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O que é Rito?
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Por que seguimos Ritos?
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Ritos segundo as DCEs: São celebrações das tradições e manifestações religiosas que possibilitam um encontro interpessoal. Podem ser compreendidas como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior. Servem à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições e manifestações religiosas. Os ritos são um dos itens responsáveis pela construção dos espaços sagrados.
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Segundo o Caderno Pedagógico
Os ritos vêm para dar movimento e sentido prático à ideia de Sagrado. Mantêm integrada a união dos seguidores de uma tradição ou organização religiosa. Os rituais são imagens refletidas das tradições culturais e religiosas. Ou seja, o ritual é um sistema cultural de comunicação simbólica, constituído de sequências ordenadas e padronizadas de palavras e atos, em geral expressos por múltiplos meios que possuem conteúdo e arranjo caracterizados por graus variados de formalidade (convencionalidade), estereotipia (rigidez), condensação (fusão) e redundância (repetição).
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A palavra rito é originada do latim ritus, equivalente ao grego thesmós, cujo significado no plural é “tradições ancestrais, regras, ritos”. O rito é o aspecto mais característico da religião. O ritual por meio de seus gestos, manipulação de objetos e recitação de fórmulas e relatos, por partes de pajés, xamãs e sacerdotes, trata de conservar e recuperar a situação original íntegra que abrange a conduta, o pensamento e a vontade dos deuses. O rito carrega a sacralidade e põe em ação o sentimento de fé ao Sagrado e seu sentido de condução do espírito humano.
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Os ritos podem ser caracterizados como:
Ritos de passagem (nascimento, puberdade, casamento, morte); Ritos de participação da vida divina (oração, sacrifício, consagração de pessoas ou lugares); Ritos de propiciação (que podem ser agrários, purificatórios ou expiatórios). Há também os ritos de ambulatórios, cuja função é tirar a comunidade e os instrumentos sagrados ou símbolos de adoração dos templos. Incluem peregrinações, procissões, entre outras manifestações do sagrado em vias públicas.
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Na estrutura teológica
Resumindo, o rito é uma sequência temporal de ações, compostas por diversas partes. Na estrutura teológica O rito comporta os valores, comportamentos e hábitos éticos para sua eficácia e realização. Com meio simbólico O rito comporta a transformação de locais e objetos em imagens, que darão sentido aos atos que, com a sensibilidade, transformar-se-ão nos objetos da realidade sagrada ao qual se referem. Como sistema de comunicação A estrutura do rito comporta as mensagens e sinais transmitidos através de códigos estabelecidos, sobre o significado de cada um dos objetos presentes.
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Quais ritos você conhece?
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TIPOLOGIA DOS RITOS
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Ritos Apotropaicos Criam afastamento das forças sobrenaturais.
Têm sentido de proteção. Defumações Incensos Bênçãos
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Ritos Eliminatórios Ritos de Purificação
São a comprovação de que já houve a “infestação” do mal. Portanto, sua função clara é se utilizar do poder da divindade para “mandar embora o mal ou o pecado”. Ritos de Purificação Partem do princípio que a pessoa faltou com alguma responsabilidade com o sagrado ou tem alguma culpa ou “mancha”, da qual precisa se libertar.
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Ritos de Repetição do Drama Divino
Buscam o resgate dos mitos divinos e sua atualização, com o efeito de identificação e participação do homem no evento divino de forma atemporal. Encenação da Via Sacra
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Ritos de transmissão de força sagrada
Englobam os ritos de consagração e a imposição de mãos, como modo de receber força e energia divinas.
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Ritos ligados ao ciclo da vida
São chamados Ritos de Passagem Causam grande modificação do status do indivíduo perante a sociedade, pois é capaz de integrá-lo (nascimento, adolescência) ou separá-lo da mesma (morte). Também englobam os ritos cíclicos, cuja importância é essencial em todas as religiões, e em torno dos quais se organizam os calendários. Incluem as festas da natureza (passagem das estações, colheita, plantio, entre outros) e também as festas de salvação, como Natal e Páscoa.
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Ritos de fundo sociocultural e religioso Ritos com conotação mística
Incluem os ritos de gracejo e rebelião. São tentativas de se ridicularizar e contestar, a sociedade e suas condutas culturais e tradições. São os ritos de meditação e transe, com ampla utilização em religiões mais primitivas, como a Santeria, o Vodu, o Xamanismo, entre outros.
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Ritos de Passagem Remete a uma mudança de estado de consciência.
Os ritos se tornam um espécie de código de acesso a nova fase da vida. É preciso se submeter às condições para que o indivíduo demonstre simbolicamente sua intenção e merecimento sobre a passagem requerida, esperada ou necessitada.
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Ritos mortuários O enfoque dos ritos varia:
Se concentra em “ensinar” o caminho da salvação ao morto, em direção a algum paraíso (como os egípcios); Se preocupa em mantê-lo junto de seus descendentes (nações indígenas); Busca os aconselhamentos dos mortos (tradições africanas); Procura afastar os mortos, como fantasmas ou seres indesejáveis no curso da vida (crenças que praticam o exorcismo)
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Ritos modernos Os ritos que simbolizam passagem foram perdendo seu sentido, outros foram simplesmente ressignificados, ou esquecidos. Exemplo é o Trote dos Calouros, representa uma porta de entrada do calouro na sociedade fechada do grupo de veteranos (tem as características da iniciação religiosa de diversas religiões e seitas antigas): O calouro é testado em sua força e capacidade física, mental e psíquica, e precisa passar por diversas provações para demonstrar que merece um lugar naquela sociedade.
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Os ritos presentes na vida
O rito pode ser entendido como um conjunto de gestos preestabelecidos, que são repetidos tendo em vista a realização de um objetivo ou tarefa. Quando levantamos de manhã realizamos um conjunto de ritos: despertamos, vestimos nossa roupa, realizamos nossa higiene, alimentamo-nos, etc.
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Os Rituais Religiosos Têm o objetivo de tornar presente ou de relembrar um acontecimento sagrado original. O sacerdote católico consagra o pão e o vinho, tornando-os corpo e sangue de Jesus; O rabino faz as orações e proclama as santas palavras de seu livro sagrado; Um religioso hindu celebra o amor e a beleza da vida com a dança especial; Um monge budista, através da meditação, contempla o mistério da natureza;
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Nas religiões afro-brasileiras (candomblé e umbanda), nas quais os rituais são profundamente solidários, todos podem participar com igualdade, ao som dos tambores e atabaques, ou quando realizam suas cerimônias de oferenda na virada para um novo ano indo à praia para apresentá-la à Iemanjá, um dos Orixás do candomblé; Entre as tradições indígenas, o xamã, feiticeiro encarregado de celebrar a vida e a morte, “reza” pedindo chuva; também realiza as cerimônias espirituais e aconselha sobre os destinos da tribo; Entre os índios que vivem no Brasil, o pajé, que desempenha praticamente as mesmas funções do feiticeiro xamã, exerce a liderança e o governo da tribo, guiando-a espiritualmente.
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