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Introdução ao estudo da Doutrina Espírita

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Apresentação em tema: "Introdução ao estudo da Doutrina Espírita"— Transcrição da apresentação:

1 Introdução ao estudo da Doutrina Espírita
Cosme Massi

2 Estrutura geral da Introdução
Objetivo principal: refutação de várias objeções 1-Terminologia (itens I e II) 2- Série progressiva dos fenômenos (III a V) 3- Resumo da Doutrina Espírita (VI) 4- Refutação das objeções (VII a XVII)

3 Três termos fundamentais:
1 - Terminologia “Para se designarem coisas novas são precisos termos novos. Assim o exige a clareza da linguagem, para evitar a confusão inerente à variedade de sentidos das mesmas palavras.” (ANFIBOLOGIA) Três termos fundamentais: Alma (Princípio inteligente) Princípio Vital Fluido Vital

4 Alma “Chamamos ALMA ao ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo.” Três sentidos da palavra “alma”: 1- princípio inteligente ou “espírito” 2- Espírito 3- Espírito encarnado

5 “14. A união da alma, do perispírito e do corpo material constitui o homem; a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.” “A alma é assim um ser simples; o Espírito um ser duplo e o homem um ser triplo.” (O que é o Espiritismo) 134. Que é a alma? “Um Espírito encarnado.”   a) – Que era a alma antes de se unir ao corpo? “Espírito.”   (O livro dos Espíritos)

6 “Seria mais exato reservar a palavra alma para designar o princípio inteligente, e o termo Espírito para o ser semi-material formado desse princípio e do corpo fluídico; mas, como não se pode conceber o princípio inteligente isolado da matéria, nem o perispírito sem ser animado pelo princípio inteligente, as palavras alma e Espírito são, no uso, indiferentemente empregadas uma pela outra; é a figura que consiste em tomar a parte pelo todo, do mesmo modo por que se diz que uma cidade é povoada de tantas almas, um vila composta de tantas famílias; filosoficamente, porém, é essencial fazer-se a diferença.”

7 Princípio vital – Fluido vital
“Princípio vital o princípio da vida material e orgânica, qualquer que seja a fonte donde promane, princípio esse comum a todos os seres vivos, desde as plantas até o homem.”

8 Para alguns, o princípio vital é uma propriedade da matéria, um efeito que se produz achando-se a matéria em dadas circunstâncias. Segundo outros, e esta é a idéia mais comum, ele reside em um fluido especial, universalmente espalhado e do qual cada ser absorve e assimila uma parcela durante a vida, tal como os corpos inertes absorvem a luz. Esse seria então o fluido vital que, na opinião de alguns, em nada difere do fluido elétrico animalizado, ao qual também se dão os nomes de fluido magnético, fluido nervoso, etc.

9 Princípio - Conseqüência
O princípio é aquilo por força do qual é posto algo diverso [conseqüência]; é aquilo do qual uma coisa [conseqüência] procede de maneira totalmente necessária; é aquilo que, quando posto de maneira determinada, põe-se outra coisa [conseqüência]. A conseqüência é aquilo que é posto somente quando é posta alguma outra coisa [princípio]. Quando ponho o princípio, deve necessariamente seguir-se uma conseqüência.

10 Princípio lógico – Princípio real
O princípio lógico é aquilo por força do qual alguma coisa pode ser posta ou tirada em função de algum princípio (lei) lógica. Pedro é um brasileiro casado. Pedro é casado. Princípio lógico Princípio Conseqüência Duplo sentido: o princípio como uma relação necessária entre duas coisas; o princípio como o primeiro e mais importante termo da relação

11 Princípio real O princípio real é aquilo por força do qual alguma coisa pode ser posta ou tirada em função do princípio (lei) de causalidade. atrito luz solar calor Lei de causalidade Aquilo que contém o princípio real de alguma coisa chama-se causa.

