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COLINERGICOS E ANTICOLINERGICOS
Disciplina de Farmacologia Básica Curso de Medicina Veterinária Prof. Ms.Marcos Pires
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CoIinérgicos e Anticolinérgicos
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CoIinérgicos e Anticolinérgicos
DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS I DROGAS DE AÇÃO DIRETA Ésteres da colina Acetil colina (ACh) Sem finalidade terapêutica (seletividade e duração de ação) Mecanismo de Ação A ACh produz resposta excitatória (aumento da permeabilidade aos íons) em alguns tecidos e resposta inibitória (hiperpolarização) em outros. Age em todos os locais colinoceptores Efeitos parassimpatomimético - pequenas doses / altas doses efeitos colinérgicos em outros tecidos (receptores muscarínicos mais sensíveis do que nicotínicos)
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CoIinérgicos e Anticolinérgicos
DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS EFEITOS FARMACOLÓGICOS Efeitos Cardiovasculares Pequenas doses (5-10 µg): ↓ FC 10-30 µg: > ↓ RVP e PA (efeitos muscarínicos) Bradicardia (taqui reflexa) efeitos cronotrópico e inotrópico negativos alterações na condução no tecido cardíaco → arritmias e anormalidades do ECG
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CoIinérgicos e Anticolinérgicos
DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS EFEITOS FARMACOLÓGICOS Músculo liso TGI Bexiga e útero Brônquios efeitos bloqueados pela atropina (ativação dos receptores muscarínicos)
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DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS EFEITOS FARMACOLÓGICOS SNC Grupo nitrogênio quaternário→ lipofóbica Injeção intra arterial ou aplicação direta altas concentrações → aumento da atividade elétrica, excitação e convulsões.
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DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS EFEITOS FARMACOLÓGICOS Doses elevadas (50-100µg): efeitos muscarínicos e nicotínicos defecação, micção e vômito Estimulação dos efeitos nicotínicos (gânglios autonômicos simpático e parassimpático) e medula supra renal. Efeitos evidenciados com bloqueio muscarínicos (atropina) Respostas simpatomiméticas
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DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS EFEITOS FARMACOLÓGICOS Doses elevadas (50-100µg): Medula supra renal (gânglio autonômico) - células cromafins (receptores nicotínicos). ACh → adrenalina / noradrenalina → efeitos simpatomiméticos global na presença de bloqueio muscarínico.
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DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS EFEITOS FARMACOLÓGICOS Doses elevadas (50-100µg): Músculo Esquelético injeção intra arterial (altas doses) → fasciculações e contrações sem sincronia → paralisia despolarizante. aumento do fluxo sanguíneo (vasodilatação - receptores muscarínicos dos vasos).
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DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS Metacolina, Carbacol e Betanecol Ésteres da colina efeitos parassimpáticos semelhantes da ACh Carbacol também atividade nicotínica (gânglios autonômicos) Carbacol (efeitos, em parte, devido à liberação de ACh endógena). Metacolina (estrutura semelhante ACh)→ agonista muscarínico sem ação nicotínica nas doses usuais. Praticamente resistentes à decomposição pelas colinesterases
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DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS EFEITOS FARMACOLÓGICOS TGI Carbacol e betanecol - atividade sobre TGI e trato urinário > coração carbacol intensa salivação e aumento do peristaltismo - defecação e fluidez das fezes Musculatura lisa Musculatura uterina Musculatura bronquiolar Bexiga
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DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS EFEITOS FARMACOLÓGICOS Músculo esquelético Doses elevadas de carbacol →fasciculações até paralisia (ação nicotínica) despolarização persistente Outros efeitos Carbacol - ação colinérgica - potente ação sobre gânglios autonômicas e células cromafins da supra renal→ liberação de adrenalina e noradrenalina→ efeitos simpatomiméticos difusos.
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DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS ALCALÓIDES COLINOMIMÉTICOS DE ORIGEM NATURAL Pilocarpina /muscarina e arecolina Ação parassimpatomimética (atividade nicotínica reduzida).
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DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS ALCALÓIDES COLINOMIMÉTICOS DE ORIGEM NATURAL Mecanismos e Efeitos Farmacológicos Pilocarpina ↑ secreções de glândulas exócrinas (salivares, sudoríparas, mucosas, gástricas e secreções digestivas pancreáticas) ↑ o tônus da musculatura TGI potente ação constritora da pupila
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DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS ALCALÓIDES COLINOMIMÉTICOS DE ORIGEM NATURAL Mecanismos e Efeitos Farmacológicos Muscarina ação excitatória sobre células de tecidos inervados por nervos colinérgicos pós-ganglionares
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DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS II DROGAS DE AÇÃO INDIRETA Inibidores da colinesterase função da colinesterase ação dos anticolinesterásicos (Succinil colina) ação colinomimética
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DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS II DROGAS DE AÇÃO INDIRETA A) Anticolinesterásicos reversíveis Fisostigmina (Eserina) e Neostigmina (Prostigmina) Edrofônio (Tensilon)
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DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS II DROGAS DE AÇÃO INDIRETA A) Anticolinesterásicos reversíveis Mecanismo de Ação - Reversível → complexo inibidor-enzima se decompõe a enzima é reativada e inativa ACh -Neostigmina pode atuar diretamente em receptores → liberação de ACh (ação secundária). - na junção neuromuscular somática → atividade estimulante espasmódica → ativação direta dos receptores e também inibição da colinesterase .
