃO DOS HOMENS ENTRE SI. Nesses dois tipos de relação aparece como intermediário um elemento essencial: o trabalho humano. É por intermédio do trabalho que o homem muda a natureza, colocando-a a seu serviço. O ser humano desenvolveu ao longo da história, cada vez mais, aquilo a que Marx e Engels deram o nome de FORÇAS PRODUTIVAS.

5 Ao mesmo tempo em que o trabalho é o intermediário da relação do homem com a natureza, ele é, também, o intermediário da relação dos homens uns com os outros. Para aumentar a produtividade social, o homem foi organizando a produção junto com seus semelhantes, distribuindo tarefas e benefícios entre os membros da sociedade. Foi este o ponto de partida do processo de divisão do trabalho. No processo de divisão do trabalho nem sempre os homens que possuem os meios para realizar o trabalho trabalham e nem sempre os que trabalham possuem esses meios. As relações de propriedade são a base das desigualdades sociais, na medida em que a divisão do trabalho possibilitou a existência de homens que trabalham para os outros, porque o fazem com os meios de outros; e de homens que não trabalham porque têm meios e podem fazer com que outros trabalhem para si. A esses modos específicos de organização do trabalho e da propriedade Marx e Engels deram o nome de RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO. CONJUNTO DE FORÇAS PRODUTIVAS + CONJUNTO DE RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO = RELAÇÕES DE PROPRIEDADE . >>> MODO DE PRODUÇÃO<<<

6 As grandes transformações pelas quais passou a história da humanidade foram as transformações de um modo de produção a outro. Simplificadamente, existiram três diferentes modos de produção ao longo da história, segundo Marx: o modo de produção escravista antigo (Grécia e Roma antigas, onde o trabalho era realizado por escravos) , o modo de produção feudal (vi gente no mundo medieval) e o modo de produção capitalista. A transformação de um modo de produção a outro, se dá pelos conflitos abertos por causa da luta entre a classe dominada e a classe dominante em cada época. Marx diz que as relações sociais de produção, isto é, as formas de propriedade, quando se estabelecem, funcionam como uma forma de desenvolvimento das forças produtivas, mas chega um momento em que as forças produtivas não mais conseguem se desenvolver sob a vigência daquelas relações de propriedade. Abre-se então um período de convulsão social, no qual as relações de propriedade vigentes são contestadas.

7 Marx e Engels viam a educação como o capitalismo
Marx e Engels viam a educação como o capitalismo. Por um lado, fazendo uma análise empírica da situação educacional dos filhos dos operários, identificaram na educação uma das mais importantes formas de perpetuação da exploração de uma classe sobre outra - forma de disseminar a ideologia dominante. Por outro lado, pensando a educação como parte de uma utopia revolucionária, como sendo uma arma valiosa a ser empregada em favor da emancipação do ser humano, de sua libertação da exploração. A educação pode ser uma educação para a alienação ou uma educação para a emancipação. Marx dá poucas indicações sobre como a educação deveria ser exatamente, mas o que se pode concluir de seus apontamentos é que a preocupação da educação deveria ser, fundamentalmente, a de romper com a alienação do trabalho, provocada pela divisão do trabalho na fábrica capitalista.

8 Marx discorda totalmente da idéia que diz que é necessário transformar as cricunstâncias para só depois transformar os homens, afirmando justamente o contrário: para ele são os homens que transformam as circunstâncias e, por isso, é necessário primeiro mudar os homens e sua consciência para só depois mudar as circunstâncias.

9 Contexto Karl Marx nasceu em 1818, em Trier, Alemanha, e faleceu em 1883, em Londres. É considerado o “pai” do comunismo e suas ideias influenciaram diversas áreas do conhecimento, como a Sociologia, a Filosofia, a Política e a Economia.

10 Contexto Revolução Francesa (comuna de Paris, 1871)
Revolução Industrial (Capitalismo Industrial) Luta de Classes (primeiras greves e insurreições operárias) Nascimento do movimento operário (sindicatos e partidos)

11 Principais obras: Manifesto Comunista
“Proletários do mundo todo, uni-vos!”

12 Manifesto Comunista Primavera dos Povos – efervescência de processos revolucionários e conquista de direitos Crítica ao modo de produção capitalista Luta de classes Proletariado: "Sua luta contra a burguesia começa com sua própria existência.”

13 Principais obras: O Capital
“A riqueza das sociedades onde reina o modo de produção capitalista aparece como uma enorme coleção de mercadorias, e a mercadoria individual como sua forma elementar. Nossa investigação começa, por isso, com a análise da mercadoria.”

14 O Capital Objetivo: “Revelar a lei econômica do movimento da sociedade moderna” O Processo de Produção do Capital (1867) O Processo de Circulação do Capital (1885) O Processo Global da Produção Capitalista (1894) A Teoria da Mais-Valia | A História Crítica do Pensamento Econômico (1905)

15 O Capital Valor de uso Tempo de trabalho socialmente necessário à sua produção Valor de troca Trabalho útil Mercadoria Trabalho abstrato

16 O 18º Brumário de Luís Bonaparte
Principais obras: O 18º Brumário de Luís Bonaparte “"Todas as revoluções aperfeiçoavam esta máquina em vez de a destruir."

17 O 18º Brumário Luta de classes Ditadura do proletariado Mais-valia

18 Karl Marx e a educação Marx não se dedicou exclusivamente à educação, no entanto sua obra nos legou princípios importante sobre o tema.

19 Marx e a educação Para Marx são os homens que transformam as circunstâncias, por isso, é necessário primeiro mudar os homens e sua consciência para só depois mudar as circunstâncias.

20 Marx e a educação “Os filósofos se limitaram a interpretar o mundo de diferentes maneiras; mas o que importa é transformá-lo”. “O indivíduo exerce o principal papel na construção da nova sociedade e, consequentemente, numa dimensão dialética, de um novo homem”

21 Marx e a educação Assim, pode-se afirmar que Marx propõe uma prática educacional transformadora, onde o papel da escola seria: - Acabar com as relações sociais exercidas pelo capitalismo; - Militar pela abolição das desigualdades e dominação de uma classe sobre a outra.

22 Conclusão A partir do pensamento de Marx, uma vez que determinada minoria detém os principais meios de produção, esta traça o valor da força de trabalho e o ritmo de produção. Neste cenário, o trabalhador pode ofertar apenas sua força de trabalho. E a aceitação desta condição como algo justo para si, é denominado por Marx como alienação. O capitalismo apropria-se do saber através da detenção destes meios, o trabalhador acredita que é inserido no mercado por vontade própria, facilitando a dominação da classe burguesa a nível não apenas monetário como também ideológico. Devido a esta falta de autonomia da classe trabalhadora sobre o conceito de um estudo centrado para o crescimento do saber, o próprio ensino se tornou parte de um processo de especialização do conhecimento, algo que constitui o futuro das escolas de formação e, de acordo com o pensamento de Marx, da mão-de-obra especializada em apenas um tipo de força de trabalho condicionado ao querer da própria classe burguesa. Dado que o próprio sistema educacional público era parte integrante do aparelho ideológico do sistema, Marx passou a defender a ideia de um sistema educacional público constituído pelo proletariado, criando assim o que seria a ferramenta necessária e o meio de transformação que visasse a emancipação do homem. Desta maneira, o próprio conceito de utopia na relação entre pensamento e ação gera o agente motivador para transformação, resultando na quebra de ação contínua e repetitiva presente na própria concepção capitalista de estudo e trabalho.

23 Referências Sociedade, educação e emancipação - Alberto Tosi 


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