12 Alma (Princípio inteligente) Fluido vital (Princípio vital)
Inteligência Vida Lei de causalidade O fluido vital contém o princípio da vida (princípio vital); ou no fluido vital reside o princípio vital; o fluido vital é a causa da vida. A alma é a causa da inteligência; ou na alma reside o princípio inteligente; ou a alma é a individualização do princípio inteligente.

13 2- Série progressiva dos fenômenos
Mesas girantes (item III) A cesta ou a prancheta (IV) O surgimento da psicografia (V)

14 3- Resumo da Doutrina Espírita (VI)
“Os Espíritos pertencem a diferentes classes e não são iguais, nem em poder, nem em inteligência, nem em saber, nem em moralidade. Os da primeira ordem são os Espíritos superiores, que se distinguem dos outros pela sua perfeição, seus conhecimentos, sua proximidade de Deus, pela pureza de seus sentimentos e por seu amor do bem: são os anjos ou Espíritos puros. Os das outras classes se acham cada vez mais distanciados dessa perfeição, mostrando-se os das categorias inferiores inclinados à maioria de nossas paixões: o ódio, a inveja, o ciúme, o orgulho, etc.”

15 3- Resumo da Doutrina Espírita (VI)
“Os Espíritos não ocupam perpetuamente a mesma ordem. Todos se melhoram passando pelos diferentes graus da hierarquia espírita. Esta melhora se efetua por meio da encarnação, que é imposta a uns como expiação, a outros como missão. A vida material é uma prova que lhes cumpre sofrer repetidamente, até que hajam atingido a absoluta perfeição; é uma espécie de filtro ou depurador de onde saem mais ou menos purificados.”

16 Missões Missão – sentido lato
573. Em que consiste a missão dos Espíritos encarnados? “Em instruir os homens, em lhes auxiliar o progresso; em lhes melhorar as instituições, por meios diretos e materiais. As missões, porém, são mais ou menos gerais e importantes. O que cultiva a terra desempenha uma missão, como o que governa, ou o que instrui. Tudo em a Natureza se encadeia. Ao mesmo tempo que o Espírito se depura pela encarnação, concorre, sob essa forma, para a execução dos desígnios da Providência. Cada um tem neste mundo a sua missão, porque todos podem ter alguma utilidade.” (O livro dos Espíritos)

17 Missões Missão – sentido restrito
575. As ocupações comuns mais nos parecem deveres do que missões propriamente ditas. A missão, de acordo com a idéia a que esta palavra está associada, tem um caráter menos exclusivo e, sobretudo, menos pessoal. Deste ponto de vista, como se pode reconhecer que um homem tem realmente na Terra uma determinada missão? “Pelas grandes coisas que opera, pelos progressos a cuja realização conduz seus semelhantes.” (O livro dos Espíritos)

18 Provas e expiações “Não há crer, no entanto, que todo sofrimento suportado neste mundo denote a existência de uma determinada falta. Muitas vezes são simples provas buscadas pelo Espírito para concluir a sua depuração e ativar o seu progresso. Assim, a expiação serve sempre de prova, mas nem sempre a prova é uma expiação. Provas e expiações, todavia, são sempre sinais de relativa inferioridade, porquanto o que é perfeito não precisa ser provado.” ( O Evangelho, cap. V, item 9)

19 3- Resumo da Doutrina Espírita (VI)
Espíritos imperfeitos – existência de desejo do mal – missão (sentido lato e restrito): provas e expiações Espíritos bons – apenas desejo do bem -missão (sentido lato e restrito): provas e expiações Espíritos puros ou perfeitos – missão (sentido restrito): mas não provas

20 Missões (restrito) – Espíritos puros
Missões -lato e restrito Expiações Provas Imperfeitos e Bons Missões (restrito) – Espíritos puros

21 4- Refutação das objeções (VII a XVII)
A oposição da corporações científicas – Espiritismo x Ciência O estudo sério – o crítico sério O charlatanismo A grosseria da linguagem de certos espíritos- manifestação exclusiva da potência diabólica Manifestação exclusiva de personalidades conhecidas A identificação dos espíritos Divergências na linguagem e nos ensinamentos dos espíritos As questões de ortografia A loucura A teoria magnética (sonambulismo desperto) e a da absorção do meio ambiente Conhecimento incompleto dos fatos espíritas – tudo se encadeia

