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BARRAGENS FASES DE PROJETO TIPOS DE BARRAGENS

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Apresentação em tema: "BARRAGENS FASES DE PROJETO TIPOS DE BARRAGENS"— Transcrição da apresentação:

1 BARRAGENS FASES DE PROJETO TIPOS DE BARRAGENS

2 Construção de Usinas Hidrelétricas
1 – INTRODUÇÃO Construção de Usinas Hidrelétricas São determinantes para a implantação de um parque gerador de energia elétrica de base predominantemente hidráulica: As características físicas do Brasil, em especial a grande extensão territorial e a existência de rios caudalosos; A capacitação atual da engenharia, aliada às dimensões relativamente reduzidas das reservas de petróleo e carvão mineral.

3 Observação: Apenas cerca de 25% de todo o potencial hidrelétrico conhecido corresponde a usinas em operação e em construção; Estima-se que as fontes hidráulicas continuarão a desempenhar importante papel no atendimento à crescente demanda de energia elétrica, pelo menos ao longo das duas próximas décadas.

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6 2. FASES DE PROJETO Estimativa do Potencial Hidrelétrico
Estudo de Inventário Hidrelétrico Estudo de Viabilidade Projeto Básico Projeto Executivo

7 2.1 Estimativa do Potencial Hidrelétrico
O potencial hidrelétrico de uma bacia hidrográfica corresponde ao potencial que pode ser técnica, econômica e ambientalmente aproveitado, em relação a uma determinada configuração específica de um sistema elétrico, considerando-se as usinas em operação, em construção ou planejadas, e levando-se em conta cenários de utilização múltipla da água. 

8 Utilização Múltipla da Água
Aproveitamento hidrelétrico – A formação de desnível, propiciada pela regularização, favorece a criação de energia potencial hidráulica, que é transformada em energia elétrica. Navegação – Esta é favorecida a jusante por meio da regularização das vazões no período de estiagem e para montante por meio do afogamento de eventuais corredeiras e cachoeiras. Abastecimento d´água – Para fins de irrigação, consumo industrial, doméstico etc. Outras finalidades – Criação de peixes, recreação, turismo etc.

9 Esta etapa dos estudos procede à análise preliminar das características da bacia hidrográfica, especialmente quanto aos aspectos topográficos, hidrológicos, geológicos e ambientais, no sentido de verificar sua vocação para geração de energia elétrica. Essa análise, exclusivamente pautada nos dados disponíveis, é feita em escritório e permite a primeira avaliação do potencial e estimativa de custo do aproveitamento da bacia hidrográfica e a definição de prioridades para a etapa seguinte.

10 Fases de Projeto Inventário Viabilidade Projeto Básico
Projeto Executivo

11 2.2 Estudos de Inventário Hidrelétrico
Etapa em que se determina o potencial hidrelétrico de uma bacia hidrográfica e se estabelece a melhor divisão de queda, mediante a identificação do conjunto de aproveitamentos que propicie um máximo de energia ao menor custo, aliado a um mínimo de efeitos negativos sobre o meio ambiente. Realizado a partir de dados secundários, complementados com informações de campo, e pautado em estudos básicos (energéticos, hidrometeorológicos, geológicos, ambientais e de outros usos da água), apresenta um conjunto de aproveitamentos, suas principais características, estimativas de custo, índices custos-benefícios e índices ambientais.

12 Objetivos: Identificar a melhor alternativa de divisão de quedas para aproveitamento do potencial hidrelétrico da bacia estudada através de avaliações e análises baseadas nos benefícios energéticos oriundos da sua implementação, nos custos de construção e operação dos empreendimentos, no uso múltiplo da água e nos efeitos sobre o meio-ambiente na bacia; Caracterizar um elenco de aproveitamentos que possam ser incluídos nos planos de investimento de médio prazo e programas de estudos de viabilidade do setor de energia elétrica;

13 Constituir um documento hábil que defina tecnicamente a alternativa de partição de queda escolhida, objetivando a definição do objeto de licitações de concessão de aproveitamento hidrelétrico com potência superior a 10MW na bacia estudada; Constituir um documento de apoio aos Estudos de Viabilidade de empreendimentos hidrelétricos na bacia estudada; Constituir um documento de apoio à ações junto a órgãos públicos e privados, visando otimizar de forma ordenada e racional, o aproveitamento dos recursos naturais na bacia estudada.