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DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS II DROGAS DE AÇÃO INDIRETA A) Anticolinesterásicos reversíveis Efeitos Farmacológicos - Efeitos parassimpatomiméticos ou muscarínicos - Intensificação da atividade da ACh nos locais nicotínicos.
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DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS II DROGAS DE AÇÃO INDIRETA A) Anticolinesterásicos reversíveis EFEITOS FARMACOLÓGICOS TGI Fisostigmina e neostigmina produzem ↑ do tônus musculatura
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DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS II DROGAS DE AÇÃO INDIRETA A) Anticolinesterásicos reversíveis EFEITOS FARMACOLÓGICOS Músculo Esquelético - Além de sua principal ação - inativar a AChE na junção mioneural somática- acredita-se que a neostigmina estimule diretamente os receptores das fibras musculares esqueléticas.
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DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS II DROGAS DE AÇÃO INDIRETA A) Anticolinesterásicos reversíveis EFEITOS FARMACOLÓGICOS Outros efeitos - doses terapêuticas não produzem efeitos cardiovasculares - altas doses → estimulação ganglionar e efeitos muscarínicos coração e vasos sg → hipotensão bradicardia (arritmias) - ↑ tônus bexiga - ↑ músculo liso bronquiolar
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DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS II DROGAS DE AÇÃO INDIRETA A) Anticolinesterásicos reversíveis EFEITOS FARMACOLÓGICOS Uso Clínico - fisostigmina - produzir miose e ↓ PIO - antagonizar curare - impactação e/ou obstruções TGI contra-indicado → peristalse violenta → ruptura ou intussucepção
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DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS II DROGAS DE AÇÃO INDIRETA B) Anticolinesterásicos irreversíveis COMPOSTOS ORGANOFOSFORADOS Fluorofosfato de diisopropila DFP (protótipo) pirofosfatos alquílicos: hexaetiltetrafosfato (HETP) tetraetilpirofosfato (TEPP) pirofosfortetramida de octametila (OMPA)
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DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS II DROGAS DE AÇÃO INDIRETA B) Anticolinesterásicos irreversíveis Mecanismo de ação (fosforilação do local esteárico) - agem como inibidores irreversíveis das colinesterases - efeitos colinimiméticos difusos: salivação abundante, vômito, defecação, ↑ TGI, micção, bradicardia, hipotensão, broncoconstrição, excesso de secreções brônquicas. - Efeitos resultam da ativação excessiva dos receptores muscarínicos de junções neuroefetoras pós-ganglionares (ação parassimpáticas). - ocorrem fasciculações dos músculos esqueléticos, espasmos e paralisia muscular → estimulação dos receptores nicotínicos. - Gânglios autonômicos → liberação de catecolaminas (menos evidente) predominância colinérgica. - Intoxicação → convulsões devido a passagem da droga para o SNC e intensificação da ACh no SNC - A morte por intoxicação resulta as combinações de diversos efeitos insuficiência respiratória → dispnéia → asfixia
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DROGAS PARASSIMPATOLíTICAS Atropina e escopolamina - alcalóide extraído da beladona, pertencentes as Solanaceae (Atropina belladonna, Datura stramonium e Hyoscymus niger)
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DROGAS PARASSIMPATOLíTICAS Mecanismo de Ação - interagem com os receptores muscarínicos das células efetoras → diminui respostas parassimpáticas - glândulas salivares e sudoríparas são mais sensíveis a pequenas doses / necessárias doses maiores para efeito vagolítico no miocárdio. - músculos lisos TGI são mais sensíveis sendo necessárias altas doses para inibir secreção gástrica. - Efeitos finais dependem da dominância relativa do tônus - Em doses extremamente elevadas a atropina pode bloquear os receptores nicotínicos.
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DROGAS PARASSIMPATOLíTICAS EFEITOS FARMACOLÓGICOS Sistema Cardiovascular - cronotrópico positivo (não altera a PA). - estimulação transitória dos núcleos vagais do bulbo e receptores periféricos)
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DROGAS PARASSIMPATOLíTICAS EFEITOS FARMACOLÓGICOS TGI - relaxamento da musculatura lisa (estômago ao colón) - tratamento de espamos e hipermotilidade - secreções (gástrica doses elevadas)
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DROGAS PARASSIMPATOLíTICAS EFEITOS FARMACOLÓGICOS Bronquíolo - diminuem secreções e tônus muscular
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DROGAS PARASSIMPATOLíTICAS EFEITOS FARMACOLÓGICOS Efeitos oculares - músculo esfincteriano da íris e o músculo ciliar do cristalino
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DROGAS PARASSIMPATOLíTICAS EFEITOS FARMACOLÓGICOS SNC - efeitos mínimos - doses elevadas - alucinações e desorientação Toxicologia - teste
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CoIinérgicos e Anticolinérgicos
DROGAS PARASSIMPATOLíTICAS EFEITOS FARMACOLÓGICOS USO CLÍNICO - freqüentemente espasmo de músculo liso - anestesia - superdosagem dos anticolinesterásicos Bloqueadores Muscarínicos Sintéticos
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M.P.A. ANTICOLINÉRGICOS
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