22 4- Refutação das objeções (VII a XVII)
“As ciências ordinárias assentam nas propriedades da matéria, que se pode experimentar e manipular livremente; os fenômenos espíritas repousam na ação de inteligências dotadas de vontade própria e que nos provam a cada instante não se acharem subordinadas aos nossos caprichos. As observações não podem, portanto, ser feitas da mesma forma; requerem condições especiais e outro ponto de partida. Querer submetê-las aos processos comuns de investigação é estabelecer analogias que não existem. A Ciência, propriamente dita, é, pois, como ciência, incompetente para se pronunciar na questão do Espiritismo: não tem que se ocupar com isso e qualquer que seja o seu julgamento, favorável ou não, nenhum peso poderá ter.” 

23 “Acrescentemos que o estudo de uma doutrina, qual a doutrina espírita, que nos lança de súbito numa ordem de coisas tão nova quão grande, só pode ser feito com utilidade por homens sérios, perseverantes, livres de prevenções e animados de firme e sincera vontade de chegar a um resultado. Não sabemos como dar esses qualificativos aos que julgam a priori, levianamente, sem tudo ter visto; que não imprimem a seus estudos a continuidade, a regularidade e o recolhimento indispensáveis.”

24 “Segundo a primeira dessas teorias, todas as manifestações atribuídas aos Espíritos não seriam mais do que efeitos magnéticos. Os médiuns se achariam num estado a que se poderia chamar sonambulismo desperto, fenômeno de que podem dar testemunho todos os que hão estudado o magnetismo. Nesse estado, as faculdades intelectuais adquirem um desenvolvimento anormal; o círculo das percepções intuitivas se amplia, para além das raias da nossa concepção ordinária. Assim sendo, o médium tiraria de si mesmo e por efeito da sua lucidez tudo o que diz e todas as noções que transmite, mesmo sobre os assuntos que mais estranhos lhe sejam, quando no estado habitual.” 

25 “Segundo outra opinião, o médium é a única fonte produtora de todas as manifestações; mas, em vez de extraí-las de si mesmo, como o pretendem os partidários da teoria sonambúlica, ele as toma ao meio ambiente. O médium seria então uma espécie de espelho a refletir todas as idéias, todos os pensamentos e todos os conhecimentos das pessoas que o cercam; nada diria que não fosse conhecido, pelo menos, de algumas destas. Não me parece que em semelhante teoria se encontre explicação mais simples e mais provável que a do Espiritismo, visto que ela se baseia numa causa bem mais maravilhosa. A idéia de que seres que povoam os espaços e que, em contacto conosco, nos comunicam seus pensamentos, nada tem que choque mais a razão do que a suposição dessa irradiação universal, vindo, de todos os pontos do Universo, concentrar-se no cérebro de um indivíduo.” 

26 “Se se observa a série dos seres, descobre-se que eles formam uma cadeia sem solução de continuidade, desde a matéria bruta até o homem mais inteligente. Porém, entre o homem e Deus, alfa e ômega de todas as coisas, que imensa lacuna! Será racional pensar-se que no homem terminam os anéis dessa cadeia e que ele transponha sem transição a distância que o separa do infinito? A razão nos diz que entre o homem e Deus outros elos necessariamente haverá, como disse aos astrônomos que, entre os mundos conhecidos, outros haveria, desconhecidos.

27 Que filosofia já preencheu esta lacuna
Que filosofia já preencheu esta lacuna? O Espiritismo no-la mostra preenchida pelos seres de todas as ordens do mundo invisível e estes seres não são mais do que os Espíritos dos homens, nos diferentes graus que levam à perfeição. Tudo então se liga, tudo se encadeia, desde o alfa até o ômega. Vós, que negais a existência dos Espíritos, preenchei o vácuo que eles ocupam. E vós, que rides deles, ousai rir das obras de Deus e da Sua onipotência!


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