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15 2.3 Estudos de Viabilidade
É a etapa de definição da concepção global de um dado aproveitamento, da melhor alternativa de divisão de queda estabelecida na etapa anterior, visando sua otimização técnico-econômica e ambiental e a avaliação de seus benefícios e custos associados. Objetivos: Concluir sobre a exeqüibilidade ou não do aproveitamento através de avaliações, análises e definições fundamentadas nos custos e nos benefícios múltiplos que podem ser obtidos;

16 Subsidiar a tomada de decisões quanto à época de início de construção do aproveitamento hidrelétrico; Subsidiar a elaboração dos documentos necessários para licenciamento ambiental; Subsidiar as ações junto a órgãos públicos e privados, visando otimizar a utilização dos recursos naturais existentes na área do futuro aproveitamento e promover sua inserção na região.

17 2.4 Projeto Básico É a etapa em que o aproveitamento, como concebido nos estudos de viabilidade, é detalhado e tem definido seu orçamento, com maior precisão, de forma a permitir à empresa ou ao grupo vencedor da licitação de concessão a implantação do empreendimento diretamente ou através de contratação de outras companhias para a execução das obras civis e do fornecimento e montagem dos equipamentos hidromecânicos e eletromecânicos.

18 No desenvolvimento do Projeto Básico deverão ser mantidos os principais itens fixados no edital de licitação do empreendimento e que foram definidos na fase de Estudos de Viabilidade, de modo a manter, nesta fase de projeto, sua energia assegurada. Principais itens que não deverão ser alterados: • NA Max Montante; • NA Jusante; • Potência Mínima; • Coordenadas Geográficas.

19 Nesta etapa são detalhados os programas sócio-ambientais definidos nos Estudos de Viabilidade.
Trata-se, portanto, de aprofundar o conhecimento sobre as medidas necessárias à prevenção, mitigação ou compensação aos impactos identificados, até o nível de projeto, preparando-os para a imediata implantação.

20 2.5 Projeto Executivo É a etapa em que se processa a elaboração dos desenhos de detalhamento das obras civis e dos equipamentos hidromecânicos e eletromecânicos, necessários à execução da obra e à montagem dos equipamentos. Nesta etapa são tomadas todas as medidas pertinentes à implantação do reservatório.

21 Índice Ambiental É o valor numérico que expressa a intensidade do impacto ambiental sobre a área de estudo, variando em uma escala contínua desde zero (mínimo impacto) até um (máximo impacto). Este índice é calculado considerando-se os impactos sobre ecossistemas aquáticos e terrestres, modos de vida, organização territorial, base econômica e populações indígenas. No entanto, uma estimativa preliminar do impacto que um aproveitamento hidrelétrico irá causar pode ser obtida pela relação entre a área inundada pelo reservatório (km2) e a potência instalada (MW).

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23 ARRANJO GERAL DE UM APROVEITAMENTO

24 Arranjo de uma Barragem

25 Estruturas de uma Barragem Barragem concreto transição para TE

26 Vertedouro Controlar o nível do reservatório; Tipo de vertedouro
Adufa de desvio Vertedouro Controlar o nível do reservatório; Tipo de vertedouro

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28 Principais Tipos de Barragens:
Arco Gravidade Contrafortes Concreto Barragem de Terra e Enrocamento (convencional ou tipo CCR) Seção homogênea Seção heterogênea ou zonada Seção mista Enrocamento com face impermeável a montante

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32 Arranjo típico em vale estreito

33 Arranjo típico em vale medianamente encaixado (UHE Foz do Areia)

34 Arranjo típico em vale aberto (UHE Tucuruí)
(Barragem de terra e enrocamento)

35 UHE Funil-RJ – Barragem tipo abóbada de concreto

36 UHE Funil-BA – Barragem de concreto com contrafortes

37 UHE Mascarenhas-ES/MG – Barragem de concreto a gravidade

38 GEOLOGIA E GEOTECNIA LOCAL
Materiais de construção e características geotécnicas da fundação Localização das estruturas Características das estruturas Observações: Condições de fundação estão relacionadas as características geológicas do seu maciço (influência da própria barragem e percolação d'água); Materiais que devem estar disponíveis nas proximidades (solo, pedra e agregados).

