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PublicouAnavitória Cal Alterado mais de 9 anos atrás
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MÓDULO II AULA 6: Tópicos em Ética Empresarial: Legitimação ética
ÉTICA PROFISSIONAL MÓDULO II AULA 6: Tópicos em Ética Empresarial: Legitimação ética
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Uma ação moral em um grupo tem o respaldo das regras aceitas pelo grupo, ou seja, legitimação ética.
Estudando a Ética tal como pensada por Aristóteles e Kant, analisamos se certas atitudes seriam ou não legítimas. Poderíamos classificar ambas as vertentes como éticas da convicção.
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Ética da convicção A ética da convicção é então a ética do dever, das virtudes e da tradição. Se subdivide em dois eixos: Princípios: se fundamenta nas leis morais e se justifica nas normas universais; Esperança: se fundamenta nos ideais e se justifica nos valores universais.
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Nesses casos ( dos Andes, por exemplo) estamos em plena ética da responsabilidade, vertente da finalidade: sendo bons os fins , aceitam-se os meios. Ainda que as ações sejam imorais. Esses são os casos em que se diz que algo pode ser ético ainda que imoral - segundo a moral dominante.
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Ética da responsabilidade
A ética da responsabilidade é dita a ética da reflexão, dos resultados e da deliberação. Também se subdivide em dois eixos: Finalidade: fundamenta-se nos objetivos e se justifica na bondade dos fins. Utilitarista: fundamenta-se nas conseqüências e se justifica no fato de se conseguir o máximo de bens para o maior número.
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Assim, em situações-limite, a coletividade confere endosso moral às transgressões, por horrendas que sejam, mas em estritas condições: desde que sejam altruístas e imparciais. Redefinir a aplicação de certas normas morais, dadas as circunstâncias, não significa que deixe de haver senso de moralidade. A necessidade de justificação ética permanece haja o que houver.
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Por isso não é correto dizer que após um desastre natural, onde furtos ocorrem para se saciar a fome, estamos diante de uma situação de padrões morais suspensos: eles estão sendo, sim, transgredidos e sob raras exceções a coletividade chancela isso.
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Atenção: Não se pode correr o risco de achar que a moral da responsabilidade pode respaldar atitudes ilícita como a evasão de divisas, pois estas ferem ao interesse público (não altruísta) => não faz o máximo de bem para o maior número nem seus fins coletivos são bons.
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Extremismo Ambas as morais estão sujeitas a extremismos:
Convicção: Obediência cega as leis. Responsabilidade: o maior risco é de todo meio ser justificado.
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Equilíbrio: trabalhando juntas
(caso da empresa):nessas condições em que o manual de normas e procedimentos é seguido como um breviário, o que deveria fazer a empresa? Introduzir um plano de contingência, delegar à uma equipe de confiança a tarefa espinhosa de tomar decisões em situações de emergência – momentos em que as próprias normas podem ser desrespeitadas em prol da satisfação de interesses maiores. Entretanto é claro que os membros dessa equipe assumem suas responsabilidades e respondem por seus atos.
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Convicção e responsabilidade
A ética da responsabilidade é típica dos homens de ação, dos estadistas, dos políticos, dos empresários, dos administradores, dos técnicos, daqueles que põem a mão na massa, exercitam cálculos, equacionam custos e benefícios, se comprometem com o funcionamento das atividades sociais.
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É típica das pessoas que se dispõem a cometer heresias e inovações morais, ainda que mantendo os pés no chão.
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por sua vez, a ética da convicção é típica das pessoas de contemplação, os missionários, dos pregadores, dos monges, dos crentes, dos artistas, dos cientistas, dos visionários, mas também, curiosamente, dos burocratas que convertem regras em dogmas.
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É típica, pois, daqueles que se comprometem com crenças ou normas, com utopias ou ortodoxias, e que estão pouco afeitos às ambigüidades e a gerência do cotidiano.
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Convictos e responsáveis
Diferentemente dos “responsáveis”, que por realizações práticas, se vêem obrigados a tomar decisões dolorosas, a realizar ginásticas mentais e engenhosas alianças, movidos pela utilidade coletiva de suas ações, os “convictos” ficam ao abrigo dos acordos políticos, não admitem trair os fundamentos originários de seu ideário nem aceitam dobrar-se ao jogo das concessões inerentes ao processo de negociação.
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Os convictos mantêm imaculadas suas bandeiras e não se deixam seduzir pelas injunções do poder; combatem sem trégua, inspirados pela pureza de seus ideais; se preciso for, buscam o martírio pessoal em nome de valores perenes.
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Importante: As ações coletivas ou individuais, que tenham repercussões morais e que não sejam egoístas, estão inscritas na órbita de uma das duas teorias éticas. Um ato moral deve ser legitimado ou pela convicção ou pela responsabilidade.
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