39 HIDROLOGIA E CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Cheia de desvio Tipo e dimensões das estruturas de desvio Cheia de projeto Tipo e dimensões do vertedouro Distribuição anual das vazões Períodos de desvio do rio e época de enchimento do reservatório Distribuição e intensidade das estações secas e úmidas Tipo de estrutura Cronograma da obra

40 INFRA-ESTRUTURA REGIONAL
Infra-estrutura urbanística local Infra-estrutura de transportes (acessos) Cronograma da obra Disponibilidade de mão-de-obra e equipamentos Tipo de estrutura

41 DEFINIÇÃO DO TIPO DE BARRAGEM
A escolha do tipo de barragem dependerá, principalmente, da existência de material qualificado para sua construção, dos aspectos geológicos e geotécnicos, e da conformação topográfica do local da obra. Outros fatores igualmente importantes para a seleção são: - disponibilidade de solo ou rocha: proveniente de escavações requeridas, disponíveis em quantidade e qualidade adequadas, segundo um fluxo compatível com a construção do arranjo proposto;

42 - natureza das fundações: barragens de enrocamento e de concreto somente deverão ser colocadas sobre fundação competentes, enquanto que as de terra poderão ser colocadas em solo; - condições climáticas: a existência de períodos chuvosos razoavelmente prolongados traz complicações para a construção de aterro de solo compactado ou núcleos de argila.

43 Seções Típicas Geotécnicas
Barragem de terra do tipo homogênea: indicada quando a rocha se encontra a grandes profundidades na área em consideração; é um tipo de barragem que exige menor declividade nos paramentos de montante e jusante e, portanto, resulta em maiores volumes compactados.

44 Seção típica de barragem homogênea de terra
NAmax 2,5 1 Hba 3,0 filtro NAmin B aterro Seção típica de barragem homogênea de terra

45 Barragem de enrocamento com núcleo argiloso ou com face de concreto :
indicada quando, na área selecionada, existir rocha sã e de boa qualidade ao longo do eixo, à pequena profundidade; grandes volumes de escavação em rocha na casa de força, em canais e vertedouros são um bom indicativo para a utilização deste tipo de barragem; se existirem períodos chuvosos que prejudiquem a execução de núcleos de argila, ou a dificuldade na obtenção de material adequado para o núcleo, a solução com face de concreto é a mais indicada.

46 Seção típica de barragem de enrocamento com núcleo de argila vertical
10,0 NA 1 0,2 H ba El te núcleo de argila enrocamento transição B Seção típica de barragem de enrocamento com núcleo de argila vertical

47 Seção típica de barragem de enrocamento com núcleo de argila inclinado

48 Seção típica de barragem de enrocamento com face de concreto
NAmax B 1 Hba Elte plinto transição enrocamento laje de concreto Seção típica de barragem de enrocamento com face de concreto

49 Barragem de concreto : Indicada quando o reconhecimento de campo garantir na área selecionada a existência de rocha sã e com compressibilidade pequena ao longo de todo o eixo, já que estas exercem maiores pressões nas fundações, a pequena profundidade. A estabilidade, neste tipo de barragem, é garantida principalmente pelos esforços de gravidade.

50 Seção típica de barragem de concreto convencional a gravidade
8,0 NAmax Hbl Elcr 1 Hba Elte Seção típica de barragem de concreto convencional a gravidade

51 Detalhes construtivos
CCR (Barragens tipo gravidade, consumo de cimento, equipamento de compactação); Proteção dos taludes nas barragens de terra; Borda livre (altura de onda, dissipação da onda e recalques); Crista de barragens (4 a 12 m); Bermas; Desvio do rio: vales fechados e semi-encaixados (túneis por ombreiras rochosas) e no caso de vales abertos (desvio em etapas ou por meio de adufas);


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